sexta-feira, 8 de novembro de 2013

666? Cientistas já produzem chips capazes de comandar o cérebro

Usar a Internet, fazer um telefonema ou enviar uma mensagem de texto usando apenas o cérebro pode ser uma realidade nos próximos anos. Também poderemos ser capazes de “baixar”, em menos de um segundo, o conteúdo de um livro de 500 páginas em nossa memória. Ter nanorobôs extremamente avançados constantemente monitorando o corpo e evitando doenças pode ser algo viável na próxima década.
Essas são as tecnologias que algumas das mais poderosas empresas de alta tecnologia de todo o mundo preveem que serão realidade ​até o final da década de 2020. Já existem cerca de 100 mil pessoas ao redor do mundo usando chips experimentais em seus cérebros. A maioria das pessoas o fazem por razões médicas, explica um artigo do Wall Street Journal.
Contudo, essa tecnologia tem o potencial de monitorar as pessoas e, talvez, influenciar seus pensamentos. De acordo com o jornal Boston Globe, o governo dos EUA irá investir “mais de US$ 70 milhões nos próximos cinco anos para desenvolver implantes cerebrais”.
O projeto está sendo chamado de neurotecnologia e, oficialmente, seu objetivo seria monitorar a “saúde mental” de soldados e veteranos de guerra. Eles seriam comandados por sub-redes, usando a Estimulação Cerebral Profunda, um tratamento cirúrgico que envolve a implantação de um tipo de chip no crânio do paciente, capaz de interferir na atividade do cérebro, detectando sintomas de doenças como epilepsia e Parkinson.
O setor privado também investe pesado nessa questão. Segundo a revista Scientific American, cientistas estão cada vez mais animados com a possibilidade de usar implantes cerebrais capazes de “restaurar” o cérebro de pessoas com depressão profunda.
O NeuroPace RNS é o primeiro implante capaz de “ouvir” as ondas cerebrais e decidir de maneira autônoma quando aplicar o tratamento para prevenir uma crise epiléptica.
Em um estudo publicado recentemente na revista Nature Communications, cientistas relatam como usaram implantes cerebrais para ensinar ratos a “ver” a luz infravermelha, algo que é invisível ao olho dos mamíferos.
Algumas empresas de Internet dão como certo que a maioria das pessoas gostaria de ter implantes cerebrais para os conectar diretamente à Internet. Regina Dugan, diretora da divisão de projetos especiais da Motorola, empresa que pertence ao Google, demonstrou publicamente este ano que a empresa já produz um tipo de “tatuagem eletrônica”, capazes de criptografar senhas para se usar na internet, celulares e caixas eletrônicos.
Após a massificação do Google Glass, óculos que substitui a tela do computador, o próximo passo é entrar diretamente no cérebro. Esse é o desejo de Larry Page, atual CEO do Google. “Chegará o tempo em que teremos apenas um implante que tornará possível obter respostas apenas pensando sobre um fato ou uma pergunta”.
Pesquisadores do Laboratório de Tecnologias Emergentes da Samsung estão testando tablets que podem ser controlados pelo seu cérebro. O MIT Technology Review, revista de tecnologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, informou na edição deste mês que eles são acionados por um tipo de boné cravejado com eletrodos de monitoramento.
De acordo com um artigo na Computer World UK, a Intel, maior fabricante de chips do mundo, acredita que eles estarão produzindo até o ano 2020, implantes cerebrais capazes de se conectar à internet. Cientistas do laboratório de pesquisa da Intel nos EUA estão trabalhando para codificar as ondas cerebrais humanas para que elas sejam usadas ​​para operar computadores, televisores e telefones celulares. As ondas cerebrais seriam canalizadas por implantes cerebrais controlados por chips da Intel. Com informações de Prophecy News.

