sábado, 15 de outubro de 2011

Ativistas gays interferem na liberdade dos consumidores comprarem e fazerem doações online

Chuck Colson
3 de outubro de 2011 (Breakpoint.org/Notícias Pró-Família) — Imagine que seu notebook acabou morrendo. Você tem várias opções: Você pode ir de carro até a loja e comprar um novo, ou você pode comprar pela internet.
Se escolher comprar pela internet, você tem outra opção: Você pode comprá-lo de um varejista online, ou você pode se conectar a um varejista via um portal. Por quê? Porque alguns portais, como o CGBG, dividem sua parte dos lucros com uma entidade de caridade que você escolher.
É o máximo que fazer compras pode chegar ao “ganho mútuo” em nossa cultura consumista.
É claro: até que alguém faça objeções às entidades de caridade que estão recebendo uma parte dos lucros. E você não ficará surpreso com os autores das objeções.
Entre as entidades de caridade com quem o CGBG reparte seus lucros estão o Conselho de Pesquisa da Família e Focus on the Family. Em julho, uma petição que pedia a Microsoft que parasse de fazer transações comerciais com o CGBG atingiu a internet. O organizador, “Stuart Wilber, um homem gay de 73 anos de Seattle”, nas palavras do jornal New York Times, diz que ficou “pasmo” com o fato de que pessoas pudessem comprar produtos da Microsoft por meio do CGBG.
Preciso lhe dizer o motivo por que ele ficou “pasmo”? Afinal, muitos ativistas e organizações gays consideram Focus on the Family e o Conselho de Pesquisa da Família como grupos de ódio antigays só porque eles se opõem ao tão chamado “casamento” gay e respeitam os ensinos bíblicos de que o sexo homossexual é pecado.
Pouco importava que Focus on the Family e o Conselho de Pesquisa da Família fossem apenas dois dos milhares de beneficiários potenciais do CGBG. Pouco importava também todo o bem que os outros grupos fizeram. Focus on the Family e o Conselho de Pesquisa da Família falavam uma palavra desanimadora sobre a homossexualidade. Por isso, o CGBG estava fora das normas politicamente corretas.
A Microsoft cedeu, e também as lojas Macy’s. Outros, como a Delta, Target e o Wal-Mart, se desligaram do CGBG, mas depois repensaram sua decisão.
Por quê? Porque para a maior parte dos varejistas não há proveito, literalmente, em se distanciar de milhões de potenciais clientes cristãos, principalmente quando a “associação” alegada pelos ativistas gays é tão frágil.
Como um porta-voz da Delta explicou: “Pensávamos que estávamos apenas voando aviões”.
Mas para muitos no movimento homossexual, os varejistas e as empresas aéreas são meros acessórios numa campanha de intimidação. A partir da perspectiva deles, a quantia que Focus on the Family e o Conselho de Pesquisa da Família podem levantar por meio de sua participação no CGBG (e eles não levantam muito) não vem ao caso.
Não é suficiente que homens gays e lésbicas sejam livres para viver, trabalhar e, em seis estados mais o Distrito de Colúmbia, se casar onde e com quem escolham.
Não importa que, dentro da memória viva de virtualmente todos acima da idade de dezoito, as opiniões que estão sendo expressas por Focus on the Family, pelo Conselho de Pesquisa da Família e pela Declaração de Manhattan eram literalmente compreendidas como naturais.
Não importa que, diferente dos reais “grupos de ódio” aos quais o Conselho de Pesquisa de Família é comparado, ninguém envolvido com o CGBG está ameaçando, muito menos fazendo, violência ou até mesmo incitando discriminação.
Não importa porque, ao que tudo indica, os ativistas homossexuais não se sentirão “livres”, “a salvo”, “aceitos” ou “iguais” a menos que todo comentário discordante, toda palavra desanimadora sobre o estilo de vida deles seja banido da esfera pública.
É bom que os cristãos estejam denunciando publicamente. Por causa disso, algumas empresas já mudaram de ideia. Jamais devemos nos deixar intimidar, permitindo que nos arrastem para uma espiral de silêncio, sobre a qual você me ouvirá falando mais vezes nas próximas semanas.
Publicado com permissão de Breakpoint.org
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Como é possível amar a natureza e não amar o ser humano para o qual Deus criou a natureza?



«Como eu posso defender, por exemplo, a natureza, os ovos das tartarugas, as plantas – e nós devemos fazer isso – e não defender a vida humana? Como eu posso propugnar uma ecologia natural e aceitar aquilo que destrói a vida – a miséria, a injustiça – e o que destrói a vida na sua origem – o aborto? Como é possível amar a natureza e não amar o ser humano para o qual Deus criou a natureza? Nós temos que defender a natureza na sua totalidade, na sua globailidade, em todos os aspectos nos quais ela manifesta a vontade de Deus; que é o Deus da vida, o Deus da existência, o Deus da Verdade, da Justiça e do Amor.
[...]
Irmãos e irmãs, para nós cristãos a verdadeira ecologia representa antes de tudo uma atitude de respeito ao dom que nós recebemos de Deus. A ecologia é para nós cristãos uma questão de fé, porque nós somos chamados a defender aquilo que Deus criou. É inaceitável para quem quer amar a Deus não amar o que saiu das mãos misericordiosas e amorosas de nosso Deus. (…) É preocupante o fato de que frequentemente muitos daqueles grupos sociais e políticos – que de forma admirável estão em harmonia com a maravilha da criação – que eles não dêem tanta atenção para, p.ex., a maravilha do ser humano no útero da sua mãe. Nós queremos a ecologia global, a ecologia completa, que envolva toda a obra da Criação, desde a natureza que Deus fez para que nós pudéssemos desfrutá-la até o ser humano, imagem e semelhança de Deus».
Dom Antonio Rossi Keller,
Bispo de Frederico Westphal


Fonte:  Blog Carmadélio.