quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Notícia chocante: Obama escolhe muçulmano como diretor da CIA.


Ex-agente do FBI denuncia que John Brennan se converteu ao islamismo.

Drew Zahn
O homem que era um dos principais especialistas em islamismo do FBI afirmou que a escolha do Presidente Obama para chefe da Agência Central de Inteligência (CIA), John Brennan, se converteu ao islamismo anos atrás na Arábia Saudita.
John Brennan
Conforme noticiado pelo WND, o ex-agente do FBI e especialista em islamismo, John Guandolo, há tempos já vem alertando que o governo dos EUA está sendo infiltrado por radicais da Irmandade Islâmica. Mas agora ele alerta que, ao indicar Brennan como diretor da CIA, Obama não apenas escolheu um homem “ingênuo” com relação a essas infiltrações, mas ele próprio é um muçulmano.
“Brennan se converteu ao islamismo quando serviu em uma função oficial a serviço dos Estados Unidos na Arábia Saudita”, disse Guandolo ao entrevistador e radialista Tom Trento.
“O fato em si não é o mais perturbador”, continua Guandolo. “Sua conversão ao islamismo foi o auge de uma operação de contrainteligência contra ele com o objetivo de recrutá-lo. O fato de agentes de inteligência estrangeiros terem recrutado Brennan quando ele estava em posição tão delicada e importante do governo americano em um território estrangeiro significa que ou ele é um traidor, ou é incapaz de discernir e entender como proceder em tais ambientes, o que o torna completamente inapto para ser diretor da Inteligência Central”.
Brennan de fato serviu como chefe de um posto da CIA em Riyadh na década de 90, e hoje ocupa o cargo de Vice-Conselheiro do Ministério de Segurança Nacional e Combate ao Terrorismo. No dia 7 de janeiro, Obama nomeou Brennan como próximo diretor da CIA, embora a nomeação ainda não tenha sido confirmada.
“Você está de brincadeira?” reagiu Trento às alegações de Guandolo. “O chefe da CIA é um muçulmano? É sério?... Tem certeza?”
“Tenho sim”, garantiu Guandolo. “Os fatos foram confirmados por agentes do governo que também estiveram na Arábia Saudita no tempo em que John Brennan servia lá e têm informações diretas. São homens que trabalham em posições de confiança, e foram testemunhas diretas do progresso dessa interação com indivíduos que trabalhavam para o governo saudita e com outros, e testemunharam sua conversão ao islã”.
Ex-fuzileiro naval e veterano de guerra, Guandolo trabalhou por 8 anos na Divisão de Combate ao Terrorismo do FBI como “especialista de assunto” da Irmandade Islâmica e da propagação global do islamismo. Guandolo se orgulha de ter criado o primeiro programa de treinamento em combate ao terrorismo da divisão, e de ter recebido em duas ocasiões o Prêmio de inteligência investigativa da Procuradoria-Geral dos Estados Unidos.
Ele é um dos autores do relatório da Equipe B II do think tank Center for Security Policy (Centro de Políticas de Segurança) intitulado “Shariah: The Threat to America” (“Sharia: A Ameaça à América”).
“Minha opinião é que Brennan é totalmente incapaz para assumir qualquer função de segurança nacional no governo, e isso, em especial, o torna inapto para o cargo de Diretor de Inteligência Central”, criticou Guandolo em sua entrevista a Trento.
Ele dividiu em três partes seu argumento contra a confirmação da indicação de Brennan.
“Primeiro, ele misturou sua vida profissional e pessoal com indivíduos que sabemos ser terroristas”, alega. “Ele supervisionou, aprovou e estimulou outros a trazer líderes conhecidos do Hamas e da Irmandade Islâmica para dentro do governo em posições de aconselhar o governo americano em estratégias antiterroristas e em questões gerais de ‘guerra ao terror’”.
Segundo, Guandolo defende que Brennan “provou com suas próprias declarações que ele é ingênuo e totalmente ignorante com relação à estratégia da Al-Qaeda”.
“Terceiro e último, que alguns poderiam considerar o mais perturbador, é que Brennan se converteu ao islamismo”, disse Guandolo, mas ressaltou, “Acredito que o pior é que a conversão foi resultado do trabalho de pessoas a serviço do governo saudita, o que torna John Brennan simplesmente ingênuo, imprudente, perigosamente ignorante e totalmente inapto para essa posição”.
“Mas isso, por si só, não deveria ser chocante para as pessoas”, prossegue. “Há um vídeo de um pronunciamento de Brennan em que ele diz especificamente que aprendeu e interpreta sua ‘visão de mundo’ em grande parte com a ajuda do islamismo. Não é preciso ir muito longe para imaginar que ele se converteu ao islamismo”.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do original do WND: Shock claim: Obama picks Muslim for CIA chief