Motorista de ônibus escolar é demitido por orar com alunos


Motorista de ônibus escolar é demitido por orar com alunosMotorista de ônibus escolar é demitido por orar com alunos
Um motorista de ônibus escolar do Minessota foi demitido na semana passada por fazer orações todas as manhãs com os alunos que transportava. George Nathaniel, 49, que também é pastor na região, estava em seu segundo ano como motorista de ônibus de uma empresa terceirizada.
Depois de receber denúncias de pais descontentes com as orações, a empresa mudou sua rota. Ele continuou com o novo grupo. A empresa lhe deu um ultimato, alegando que ele estava violando a liberdade de expressão das famílias que não eram cristãs ao usar o nome de Jesus.
Isso não mudou a opinião de Nathaniel:  ”Eu dizia que sou pastor e apenas os convidava a fazer a oração comigo”. No final de outubro veio o comunicado oficial que ele estava demitido da empresa de transporte escolar.
Desde 1962, a Suprema Corte dos EUA afirma ser inconstitucional as escolas públicas incentivarem ou conduzirem alunos em oração, isso inclui orações feitas em público por qualquer representante de uma escola.  A alegação de diversos grupos ateus ao denunciarem esse tipo de prática é que a Constituição afirma que Estado é laico e não pode defender uma religião apenas.
O pastor Nathaniel, no entanto, está contrariado. Alega que ele não estava fazendo nenhum mal às crianças. ”Não é correto demitirem um motorista por que ele ora pela segurança das crianças”, lamenta. Ele conta que a oração matinal era curta, com menos de 10 minutos. Ele esperava a última criança embarcar.
“Começamos então com uma música”, conta. ”Só oravam os que queriam orar. Se não desejavam, não eram obrigados. Depois, eu orava. Queria dar-lhes algo construtivo e positivo antes de chegarem na escola. ”
Responsável por duas pequenas igrejas batistas da região, ele vivia de seu salário como motorista. O caso teve ampla cobertura da mídia estadual. Muitos se manifestaram contrários a decisão da empresa, alegando perseguição religiosa. Contudo, a maioria dos pais diz estar satisfeita com o desfecho. Há muitas família muçulmanas na região.
Sanaa Hersi, cujo filho ia para a escola naquela rota, questiona “Isso iria confundir as crianças, porque nós os ensinamos a seguir o caminho o Islã”.  Nathaniel defende-se dizendo que muitas vezes conversava com os pais que esperavam o ônibus juntamente com os filhos.  “Eu contava que era pastor e que gostava de fazer orações no ônibus.  Os pais com quem eu falei estavam de acordo”, justifica.
Nathaniel conta que já trabalhou em outros estados como motorista de ônibus escolar e nunca teve problemas. “Se você tem alguma coisa boa, vai querer compartilhar com os outros. Os  cristãos devem ser capaz de mostrar que realmente são cristãos e não precisam se esconder”, finaliza. Com informações de The Blaze e Star Tribune.

"Eu prefiro o meu pudor", diz jovem italiana

Cantora italiana se recusa a contracenar seminua em peça musical. “Ao dinheiro e ao meu sonho eu prefiro o meu pudor”.

