terça-feira, 1 de outubro de 2013

Assista esse vídeo: Em que consiste a infância espiritual de Santa Teresinha do Menino Jesus?


Blog Julio Severo entrevista ex-homossexual Saulo Navarro: “Homossexualidade – um engano na vida de quem a pratica”

Falsa propaganda, sustentada pelo governo e pela mídia elitista para doutrinar crianças e jovens na homossexualidade, se combate com testemunho de quem viveu essa prática.
Saulo Navarro tem esse testemunho. Ele viveu a homossexualidade.
Se você quer combater a propaganda da mentira gay patrocinada pelo governo e pela mídia, leia e divulgue a entrevista que Saulo Navarro deu a seguir:
Saulo Navarro
Julio Severo: Qual foi a causa de sua entrada na prática homossexual?
Saulo Navarro: Passei por situações de traumas e abusos na minha infância e pré-adolescência que me deixaram totalmente inseguro para desempenhar minha masculinidade. Chamo esta fase de “pré-homossexualidade”, ou seja, houve uma construção que favoreceu minha entrada na prática da homossexualidade. Durante minha juventude, fiz algumas tentativas frustradas de namorar garotas. Uma namorada, ao perceber que eu não iniciava alguns “contatos” físicos falou ao meu ouvido que às vezes achava que eu não era homem. Estas palavras feriram profundamente minha alma. Ocorreu mais tarde, com esta mesma namorada, uma situação de abuso sexual. Este abuso gerou em mim pensamentos de incompetência, medo, angústia, frustração. A partir deste momento decidi nunca mais namorar garotas. Só que não disse que iria ser homossexual. Porém, tive contato com o meio homossexual através de um amigo que estava nesta prática há anos. Então, depois de toda esta construção, acabei por me declarar homossexual. Ainda mais convivendo com amigos(as) que praticavam a homossexualidade de forma tão aberta.
JS: O que deixava você mais inquieto na prática homossexual?
SN: A infidelidade e instabilidade. Busquei ser fiel em cada relacionamento, mas via a infidelidade reinar. Durante 12 anos na prática da homossexualidade jamais presenciei uma dupla ser fiel. A pornografia também me deixava inquieto. Menciono também a questão sexual, pois o sexo homossexual masculino acaba numa mistura de fezes com esperma que não serve para nada.
JS: Há uma ideia imposta hoje de que a psicologia pode e dever ser usada para manter homens nas práticas homossexuais, mas não pode ser usada em favor dos homens que querem sair dessas práticas. O que você acha?
SN: Conselho Federal de Psicologia se dobrou ao movimento LGBT. Tenho acompanhado as tomadas de decisões deste Conselho com relação à censura que os psicólogos sofrem ao demonstrar que podem ajudar a resignificar a sexualidade de uma pessoa que esteja insatisfeita com a atração que sente pelo mesmo sexo. Se todas as pessoas que sofrem por sentirem atração pelo mesmo sexo falassem que não querem estar homossexuais é bem provável que este Conselho, que trabalha em favor do movimento LGBT, avalie estas limitações impostas aos profissionais da psicologia. Estas pessoas merecem ter esta ajuda sem que tenham que perambular pelas vielas das clínicas para achar alguém que possa atendê-los sem receio e medo de ser punido pelo CFP. Pessoas que deixaram a prática homossexual fazem parte de uma diversidade que é rejeitada e odiada pelo movimento gay e agora pelo CFP. É uma tremenda vergonha o que este Conselho tem feito ao limitar seus profissionais por pura manipulação do movimento gay. Na verdade quando o CFP age desta forma está demonstrando para a sociedade que a ferramenta psicologia não serve para algumas áreas da vida de uma pessoa, está dizendo que não serve para ajudar um indivíduo que está em sofrimento psíquico e deseja abandonar a homossexualidade. Vou mais além, as faculdades de psicologia de nosso país estão formando psicólogos totalmente favoráveis ao movimento LGBT. Esta geração de psicólogos já está aí, nas clínicas, propagando ideologias como a do movimento gay e de gênero. Ou seja, vivemos um momento em que a psicologia trabalha em favor da Nova Era.
JS: Você crê que Deus liberta os homossexuais sem psicologia?
SN: Creio. Deus é soberano. A psicologia é uma ciência e Deus excede a toda ciência. Vejo a psicologia como mais uma ferramenta que pode ser utilizada por Deus para levar saúde emocional ao ser humano. Aponto o seguinte: após 12 anos de prática homossexual percebi que as instabilidades do meio gay estavam me levando a um estado emocional deplorável. Recebi um convite de um amigo para ir numa reunião da igreja em que participava. Aceitei Jesus como meu único Senhor e Salvador e passei a segui-lo aceitando todo conteúdo bíblico como verdade para minha vida, inclusive as passagens que tratam da homossexualidade como pecado e comportamento fora da vontade de Deus para o ser humano. Ao chegar em casa, após aceitar Jesus em minha vida, percebi que o desejo pelo mesmo sexo ainda estava lá, era real. Durante 4 anos caminhei dentro da igreja sentindo atração pelo mesmo sexo. Ficou claro para mim que deixar de sentir atração pelo mesmo sexo levaria tempo, não se mudaria de um dia para o outro. Entendi que Deus estava proporcionando ferramentas para me ajudar na caminhada. Pessoas foram usadas por Deus para me levar ao crescimento e amadurecimento. Em um determinado momento precisei da ajuda de uma psicóloga que tratou as consequências dos abusos que sofri durante minha vida, inclusive o abuso sexual sofrido por uma namorada. Acredito que um psicólogo sério (cristão ou não), que não tenha se dobrado às imposições do CFP, pode ajudar um indivíduo a abandonar o comportamento homossexual. Esta pessoa que busca ajuda para abandonar o comportamento homossexual precisa estar inserida numa relação de ajuda. Sozinho é praticamente impossível vencer.
Saulo Navarro
JS: Há uma grande afinidade entre religiões afro-brasileiras (candomblé, por exemplo) e homossexualidade. O deputado gayzista Jean Wyllys disse que foi guiado por exus para entrar na política. Luiz Mott, o líder máximo do movimento homossexual no Brasil, é também simpatizante das religiões afros. O que você acha dessa relação?
SN: Antes de entrar na prática da homossexualidade fui abordado por um homem que participava de uma destas religiões afro-brasileiras que veio me pedir algo: “para que eu me desenvolva lá dentro será preciso ter uma relação homossexual e escolhi você”. Ele não se considerava homossexual, mas disse que precisaria se envolver com a homossexualidade. A prática da homossexualidade não faz parte do projeto de Deus para o ser humano. Interessante o que houve com este rapaz: ele teria que se sujeitar a uma prática sexual para atender à imposição de uma religião e desta forma adquirir crescimento e poder. Neste caso este rapaz não se considerava homossexual. Conheci pessoas que se consideravam homossexuais e que se envolveram com religiões afro-brasileiras porque encontraram ali um local que não exigiria mudança de comportamento. Pode-se estar homossexual sem problema algum, assim como podemos ver nas igrejas inclusivas.
JS: Uma das aflições que Jesus mais lidou em sua pregação e demonstração do Evangelho do Reino de Deus era a possessão demoníaca. Ele expulsava demônios frequentemente e deu autoridade aos seus seguidores em todas as gerações de também oferecerem libertação espiritual aos possessos. Em que ponto existe uma relação entre práticas homossexuais e possessão demoníaca?
SN: O mundo em que vivemos jaz no maligno. Homens e mulheres, homossexuais ou não, sofrem opressões demoníacas e alguns chegam a ser possessos de demônios. Estive na prática da homossexualidade por 12 anos, passei por momentos de libertação na igreja em que congregava e não tive manifestação de demônios por conta deste envolvimento com a homossexualidade. Conheci pessoas no meio homossexual que se envolveram com situações que permitiram demônios entrarem em suas vidas. Um amigo foi possesso de demônios e houve libertação durante um momento de expulsão dos mesmos. A expulsão destes demônios não anulou a atração que ele sentia pelo mesmo sexo. Ele entendeu que o comportamento homossexual foi aprendido e poderia ser desaprendido dentro de um processo de ajuda.
JS: Nas épocas em que não existia propaganda gay, a entrada na homossexualidade se dava quase que exclusivamente pelo abuso sexual. Você teme que agora, com a enorme e onipresente propaganda gay estimulando abertamente a homossexualidade e apresentando-a como alternativa atraente e desejável, os jovens fiquem confusos e optem por experimentar?
SN: Tenho ouvido vários pré-adolescentes e adolescentes envolvidos com a homossexualidade e bissexualidade que me procuram para desabafar. Os pais descobrem o envolvimento do filho na homossexualidade e se inicia um enorme stress em cima do filho para que mude de comportamento o mais rápido possível. Chamo estes pré-adolescentes e adolescentes de “Geração Tolerância”. Alguns falam de abusos sexuais e abusos emocionais como parte de sua história, a maioria me fala o seguinte: “Saulo, sua história de vida é marcada por traumas e abusos. Eu não tenho nada disto do que você fala e escreve, estou na homossexualidade porque gosto e não vejo problema algum. Entendo que Deus é amor e que Ele não condena o meu amor por uma pessoa do mesmo sexo.” Esta geração recebeu estímulo para ver a homossexualidade e bissexualidade como normal, desde o berço. A propaganda gay e a mídia têm estimulado uma geração inteira para que pratiquem não só a homossexualidade como a bissexualidade também. Esta geração não passou por abusos sexuais e traumas. Sofrem estímulos e manipulações há anos. Atualmente as famílias estão colhendo os frutos desta manipulação toda que vemos ser propagada ao nosso redor. Para estes jovens, a palavra tem de ser de alerta total. Eles precisam saber do que há por trás desta manipulação. Ideologias gays, de gênero, feministas e outras têm grande interesse em destruir às famílias que possuem valores principalmente cristãos, e isto se consegue através das influências feitas na mente das crianças.
Para estes escrevo: Fantoches úteis, isto mesmo, fantoches úteis. Vivemos numa época onde pré-adolescentes, adolescentes e jovens assumem abertamente aos pais sua homossexualidade e bissexualidade. Estes jovens se declaram livres, parte de uma geração tolerância que se acham donos do próprio nariz. Gritam em alta voz que são livres para viver a sexualidade da forma que acharem melhor. Para estes jovens eu digo, CUIDADO – VOCÊ QUE SE ACHA LIVRE, QUE FAZ O QUE QUER, VOCÊ ESTÁ MAIS PRESO DO QUE POSSA IMAGINAR. Esta geração que se assume homossexual está apenas agindo como os ideólogos gays, feministas e de gênero querem. Estes jovens são usados e manipulados por ideologias que têm o único interesse de destruir a família tradicional, projetada por Deus. Enquanto se dizem livres, na verdade são bonecos de fantoche nas mãos destes movimentos que buscam desmontar a sociedade atacando a célula nuclear, a família. 
JS: O que você pensa da forte política moderna dos EUA, que apenas algumas décadas atrás eram uma potência protestante, de liderar o imperialismo homossexual internacional?
SN: Os EUA estão se prostituindo com a Nova Ordem Mundial que tem por objetivo não só proliferar a homossexualidade como destituir a família projetada por Deus da posição em que sempre esteve. Esta forte política moderna dos EUA atende a uma agenda do inferno, de homens interessados em dizimar a família cristã do mapa. 
JS: O que você acha do PLC 122 e outras leis que criminalizam a opinião cristã contra as práticas homossexuais?
SN: A intenção de todas estas leis é não somente tratar da legalização da imoralidade como também eliminar todo pensamento que trata do pecado. A imoralidade está aprovada e amparada por lei, então, por que tratar a homossexualidade como pecado? O pecado deixando de ser considerado pecado elimina os feitos de Jesus e, logicamente, acontece uma verdadeira caça às bruxas, uma caça aos cristãos que verdadeiramente dão nome ao pecado. Cala-se a boca dos cristãos e elimina valores embasados no que Deus projetou para o ser humano. O PLC 122 não só criminaliza a opinião cristã como gera novos valores na sociedade, exemplo: o casamento entre um homem e uma mulher sempre teve um valor, hoje uma dupla do mesmo sexo recebeu um valor através da PLC122, e posteriormente um homem com três mulheres também terá um valor dentro da sociedade.
JS: Como as igrejas devem lidar com homossexuais que chegam aos seus templos pedindo ajuda?
SN: Primeiramente a igreja precisa urgentemente entender o que acontece no mundo. Entender como os grupos gays, feministas e de gênero estão agindo na sociedade. As igrejas precisam de homens e mulheres sarados em sua feminilidade e masculinidade para conseguir proporcionar apoio ao que sofre com sua sexualidade. É preciso voltar ao discipulado, ao caminhar junto, dentro de uma relação de ajuda. É preciso estar a par do que há por trás da pessoa que chega pedindo ajuda. Se a igreja entender que a homossexualidade na vida de uma pessoa não é o foco e sim o que sustenta esta pessoa na homossexualidade então alguns passos já foram dados. A omissão da igreja foi grande e agora é apagar incêndio. A igreja tem de sair da omissão e partir para a compaixão, para a ação. É preciso compreender os infinitos fatores que podem levar um indivíduo à prática da homossexualidade. O meio homossexual é instável, e haverá um tempo em que esta pessoa poderá ir até uma igreja em busca de apoio. As igrejas podem oferecer um local seguro e confiável, oferecer um ambiente caloroso que mostre a diferença de uma vida de pecado com uma vida em Cristo. 
JS: Como as igrejas devem lidar com a militância gay organizada que pressiona os cristãos a se renderem diante das exigências da agenda gay?
SN: A militância gay é cruel e sem escrúpulos. A igreja não deve ser ingênua a ponto de desconsiderar este fato. A igreja deve ser firme em seu posicionamento e estar sempre contrária a esta agenda gay e se preciso for se defender juridicamente dos ataques da militância gay. 
JS: Grandes denominações protestantes nos EUA, inclusive a presbiteriana e a luterana, estão ordenando pastores homossexuais. O que os cristãos brasileiros precisam fazer para se proteger dessa influência da apostasia americana e da teologia gay?
SN: Os cristãos brasileiros devem estar atentos a todo movimento contrário à verdadeira palavra de Deus. Para isto é preciso se voltar à Palavra de Deus pura e limpa. A teologia gay ganha espaço na mente de uma parte dos cristãos justamente pelo desconhecimento que estes tem da Palavra de Deus. A manipulação da teologia gay é grande, tem convencido cristãos de que Deus aceita toda forma de amor. O povo cristão brasileiro precisa parar de ver novela. As novelas brasileiras vêm há décadas mostrando mentiras como verdades, o povo cristão brasileiro tem dado atenção a essas porcarias que passam na TV. Com isto temos uma geração que tem um olhar totalmente normal quanto à homossexualidade e bissexualidade. Escrevo sobre este assunto por justamente ouvir jovens que receberam esta lavagem cerebral durante toda uma infância e adolescência. E infelizmente pais cristãos assistem a toda esta porcaria na TV ao lado de seus filhos. Enquanto isto a teologia gay caminha em passos largos. É hora de se levantar e se posicionar contra estas mentiras pregadas pela teologia gay, que tenta a todo custo convencer cristãos de que o amor entre duas pessoas do mesmo sexo são aceitas por Deus desde que estejam numa relação estável. Uma mentira contada mil vezes se torna uma verdade.
JS: Quase vinte anos atrás, quando Marta Suplicy apresentou um projeto de lei de união civil homossexual, ela negou completamente que o alvo era casamento e adoção de crianças por duplas gays. Vinte anos depois, o alvo deles é claro: casamento e adoção. Você acha que há mais objetivos que eles querem conquistar a curto ou longo prazo, embora neguem hoje?
SN: Esta manipulação toda começou com a união estável entre um homem e uma mulher, o que abriu espaço para a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Com isto, conquistou-se o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, inseminação e adoção. Agora abriu-se espaço para outros tipos de uniões, como dois homens e uma mulher, uma mulher e dois homens... Não tenho dúvida alguma que o objetivo a curto prazo seja a legalização da pedofilia. O pedófilo terá agora uma orientação sexual assim como os homossexuais. Toda esta manipulação vem acontecendo gradativamente, como um conta gotas. Mentiras são contadas infinitas vezes e a sociedade engole como se fosse verdade. É a tal da ideologia de gênero que trabalha com a manipulação da linguagem.
JS: Qual é o seu ministério hoje?
SN: Desenvolvo palestras, estudos, seminários e oficinas dentro das igrejas cujo foco é a conscientização do povo de Deus para oferecer apoio e graça ao que busca ajuda para abandonar a prática da homossexualidade. Através destas atividades levo esclarecimentos quanto a temas como Ideologia gay, ideologia de gênero (Teoria Queer), Prevenção da Homossexualidade, Crianças Transgênero Futuros Transexuais, Quando Alguém do seu Convívio Diz que é Homossexual, Nova Ordem Mundial, etc. O tempo que dedico a estas atividades é parcial.
JS: Você tem livros publicados?
SN: Não. O único material que escrevi foi minha história de vida e está disponibilizado na internet: Homossexualidade – Um Engano em Minha Vida.
JS: Como você alcança homossexuais?
SN: Através das atividades que desenvolvo nas igrejas e materiais que disponibilizo na internet. Com a conscientização que levo às igrejas consigo mobilizar outras pessoas para se posicionarem neste tipo de ajuda ao que sofre devido a atração que sente pelo mesmo sexo. Raramente tenho tempo para aconselhar pessoas.
JS: Seu ministério ajuda apenas homossexuais ou também outras pessoas oprimidas?
SN: De início o foco foi apenas homossexuais, porém devido à demanda tenho ajudado pais de homossexuais e pessoas que sofrem com a homossexualidade de alguém de seu convívio
JS: O que você aconselharia aos intercessores, que clamam diante de Deus pela libertação dos homossexuais e contra o imperialismo homossexual que está sendo imposto sobre crianças e famílias?
SN: Agir urgentemente, ir para a prática e criar ferramentas que possam combater este imperialismo gay. Tenho visto muita teoria e pouca prática dentro de nossas igrejas. As crianças aqui no Brasil em breve serão preparadas para o “gênero neutro”, e os pais não estão percebendo a manipulação destes movimentos. Se você é um intercessor então parta para a ação. Interceda para que os líderes cristãos possam preparar uma nova geração de homens e mulheres sarados em sua masculinidade e feminilidade, para que possam ser instrumentos de bênçãos na vida de seus filhos.
JS: Qual a mensagem que você daria às igrejas nestes tempos em que se aproxima uma ditadura gay?
SN: Estejam preparadas para defender sua crença. Agora veremos quem é o verdadeiro cristão. A ditadura gay está com o terreno preparado e os líderes das igrejas terão que ser firmes em seu posicionamento. Atualmente não tenho ouvido pregações que falam do pecado, já existe um medo instalado. A igreja será o único local que poderá se opor a ditadura gay. Igrejas, estejam atentas a tudo o que acontece no mundo. Estejam a par das leis que favorecem a ditadura gay. Orar é bíblico, e agir também é.
Para ouvir uma palestra de Saulo Navarro, clique neste link: http://youtu.be/kyN0ed2TDeY
 

Itália lança comunicado a imprensa de um exercício para eventuais Tsunamis


01.10.2013 -
n/d
A proteção civil da Itália emitiu uma nota para um exercício de Tsunami do dia 24 a 27 de outubro, na verdade, para ajudar a prevenir e estar prontos para enfrentar qualquer eventualidade neste sentido. Após o lançamento apareceu no site da Proteção Civil, que vai agradar a se espalhar para envolver o maior número possível de pessoas.
Comunicado da proteção civil para a imprensa:
"Faltando exatamente um mês do exercício sobre o risco de tsunami internacional em seu programa no próximo dia 24 de outubro a 27 em Salerno, no contexto da torção do projeto europeu - Tidal Wave no Mar Tirreno sul. Financiado pela Comissão Europeia, organizado pelo Departamento de Proteção Civil, em consulta com a Região da Campânia, em colaboração com a Prefeitura ea província de Salerno, com o envolvimento da capital e de outros municípios do litoral de Salerno, o exercício visa testar sinergias para a gestão eficaz de emergência no caso de um tsunami, aumentar a conscientização dos cidadãos e instituições deste risco, exercer estruturas operacionais em diferentes cenários internacional-emergência nacional e, em particular relacionados com a pesquisa e recuperação de pessoas desaparecidas bem como a assistência à população. Além disso, equipes de especialistas irá também desempenhar atividades voltadas para a identificação de possíveis riscos ambientais."
As operações, que envolvem os componentes e as estruturas operacionais de nível local e nacional, o Serviço Nacional de inteira de Proteção Civil, com a presença de representantes da Comissão Europeia e Proteções Civil da França, Portugal, Malta, Espanha, Croácia e Grécia.  As atividades começará quinta-feira 24 de outubro, será testado quando a coordenação e ativação do sistema de proteção civil local nacional. Na sexta-feira 25 e sábado 26 de outubro de então, vai testar a capacidade de intervenção das equipas operacionais da Europa, juntamente com os da Marinha, da Guarda Costeira e do Corpo de Bombeiros, em cenários no mar e em terra.Além disso, as atividades são planejadas simulação de alívio com o envolvimento de organizações voluntárias nacionais especializadas no domínio da proteção civil.
Nos mesmos dias, nos municípios de Centola e Camerota, serão testados também os resultados de um suporte experimental para o planejamento municipal que tem como objetivo a implementação de diretrizes regionais para a elaboração de planos de emergência de risco local de protecção civil tsunami.
O exercício terminará no domingo de manhã, 27, com um workshop dedicado aos resultados do exercício.
Por: Marcus Vinicius Casagrande
Fonte:http://www.centrometeoitaliano.it/la-protezione-civile-contro-il-rischio-maremoto-in-italia-diffuso-un-comunicato-stampa-1604/    e   Blog Um Novo Despertar

Segundo pesquisas, Igreja Católica é instituição na qual os brasileiros mais confiam!

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Após a visita do Papa Francisco ao Brasil e sua apoteótica participação na JMJ do Rio de Janeiro, a Igreja Católica recuperou confiança e prestígio entre os habitantes do gigante do sul e aparece nas pesquisas como a instituição mais reconhecida no país que tem o maior número de católicos do mundo.
Os recentes protestos no Brasil, contra o aumento das passagens e a favor da melhoria na educação – que deixaram pelo menos 5 mortos –, fizeram que o governo e o Congresso brasileiros caíssem drasticamente nos índices de satisfação.
Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), realizada entre 31 de agosto e 4 de setembro, com cerca de 2 mil entrevistados (margem de erro de 2,2 pontos percentuais), mostrou que o Congresso é a instituição que gera menos confiança na população: apenas 14% dos brasileiros confia neste organismo “sempre” ou “na maioria das vezes”, contra uma maioria de 51% que não confia “nunca” e 33% que confia “poucas vezes”.
O governo encabeçado por Dilma Roussef é um pouco melhor avaliado, ainda que nem tanto assim: apenas 17% dos entrevistados confiam no governo “sempre” ou “na maioria das vezes”, mas 40% deles disseram não confiar “nunca”.
Os efeitos dos protestos realizados nas ruas em junho e julho, inclusive durante a Copa das Confederações, são evidentes e não somente quanto ao governo federal, mas também aos estatais e municipais.
A justiça recebe a confiança de 28% dos brasileiros; a imprensa, 35%; e as forças armadas, 53,5%. Nos países da América Latina, ainda que o exército tenha muitas vezes ocupado o poder à força, os militares continuam sendo bem avaliados, e o Brasil não foi exceção.
Nem a Igreja Católica ficou para trás, desmentindo os presságios de que a Igreja no Brasil estaria sofrendo uma sangria profunda de fiéis, que estariam aderindo a outras confissões cristãs ou inclusive a seitas.
A Igreja Católica no Brasil é a mais favorecida na opinião dos entrevistados e, com a margem de erro antes citada, isso se aplica à população inteira. Cerca de 65% dos brasileiros confiam “sempre” ou “quase sempre” na Igreja, enquanto um escasso grupo de 12% afirma não confiar na Igreja “nunca”.
A pesquisa mostra certa tendência dos brasileiros a aprovar candidaturas políticas de religiosos: 38,7% de aprovação. Cerca de 28% votaria em um candidato que fosse indicado por líderes da sua Igreja, mas 66% não o faria.
Mais de 65% dos entrevistados se declararam católicos, enquanto 21% disseram ser evangélicos e 3,7%, espíritas.

Gays se beijam dentro de igrejas em Roma contra a homofobia


01.10.2013 -
n/d
O fotógrafo espanhol Gonzalo Orquin atraiu a ira do Vaticano por causa de seu novo projeto. Ele tirou uma série de fotografias de gays e lásbicas se beijando no altar de igrejas de Roma, numa alusão a fotos de casamento.
Elas fazem parte de um livro e o fotógrafo pretendia expô-las numa mostra intitulada “Si, quiero”, expressão espanhola usada pelos casais na cerimônias de casamento. Contudo, após sua divulgação, o Vaticano interveio e conseguiu proibir o evento. “Por razões de segurança, decidimos não mostrar as fotos”, conta Orquin. Contudo, ressalta que seus advogados estão trabalhando no caso e não desistiu de fazer a mostra.
O porta-voz do Vicariato de Roma, Claudio Tanturri explica que as imagens violam a Constituição italiana. “O Direito Constitucional Italiano protege o sentimento religioso de um indivíduo e a estabelece as igrejas como lugares de culto. Essas fotos não são adequadas e não estão de acordo com a espiritualidade do lugar, ofendendo um lugar que serve para a expressão da fé”.
Orquin recebeu apoio de grupos LGBTS que estão fazendo uma campanha no Facebook protestando contra a censura da liderança católica. Flavio Romani, presidente de um grupo italiano de direitos dos homossexuais não se conforma: “Nessas imagens não há provocação, o que vejo é uma troca de amor, um tipo de culto público que cria harmonia não contrário”.
O fotógrafo espanhol afirma ser católico e viveu em Roma por 8 anos. Para ele, a Itália é “um país muito homofóbico”, muito mais que as demais nações da Europa. Por isso mesmo, tomou alguns cuidadas para evitar problemas: “As fotos foram tiradas durante a madrugada, com as igrejas vazias. Não queria ferir a sensibilidade de ninguém. Nenhum padre viu e não tivemos nenhum problema”.
Em entrevista ao jornal francês Le Figaro, explicou não ser homossexual e não entender a homofobia da Igreja Católica. “Deus é amor. Eu sou uma pessoa de fé. Pergunto-me todos os dias se um beijo, um simples gesto de amor entre os seres humanos, pode irritar a Deus”, assevera. Ressalta ainda que tem “muita esperança” que Papa Francisco mude a visão da Igreja sobre a questão da homossexualidade, como parece que já sinalizou.
Em julho, durante um culto em Belém, onde o pastor Marco Feliciano ministrava, ocorreu uma “manifestação” onde duas mulheres se beijaram dentro da igreja, o que gerou grande polêmica.  No mês passado, a polícia Militar prendeu duas jovens que se beijaram durante a ministração do pastor Marco Feliciano no evento Glorifica Litoral.
A prisão aconteceu a mando do deputado que percebeu a ação das jovens. “A Polícia Militar que aqui está, dê um jeitinho naquelas duas garotas que estão se beijando. Aquelas duas meninas têm que sair daqui algemadas. Não adianta fugir, a guarda civil está indo até aí. Isso aqui não é a casa da mãe Joana, é a casa de Deus”, disse Feliciano.
Após o ocorrido, a questão da liberdade religiosa versus liberdade de culto voltou a ser amplamente debatida no Brasil. Feliciano afirmou que o ato das jovens é crime de acordo com o artigo 208 do Código Penal e prevê pena de um mês a um ano de prisão para quem “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”. Com informações de Le Figaro, Huffington Post. e Gospel Prime

O Clero do Fim dos Tempos: Arcebispo de Cuiabá dá palestra em Loja Maçônica


01.10.2013 - A Maçonaria Unida Mato-grossense (Grande Oriente do Brasil-GOB-MT, Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso-GLEMT e Grande Oriente do Estado de Mato Grosso-GOEMT) realizou, no dia 17 de agosto de 2013, às 19h00, no Palácio da Concordia (GOB-MT), a 4ª Sessão da Loja Especial Concórdia, Harmonia e Paz, em comemoração ao “Dia do Maçom”.
O convidado especial, Dom Milton A. Santos, Arcebispo Metropolitano de Cuiabá, ministrou uma belíssima palestra enfocando o tema “Fé, no contexto das Virtudes Teologais”. O Arcebispo abriu a sua fala mostrando que há uma relação muito forte entre aquilo que a Igreja prega e os ensinamentos da Maçonaria. Ele utilizou a canção do padre Zezinho, vem crer comigo, para falar sobre a manifestação da Fé no que for igual e nas diferenças. Observando o delta luminoso (triangulo equilátero), no Oriente, Dom Milton disse que as três virtudes teologais estão nele representadas pela tri-unidade: Pai, Filho e Espírito Santo.
n/d
O Pai representa a Fé, o Filho a Esperança, e o Espírito Santo a Caridade/Amor. Com muita habilidade, Dom Milton falou dos pontos que são transparentes dentro da Maçonaria e idênticos aos que são praticados pela Igreja. Ele disse que a Maçonaria não é uma religião, pois admite em seu seio pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção. Mas seus princípios, deveres, virtudes e a crença em um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito, ao qual ela dá o nome de “Grande Arquiteto do Universo”, a torna “uma instituição religiosa”, porque é uma entidade espiritualista em contraposição ao predomínio do materialismo. Não é uma religião.
Para o Venerável Mestre da Loja Especial Concórdia, Harmonia e Paz, irmão Júlio Tardin, Grão-Mestre do GOB-MT, a escolha de Dom Milton, Arcebispo da Igreja Católica de Cuiabá, foi bastante oportuna. “Estamos muito felizes, porque compreendemos que temos os mesmos objetivos, ou seja, a evolução e o crescimento espiritual das pessoas. Ele deu um enfoque religioso da Maçonaria, que não é uma religião, mas aceita todos os credos com a condição de que os que aqui ingressam acreditem que existe uma força criadora superior, ou seja, o dualismo espírito sobre a matéria”.
O 1º Vigilante, irmão Jurandir da Silva Vieira, Grão-Mestre da GLEMT, lembrou que com a 4ª Sessão, a Maçonaria Unida Mato-grossense iniciou o 2º triênio de uma idéia que é a consolidação definitiva dos objetivos das três Potências. “Com uma belíssima palestra, nosso arcebispo nos levou a uma reflexão mais profunda sobre a Fé, a Esperança e a Caridade. Enfim, é uma alegria muito grande porque estamos fazendo a coisa certa.
Dom Milton teve a felicidade de mostrar o quanto somos parecidos em muitos objetivos, pincipalmente os relacionados ao ser humano, principalmente à família”. O 2º Vigilante, irmão Osvaldo Sobrinho, Grão-Mestre do GOEMT, disse que Dom Milton deixou bem claro que todas as instituições devem dar as mãos em defesa do triunfo do bem comum.“Enquanto a Maçonaria trabalha para tornar feliz a humanidade, por meio de seus deveres e virtudes, baseada na tríade Liberdade, Igualdade e Fraternidade, a Igreja se encarrega de evangelizar, levar a palavra de Deus”.
Para o Grão-Mestre, o arcebispo deixou claro e evidente que há uma relação bem próxima entre a Igreja e a Maçonaria, principalmente na fraternidade.
Enviado pelo amigo Tony Henrique  -  Fonte: www.padremarcelotenorio.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br  -  por Dilson Kutscher
NOVAMENTE ABAIXO UM ESCLARECIMENTO IMPORTANTÍSSIMO AOS CATÓLICOS:
A MAÇONARIA: SALVAÇÃO SEM JESUS CRISTO.
A Loja Maçônica afirma ser uma organização fraternal e nega que a Maçonaria seja uma religião. Todavia, ensina um plano de salvação que não requer fé em Jesus Cristo. Se você é um mestre maçom, sabe que isso é verdade, pois participou de rituais maçônicos que ensinam salvação sem Jesus e provavelmente já assistiu outros serem conduzidos pelos mesmos rituais.
A Maçonaria ensina que os Mestres Maçons, como um grupo, podem morrer na esperança de uma gloriosa imortalidade, que representam aqueles ressuscitados do túmulo da iniqüidade e que foram redimidos da morte do pecado. A Maçonaria está ensinando que os Mestres Maçons têm a salvação!
O grupo de homens conhecidos como Mestres Maçons inclui hindus, muçulmanos, budistas, homens que professam serem cristãos e homens que não tem outra religião além da Maçonaria. Os hindus, muçulmanos, e budistas todos rejeitam a divindade de Jesus Cristo e o rejeitam como Salvador e Redentor de toda a humanidade. Como a Maçonaria está ensinando que os Mestres Maçons, como um grupo, podem morrer na esperança de uma gloriosa imortalidade, que representam aqueles ressuscitados do túmulo da iniqüidade e que foram redimidos da morte do pecado, está ensinando um evangelho de salvação que não requer a fé em Jesus Cristo.
Jesus Cristo é o único caminho para a salvação: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim." [João 14,6]
São Paulo, um dos apóstolos de Jesus Cristo, disse: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema." [Gálatas 1,8]
A Loja Maçônica está promovendo a fé em outro evangelho que condenará os homens (seus seguidores) a uma eternidade no infernoEles acreditam que possam receber a salvação por meio da Maçonaria. Eles não vêem necessidade de ter Jesus Cristo como seu Salvador e REI.
"Todo aquele que caminha sem rumo e não permanece na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este possui o Pai e o Filho. Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. Porque quem o saúda toma parte em suas obras más." (2 João 9-11)
A Maçonaria oferece um plano de salvação sem Jesus Cristo. Portanto, é uma religião não-cristã. As Escrituras são bem claras sobre o assunto da participação do cristão no paganismo. O cristão simplesmente não pode participar no paganismo. Se você consegue participar no paganismo da Maçonaria após ter essas questões levadas ao seu conhecimento, então é óbvio que não tem a intenção de seguir a Cristo.
"Estai de sobreaviso, para que ninguém vos engane com filosofias e vãs sutilezas baseados nas tradições humanas, nos rudimentos do mundo, em vez de se apoiar em Cristo." (Colossenses 2, 8)
Em uma carta, esclarecendo aos católicos da sua Paróquia, o Monsenhor Ascânio Brandão, diz o seguinte:
“Vim a saber com grande amargura que em nossa Paróquia de São Dimas se vai fundar uma Loja Maçônica, cuja sede, já preparada na Vila Ema, receberá dentro em breve os novos adeptos. É meu dever de Pastor das almas prevenir o rebanho que me foi confiado.
Ninguém se iluda. A Maçonaria é uma seita secreta condenada reiteradas vezes pela Igreja Católica, e não é possível a nenhum católico ser a um tempo maçom e filho da Santa Igreja. Há uma incompatibilidade radical entre a Maçonaria e a Igreja Católica.
Por mais que os maçons procurem iludir os fiéis dizendo se tratar apenas de uma sociedade beneficente e de fins altruísticos, não é possível conciliação alguma entre as duas ideologias. Não se pode ser católico e maçom. Ficam pois assim prevenidos todos quantos estejam para se filiar à Maçonaria que incorrem na pena de excomunhão.
E como excomungados não podem participar da vida da Igreja, estão excluídos do grêmio da Santa Igreja desde o momento em que prestem o juramento maçônico. Esta excomunhão foi lançada pelos Papas Clemente XII, Bento XIV, Pio VII, Gregório XVI, Pio IX, Leão XIII, Pio X e Pio XI. O Código do direito Canônico nos cânones 342, 693, 1065, 1241, 1453, 2353, 2339, inculca penas contra a Maçonaria e os que a ela se filiam.
Se, por desgraça, algum dos meus paroquianos se fizer maçom, julgue-se excluído do seio da Igreja. É um excomungado na legítima expressão do termo. E como tal não pode receber os Sacramentos, a não ser que renuncie a Maçonaria e abjure o erro. Não pode ter funerais na Igreja após a morte, nem Missa de sétimo ou trigésimo dia, etc.
E peço aos maçons de minha paróquia esta sinceridade, esta coerência de atitudes: não se imiscuam em coisa alguma da vida da Igreja, e como excomungados, não se digam católicos. “Tirem a máscara” como dizia Leão XIII”.  (fim)
Entäo fica esclarecido o seguinte:
Não se pode ser católico e maçom, nem maçom católico.
O fato de existirem católicos na maçonariana rosacruz e nas seitas da nova era é uma prova que existem falhas gravíssimas na disciplinada defesa da fé apostólica , que merece maior vigilância, controle, denúncias e, em casos graves, que sejam publicamente censurados ou até mesmo excomungados para remissão de seus pecados pelo fogo eterno.
VAMOS LEMBRAR AO ARCEBISPO DE CUIABÁ O SEGUINTE:
(IMAGINEM AO PONTO QUE CHEGAMOS, LEIGOS CATÓLICOS LEMBRANDO AOS SEUS ARCEBISPOS QUE ELES DEVEM SER VERDADEIROS CATÓLICOS, REALMENTE É O FIM DOS TEMPOS)
ALGUMAS IMPORTANTES CONSIDERAÇÖES
Pode um Católico ser Maçom?
O que diz a Igreja Católica?
D. João Evangelista Martins Terra, bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília, doutor em Filosofia e Teologia,, escreveu um livro que aborda justamente este assunto: "Maçonaria e Igreja Católica", que é uma pesquisa histórica sobre a maçonaria, sua expansão e situação no mundo de hoje, especialmente no Brasil. Faz uma análise dessa organização e apresenta a posição da Igreja Católica pós-conciliar.
Usaremos este livro para mostrar a posição da Igreja Católica para com a maçonaria e como ela orienta a seus fiéis e clérigos.
O CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO (Obra citada, pág. 70 a 72)
"O Código de Direito Canônico de 27-5-1917 contém os seguintes cânones relativos à maçonaria":
Cân. 684: "Os fiéis fugirão das associações secretas, condenadas, sediciosas, suspeitas ou que procuram subtrair-se à legítima vigilância da Igreja".
Cân. 2333: "Os que dão seu próprio nome à seita maçônica ou a outras associações do mesmo gênero, que maquinam contra a Igreja ou contra os legítimos poderes civis, incorrem ipso facto na excomunhão simpliciter reservata à Sé Apostólica".
Cân. 2336: "Os clérigos que cometeram o delito de que tratam os cânones 2334 e 2335 devem ser punidos, não somente com as penas estabelecidas nos cânones citados, mas também com a suspensão ou privação do mesmo benefício, ofício, dignidade, pensão ou encargo que possam ter na Igreja; os religiosos, pois com a privação do ofício e da voz ativa e passiva e com outras penas de acordo com suas constituições. Os clérigos e os religiosos que dão o nome à seita maçônica ou a outras associações semelhantes devem, além disso, ser denunciados à Sagrada Congregação do Santo Ofício".
Cân. 1399, nº 8 - são ipso facto proibidos: "Os livros que, tratando das seitas maçônicas ou de outras associações análogas, pretendem provar que, longe de serem perniciosas, elas são úteis à Igreja e à sociedade civil".
Ver ainda os cânones: 693; 1065; § 1 e § 2, 1240; 1241.
"Desses cânones do Código de 1917 resulta claramente que:
Todo aquele que se inicia na maçonaria, incorre, só por este fato, na pena de excomunhão (cân. 2335).
Por ter incorrido na excomunhão, todo maçom: a) deve ser afastado dos sacramentos (confirmação, confissão, comunhão, unção dos enfermos), ainda que os peça de boa fé (cân. 2138, § 1); b) perde o direito de assistir aos ofícios divinos, como sejam: A Santa Missa, a recitação pública do Ofício Divino, procissões litúrgicas, cerimônias da bênção dos ramos etc. (cf. cân. 2259, § 1; 2256, n. 1); c) é excluído dos atos eclesiásticos legítimos (cân. 2263), pelo que não pode ser padrinho de batismo (cân. 765, n. 2) nem de crisma (cân. 795, n. 1); d) não tem parte nas indulgências, sufrágios e orações públicas da Igreja (cân. 2262, § 1).
O maçom não pode ser admitido validamente nas associações ou irmandades religiosas (cân. 693).
Os fiéis devem ser vivamente desaconselhados de contrair matrimônio com maçons (cân. 1065, § 2).
Só após prévia consulta do bispo e garantida a educação católica dos filhos, pode o pároco assistir ao casamento com um maçom (cân. 1065, § 2).
O maçom falecido, sem sinal de arrependimento, deve ser privado da sepultura eclesiástica (cân. 1240).
Deve-se negar aos maçons qualquer missa exequial, assim como quaisquer ofícios fúnebres públicos (cân. 1241).
O Santo Ofício declarou, no dia 20 de abril de 1949, numa resposta ao bispo de Trento, que nada tinha mudado na disciplina do Código de Direito Canônico a respeito da maçonaria".
Façamos então uma nova pergunta: A situação hoje ainda é a mesma? Ou houve alguma mudança?
Em 27 de novembro de 1983, entrou em vigor um novo Código de Direito Canônico: "O Novo Código apresenta um cânon relativo à maçonaria":
Cân. 1374: "Quem se inscrever em alguma associação que maquina contra a Igreja seja punido com justa pena; e quem promover ou dirige uma dessas associações, seja punido com interdito". (Obra citada, pág. 99).
No mesmo dia em que entrava em vigor o novo Código de Direito Canônico, L´Osservatore Romano publicava esta Declaração da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, sobre a maçonaria:
"Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da maçonaria pelo fato de que, no novo Código de Direito Canônico, ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior. Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um critério relacional, seguido também quanto às outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categoria mais amplas. Permanece, entretanto, imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave, e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão. Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas, com juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de fevereiro de 1981 (cf. AAS 73, 1981, pp. 240-241). O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a Audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente Declaração, decidida na reunião ordinária desta Sagrada Congregação, e ordenou a sua publicação. Roma, da Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de novembro de 1983". (Obra citada, pág. 100 e 101).
JUDAS TRAIU JESUS POR POUCAS MOEDAS, E O SENHOR ARCEBISPO DE CUIABA?
QUAL SUA MOEDA DE TROCA? AGRADAR AOS HOMENS, AOS PODEROSOS DE SEU ESTADO, DE SUA CIDADE?
"Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus." (Jo 12, 43)
"É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo". (Gl 1,10)
ARCEBISPO DOM MILTON, E SEU REBANHO COMO FICA? A SANTA IGREJA CONDENA A MAÇONARIA, MAS O SENHOR, COM SEU EXEMPLO A ABSOLVE.
"Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, eles seguem um plano que não vem de mim. Concluem alianças sem o meu consentimento, acumulando, assim, falta sobre falta". (Isaías 30, 1)
"A vós, ó sacerdotes, dou esta ordem:
Se não me ouvirdes, se não tomardes a peito a glória de meu nome - diz o Senhor dos exércitos, lançarei contra vós a maldição, trocarei em maldições as vossas bênçãos; aliás, já o fiz, porque não tomastes a peito (as minhas ordens)". (Ml 2, 1)
“Velai sobre o rebanho de DEUS , que vos é confiado. Tende cuidado dele, não constrangidos, mas espontaneamente; não por amor de interesse sórdido, mas com dedicação; não como dominadores absolutos sobre as comunidades que vos são confiadas, mas como modelos de vosso rebanho. E, quando aparecer o supremo Pastor, recebereis a coroa imperecível de glória.” (1Pd. 5, 2-4)
“Procurai o que é agradável ao Senhor, e não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente.” (Ef. 5, 10-11)
“Pois há muitos dos quais muitas vezes vos disse e agora repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fl 3,18)
Rezem muito pelos religiosos e por todo o Clero, e sempre defendam as tradições da Santa Igreja Católica, bem como a moral cristã.
Dilson Kutscher - www.rainhamaria.com.br

Onda gigante de plasma solar em direção à Terra. Previstas tempestades geomagnéticas


n/d
De acordo com os cientistas russos, um enorme filamento de plasma ejetado do sol na noite de domingo chegou a metade do tamanho do disco solar e atingirá a atmosfera do nosso planeta quarta-feira, 2 de outubro, 2013, provocando mudanças no campo magnético da Terra. Este relatório foi publicado na agência de notícias russa RIA Novosti. De acordo com o diretor do Space Weather Instituto Centro de Previsão de Magnetismo Terrestre, Ionosfera e Propagação de Ondas de Rádio, Sergei Gaidash, o acúmulo de plasma é como um enorme verme ou um torniquete e contém várias centenas de milhões de toneladas de matéria solar.
Gaidash notado que alguns minutos após a grande verme que é separada a partir do Sol, que é propagada no espaço na direcão da terra e, ao mesmo tempo, aumento a concentração de protões. A tempestade magnética é esperada pelos cientistas para a segunda noite de 2 de Outubro, mas vai ser de intensidade moderada. Como esperado, a taxa de perturbações geomagnético Kp não excederá 6 numa escala de 0 a 9, de facto superior a 5 é considerado que produza uma tempestade geomagnética. Os serviços de sistemas de comunicação por satélite foram informados sobre a próxima "tempestade solar".
VEJA O VIDEO DO PLASMA RECENTE INJETADO PELO SOL:



Nova entrevista do Papa Francisco: “A corte é a lepra do Papado”. Leia a íntegra aqui.

Entrevista concedida pelo Papa Francisco ao diretor do jornal La Repubblica, Eugenio Scalfari — a quem o bispo de Roma dirigiu uma carta recentemente. O Papa sobre a aplicação do Vaticano II: “Muito pouco foi feito”. Scalfari: “Este é o Papa Francisco. Se a Igreja se tornar como ele e ficar do jeito que ele quer que ela seja, será uma mudança de época”.

O Papa: como a Igreja mudará *

Por Eugenio Scalfari - La Repubblica | Tradução: Fratres in Unum.com - O Papa Francisco me disse: “Os maiores males que afligem o mundo nestes dias são o desemprego dos jovens e a solidão dos idosos. Os idosos precisam de cuidado e companhia; os jovens precisam de trabalho e esperança, mas não tem um nem outro, e o problema é que eles sequer os buscam mais. Eles foram esmagados pelo presente. Você me diz: é possível viver esmagado sob o peso do presente? Sem uma memória do passado e sem o desejo de olhar adiante para o futuro para construir algo, um futuro, uma família? Você consegue ir adiante assim? Este, para mim, é o problema mais urgente que a Igreja enfrenta”
Santidade, digo, trata-se de um principalmente de um problema econômico e político para os estados, governos, partidos políticos, sindicatos.
“Sim, você tem razão, mas também preocupa a Igreja, de fato, particularmente a Igreja, porque essa situação não fere apenas os corpos, mas também as almas. A Igreja deve se sentir responsável tanto por corpos como almas”.
Santidade, o senhor diz que a Igreja deve se sentir responsável. Devo concluir que a Igreja não está ciente desse problema e que o senhor a conduzirá nessa direção? 
“Em grande parte há ciência, mas não suficientemente. Quero que haja mais. Não é o único problema que enfrentamos, mas é o mais urgente e mais dramático”.
O encontro o Papa ocorreu na última terça-feira, na sua residência em Santa Marta, em um quarto pequeno e simples, com uma mesa, cinco ou seis cadeiras e um quadro na parede. Ele foi precedido por um telefonema que não esquecerei por toda a minha vida.
Eram duas e meia da tarde. Meu telefone tocou e com uma voz um tanto abalada minha secretária me diz: “O Papa está na linha. Transferirei imediatamente”.
Eu ainda estava chocado quando ouvi a voz de Sua Santidade do outro lado da linha dizendo: “Olá, é o Papa Francisco”. “Olá Santidade”, disse então, “Estou chocado, não esperava que o senhor pudesse me telefonar”. “Por que está tão surpreso? Você me escreveu uma carta pedindo para me encontrar pessoalmente. Tenho o mesmo desejo, então estou ligando para marcar um horário. Deixe-me ver em minha agenda: não posso na quarta-feira, nem segunda, na terça está bom para você?”
Eu respondi que estava bem.
“O horário é um pouco complicado, três da tarde, ok? De outra forma, terá que ficar para outro dia”. Santidade, o horário está bom. “Então combinamos: terça, 24, às três da tarde. Na Santa Marta. Você tem que vir até a porta do Sant’Uffizio”.
Eu não sabia como terminar o telefonema e me deixei levar, dizendo: “Posso abraçá-lo por telefone?” “Claro, um abraço meu também. Depois fazemos isso pessoalmente, tchau”.
E aqui estou. O Papa chega, aperta minha mão e então sentamos. O Papa sorri e diz: “Alguns dos meus colegas que o conhecem disseram que você tentaria me converter”.
É uma piada, respondo. Meus amigos acham que você é quem quer me converter.
Ele sorri e responde: “O proselitismo é uma solene tolice [nonsense], não tem sentido. Nós temos que conhecer um ao outro, ouvir um ao outro e melhorar o nosso conhecimento do mundo ao nosso redor. Às vezes, após um encontro, desejo marcar outro porque novas idéias surgem e descubro novas necessidade. Isso é importante: conhecer as pessoas, ouvir, expandir nosso círculo de idéias. O mundo é cruzado por vias que se aproximam e se separam, mas o importante é que elas levem ao Bem”.
Santidade, existe uma visão de Bem única? E quem decide qual é ela? 
“Cada um de nós tem uma visão do bem e do mal. Temos que encorajar as pessoas a caminhar em direção ao que elas consideram ser o Bem”.
Santidade, o senhor escreveu isso em sua carta para mim. A consciência é autônoma, o senhor disse, e todos devem obedecer a sua consciência. Creio que este seja um dos passos mais corajosos dados por um Papa. 
“E repito aqui: Cada um tem sua própria idéia de bem e mal e deve escolher seguir o bem e combater o mal como concebe. Isso bastaria para fazer o mundo um lugar melhor”.
A Igreja está fazendo isso?
“Sim, esse é o propósito de nossa missão: identificar as necessidades materiais e imateriais do povo e tentar ir ao encontro delas conforme pudermos. Você sabe o que é agape?
Sim, eu sei.
“É o amor pelos outros, como Nosso Senhor pregou. Não é fazer proselitismo, é amar. Amar o próximo, aquele fermento que serve ao bem comum”.
Amar o próximo como a si mesmo.
“Exatamente”.
Jesus, na sua pregação, disse que agape, amor pelos outros, é o único caminho para Deus. Corrija-me se eu estiver errado.
“Você não está errado. O Filho de Deus se encarnou nas almas dos homens para instilar o sentimento de fraternidade. Todos somos irmãos e todos somos filhos de Deus. Abba, como ele chamou o Papa. Mostrarei o caminho, ele disse. Siga-me e encontrará o Pai e será seu filho e ele se compadecerá de ti. Agape, o amor de cada um de nós pelo outro, do mais próximo ao mais distante, é, de fato, o único caminho que Jesus nos deu para encontrar o caminho da salvação e das Beatitudes”.
No entanto, como dissemos, a exortação de Jesus é que o amor ao próximo seja igual ao que temos por nós mesmos. Mas o que muitos chamam narcisismo é reconhecido como válido, positivo, na mesma medida do outro. Nós falamos muito sobre esse aspecto.
“Não gosto da palavra narcisismo”, diz o Papa. “Ela indica um amor excessivo por si mesmo e isso não é bom, pode produzir sérios danos não só à alma do que dele sofre, mas também no relacionamento com outros, com a sociedade na qual se vive. O verdadeiro problema é que aqueles mais afetados por isso — que é, na realidade, um tipo de desordem mental — são pessoas que têm muito poder. Normalmente os chefes são narcisistas”.
Muitos líderes na Igreja o foram.
“Sabe o que penso disso? Os líderes na Igreja frequentemente foram narcisistas, bajulados e negativamente influenciados por seus cortesãos. A corte é a lepra do Papado”.
A lepra do papado, estas foram exatamente as suas palavras. Mas o que é a corte? Talvez esteja se referindo à cúria?
“Não, há por vezes cortesãos na cúria, mas a cúria enquanto tal é outra coisa. É o que no exército se chama de intendência, ela administra os serviços que servem à Santa Sé. Mas ela tem um defeito: éVaticanocêntrica. Ela vê e cuida dos interesses do Vaticano, que são ainda, na maior parte, interesses temporais. Essa visão Vaticanocêntrica negligencia o mundo ao nosso redor. Não compartilho dessa visão e farei tudo o que eu puder para mudá-la. A Igreja é ou deve voltar a ser uma comunidade do povo de Deus e os padres, párocos e bispos que têm a cura das almas, estão a serviço do povo de Deus. A Igreja é isso, uma palavra não por acaso diferente da Santa Sé, que tem a sua própria função, importante, mas a serviço da Igreja. Eu não teria condições de ter total fé em Deus e em seu Filho se eu não tivesse sido formado na Igreja, e se eu não tivesse tido a felicidade de me encontrar na Igreja, em uma comunidade sem a qual não teria tomado consciência de mim mesmo e de minha fé”.
O senhor ouviu o seu chamado na juventude?
“Não,  não muito jovem. Minha família quis que eu tivesse uma profissão diferente, que trabalhasse e ganhasse dinheiro. Fui para a universidade. Também tive uma professora por quem tive muito respeito e desenvolvi amizade, e que era um comunista fervorosa. Ela sempre lia textos do Partido Comunista para mim e me dava para ler. Então, também cheguei a conhecer aquela concepção muito materialista. Recordo-me que ela também me deu a declaração dos Comunistas Americanos em defesa dos Rosenbergs, que foram sentenciados à morte. A mulher de quem estou falando foi por fim presa, torturada e morta pela ditadura que então governava a Argentina”.
O senhor foi seduzido pelo comunismo?
“O materialismo dela nunca me convenceu. Mas aprender sobre isso por uma pessoa corajosa e honesta foi útil. Descobri algumas coisas, um aspecto do social, que então encontrei na doutrina social da Igreja”.
A teologia da libertação, que o Papa João Paulo II excomungou, era muito presente na América Latina.
“Sim, muitos de seus membros eram argentinos”.
Acredita ter sido justo que o Papa os combatesse?
“Eles certamente deram um aspecto político à sua teologia, mas muitos deles eram crentes e com um alto conceito de humanidade”
Santidade, posso lhe contar algo sobre minha própria formação cultural? Fui criado por uma mãe muito católica. Aos 12 anos, venci um concurso de catecismo realizado por todas as paróquias em Roma e recebi um prêmio do vicariato. Recebi a comunhão nas primeiras sextas-feiras de cada mês, noutras palavras, fui um católico praticante e um verdadeiro crente. Mas tudo isso mudou quando entrei na universidade. Eu li, entre outros textos filosóficos que estudávamos, o “Discurso sobre o Método” de Descartes, e fui golpeado pela frase, que agora se tornou um ícone, “Penso, logo existo”. O indivíduo, assim, se torna a base da existência humana, a sede autônoma do pensamento.
“Descartes, todavia, nunca negou a fé em um Deus transcendente”.
Isso é verdade, mas ele assentou os alicerces para uma visão muito diferente e acontece que eu sigo esse caminho, que mais tarde, com o apoio de outras coisas que li, me deixaram em um lugar muito diferente.
“Entretanto, você não é crente, mas também não é anticlerical. Essas são duas coisas muito distintas.”
Verdade, não sou anticlerical, mas me torno anticlerical quando encontro clericalistas.
Ele sorri e diz, “também acontece comigo quando encontro um clericalista, de repente, me torno anticlerical. O clericalismo não deveria ter qualquer coisa a ver com o cristianismo. São Paulo, que foi o primeiro a falar aos gentios, os pagãos, crentes em outras religiões, foi o primeiro a nos ensinar isso.”
Posso perguntar a Sua Santidade de que santos o senhor se sente mais próximo em sua alma, aqueles que modelaram a sua experiência religiosa?
“São Paulo é um que colocou as pedras fundamentais de nossa religião e nosso credo. Você não pode ser um cristão consciente sem São Paulo. Ele traduziu os ensinamentos de Cristo em uma estrutura doutrinal que, mesmo com os acréscimos de um grande número de pensadores, teólogos e pastores, resistiu e ainda existe após dois mil anos. Em seguida, há Agostinho, Bento, Tomás e Inácio. Naturalmente, Francisco. Preciso explicar o porquê?”
Francisco  -  Permito-me chamá-lo assim porque é o próprio Papa que dá a entender pela maneira como ele fala, o modo como sorri, com as suas exclamações de surpresa e compreensão – olha para mim como para me encorajar a fazer perguntas que são até mais escandalosas e constrangedoras para aqueles que conduzem a Igreja. Assim eu lhe pergunto: o senhor explicou a importância de Paulo e o papel que ele desempenhou, mas eu quero saber quais desses que o senhor mencionou é mais próximo de sua alma?
“Você está me pedindo para fazer um ranking, mas classificações servem para esportes ou coisas assim. Eu poderia lhe dizer o nome dos melhores jogadores da Argentina. Mas os santos…”
Eles fazem piadas com desonestos, o senhor conhece o ditado?
“Exatamente. Mas eu não estou tentando evitar a sua pergunta, porque você não me pediu para classificar a sua importância cultural e religiosa, mas quem é mais próximo da minha alma. Assim eu diria: Agostinho e Francisco.”
Não Inácio, de cuja ordem o senhor procede?
“Inácio, por motivos compreensíveis, é o santo que conheço melhor do que quaisquer outros. Ele fundou a nossa Ordem. Gostaria de recordar-lhe que Carlo Maria Martini também veio dessa ordem, alguém que me é muito caro e também a você. Os jesuítas foram e ainda são o fermento  -  não apenas um, mas talvez o mais eficaz -  do catolicismo: cultura, ensinamento, trabalho missionário, lealdade ao Papa. Mas Inácio que fundou a Companhia, também foi um reformador e um místico. Especialmente um místico.”
E o senhor acha que os místicos têm sido importantes para a Igreja?
“Eles são fundamentais. Uma religião sem místicos é uma filosofia.”
O senhor tem uma vocação mística? “O que o senhor acha?”
Acho que não. “Provavelmente, você está certo. Amo os místicos; Francisco também o foi em muitos aspectos de sua vida, mas não acho que tenho vocação e então precisamos entender o significado profundo dessa palavra. O místico consegue desvencilhar-se de ação, fatos, objetivos e até mesmo missão pastoral e ascende até atingir a comunhão com as Beatitudes. Breves momentos, mas que preenchem toda uma vida.”
Alguma vez isso já aconteceu com o senhor? “Raramente. Por exemplo, quando o conclave me elegeu Papa. Antes de aceitar perguntei se eu poderia passar alguns minutos na sala contígua àquela com um balcão que dá para a praça. Minha cabeça estava completamente vazia e fui tomado de uma grande ansiedade. Para conseguir relaxar fechei meus olhos e fiz todos os pensamentos desaparecerem, mesmo os pensamentos de recusar aceitar o cargo, conforme permitido pelo procedimento litúrgico. Fechei meus olhos e não tive mais ansiedade ou emoção. Em dado momento fiquei repleto de uma grande luz. Isso durou um minuto, mas para mim pareceu muito longo. Então, a luz esmaeceu, levantei-me subitamente e caminhei na sala onde os cardeais estavam aguardando e a mesa onde estava o ato de aceitação. Assinei o documento, o Cardeal Camerlengo contra-assinou e em seguida no balcão deu-se o ‘“Habemus Papam”.
Ficamos em silêncio por um momento, então eu disse: estávamos falando sobre os santos que o senhor sente mais próximos de sua alma e ficamos com Agostinho. O senhor vai me dizer porque o senhor sente muito próximo dele? “Mesmo para o meu predecessor, Agostinho é um ponto de referência. Esse santo passou por muitas vicissitudes em sua vida e mudou sua posição doutrinal várias vezes. Ele também tinha palavras ásperas para os judeus, com as quais nunca partilhei. Ele escreveu muitos livros e creio que o que mais revela a sua intimidade intelectual e espiritual são as “Confissões”, que também contêm algumas manifestações de misticismo, mas ele não é, como muitos argumentariam, uma continuação de Paulo. Sem dúvida, ele vê a Igreja e a fé de muitas maneiras diferentes de Paulo, talvez quatro países passaram entre um e outro. “Qual é a diferença, Sua Santidade?” Para mim ela reside em dois aspectos substanciais. Agostinho se sente impotente diante da imensidão de Deus e as tarefas que um cristão e bispo tem de cumprir. Na verdade, ele não foi impotente de modo algum, mas sentia que sua alma estava sempre menor do que ele queria e precisava que ela fosse. E então a graça dispensada pelo Senhor como elemento básico da fé. Da vida. Do sentido da vida. Alguém  que não é tocado pela graça pode ser uma pessoa sem mancha e sem medo, como dizem, mas ela nunca será como uma pessoa que tocou a graça. Esse é o insight de Agostinho.”
O senhor se sente tocado pela graça? Ninguém pode saber isso. A Graça não é parte de nossa consciência, ela é a quantidade de luz em nossas almas, nem conhecimento ou razão. Mesmo o senhor, sem o saber, poderia ser tocado pela graça.”
Sem fé? Um não crente? “A Graça diz respeito à alma.”
Não acredito na alma. “Você não acredita na alma, mas você tem uma.”
Sua Santidade, o senhor disse que não tem a intenção de tentar me converter e não acho que o senhor conseguiria. “Não podemos saber isso, mas eu não tenho qualquer tal intenção.”
E Francisco? “Ele é grande porque ele é tudo. Ele é um homem que quer fazer as coisas, quer construir, ele fundou uma ordem e as suas regras, ele é um itinerante e um missionário, um poeta e um profeta, ele é um místico. Ele encontrou o mal em si e o extirpou. Ele ama a natureza, os animais, a folha de grama no gramado e os pássaros voando no céu. Mas acima de tudo, ele amava as pessoas, as crianças, os idosos, as mulheres. Ele é o exemplo mais brilhante daquele ágape de que falamos anteriormente.”
Sua Santidade está certa, a descrição é perfeita. Mas porque nenhum de seus predecessores jamais escolheu esse nome? E creio que depois do senhor ninguém mais o escolherá.
“Não sabemos disso, não especulemos sobre o futuro. É verdade, ninguém o escolheu antes de mim. Aqui nos deparamos com o problema dos problemas. O senhor gostaria de beber alguma coisa?”
Obrigado, talvez um copo d’água.
Ele se levanta, abre a porta e pede a alguém na entrada para trazer dois copos d’água. Ele me pergunta se quero um café, digo que não. O garçom chega. Ao final de nossa conversa, meu copo d’água estará vazio, mas o dele permanece cheio. Ele pigarreia e começa.
“Francisco queria uma ordem mendicante e uma itinerante. Os missionários que queriam encontrar, ouvir, conversar, ajudar, espalhar a fé e o amor. Especialmente o amor. E ele sonhava com uma Igreja pobre que cuidaria dos outros, receberia ajuda material e a usaria para apoiar os outros, sem preocupação consigo. Oitocentos anos passaram desde então e os tempos mudaram, mas o ideal de uma Igreja missionária, pobre ainda é mais do que válido. Essa ainda é a Igreja que Jesus e seus discípulos pregaram.”
Vocês cristãos agora são uma minoria. Mesmo na Itália que é conhecida como o quintal do papa. Os católicos praticantes, de acordo com algumas pesquisas, estão em torno de 8 a 15 por cento. Aqueles que se dizem católicos, mas, na verdade, não são muito, estão em torno de 20%. No mundo, há um bilhão de católicos ou mais, e com outras igrejas cristãs há mais de um bilhão e meio, mas a população do planeta é 6 ou 7 bilhões de pessoas. Certamente há muitos de vocês, especialmente na África e América Latina, mas vocês são uma minoria.
“Sempre fomos, mas a questão hoje em dia não é essa. Pessoalmente, creio que ser uma minoria é realmente um ponto forte. Temos que se um fermento de vida e amor, e o fermento é infinitamente menor do que uma massa de frutas, flores e das árvores que nascem delas. Creio já ter dito que a nossa meta não é fazer proselitismo, mas ouvir às necessidades, desejos e desilusões, desespero, esperança. Precisamos restaurar a esperança dos jovens, auxiliar os idosos, estarmos abertos para o futuro, espalharmos o amor. Sermos pobres dentre os pobres. Precisamos incluir os excluídos e pegar a paz. O Vaticano II, inspirado pelo Papa Paulo VI e João, decidiu olhar para o futuro com um espírito moderno e abrir-se para a cultura moderna. O Padres Conciliares sabiam que abrir-se para a cultura moderna significava ecumenismo religioso e diálogo com não crentes. Mas posteriormente muito pouco foi feito nessa direção. Tenho a humildade e ambição de querer fazer alguma coisa.”
Também porque – permito-me acrescentar – a sociedade moderna ao redor do mundo está passando por um período de crise profunda, não somente econômica, mas também social e espiritual. No início de nosso encontro, o senhor descreveu uma geração esmagada sob o peso do presente. Mesmo nós, não crentes, sentimos esse peso quase antropológico. Essa é a razão pela qual queremos dialogar com os crentes e com aqueles que melhor os representam.
“Não sei se sou o melhor daqueles que os representam, mas a providência me colocou à frente da Igreja e da Diocese de Pedro. Farei o que puder para cumprir o mandato que me foi confiado.”
Jesus, conforme o senhor salientou, disse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O senhor acha que isso aconteceu?