O ‘Anel do Pescador”, usado pelo Papa, será destruído após 28 de fevereiro, afirma Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé.




O Anel do Pescador, usado pelo Papa – e que lembra o momento em que Jesus diz a Pedro que ele seria um pescador de almas e no qual está gravado o nome do Pontífice -, será destruído provavelmente após 28 de fevereiro, afirmou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi.

Quando um Pontífice morre, o anel papal é destruído, “porém, nesta ocasião – explica Pe. Lombardi -, a situação é diferente, é inédita, já que o papa segue vivo”. “Especialistas estão estudando a normativa”, acrescentou.

Padre Lombardi destacou, por outro lado, que “os objetos relacionados com o ministério petrino devem ser destruídos”. 

Até agora, após a morte de um papa, o Cardeal Camerlengo, – que administra a Igreja durante o período de Sé Vacante – é o encarregado de verificar a morte do Pontífice e de retirar do dedo o “Anel do Pescador”, simbolizando a conclusão do reinado. O anel, como selo papal, é então imediatamente destruído, visando também, evitar eventuais falsificações de documentos pontifícios.

O Anel do Pescador, também conhecido como Anulus Piscatoris, é um símbolo oficial do Papa, o sucessor de Pedro, que era um pescador. O anel de ouro apresenta um baixo-relevo de Pedro pescando em um barco, símbolo que deriva da tradição que os apóstolos eram pescadores de homens. 

Um novo anel é fundido com o ouro do último anel para cada Papa. Ao redor da imagem está escrito, em alto relevo, o nome do respectivo Papa em latim. Durante a missa de início solene de seu pontificado, o Decano do Colégio de Cardeais coloca o anel no quarto dedo da mão direita do novo Papa.

O primeiro registro do uso do Anel do Pescador remonta ao Papa Clemente IV, em 1265, quando o utilizou como um selo na carta para seu sobrinho Pedro Grossi. O Anel era pressionado no lacre de cera vermelha derretida em um envelope, para fechar toda a correspondência privada. Os documentos públicos, ao contrário, são selados pelo Brasão Papal. Esses documentos foram historicamente chamados de Bulas, carimbadas com chumbo.

A utilização do Anel do Pescador foi alterada durante o século XV, quando foi usada para selar documentos oficiais. Essa prática foi abolida em 1842, quando a cera para a impressão do anel foi substituída por um carimbo com tinta vermelha. (JE)

“ Não nos levemos muito a sério, somos unicamente instrumentos.”



“Não seria mais ‘cristão’ seguir o exemplo do beato Wojtyla, isto é, a resistência heroica até o final, ao invés do exemplo de São Celestino V?
Graças a Deus, são muitas as histórias pessoais, muitos os temperamentos, os destinos, os carismas, as maneiras de interpretar e viver o Evangelho.
Grande, apesar do que pensem aqueles que não a conhecem por dentro, grande é a liberdade católica. Muitas vezes, o então cardeal me repetiu, nas entrevistas que teríamos ao longo dos anos, que quem se preocupa demasiado pela difícil situação da Igreja (quando não foi?) demonstra não haver entendido que esta pertence a Cristo, é o corpo mesmo de Cristo. Portanto, cabe a Ele dirigi-la e, se necessário, salvá-la. ‘Nós’, me dizia, ‘somente somos, palavra do Evangelho, servos, e por consequência, inúteis. Não nos levemos muito a sério, somos unicamente instrumentos e, além disso, muitas vezes ineficazes. Não gastemos demais os neurônios [nos devanemos demasiado los sesos] pelo futuro da Igreja: realizemos até o final nosso dever, Ele pensará no resto’.”
“Existe também, acima de tudo até, esta humildade, na decisão de passar o testemunho: o instrumento vai desaparecer, o Dono da messe (como ele gosta de chamá-Lo, com termos evangélicos) necessita de novos operários, que, portanto, cheguem conscientes isso sim, de ser meros servidores. E quanto aos anciãos já extenuados, deem o trabalho mais valioso: a oferta do sofrimento e o compromisso mais eficaz. O da oração incansável, esperando a chamada à Casa definitiva.”
[Vitorio Messori em El ofrecimiento del sufrimiento y de la oración: una resposta a tres perguntasvia Religión en Libertad]
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

A Igreja Católica sempre será um sinal de contradição para o mundo.


Percival Puggina
A expectativa de que venha por aí um pontífice romano com “ideias
novas” é mal costurada tolice. Na Igreja Católica não há espaço para
voluntarismos, nem para aquilo que em política se chama “vontade política” -
exibida nas refregas eleitorais como chave mestra para solucionar todos os
problemas. Felizmente, as coisas não são assim na Igreja. Nela, a única
vontade que conta é a vontade do Senhor. A suprema novidade é a Boa Nova.
O novo, o novo mundano, o novo profano, as rerum novarum, não são
submetidos a qualquer discernimento individual, mas à Revelação e à Santa
Tradição.
É interessante ver como certos comunicadores pretendem impor à
Igreja os seus critérios, os seus princípios e os seus valores. Eles acham isto e
acham aquilo. E mudam de opinião com facilidade… Ora, senhores, a Igreja
não vai alterar seu ensinamento por uma razão muito simples: ela está para o
que ensina assim como a agulha da bússola está para o norte magnético. Ela
não é dona do norte. Ela apenas aponta para o norte. Quem quiser guiar-se
por essa orientação, livremente, que o faça. Quem não quiser tem todos os
outros pontos cardeais à sua disposição. A Igreja, por sua parte, não é livre
para fazer o mesmo.
Nós podemos agir como bem entendamos, podemos guiar-nos pelas
referências que preferirmos. E a Igreja Católica sempre será um sinal de
contradição em relação aos desvalores que se insinuam na sociedade e os
evidentes descaminhos pelos quais la nave vá. A nave de Pedro vai para onde
o Senhor quer. Os incomodados que desembarquem.
Percival Puggina

A expectativa de que venha por aí um pontífice romano com “ideias novas” é mal costurada tolice. Na Igreja Católica não há espaço para voluntarismos, nem para aquilo que em política se chama “vontade política” – exibida nas refregas eleitorais como chave mestra para solucionar todos os problemas. Felizmente, as coisas não são assim na Igreja. Nela, a única vontade que conta é a vontade do Senhor. A suprema novidade é a Boa Nova.
O novo, o novo mundano, o novo profano, as rerum novarum, não são submetidos a qualquer discernimento individual, mas à Revelação e à SantaTradição.
É interessante ver como certos comunicadores pretendem impor à Igreja os seus critérios, os seus princípios e os seus valores. Eles acham isto e acham aquilo. E mudam de opinião com facilidade… Ora, senhores, a Igreja não vai alterar seu ensinamento por uma razão muito simples: ela está para o que ensina assim como a agulha da bússola está para o norte magnético. Ela não é dona do norte. Ela apenas aponta para o norte. Quem quiser guiar-se por essa orientação, livremente, que o faça. Quem não quiser tem todos os outros pontos cardeais à sua disposição.
A Igreja, por sua parte, não é livre para fazer o mesmo.
Nós podemos agir como bem entendamos, podemos guiar-nos pelas referências que preferirmos. E a Igreja Católica sempre será um sinal de contradição em relação aos desvalores que se insinuam na sociedade e os evidentes descaminhos pelos quais la nave vá. A nave de Pedro vai para onde o Senhor quer.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