A cantora italiana María Luce Gamboni, de 18 anos de idade, teve o mérito de ser eleita para o papel de Julieta, na obra musical Romeo & Giulietta – Ama e cambia il mondo ["Romeu e Julieta – Ama e muda o mundo"]. O produtor da peça, David Zard, é considerado o maior produtor musical da Itália. O palco da primeira exibição é a Arena de Verona, o famoso anfiteatro construído no século I da era cristã. Daí, o espetáculo segue para outros grandes teatros. Sem dúvida, este poderia ser um grande passo para que esta jovem atriz alçasse uma carreira de sucesso. E, no entanto, algo deu errado.
Solicitada a contracenar seminua, María Luce não pensou duas vezes. "Ao dinheiro e ao meu sonho eu prefiro o meu pudor", respondeu ao diretor. Na cena de amor com Romeu, ela teria que usar apenas uma camisola transparente. A jovem ainda tentou negociar com a produção da peça: pediu que usasse pelo menos uma roupa por baixo do traje, mas o pedido foi negado.
Por outro lado, a resposta da moça também foi categórica. "Aceitar este traje seria negar os princípios em que creio, firmemente arraigados em minha consciência católica e de mulher", afirmou María Luce, em entrevista ao jornal Il Resto del Carlino. "Eu gosto de cantar, mas não a qualquer custo".
O testemunho desta cantora é um verdadeiro exemplo para as jovens deste tempo. "Creio que é importante ter comprovado que não aceitar compromissos é possível e dá uma grande satisfação", ressaltou. "Não tenhamos medo de impor nossas próprias ideias, pensar sempre com a própria cabeça e não se deixar levar. Em suma, ser capaz de renunciar à oportunidade, se se entende que não é adequada, justa em si mesma".
Com sua atitude, María Luce torna-se figura emblemática daquele conselho tão repetido nos últimos dias pelo Papa Francisco, de "ir contra a corrente". Se tem se tornado comum vender o corpo para ser exibido em propagandas comerciais, espetáculos teatrais e programas de televisão, brilham resplandecentes personagens como María, que dão mais valor ao pudor e à dignidade de seu próprio corpo que ao dinheiro e ao prazer.
O destemor desta jovem e de tantas outras trazem à memória algumas palavras que Dom Aquino Corrêa, arcebispo matogrossense do século XX, pronunciou em um memorável discurso às professoras de Cuiabá. Ele ensinava que "nada vale a beleza sem o pudor". "A beleza sem o pudor é o ouro no lodaçal (...) É lei natural: contrariá-la é a grande perversão do século. Outra, em verdade, não parece a tendência atual dos tempos, senão este divórcio cada vez mais desfaçado e completo"01.
A exortação de Dom Aquino foi feita em 1930, bem antes da revolução sexual dos anos 1960, e já àquela época o corajoso bispo notava que "a tendência atual dos tempos" parecia ser justamente o despudor e a impureza. Ele não imaginava, porém, que a situação pioraria a ponto de um parlamentar brasileiro vir a público para pedir a "legalização" da prostituição02 - a institucionalização da indecência.
Não é verdade, porém, que a decadência deste século é inevitável. Se, ouvindo as palavras do Santo Padre, os jovens tiverem a coragem de ir "contra a corrente", poderão reatar, com a graça de Deus, os laços do pudor e da beleza, há tanto tempo desfeitos. Para isto, no entanto, não poucas vezes será preciso renunciar a uma carreira afamada ou a uma promoção no trabalho. "Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Aquele que tenta salvar a sua vida, irá perdê-la. Aquele que a perder, por minha causa, irá reencontrá-la" (Mt 10, 38-39).
Por Equipe Christo Nihil Praeponere | Informações: InfoVaticana

Cidade norte-americana processada por iniciar eventos com oração

Mapa: NordNordWest (DC BY 3.0)
A HAIA, 08 Nov. 13 / 04:22 pm (ACI/EWTN Noticias).- Uma grande quantidade de pessoas das quase 100 mil que habitam na cidade de Greece, no estado de Nova Iorque nos Estados Unidos, ainda não deixam o assombro pelo fato desta localidade ter sido processada ante a Corte Suprema por duas cidadãs que não toleram que os eventos públicos sejam iniciados com uma oração.
Nos dia 6 de novembro a Corte Suprema dos Estados Unidos escutou as alegações por escrito e orais do grupo Americans United for Separation of Church and State (Americanos pela separação entre Igreja e Estado), em representação de Susan Galloway e Linda Stephens, que afirmam que a cidade de Greece viola a Constituição por iniciar os eventos públicos rezando.
Embora a maioria das orações tenham sido presididas por ministros cristãos, o ato está aberto a representantes de qualquer credo.
Por sua parte, David Cortman, advogado do Alliance Defending Freedom que lidera a defesa de Greece, assinalou que “os membros da comunidade devem ter a liberdade de rezar sem serem censurados”.
“Começar os eventos rezando é uma liberdade entesourada que os autores da Constituição praticavam. Os americanos não devem ser obrigados a trair esta liberdade só para apaziguar alguém que diz ofendido por escutar uma oração”, disse Cortman em um comunicado sobre este caso.
O Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, um dos 26 organismos que apresentou um recurso a favor da cidade, argumentou que a Corte Suprema deve respeitar a atitude histórica de respeito à oração e à liberdade religiosa.
Eric Rassbach, conselheiro geral do Fundo Becket, afirma sobre este caso que “a Corte deve decidir se as cidades podem reconhecer e celebrar a diversidade religiosa do país ou se o governo deve tratar a identidade religiosa como uma ameaça”.
Além disso, explicaram os defensores da cidade de Greece, a Câmara de Senadores e a de Deputados nos Estados Unidos possuem capelães. Eles recordaram ainda que os primeiros grandes líderes da história da nação se referiam frequentemente a Deus e rezavam publicamente.

