quarta-feira, 11 de abril de 2012

“Nossas famílias estão muito bem sem religião”, afirma campanha


 “Nossas famílias estão muito bem sem religião”, afirma campanha

Algum tempo atrás, uma campanha publicitária da Coalizão de Dallas-Fort Worth pela Razão (DFWCOR) criou polêmica ao colocar anúncios em ônibus dizendo “Milhões de americanos são bons sem Deus.” O plano de fundo dos anúncios era a imagem de uma bandeira americana, composta pelos rostos dos ateus e agnósticos.

Agora, a DFWCOR lançou uma nova campanha na região entre as cidades de Dallas e Fort Worth, a mais populosa do estado do Texas. Os outdoors mostram diferentes tipos de famílias e a frase “Nossas famílias estão muito bem sem Deus”. As imagens também serão mostradas em um cinema local antes de o filme iniciar.

O coordenador da Coalizão, Zachary Moore, afirma que a campanha tem como objetivo combater a ideia comumente aceita que “família” é sinônimo de “religião”.

Organizações cristãs historicamente sempre ensinaram que as famílias precisam de religião, algo que a DFWCOR contesta. Moore defende que as famílias deveriam “criar os filhos para analisar criticamente a religião… Os pais [da DFWCOR] querem inspirar seus filhos a amar o conhecimento, em vez da fé.”

Moore também acredita que “Nunca foi tão fácil ser um pai ateu no Texas”, observando que o número de pessoas sem religião nos Estados Unidos cresce a cada ano.

O DFWCOR também promove o ateísmo em escola de ensino médio e universidades, com o objetivo de fortalecer e unir os estudantes ateus de todo o país.

De acordo com um estudo publicado no ano passado, o número de ateus em todo o mundo deve continuar crescendo e o motivo para a descrença seria as razões mercadológicas que tem tomado conta das religiões.

Traduzido e adaptado de United Cor

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

Os que apóiam o aborto são genocidas, alerta Bispo

BUENOS AIRES, 11 Abr. 12 / 03:28 pm (ACI)

O Bispo de Oberá (Argentina), Dom Santiago Bitar, qualificou de genocidas aos que promovem a prática do aborto no país, e acrescentou que uma criança no ventre de sua mãe não pode defender-se sozinha.

"As crianças por nascer não podem defender-se por si só, por isso, os que estamos com vida e a favor dela, devemos defendê-los. Outra coisa é perder a vida de um adulto. Não se pode atentar contra a vida dos indefesos como são estas crianças por nascer", assinalou.

Na sua homilia de Sexta-Feira Santa, o Prelado também pediu "tirar da Pátria" os que estão a favor do aborto na Argentina.

Dom Bitar também recordou o ensinamento da Igreja com relação ao aborto em caso de estupro, e criticou a recente sentença da Corte Suprema da Argentina que legitimou este tipo de prática no país.

O Bispo argentino destacou o dano que o aborto produz na mulher, pois "junto à lembrança do estupro se acrescenta o fato de saber, que no próprio seio materno se assassinou a um bebê, que não é culpado de nada".

Bancada pró-vida pede ‘impeachment’ do ministro Marco Aurélio Mello, relator da ADPF 54

BRASILIA, 11 Abr. 12 / 07:02 pm (ACI)
 
A agência Senado noticiou na tarde desta quinta-feira, 11, que a bancada pró-vida no congresso abriu hoje um processo de ‘crime de responsabilidade’ contra o ministro Marco Aurélio Mello, membro do Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta antecipação de voto na votação da ADPF 54, um recurso que legalizaria o aborto dos fetos com anencefalia. O pedido foi levado por representantes das bancadas católica e evangélica ao presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP). A votação terminou com 5 votos a favor e 1 contra o aborto dos anencéfalos e continua amanhã no Supremo Tribunal em Brasília.
Segundo a agência Senado, “os deputados alegam que o ministro teria emitido juízo de valor em entrevistas ao SBT e à revista Veja, em 2008, sobre o aborto de fetos anencéfalos e, com isso, supostamente ter antecipado seu voto no julgamento feito pela corte nesta quarta”.
Marco Aurélio, indica a agência Senado, é o relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, que foi votada hoje pelo Supremo e definirá amanhã se as mulheres grávidas de fetos anencéfalos poderão abortar legalmente no Brasil. Seu voto no processo foi favorável e seu discurso repleto de argumentos falaciosos sobre a anencefalia e os supostos direitos e o bem-estar das mulheres.
No seu longo pronunciamento contra a vida dos anencéfalos o ministro afirmou: “Parece-me lógico que o feto sem potencialidade de vida não pode ser tutelado pelo tipo penal que protege a vida. Estamos a tratar do mesmo legislador que para proteger a honra e a saúde mental da mulher estabeleceu como impunível o aborto provocado em gestação oriunda de estupro, quando o feto é plenamente viável”.
Entre outros argumentos falaciosos sobre a vida dos anencéfalos, que não necessariamente são bebês sem cérebro, mas seres humanos com mal formações congênitas neste órgão, o ministro Mello chegou a afirmar que "o anencéfalo jamais se tornará uma pessoa”.
“Em síntese, não se cuida de vida em potencial, mas de morte segura. Cabe à mulher, e não ao Estado, sopesar valores e sentimentos de ordem privada, para deliberar pela interrupção, ou não, da gravidez”, disse o ministro.
Falando precisamente sobre o papel do Estado em relação ao direito à vida, o coordenador do Movimento Legislação e Vida, o Prof. Hermes Rodrigues Nery, afirmou que este tema deveria ser visto pelos representantes do povo brasileiro, majoritariamente contrário ao aborto, no Congresso Nacional, e não pelos ministros do STF.

Falando ao site de notícias G1, o Prof. Rodrigues Nery afirmou que "O Supremo está legislando e isso fere a democracia".
Outro argumento tendencioso do ministro Mello é que “a interrupção da gravidez (aborto) de fetos anencéfalos não pode ser analisada sob o foco de orientações religiosas”.
“Concepções religiosas não podem guiar as decisões estatais, devendo ficar circunscritas à esfera privada. A crença religiosa ou a ausência dela serve precipuamente para ditar a vida privada do indivíduo que a possui. Paixões religiosas de toda a ordem hão de ser colocadas à parte das decisões do estado”, afirmou o relator da ADPF54.

O mesmo argumento foi rebatido ontem pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, quando o prelado asseverou que o direito à vida não é um tema religioso, mas “valor universal”, e também um “valor do Estado”, negado aos seres humanos por sistemas totalitários como o Nazismo.
O ministro também afirmou que especialistas consideram o feto sem cérebro “um natimorto neurológico”. Para Mello, não é possível falar em deficiência, pois não há expectativa de vida extra-uterina, ou seja, fora do útero da mãe.
Talvez a maior prova contra os argumentos anti-vida do ministro Marco Aurélio tenha sido a presença em Brasília da pequena Vitória de Cristo, um bebê de 2 anos e meio que recebeu um diagnóstico de anencefalia e hoje surpreende a ciência.
“No pré-natal não há condições de saber qual será a reação da criança. O médico não toca a criança. Os exames por si só não indicam nada”, afirmou Joana Schimitz, a mãe da pequena que se manifestou contra o aborto.

“Quero mostrar que crianças como a Vitória não são um monstro”, disse Joana ao portal de notícias último Segundo, do IG. “O problema é que sempre mostram a parte ruim. Eu estou aqui mostrando que existe um outro lado”, afirmou Joana.


Ao votar hoje a favor o ministro Mello teria ferido uma lei da Magistratura Nacional por já ter declarado à mídia sua posição.

“Os parlamentares pedem que o Senado instale uma comissão para julgar o ministro. Segundo eles, ao emitir opinião sobre o teor do julgamento, Marco Aurélio teria contrariado o artigo 36 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional, que proíbe aos juízes “manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem”, afirma a agência Senado. 
“O relator do processo de hoje já se declarou antes da hora. Isso é quebra de decoro”, afirmou o deputado federal Eros Biondini (PTB-MG), membro da bancada católica e pró-vida no Congresso.

A agência senado recorda que “conforme o artigo 52 da Constituição Federal, é competência privativa do Senado Federal processar e julgar os ministros do Supremo Tribunal Federal. Cabe ao presidente da Casa (no caso o Senador José Sarney) a faculdade de acatar ou rejeitar a denúncia”.
“De acordo com o Regimento Interno do Senado, se for acatada a abertura do processo, uma comissão, constituída por um quarto da composição do Senado, obedecida a proporcionalidade das representações partidárias ou dos blocos parlamentares, ficará responsável pelo processo”, conclui a nota da agência Senado.
Até o momento, seis ministros, incluindo o relator Marco Aurélio, apresentaram os seus votos, cinco dos quais foram favoráveis à legalização do aborto dos anencefalos. Estes foram emitidos pelos seguintes ministros: Rosa Weber, Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Apenas o ministro Ricardo Lewandowski votou contra a descriminalização da prática no Brasil.

Miss Universo aceitará a transexuais como candidatos a partir do próximo ano


O transexual Jenna Talackova (direita)

NOVA IORQUE, 11 Abr. 12 / 03:40 pm (ACI/EWTN Noticias)
Os diretores do Miss Universo, o popular concurso de beleza feminino mundial, decidiram trocar suas regras para aceitar formalmente a candidatos transexuais a partir da edição 2013 do concurso, depois da pressão dos meios de comunicação que obrigou a admitir na edição canadense do concurso a um jovem que trocou de sexo.

Jenna Talackova, novo nome de Walter Page Talackova, é um transexual de 23 anos que faz quatro anos se submeteu a uma operação de mudança de sexo. Faz uns dias conseguiu que os organizadores do Miss Universo do Canadá anulassem a regra que exigia que as aspirantes ao trono só podiam ser mulheres "de nascimento por natureza".

Talackova disse ver-se "a mim mesma como uma mulher com ‘história’", explicou que seu tratamento hormonal o iniciou aos 14 anos para depois realizar a operação de mudança de sexo aos 19.

Faz cinco dias, os responsáveis pelo concurso anunciaram que Talackova, morador de Vancouver (Canadá), poderá competir no concurso Miss Universo do Canadá deste ano a pesar de que o tinham desqualificado previamente.

A desqualificação mobilizou a diversos promotores do lobby gay que, junto a ela, pressionaram aos organizadores para que a aceitassem novamente, e o que conseguiram.

Um blogueiro americano afirmou que "Walter .Talackova pode ter trocado seu nome legalmente a Jenna e pôde haver-se operado, mas nunca será uma mulher. O gênero não é uma opção"