“Infelizmente, não. O egoísmo aumentou e o amor em direção aos outros diminuiu.”
Assim, esse é o objetivo que temos em comum: Pelo menos para equalizar a intensidade desses dois tipo de amor. A sua Igreja está pronta e equipada para conduzir essa tarefa?
“O que você acha?”
Creio que o amor pelo poder temporal ainda é muito forte dentro dos Muros do  Vaticano e na estrutura institucional de toda a Igreja. Penso que a instituição domina a Igreja pobre e missionária que o senhor gostaria.
“De fato, as coisas são assim, e nessa área você não pode fazer milagres. Deixe-me recordar que mesmo Francisco em sua época teve longas negociações com a hierarquia romana e o Papa para que as regras de sua ordem fossem reconhecidas. Eventualmente ele obteve a aprovação, mas com mudanças e compromissos profundos”
O senhor terá de seguir o mesmo caminho?
“Não sou Francisco de Assis e não tenho a sua força e sua santidade. Mas sou o Bispo de Roma e Papa do mundo católico. A primeira coisa que decidi foi nomear um grupo de oito cardeais para serem meus conselheiros. Não cortesãos, mas pessoas sábias que partilham de meus próprios sentimentos. Esse é o início de uma Igreja com uma organização que não é apenas do alto para baixo, mas também horizontal. Quando o Cardeal Martini falou sobre enfocar nos concílios e sínodos, ele sabia do tempo e da dificuldade que implicaria caminhar nessa direção. Gentilmente, mas de maneira firme e tenaz.”
E a política?
“Por que você faz essa pergunta? Já disse que a Igreja não lidará com política.”
Mas há apenas alguns dias o senhor apelou aos católicos para se engajarem civil e politicamente.
“Não estava tratando apenas dos católicos, mas de todos os homens de boa vontade. Digo que a política é a mais importante das atividades civis e tem o seu próprio campo de ação, que não é o da religião. As instituições políticas são seculares por definição e operam em esferas independentes. Todos os meus predecessores têm dito a mesma coisa, por muitos anos ao menos, embora com acentos diferentes. Creio que os católicos envolvidos em política trazem os valores de sua religião dentro de si, mas têm a consciência madura e a experiência para implementá-las. A Igreja nunca irá além de sua tarefa de expressar e disseminar os seus valores, ao menos, pelo tempo que eu esteja aqui.”
Mas isso nem sempre aconteceu com a Igreja.
“Nem sempre aconteceu assim. Com frequência a Igreja como instituição foi dominada pela temporalidade e muitos membros e líderes católicos maiores ainda pensam assim. Mas agora deixe-me fazer-lhe uma pergunta: Você, uma pessoa secular que não acredita em Deus, em que você acredita? Você é um escritor e um homem de pensamento. Você acredita em alguma coisa, você deve ter um valor dominante. Não me responda com palavras como honestidade, busca, a visão do bem comum, todos princípios e valores importantes, não é isso que estou perguntando. Estou perguntando o que você considera ser a essência do mundo, sem dúvida, do universo. Você deve se perguntar, é claro, como todo mundo, quem somos, de onde viemos, para onde vamos. Mesmo as crianças fazem essas perguntas a si mesmas. E você?”
Agradeço essa pergunta. A resposta é esta: Acredito no Ser, que está no tecido do qual surgem as formas e o corpos.
“E eu creio em Deus, mas não em um Deus Católico, não há Deus Católico, há Deus e creio em Jesus Cristo, sua encarnação. Jesus é o meu mestre e meu pastor, mas Deus, o Pai, Abba, é a luz e o Criador. Esse é o meu Ser. Você acha que estamos muito distantes?”
Estamos distantes em nossa maneira de pensar, mas somos semelhantes como seres humanos, inconscientemente animados por nossos instintos que se transformam em impulsos, sentimentos e vontade, pensamento e razão. Nisso somos iguais.
“Mas você pode definir o que você chama de Ser?”
Ser é uma fábrica de energia. Energia caótica, mas indestrutível e caos eterno. As formas emergem da energia quando ela atinge o ponto de explosão. As formas têm as suas próprias leis, os seus campos de magnetismo, os seus elementos químicos, que combinam aleatoriamente, evoluem e eventualmente são extintos, mas a sua energia não é destruída. O homem é provavelmente o único animal dotado de pensamento, ao menos, no nosso planeta e no sistema solar. Disse que ele é guiado por instintos e desejos, mas eu acrescentaria que ele também contém dentro de si uma ressonância, um eco, uma vocação de caos.
“Está certo. Não quero que você me faça um resumo  de sua filosofia e o que você me disse é o suficiente. Do meu ponto de vista, Deus é a luz que ilumina a escuridão, mesmo se não a dissolve, e uma fagulha de luz divina está dentro de nós. Na carta que lhe escrevi, você irá lembrar que disse que as nossas espécies terminarão, mas a luz de Deus não terminará e nesse ponto ela invadirá todas as almas e estará toda em todos.”
Sim, lembro disso muito bem. O senhor disse: “Toda a luz estará em todas as almas” que – se posso dizer assim – transmite uma imagem mais de imanência do que de transcendência.
“A transcendência permanece porque essa luz, tudo em tudo, transcende o universo e as espécies em que habita nesse estágio. Mas de volta ao presente. Demos um passo à frente em nosso diálogo. Observamos que na sociedade e no mundo em que vivemos o egoísmo tem aumentado mais do que o amor pelos outros, e que os homens de boa vontade precisarão trabalhar, cada qual com os seus pontos fortes e experiência, para garantir que o amor aos outros aumente até que seja igual e possivelmente exceda o amor por si mesmo.”
Novamente, a política é invocada.
“Certamente. Pessoalmente creio que o chamado liberalismo irrestrito somente faz do forte mais forte e do fraco mais fraco e exclui os mais excluídos. Precisamos de grande liberdade, não descriminação, não demagogia e muito amor. Precisamos de regras para conduzir e também, se necessário, intervenção direta do estado para corrigir as desigualdades mais intoleráveis.”
Sua Santidade, certamente o senhor é uma pessoa de grande fé, tocada pela graça, animada pelo desejo de reviver uma igreja pastoral e missionária, que é renovada e não temporal. Mas da maneira que o senhor fala e de como compreendo, o senhor é e será um papa revolucionário. Metade jesuíta, metade franciscano, uma combinação que talvez nunca tenha sido vista antes. E então, o senhor gosta de “The Betrothed” de Manzoni, Holderlin, Leopardi, especialmente, de Dostoevsky, o filme “La Strada” e “Prova d’orchestra” de Fellini, “Open City” de Rossellini e também dos filmes de Aldo Fabrizi .
“Gosto desses porque os assisti com meus pais quando era criança.”
Aqui está. Posso recomendar dois filmes lançados recentemente? “Viva la libertà” e os filmes sobre Fellini de Ettore Scola. Estou certo de que o senhor irá gostar deles. Com relação ao poder, digo, o senhor sabe que quando eu tinha 20 anos passei um mês e meio em um retiro espiritual com os jesuítas? Os nazistas estavam em Roma e eu havia desertado do serviço militar. A deserção era passível de punição por sentença de morte. Os jesuítas nos esconderam sob a condição de que fizéssemos exercícios espirituais o tempo todo que eles nos mantivessem escondidos.
“Mas é impossível ficar um mês e meio de exercícios espirituais?” Ele pergunta, maravilhado e divertido. Eu lhe direi mais da próxima vez.
Nos abraçamos. Subimos o pequeno lance de degraus até a porta. Digo ao Papa que não é preciso me acompanhar, mas ele faz um gesto dizendo que deixe isso pra lá. “Ainda iremos discutir o papel da mulher na Igreja. Lembre-se de que a Igreja (la chiesa) é feminina.”
E se você quiser, também podemos falar sobre Pascal. Gostaria de saber o que você acha dessa grande alma.
“Transmita a todos os seus familiares as minhas bênçãos e peça-lhes para rezarem por mim. Pensem em mim, pensem em mim com frequência.”
Apertamos as mãos e ele fica de pé com dois dedos levantados em sinal de benção. Aceno para ele da janela.
Este é o Papa Francisco. Se a Igreja se tornar como ele e ficar do jeito que ele quer que ela seja, será uma mudança de época.

* Tradução literal do título da versão em inglês; a tradução do título original em italiano é “O Papa: assim mudarei a Igreja”. Correções à tradução são bem-vindas.