Asteroide 2012 DA14: Choque produziria explosão igual a 130 bombas atômicas



13.02.2013 - Na próxima sexta-feira, às 17h25 pelo horário de Verão, um asteroide de 140 toneladas e 60 metros de comprimento fará um impressionante voo rasante e passará raspando em nosso planeta. Apesar de não haver risco de colisão, a aproximação mostra os riscos a que a Terra está submetida diariamente.
n/d
Batizada de 2012 DA14, a rocha move-se no espaço à incrível velocidade de 28 mil km/h e caso atingisse a Terra liberaria a mesma energia da explosão de 2.5 milhões de toneladas de TNT. Isso equivale a 130 vezes a potência da bomba atômica que destruiu a cidade de Hiroxima em 1945.
Em 1908, um cometa ou asteroide de dimensões similares explodiu na atmosfera da Terra acima da região do rio Tunguska, na Sibéria e varreu mais de 2 mil km quadrados de árvores. Esse evento ocorreu às 07h17 da manhã e se tivesse atingido o planeta cinco horas mais tarde destruiria por completo a cidade de São Petersburgo, na época capital do Império Russo.
Segundo relatos da época, a luminosidade foi tão intensa que era possível ler livros na cidade de Londres, há mais de 10 mil quilômetros de distância. Cálculos posteriores mostraram que a onda de choque circundou a Terra por duas vezes através da atmosfera.
De acordo com Don Yeomans, cientista-chefe do NEO, Laboratório de Objetos Próximos à Terra, da Nasa, caso o asteroide 2012 DA14 atingisse a Terra produziria um efeito muito semelhante ao evento de Tunguska.
O choque não aconteceria diretamente contra a superfície, já que a atmosfera terrestre "frearia" a rocha. Isso provocaria o superaquecimento do asteroide fazendo-o explodir em centenas de fragmentos, provocando uma violenta onde de choque. Segundo Yeomans, durante o evento de Tunguska a temperatura do ar ao redor da rocha pode ter chegado a 24 mil graus Celsius.
Na sexta-feira
A máxima aproximação do asteroide está prevista para acontecer as 17h25 pelo horário de Brasília, quando 2012 DA14 atingirá apenas 27.700 km de altitude da superfície (34.100 km do centro da Terra). Visto da cidade de São Paulo isso ocorrerá a cerca de 10 graus de elevação acima do azimute 187 graus, com o céu ainda bastante claro.
Devido à grande interação gravitacional entre a Terra e o asteroide, os programas tradicionais de astronomia como Stellarium, Cartes du Ciel, etc, não podem prever com exatidão os momento próximos da máxima aproximação e apenas fornecem uma estimativa das posições esperadas.
Ao vivo
Como a aproximação máxima ocorrerá no período diurno brasileiro, a observação de 2012 DA14 será impossível e mesmo que pudesse ser feita seria bastante difícil de o asteroide ser "perseguido" por telescópios, já que a velocidade de deslocamento pelo céu seria muito rápida e somente astrônomos amadores bastante experientes teriam sucesso nessa empreitada. Mas nem tudo está perdido.
A NASA, através do Marshall Space Flight Center, rastreará o asteroide e transmitirá as imagens ao vivo do evento a partir dos EUA, mas devido ao horário da passagem as transmissões começarão a partir da meia-noite do dia 16, sete horas após a aproximação máxima, mesmo assim com o asteroide ainda muito próximo da Terra.
Outros telescópios situados em localidades escuras também tentarão rastrear a rocha, mas ainda não temos a confirmação sobre as transmissões em tempo real.
De qualquer forma, o Apolo11 retransmitirá ao vivo as imagens geradas pelo telescópio da NASA. Além disso, colocaremos à disposição dos internautas para um chat para bate-papo e troca de informações sobre o evento.
Fonte: http://www.apolo11.com

Audiência: "Agradeço a todos pelo amor e pela oração"


Cidade do Vaticano (RV) – Bento XVI recebeu esta quarta-feira, na Sala Paulo VI, milhares de fiéis e peregrinos para a Audiência Geral – o primeiro evento público depois do anúncio de sua renúncia.

De fato, no início da Audiência, o Pontífice se dirigiu aos presentes com essas palavras:

Como sabem, decidi (aplausos)... obrigado por vossa simpatia. Decidi renunciar ao ministério que o Senhor me confiou em 19 de abril de 2005. Eu o fiz em plena liberdade pelo bem da Igreja, depois de muito rezar e examinar diante de Deus a minha consciência, bem consciente da gravidade deste ato, mas, ao mesmo tempo, consciente de não ser mais capaz de desempenhar o ministério petrino com aquela força física e de espírito que isso requer. Ampara e ilumina-me a certeza de que a Igreja é de Cristo, o Qual jamais a faltará sua guia e seu cuidado. Agradeço a todos pelo amor e pela oração com os quais me acompanharam. Obrigado, senti quase fisicamente nesses dias para mim nada fáceis, a força da oração que o amor da Igreja, a vossa oração, me oferece. Continuem a rezar por mim, pela Igreja, pelo futuro Papa. O Senhor nos guiará.
A catequese desta quarta-feira foi dedicada ao início do tempo litúrgico da Quaresma – os quarenta dias que nos preparam à celebração da Santa Páscoa. “É um período de esforço especial no nosso caminho espiritual”, disse o Papa, explicando que é o tempo que Jesus passou no deserto antes de iniciar sua vida pública, e onde foi tentado pelo maligno.

Refletindo sobre as tentações a que Jesus foi sujeito, cada um de nós é convidado a dar resposta a esta pergunta fundamental: Que lugar tem Deus na minha vida?

As provas às quais a sociedade atual submete o cristão, de fato, são muitas, e dizem respeito à vida pessoal e social. Não é fácil ser fiel ao matrimônio cristão, praticar a misericórdia na vida cotidiana, deixar espaço à oração e ao silêncio interior. “A tentação de colocar de lado a própria fé está sempre presente e a conversão se torna uma resposta a Deus que deve ser confirmada mais vezes na vida”, afirmou.

Neste Tempo de Quaresma, no Ano da fé, o Papa nos convida a renovar nosso empenho no caminho de conversão, para superar a tendência de nos fechar em nós mesmos e para deixar, ao invés, espaço a Deus, olhando com seus olhos a realidade cotidiana.

“Converter-se significa não fechar-se na busca do próprio sucesso, do próprio prestígio, da própria posição, mas fazer de modo que todos os dias, nas pequenas coisas, a verdade, a fé em Deus e o amor se tornem a coisa mais importante.”

Eis o resumo que o Papa fez de sua catequese em português, seguido da saudação aos lusófonos:

Queridos irmãos e irmãs, hoje, Quarta-feira de Cinzas, iniciamos a Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa. Estes quarenta dias de penitência nos recordam os dias que Jesus passou no deserto, sendo então tentado pelo diabo para deixar o caminho indicado por Deus Pai e seguir outras estradas mais fáceis e mundanas. Refletindo sobre as tentações a que Jesus foi sujeito, cada um de nós é convidado a dar resposta a esta pergunta fundamental: O que é que verdadeiramente conta na minha vida? Que lugar tem Deus na minha vida? O senhor dela é Deus ou sou eu? De fato, as tentações se resumem no desejo de instrumentalizar Deus para os nossos próprios interesses, em querer colocar-se no lugar de Deus. Jesus se sujeitou às nossas tentações a fim de vencer o maligno e abrir-nos o caminho para Deus. Por isso, a luta contra as tentações, através da conversão que nos é pedida na Quaresma, significa colocar Deus em primeiro lugar como fez Jesus, de tal modo que o Evangelho seja a orientação concreta da nossa vida.
Amados peregrinos lusófonos, uma cordial saudação para todos, nomeadamente para os grupos portugueses de Lamego e Lisboa, e os brasileiros de Curitiba e Porto Alegre. Possa cada um de vós viver estes quarenta dias como um generoso caminho de conversão à santidade que o Deus Santo vos pede e quer dar! As suas bênçãos desçam abundantes sobre vós e vossas famílias! Obrigado!

Bento XVI envia mensagem aos brasileiros no início da Campanha da Fraternidade


Cidade do Vaticano (RV) - Neste dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, será lançada a Campanha da Fraternidade (CF), com o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O Papa Bento XVI enviou uma mensagem para o início da Campanha. Eis a íntegra da mensagem.

Queridos irmãos e irmãs,

Diante de nós se abre o caminho da Quaresma, permeado de oração, penitência e caridade, que nos prepara para vivenciar e participar mais profundamente na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No Brasil, esta preparação tem encontrado um válido apoio e estímulo na Campanha da Fraternidade, que este ano chega à sua quinquagésima realização e se reveste já das tonalidades espirituais da XXVII Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em julho próximo: daí o seu tema “Fraternidade e Juventude”, proposto pela Conferência Episcopal Nacional com a esperança de ver multiplicada nos jovens de hoje a mesma resposta que dera a Deus o profeta Isaías: “Eis-me aqui, envia-me!”(6,8).
De bom grado associo-me a esta iniciativa quaresmal da Igreja no Brasil, enviando a todos e cada um a minha cordial saudação no Senhor, a quem confio os esforços de quantos se empenham por ajudar os jovens a tornar-se – como lhes pedi em São Paulo – “protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho” (Discurso aos jovens brasileiros, 10/05/2007). É que os “sinais dos tempos”, na sociedade e na Igreja, surgem também através dos jovens; menosprezar estes sinais ou não os saber discernir é perder ocasiões de renovação. Se eles forem o presente, serão também o futuro. Queremos os jovens protagonistas integrados na comunidade que os acolhe, demonstrando a confiança que a Igreja deposita em cada um deles. Isto requer guias – padres, consagrados ou leigos – que permaneçam novos por dentro, mesmo que o não sejam de idade, mas capazes de fazer caminho sem impor rumos, de empatia solidária, de dar testemunho de salvação, que a fé e o seguimento de Jesus Cristo cada dia alimentam.
Por isso, convido os jovens brasileiros a buscarem sempre mais no Evangelho de Jesus o sentido da vida, a certeza de que é através da amizade com Cristo que experimentamos o que é belo e nos redime: “Agora que isto tocou os teus lábios, tua culpa está sendo tirada, teu pecado, perdoado” (Is 6,7). Desse encontro transformador, que desejo a cada jovem brasileiro, surge a plena disponibilidade de quem se deixa invadir por um Deus que salva: “Eis-me aqui, envia-me!’ aos meus coetâneos” - ajudando-lhes a descobrir a força e a beleza da fé no meio dos “desertos (espirituais) do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: (…) o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o é o Catecismo da Igreja Católica” (Homilia na abertura do Ano da Fé, 11/10/2012).
Que o Senhor conceda a todos a alegria de crer n’Ele, de crescer na sua amizade, de segui-Lo no caminho da vida e testemunhá-Lo em todas situações, para transmitir à geração seguinte a imensa riqueza e beleza da fé em Jesus Cristo. Com votos de uma Quaresma frutuosa na vida de cada brasileiro, especialmente das novas gerações, sob a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida, a todos concedo uma especial Bênção Apostólica
Vaticano, 8 de fevereiro de 2013

[Benedictus PP. XVI]