segunda-feira, 6 de junho de 2011

Partido radical muçulmano quer proibir a Biblia no Paquistão.

Roma, 06 Jun. 11 / 11:43 am (ACI)

O partido islâmico radical Jamiat Ulema-e-Islam pediu ao Tribunal Supremo do Paquistão que proíba a circulação da Bíblia, que qualifica como "livro pornográfico" e "blasfemo".

A agência vaticana Fides informou que este grupo radical tem sua sede em Karachi, onde pôs em marcha uma campanha contra a Bíblia porque segundo seu líder, Abdul Rauf Farooqi, algumas passagens descrevem como "viciosos e imorais" personagens que os muçulmanos consideram profetas.

O Pe. Saleh Diego, quem preside a Comissão "Justiça e Paz" da Arquidiocese de Karachi, alertou que se trata de "uma medida que poderia alimentar o ódio religioso contra os cristãos. É uma ameaça para a coexistência pacífica, um ataque ao coração da nossa fé".

O sacerdote disse que a minoria cristã de por si já é muito débil e está sujeita "às pressões injustas da lei sobre a blasfêmia. Estes grupos radicais querem nos eliminar por completo. Evidentemente se trata só de grupos minoritários, e temos a esperança de que se elevem as vozes dos líderes muçulmanos moderados para deter esta campanha de ódio".

"Nossa resposta como cristãos no Paquistão, é reiterar a urgência do diálogo e do respeito de todos os símbolos religiosos e os livros sagrados de todas as religiões. Mas esperamos que, no nível internacional, possa nascer uma resposta mais forte e decidida, que nos apóie", afirmou, de uma vez que pediu à comunidade internacional que detenha a campanha contra a Bíblia.

Mais uma igreja anglicana dos Estados Unidos adere à Igreja católica.

Autor: Gaudium Press


Washington (Segunda-feira, 06-06-2011, Gaudium Press) Em comunicado emitido nesta segunda-feira, 6, a Arquidiocese de Washington, nos Estados Unidos, informou que, "depois de um profundo período de reflexão", o reitor e os fiéis da paróquia episcopal anglicana de São Lucas, em Bladensburg, estado de Maryland, "decidiram aderir à Igreja Católica Romana através da uma nova estrutura aprovada pelo Papa Bento XVI chamada ordinariato". Esta paróquia é a primeira na área metropolitana de Washington a dar este passo.


Cardeal Wuerl deu uma calorosa mensgem de boas-vindas para a igreja anglicana de São Lucas
Conforme o bispo anglicano, John Bryson Chane, esta foi uma conversão que foi decidida "em um espírito de sensibilidade pastoral e de respeito mútuo". "Os cristãos se movem de uma Igreja a outra com frequência maior que no passado, às vezes como indivíduos, às vezes como grupos. Alegra-me poder satisfazer as necessidades espirituais dos fiéis e do sacerdote de São Lucas, de uma forma que respeita a tradição e a política de nossas Igrejas", disse.

O comunicado anuncia também que o arcebispo de Washington, Cardeal Donald Wuerl, deu uma calorosa mensagem de boas-vindas à paróquia de São Lucas no seio da Igreja Católica e afirmou que reconhece a "abertura da comunidade à guia do Espírito Santo e seu caminho de fé". O purpurado afirmou ainda que a estrutura dos ordinariatos, criada pelo Papa Bento XVI para acolher anglicanos que desejam a plena comunhão com Roma, "proporciona um caminho à unidade, uma vez que reconhece nossas crenças compartilhadas em matéria de fé e, ao mesmo tempo, respeita o patrimônio litúrgico da Igreja Anglicana".

Por sua vez, o reitor da Igreja de São Lucas, reverendo anglicano Mark Lewis, agradeceu ao cardeal Wuerl e ao bispo Chane pelo apoio no caminho de reflexão de sua comunidade. O reverendo será ordenado sacerdote católico brevemente.

O primeiro ordinariato nos Estados Unidos ainda não foi estabelecido pela Santa Sé, por isso, a paróquia de São Lucas, que tem aproximadamente 100 membros, ficará, por enquanto, sob o cuidado da Arquidiocese de Washington.

A estimativa é de que durante a próxima Assembleia Ordinária da Conferência Episcopal norte-americana, a ser realizada no dia 15 de junho, seja apresentado o processo de estabelecimento do ordinariato no país. O cardeal Wuerl é a pessoa encarregada pela Santa Sé para implementar esse ordinariato.