Resposta de um jesuíta sobre a carta do Núncio Papal ...


 
Declaração do Pe. Robert Faricy , SJ
07 de novembro de 2013

"Essas aparições ou revelações sobrenaturais de Medjugorje ainda não foram formalmente aprovadas pela Igreja. Portanto, os clérigos e os fiéis não estão autorizados a participar de reuniões ou celebrações públicas, durante as quais a credibilidade de tais aparições seria tomada como certa. Mas é perfeitamente aceito acreditar em tais aparições e estar presente nelas, nas paróquias. Por exemplo, uma igreja anfitriã pode publicar que a aparição para Ivan será às 17:40 hs.  Para estar em conformidade com a carta do Reverendíssimo Gerhard Ludwig Mueller à Conferência de Bispos dos EUA, basta adicionar ao convite ou anúncio do horário da aparição, Essas aparições não foram aprovadas formalmente pela Igreja. A paróquia, o clero e os fiéis, então estariam em conformidade com a Nunciatura Apostólica dos Estados Unidos da América. PN 3980 .

"A carta, informando a todos os bispos norte-americanos, nunca afirma o cancelamento da visita de um vidente de Medjugorje como é o caso do programa de Ivan. Ela afirma que Ivan está programado para aparecer em certas paróquias de todo o país. O arcebispo Carlo Maria Vigano continua: "Prevê-se, além disso, que o Sr. Dragicevic vai receber "aparições" durante essas palestras agendadas." Nunca afirma cancelamento ou proibição de visitas de Ivan. Estipula apenas a exigência de que a credibilidade das aparições não ser um fato consumado. Portanto, a simples declaração é suficiente: "Essas aparições não são formalmente aprovadas pela Igreja." Ivan, portanto, é livre, juntamente com as paróquias, clérigos e os fiéis para fazer reuniões, conferências e celebrações públicas, enquanto a acima declaração "não formalmente aprovada" for feita de modo que a credibilidade das aparições não seja considerada garantida. As aparições não tem sido aprovadas nem refutadas. É perfeitamente correto acreditar em tais aparições, e participar desses eventos.

Padre Robert Faricy SJ
  
Robert Faricy é um padre jesuíta e teólogo, professor emérito de Espiritualidade e vive na Universidade de Marquette, em Milwaukee, Wisconsin. Ele é professor emérito de Espiritualidade do Pontifício Instituto Bíblico na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. O Padre Faricy escreveu livros sobre aparições marianas, incluindo Medjugorje.

Traduzido do inglês por Ehusso Chequer – equipe site www.medjugorjebrasil.com

Irã: católicos recebem 80 chibatadas porque comungaram vinho consagrado durante a missa


08.11.2013 - Foi aplicada no dia 30 de outubro a bizarra sentença de 80 chicotadas contra dois cristãos condenados por “consumo de álcool” no Irã: eles tinham comungado bebendo o vinho eucarístico durante uma liturgia cristã. Segundo informações da Agência Fides, os cristãos Behzad Taalipasand e Mehdi Dadkhah receberam 80 açoites aplicados com violência brutal.
n/d
Fontes locais informam que outro condenado, Mehdi Reza Omidi, também foi açoitado neste dia 2 de novembro. Ainda não se sabe quando será castigado um quarto réu, Amir Hatemi.
As acusações são de “consumo de álcool” e “posse de um receptor e de uma antena parabólica”. De acordo com a ONG Christian Solidarity Worldwide (CSW), os quatro condenados tinham dez dias para apresentar uma apelação depois da sentença decretada em 20 de outubro, mas a condenação foi executada com extrema rapidez. Não ficou claro se as apelações foram rejeitadas ou se nem sequer foram levadas em conta.
n/d
Mervyn Thomas, diretor da Christian Solidarity Worldwide, declara em nota enviada à Agência Fides: “Estes homens foram castigados simplesmente porque participaram de um sacramento praticado durante séculos por cristãos de todo o mundo. É uma violação terrível e injusta do direito a manifestar a própria fé com práticas de culto e dentro dos rituais. O Irã se obrigou, quando aderiu ao Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, a apoiar a liberdade de religião e de credo de todas as comunidades religiosas. Além disso, essa pena viola o artigo 5º da convenção, que proíbe os castigos desumanos ou degradantes. Instamos o governo iraniano a agir em conformidade com os seus compromissos internacionais”.
Fonte: blog.comshalom.org

Lanciano, a missa que não acabou

O Milagre Eucarístico de Lanciano ainda hoje desafia a ciência e chama a atenção dos fiéis católicos

Era uma manhã de domingo comum, na cidade italiana de Lanciano, no mosteiro de São Legoziano, onde viviam os Monges de São Basílio. O mais incrédulo deles proferia as palavras da Oração Eucarística, quando, de repente, ocorreu o inesperado. Os olhos assustados do religioso denunciavam o evento. Deus havia condecorado a sua suspeita quanto à transubstanciação com o mais prodigioso dos milagres eucarísticos de que se ouviu falar.
A hóstia convertera-se em Carne viva e o vinho em Sangue Vivo. O pequeno monge que outrora duvidara da presença real de Cristo na Eucaristia agora era obrigado a reconhecer sua tolice, pedindo perdão a Deus - e à comunidade presente - por sua falta de fé: "Ó bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos. Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito amado!" 01
Comoção geral. A pequena assembleia reunida se lançou sobre o altar, chorando e clamando a misericórdia de Deus. Havia nascido um novo São Tomé. O monge ganhara a fama do cético apóstolo de Jesus e Lanciano, as multidões que se dirigiram à cidade, ano após ano, em longas peregrinações.
A princípio, os fiéis guardaram as relíquias num tabernáculo de marfim, mas, em 1713, foram transferidas para uma custódia de prata e um cálice de cristal, onde se encontram até hoje, na Igreja de São Francisco. Enquanto o Sangue se dividia em cinco fragmentos, coagulados em diferentes dimensões, a Hóstia-Carne aparentava um tecido fibroso, de coloração escura, e rósea quando iluminado pelo lado oposto.
A Igreja reconheceu o milagre de Lanciano em 1574. Mas foi somente em novembro de 1970 que os Frades Menores Conventuais, os responsáveis pela guarda das relíquias, tiveram a autorização para submetê-las ao exame de dois médicos. Concluída a pesquisa, em Arezzo, os renomados doutores Linoli e Bertelli publicaram um relatório, dizendo:
"A Carne é verdadeira carne, o Sangue é verdadeiro sangue. A Carne é do tecido muscular do coração (miocárdio, endocárdio e nervo vago). A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana. No sangue foram encontrados, além das proteínas normais, os seguintes materiais: cloretos, fósforos, magnésio, potássio, sódio e cálcio. A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário."
Os resultados foram tão impactantes que antes mesmo do fim da análise, os médicos enviaram um telegrama aos Frades, confessando-lhes o espanto: "E o Verbo se fez Carne!". É assim que o Milagre de Lanciano, desafiando a ação do tempo e toda a lógica da ciência humana, se apresenta aos nossos olhos como a prova mais viva e palpável de que "Comei e bebei todos vós, isto é o meu Corpo que é dado por vós."
Em 1975, durante o Ano Santo, o Cardeal Karol Wotyla, futuro João Paulo II, fez uma peregrinação privada ao Santuário do Milagre Eucarístico em Lanciano. Recordando a ocasião numa visita Ad Limina dos bispos italianos dessa região, o Santo Padre insistiu para que a Eucaristia não fosse adorada “só na igreja do milagre, mas em todas as igrejas da vossa bonita terra.” 02
Curiosamente, o tipo sanguíneo das relíquias é o mesmo encontrado no Santo Sudário.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere