sábado, 3 de março de 2012

Ex-ministro petista Zé Dirceu afirma que cristãos querem impor visão “preconceituosa e repressiva” a sociedade brasileira.



O ex-ministro chefe da Casa Civil no governo Lula, José Dirceu, publicou texto em seu blog afirmando que os evangélicos pretendem impor à sociedade uma visão “preconceituosa e repressiva”, e “patrulhar todas as políticas públicas com relação às questões do aborto e da homossexualidade”.
Zé Dirceu, como é conhecido, está afastado da política após ter tido seu mandato cassado em 2005, por suas ligações com o esquema do mensalão. Mesmo com os direitos políticos suspensos até 2013, o ex-deputado e ex-ministro é um dos homens mais influentes dentro do Partido dos Trabalhadores ao lado de Gilberto Carvalho, posição conquistada durante a campanha que elegeu Lula como presidente em 2002.
Para ele, é necessário reforçar a posição do ex-ministro Fernando Haddad a favor do kit-gay, que foi barrado devido à pressão dos evangélicos. “Não podemos ficar na defensiva e no recuo frente à violência e à chantagem de certos setores evangélicos que querem interditar o debate sobre esses temas no país”, escreveu, referindo-se ao debate sobre os direitos homossexuais e ao aborto.
As polêmicas declarações de Zé Dirceu vem à tona pouco tempo depois da crise entre o governo e líderes e políticos evangélicos, motivada pelas declarações do ministro Gilberto Carvalho, sobre a necessidade de se estabelecer uma disputa ideológica com os evangélicos.
-“Mas só quem desconhece a natureza do PT para se constituir como partido único (não de direito, mas de fato) apostaria numa futura convivência pacífica. Atenção! Não pode existir vontade organizada fora do partido. É uma questão de princípio. O PT, hoje, não quer, é evidente, o socialismo à moda antiga. Ele o quer à moda moderna: ser o ente de razão que gere a sociedade em todos os seus domínios. E os evangélicos tendem, no futuro, a atrapalhar esses propósitos”, escreveu o jornalista.
Especialistas políticos afirmam que a recente nomeação de Marcelo Crivella (PRB-RJ) para o Ministério da Pesca foi uma manobra do governo para aproximar-se dos evangélicos. O novo ministro, porém, afirmou que temas aborto e da família são muito sérios para os evangélicos: “Ela [presidente Dilma Rousseff] pode colocar todo o ministério evangélico que, se ela aprovar leis que são contra a família e contra a vida, vai perder o apoio dos evangélicos. Nesse caso, não tem santo que ajude”.
Confira abaixo a íntegra do artigo “O desserviço que o preconceito impõe à democracia”, escrito pelo ex-ministro e deputado cassado José Dirceu (PT-SP):
Temos que destacar e apoiar a posição do pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, quando denuncia o uso político dado à polêmica sobre o aborto, na eleição de 2010, e, recentemente, ao kit  anti-homofobia, do Ministério da Educação, quando foi ministro da pasta.
Ele está certo quando taxou de “torpe” a forma como essas discussões foram encaminhadas e aproveitadas politicamente. De acordo com Haddad, o uso destes temas incentiva o preconceito e promove a violência.
“Isso não faz bem para o Brasil”, frisou ele. Haddad ressaltou que o kit anti-homofobia surgiu de uma demanda de emenda parlamentar. Ainda assim, devido às críticas da bancada evangélica contra a distribuição do material nas escolas, a iniciativa foi suspensa. Segundo o ex-ministro, no entanto, o kit foi usado em cursos de formação de professores.
Não podemos ficar na defensiva e no recuo frente à violência e à chantagem de certos setores evangélicos que querem interditar o debate sobre esses temas no país e patrulhar todas as políticas públicas com relação às questões do aborto e do homossexualidade. Esses grupos buscam impor ao Estado brasileiro uma visão preconceituosa e repressiva. Os que dão guarida a esse comportamento violento que introduz em nossa sociedade o ovo da serpente do preconceito e do racismo prestam um desserviço à democracia e à convivência social.


Especialistas em ética defendem morte seletiva de recém-nascidos Polêmica em torno da questão ecoa discussão sobre o aborto


Especialistas em ética defendem morte seletiva de recém-nascidos
O jornalista Reinaldo Azevedo publicou uma matéria bastante polêmica em sua coluna semanal. O assunto é a questão “moral” envolvida no aborto.
Azevedo cita os acadêmicos Alberto Giublini e Francesca Minerva, que publicaram um artigo polêmico na Revista de Ética Médica, intitulado “After-birth abortion: why should the baby live?“ [Aborto pós-nascimento: por que o bebê deveria viver?].
Segundo eles, não há grande diferença entre o recém-nascido e o feto. Minerva e Giublini acreditam ser lícito e moralmente correto matar tanto fetos como recém-nascidos. Para eles, a decisão sobre o direito da criança viver ou ser morta cabe aos pais e até aos médicos.
A justificativa é que “nem os fetos nem os recém-nascidos podem ser considerados pessoas no sentido de que têm um direito moral à vida”. Sendo assim, o “aborto pós-nascimento” deveria ser permitido em qualquer caso, tratando-se mais especificamente das crianças com deficiência.
Eles vão mais longe: quando o “recém nascido tem potencial para uma vida saudável, mas põe em risco o bem-estar da família”, também deveria ser “eliminado”.
Em sua argumentação, citam uma pesquisa feita em um grupo de países europeus onde somente 64% dos casos de Síndrome de Down foram detectados nos exames pré-natais. O resultado foi o nascimento de 1.700 bebês com Down, sem que os pais soubessem previamente.
Minerva e Giublini entendem que, se os pais soubessem de antemão, poderiam ter feito o aborto. Como não foi possível, sugerem que essas crianças poderiam ser mortas logo ao nascer.
Questionados sobre a possibilidade de entregar essas crianças para a adoção, responderam “Precisamos considerar os interesses da mãe, que pode sofrer angústia psicológica ao ter de dar seu filho para a adoção. Há graves notificações sobre as dificuldades das mães de elaborar suas perdas. Sim, é verdade: esse sentimento de dor e perda pode acompanhar a mulher tanto no caso do aborto, do aborto pós-nascimento e da adoção, mas isso não significa que a última alternativa seja a menos traumática”.
Ou seja, para eles, do ponto de vista da mulher, matar um filho recém-nascido é “psicologicamente mais seguro” do que entregá-lo à adoção. Minerva e Giublini acabaram com a célebre narrativa do julgamento de Salomão. No lugar do rei, esses dois especialistas teriam dividido a criança ao meio.
Esse texto polêmico revela alguns dos argumentos centrais dos abortistas. Eles reconhecem como vida, tanto o feto como o recém-nascido. Porém, dizem que ainda não são pessoas no sentido que chamam “moral”.
A reação à publicação do artigo foi violenta na comunidade internacional. Os autores chegaram a ser ameaçados de morte.
Julian Savulescu, editor da publicação, também é diretor do The Oxford Centre for Neuroethics. Ele escreveu um texto defendendo a publicação e acusa de “fundamentalistas” e “fanáticos” aqueles que atacam os dois “especialistas em ética”. Para ele, a questão ética não pode se misturar com convicções religiosas.
Com informações VEJA

“Esqueça Jesus”, pede Miley Cyrus no Twitter Fãs cristãos criticam a cantora enquanto ateus comemoram


“Esqueça Jesus”, pede Miley Cyrus no Twitter
A cantora e atriz adolescente Miley Cyrus ficou famosa pelo programa Hanna Montana, da Disney. Filha do cantor Billy Ray Cyrus, ela foi criada em uma família cristã. Porém, seu pai reclamou ano passado que Satanás estava atacando sua família e criticou publicamente o comportamento de Miley.
Esta semana, ela travou uma “guerra” com seus fãs cristãos depois de usar sua conta oficial no Twitter @MileyCyrus para postar uma citação ateísta.
Trata-se de parte de um famoso discurso do físico teórico Lawrence Krauss. Suas palavras são constantemente usadas por livres pensadores e ateus, afirmando que devemos ser gratos às estrelas pela nossa existência e não a Jesus. Veja o texto que Miley classificou de “lindo”:
Cada átomo de seu corpo veio de uma estrela que explodiu e os átomos em sua mão esquerda provavelmente vieram de uma estrela diferente da dos átomos de sua mão direita. Essa é realmente a coisa mais poética que eu conheço sobre física: vocês são todos poeira de estrelas.
Vocês não poderiam estar aqui se as estrelas não tivessem explodido, porque os elementos, o carbono, o nitrogênio, o oxigênio, o ferro, todas as coisas que importam para a evolução foram criados no começo dos tempos. Eles foram criados nas fornalhas nucleares das estrelas e a única maneira de eles chegarem ao seu corpo é se as estrelas forem gentis o suficiente para explodir.
Então esqueça Jesus, as estrelas morreram para que você estivesse aqui hoje.— Lawrence Krauss – físico teórico
Rapidamente surgiram tweets mostrando a indignação de muitos cristãos:
@MileyCyrus como assim você deixou de ser cristã? Esqueça Jesus?? Sério? O que aconteceu com você depois que ficou tão famosa? O que??
@MileyCyrus Soa poético. mas eu não estou muito empolgada com a parte de “esquecer Jesus”. Ele é a verdadeira razão por que nós todos ainda estamos aqui.
Por outro lado, vários livres pensadores e ateus comemoraram, afinal a cantora tem mais de cinco milhões de seguidores no microblog. Miley ainda não emitiu uma resposta oficial às críticas que seu tweet gerou.
Porém, desde o final de fevereiro, no cabeçalho de sua conta do Twitter há uma citação de Buda: “A felicidade não depende do que você tem ou quem você é, depende apenas do que você pensa.” Para muitos, isso mostra que a cantora não pode mais ser considerada cristã.
Traduzido e adaptado de Examiner.com

ONU insiste para que haja união de todas as religiões Semana Mundial da Harmonia Interreligiosa gerou busca pela compreensão mútua


Nassir Abdulaziz Al-Nasser, presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Nassir Abdulaziz Al-Nasser, presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, destacou recentemente o potencial “de todas as religiões do mundo” para promoverem a paz e a estabilidade no mundo. “Reconhecemos e celebramos os valores que são partilhados pelas tradições religiosas”, disse. Ele afirmou também que as religiões têm princípios comuns que podem ser usados ​​para trazer unidade e harmonia entre as pessoas.
Seu discurso foi por ocasião da Semana Mundial da Harmonia Interreligiosa, realizada em Nova York, e reuniu representantes de diferentes credos religiosos.
Para Al-Nasser, as religiões e as Nações Unidas têm muito em comum: “Essas semelhanças incluem o respeito pelos direitos humanos – confrme está na Declaração Universal dos Direitos Humanos – a afirmação do valor igual de todos os seres humanos e a importância da compaixão e serviço ao próximo e as aspirações universais pela paz”.
Os estados-membros da ONU decidiram num assembleia em 2010 realizar o evento anualmente. O presidente da Assembleia Geral detacou que a ONU foi estabelecida para “permitir a procura de valores universais como a paz, liberdade, direitos humanos, dignidade e uma unicidade da humanidade, que também são adotados por muitas religiões no mundo”.
A Vice-Secretária-Geral Asha-Rose Migiro destacou que, embora a fé seja ”a ligação que muitas vezes une as comunidades e as culturas ao redor do mundo”, muitas vezes foi usada como uma desculpa para “enfatizar as diferenças e aprofundar as divisões”.
“Só ao encontrarmos uma causa comum, no respeito mútuo de valores espirituais e morais é que podemos esperar que haja verdadeira harmonia entre as nações e os povos”, disse ela.
Migiro enfatizou: “O evento de hoje é uma prova dos benefícios que podem derivar de caminharmos juntos e aprendermos uns com os outros”.
Ela pediu ainda que as comunidades religiosas se posicionem contra o extremismo e a intolerância, permanecendo firmes na luta pela justiça social, dignidade e compreensão mútua.
Foi anunciado ainda que em 22 de março haverá um dia temático na Assembleia, visando “promover a compreensão intercultural para a construção de sociedades pacíficas e inclusivas”, questões que já foram levantadas ano passado no 4 º Fórum da ONU - Aliança das Civilizações em Doha, no Catar.
Traduzido e adaptado de WN.com

A objeção de consciência como um direito humano, reafirma Igreja em Congresso.



Antonio Gaspari

É preciso um compromisso renovado dos leigos e católicos para defender os direitos fundamentais da pessoa. É a exortação a emergir do Congresso A objeção de consciência como um direito humano,realizado em Roma, dia 29 de fevereiro, e promovido pelo Centro Studi Tocqueville-Acton, pela Fundação Novae Terrae e pela editora Rubbettino.
Mesmo tendo sido a Europa e a América a formular e sustentar o direito à objecção de consciência, em defesa da liberdade e da dignidade humana, é nestes dois continentes que estão ocorrendo perigosos ataques a liberdades e aos direitos fundamentais.
Apesar do resultado do julgamento de Nuremberg  reconhecendo o direito à objecção de consciência, em muitas partes da Europa e dos Estados Unidos,as  instituições e as legislações estão tentando negar esse direito a médicos, farmacêuticos, agentes de saúde que se opõe à interrupção voluntária da gravidez.
Neste contexto, o Exmo. Luca Volontè, líder do PPE para o Conselho da Europa, relatou uma impressionante série de violações também da liberdade religiosa.

Ele lembrou o caso de uma instituição na Grã-Bretanha, que cuida de crianças carentes. Este instituto corre o risco de ser liquidado porque os gerentes e líderes se opõem a dar crianças em adoção para casais homossexuais.
O Exmo. Volontè  enfatizou que nem tudo está perdido, de fato, há sinais de que é possível reverter os ataques em declarações de direito.
Neste sentido, ele recordou a batalha pela defesa da liberdade de consciência, realizada no Conselho da Europa no outono de 2010.
Foi discutido sobre a proposta de introduzir restrições e proibições de “objeção de consciência” no campo da medicina. Em particular,  limites estreitíssimos para médicos e uma proibição absoluta para os paramédicos e hospitais à frente dos pedidos de aborto e da eutanásia.
Se a proposta tivesse sido aprovada, a liberdade de consciência teria sido limitada em toda a Europa.

Em vez disso, uma grande aliança reverteu a situação. Apoiado pelos Populares Democratas Cristãos, acompanhado por uma extensa rede de ONGs e da atenção de muitas igrejas, a católica, mas também a ortodoxa de Moscou, a Batista, a Evangélica e algumas igrejas Luterana, a resolução aprovada reafirma fortemente a centralidade e o dever dos Estados em reconhecer e promover a liberdade e a objecção de consciência.
“Então – disse o Exmo. Volonte – não é perdida a batalha cultural para reafirmar os direitos inalienáveis ​​e fundamentais “, mas é necessário” reconstruir, passo a passo, a cultura da vida, se queremos a prospectiva dos Pais fundadores da Europa, de assumir o bem-estar das gerações futuras “.
Ao apresentar o debate, o professor. Flavio Felice da Pontifícia Universidade Lateranense citou o discurso para o Bundestag do Papa Bento XVI, para reiterar a necessidade de trazer Deus para a vida dos homens.
“A razão humana – disse o docente da Laterananse – não pode renunciar a verdade sobre o homem” e se tal princípio não for  salvaguardado, “a nossa dignidade e liberdade correm o risco de se tornarem vítimas”.
Em seu discurso, o professor. Francesco D’Agostino, da Universidade de Roma Tor Vergata focou a tensão entre ética e política que, historicamente, sempre viu a última prevalecer. Ele, então, alertou contra a tentativa, mais urgente, que visa privar o direito à objecção de consciência.
O prof. Robert Royal, presidente da Faith and Reason Institute em Washington apresentou suas reflexões sobre o ataque da administração Obama não só aos direitos da consciência, mas também à liberdade religiosa, tal como estabelecida na primeira emenda da Constituição americana.
O acadêmico explicou como Obama está fazendo coisas nunca vistas antes na história americana, não respeitando a liberdade dos cidadãos e impondo formas de tributação obrigatórias, como o seguro de saúde que paga até mesmo as práticas de aborto e as substâncias  abortivas.
Na conferência, também interveio Sra. Paola Binetti e Eugenia Roccella.
Binetti pediu uma reflexão sobre a dificuldade de políticos católicos diante das leis que violam os direitos da pessoa  e contribuem  para a desagregação da família.
A este respeito, foi recentemente criticada a disposição que reduz o tempo para um divórcio.

Roccella falou de procedimentos que não passam no Parlamento e vão em direção a incentivar políticas penalizando a família natural, como a capacidade de usar o sobrenome dos pais não naturais para filhos de famílias separadas.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/29111

Vaticano expõe documentos valiosos e inéditos de seu Arquivo Secreto. Vaticano expõe documentos valiosos e inéditos de seu Arquivo Secreto.


Atas do processo contra Galileu e carta sobre separação de Henrique 8º estão entre as 100 peças selecionadas para exposição em Roma

As atas do processo contra Galileu Galilei, a excomunhão de Lutero, o sumário do julgamento do pensador e filósofo Giordano Bruno e a causa matrimonial de Henrique 8º aberta pela Santa Sé estão entre os documentos valiosos parte do Arquivo Secreto Vaticano expostos pela primeira vez ao público.
No total, mais de 100 documentos originais foram selecionados, por ocasião dos 400 anos de criação desses arquivos secretos, pelo papa Paulo 5. Os documentos que vão do século 8 ao século 20 são exibidos na exposição “Lux in arcana. O Arquivo Secreto Vaticano se Revela”,  inaugurada quarta-feira, ontem, nos Museus Capitolinos de Roma.
“Lux in arcana” (Luz em Enigmas) é apresentada pelos 400 anos da fundação do arquivo pelo papa Paulo 5 em 1612. Entre os documentos, destacam-se as atas do processo de Galileu Galilei (1616-1633), que contêm todos os papéis desse julgamento recolhidos pela Congregação do Santo Ofício, além da carta dos membros do Parlamento inglês ao papa Clemente 7 sobre a causa matrimonial de Henrique 8º, de 1530. O pergaminho assinado por 83 parlamentares, entre lordes e membros da Câmara dos Comuns, pedia a anulação do casamento do rei com Catarina de Aragão.
Outro documento exibido é o Dictatus Papae de Gregorio 7 (1073-1085), que consiste em 27 propostas ditadas por esse papa sobre a supremacia dos pontífices. O sumário do julgamento do pensador e frade dominicano Giordano Bruno, condenado à morte pela Inquisição e queimado em Roma em 1600, será também estará exposto em Roma.
Na exposição será possível ver também uma carta feita com crosta de bétula enviada por Pierre Pilsemont, chefe da tribo de índios americanos de Ojibwe, conhecidos também como chippewa, ao papa Leão 13, na qual o chama de “grande mestre das orações, que faz as funções de Jesus” e o agradece por ter enviado preces à sua tribo.
A bula da destituição de Frederico 2º (1245), o primeiro documento sobre deposição de um imperador por um papa, no caso Inocêncio 4, também fará parte da mostra, além de arquivos referentes à Segunda Guerra Mundial.
O Arquivo Secreto Vaticano, o maior e mais internacional do mundo, conserva em seus vastos depósitos documentos de 12 séculos distribuídos em quilômetros de estantes. O material selecionado ficará exposto nos Museus Capitolinos até 9 de setembro.
Visitante vê carta de Copérnico dirigida ao papa Paulo 3
Atas do processo contra Galileo Galilei na exposição
Atas da constituição da Liga Santa contra os turcos na exposição em Roma
Veja vídeo oficial: