quinta-feira, 30 de junho de 2011


O maior blog gay dos EUA lamenta: “SEMPRE PERDEMOS” quando os eleitores decidem sobre casamento

29 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma famosa publicação gay online confessou a existência de um obstáculo persistente, mas pouco conhecido, para a legalização do “casamento” de mesmo sexo: os eleitores americanos.
Uma postagem no blog Queerty na segunda-feira concluiu que o silêncio do presidente Obama acerca do “casamento” gay é consequência de que ele reconhece que a maioria dos eleitores dos EUA se opõe a esse casamento.
“Até mesmo os organizadores LGBT concordam em que preferem aprovar leis de igualdade de casamento através do poder legislativo em vez de plebiscitos, porque nas votações SEMPRE PERDEMOS”, escreveu Daniel Villarreal no Queerty.
“As pessoas que se opõem às votações também gostam de dizer que se os Estados Unidos votassem acerca do casamento inter-racial na década de 1960, esse tipo de casamento poderia ainda ser ilegal também. Mas será que essa realmente é a nossa única defesa contra o argumento do voto?” continuou ele. “Se for, não é de admirar que Obama não tenha articulado um motivo para apoiar o casamento que não vá contra o processo democrático que tivesse nos negado nossos direitos”.
Antes que os legisladores de Nova Iorque tivessem aprovado um projeto de lei de “casamento” de mesmo sexo, uma pesquisa de opinião pública feita por QEV Analytics revelou que 57 por cento dos eleitores no estado apoiam o casamento como “somente” entre um homem e uma mulher. A mesma pesquisa de opinião pública, comissionada pela Organização Nacional de Casamento, revelou que 59 por cento favoreciam a colocação dessa questão em plebiscitos em vez de a deixarem para os legisladores.
Quando colocada para os legisladores, medidas para consagrar o verdadeiro casamento em lei ou em constituições estaduais ganharam a aprovação em todos os 30 estados [dos EUA] onde foram apresentadas.
Os dados das pesquisas de opinião pública nessa questão rotineiramente se mostram equivocados: uma pesquisa de setembro de 2008 revelou que as principais pesquisas de opinião pública de boca de urna em média reduzem de modo vasto os números do real apoio ao casamento tradicional nas eleições.

Depois da parada gay
Cardeal Scherer: a Igreja não é homofóbica


SÃO PAULO, 30 Jun. 11 / 06:22 pm (ACI)

Em seu artigo mais recente que leva por título “Parada Gay: respeitar e ser respeitado”, divulgado no site da Arquidiocese de São Paulo este 28 de junho, o Cardeal Odilo Pedro Scherer explica que o mesmo direito constitucional que ampara o respeito às manifestações a favor dos homossexuais, “também garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas”.

“Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar”, adverte Dom Scherer negando as acusações de que a Igreja seja uma organização homofóbica.

“Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados”, afirma o Cardeal no parágrafo inaugural do seu artigo.

“Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida”.

Falando sobre São Sebastião, um dos santos ridicularizados pelo desfile homossexual, Dom Odilo afirmou que “foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir”.

“Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?!”, questionou o purpurado.

Criticando o slogan “Nem santo salva do vírus da AIDS”, também usado na parada gay no centro da capital paulista no domingo 26, O cardeal ressaltou que “o que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo”.

“Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus”, acrescentou o arcebispo.

Mais adiante, frisando que a Igreja católica refuta a acusação de ser “homofóbica”, o prelado instou a que sejam investigados os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos.

Dom Scherer recalcou que “a Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito”.

“Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna”, acrescentou.

“Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar”, asseverou o Cardeal.

“Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer”, esclareceu também Dom Odilo em seu último artigo.

“A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher”, assegurou.

Dom Odilo afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.

O arcebispo da capital paulista afirmou que hoje “mais do que nunca”, “todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida”.

“Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?”, indagou o Cardeal Scherer.

Finalmente o purpurado afirma que “as ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles”.

“E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros”, concluiu Dom Odilo.

Para ler o artigo do cardeal arcebispo de São Paulo na íntegra visite o site da arquidiocese paulista em: http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/artigos/2011/artigos_110628_parada_gay.htm

Católicos podem manifestar-se contra o desrespeito à fé realizado na parada gay em São Paulo

SÃO PAULO, 30 Jun. 11 / 07:25 pm (ACI)

Um grupo de leigos católicos no Brasil defendeu o direito que lhes corresponde para protestar contra as ofensas e o vilipêndio de imagens e símbolos sagrados por parte de homossexuais na última parada gay em São Paulo, pois atentou contra o Artigo 208 do Código Penal Brasileiro que considera um crime vilipendiar publicamente um ato ou objeto de culto religioso.

Segundo os editores do site, “o que houve na Avenida Paulista durante a "Parada LGBT" foi um ataque, um deboche e vilipêndio do ensinamento moral da Igreja, que considera - sendo fiel à Revelação - os atos homossexuais intrinsecamente maus”.

O evento, explicam os organizadores da página votocatólico, teve como tema um versículo do Evangelho de São João manipulado - "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!" - colocou 170 cartazes em postes ao longo da avenida Paulista, com modelos masculinos representando santos católicos como se fossem homossexuais, seminus e em posturas eróticas, ao lado das mensagens: "Nem santo te protege" e "Use camisinha".

Para o Doutor Valmor Bolan, perito em Sociologia e conselheiro da Organização Universitária Interamericana (OUI-IOHE ) no Brasil e membro da Comissão Ministerial do Prouni (CONAP), “O fato mais chocante da parada gay deste ano, foi a forma como se apropriaram de uma frase (fora de contexto) do Evangelho, para insinuar que o amor proposto por Jesus seria também gay. E ainda mais usando imagens sagradas de santos católicos para ainda fazer as pessoas concluírem que tais santos eram gays. Tudo isso pode se resumir numa palavra pouco mencionada hoje em dia, mas tratou-se de um sacrilégio”.

Depois de afirmar que o fato foi uma clara provocação e um desrespeito à Igreja e às práticas religiosas milhões de brasileiros, considerando estas manifestações como “um ataque, deboche e vilipêndio do ensinamento moral da Igreja, os organizadores da iniciativa laical votocatólico recordam que o artigo 208 do código pena considera como crime "escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso. Pena – detenção de um mês a um ano, ou multa".

“O fato se torna ainda mais grave pelo fato de a Parada receber financiamento público, especialmente dos Ministérios da Cultura e da Saúde, da Petrobrás, da Caixa Econômica Federal e da Prefeitura de São Paulo. Consideramos que se este episódio passar despercebido, outros mais graves virão”, denunciaram.

Assim, o site católico lança o seguinte convite:
“Se você sentiu-se ofendido e agredido na sua fé com os cartazes desrespeitosos à fé católica na "Parada LGBT", convidamos a queixar-se com as entidades governamentais que financiaram o evento (clique aqui), manifestar sua inconformidade com as empresas patrocinadoras do evento (clique aqui) e entrar em contato com as procuradorias regionais dos direitos dos cidadãos (clique aqui).

Para ver o artigo completo do Dr. Valmor Bolan e manifestar-se contra o desrespeito à fé ocorrido na parada gay, visite:
http://www.votocatolico.com.br/

terça-feira, 28 de junho de 2011


Pequeninos

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Dom José Alberto Moura, CSS
Arcebispo de Montes Claros, MG

O amor de Jesus para com os pequeninos mostra-nos a necessidade de vermos o semelhante a partir dele, com sua ótica do amor aos mais fragilizados. Não vemos isso acontecer por parte de quem tem o enfoque da vida no fechamento de si mesmo. A sociedade de consumo coloca o valor maior na busca de vantagens pessoais, sem muito levar em conta as necessidades do semelhante, esquecendo-se de que, quanto mais dermos de nós mesmos em bem de uma sociedade justa e fraterno, mais temos efeito positivo para nós também. Caso contrário, continuaremos a ver grandes parcelas deixadas de lado na caminhada da vida e na justa promoção da dignidade para todos.
Nessa perspectiva, vale a pena considerar o exemplo de Jesus e seu ensinamento: “Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa” (Mateus 10, 42). Muitos na história humana foram e outros ainda são obedientes a Jesus, com sua vida de total dedicação à causa da promoção da vida, a partir dos mais empobrecidos e carentes. Além de darem mais do que um prato de comida, lutam por sua dignidade, com ações sociais, políticas e união de esforços para a implantação de mais justiça  inclusão social dos pequeninos. Em nossas Igrejas e em grupos de promoção humanitária vêem-se pessoas de ideal e amor, que não medem esforços para a preservação da vida, do meio ambiente e na luta por políticas públicas de serviço à causa dos mais indefesos e agredidos em sua vida.

Hoje, mais do que nunca, precisamos trabalhar pela base da sustentação e da formação da dignidade humana que é a família. Bem preparada, formada e com meios suficientes para viver com o mínimo de estrutura humana, pode dar mais sustento ao tecido social. Quanto mais condições educativas com valores éticos, materiais e religiosos tiver, mais dará base para uma convivência equilibrada da interação, justiça e paz na sociedade. Caso contrário, vamos eternamente trabalhar com os efeitos danosos da droga e da dissolução dos elos familiares, com seus transtornos sociais. Muitas vezes o enfoque de defesa dos direitos das pessoas barra com suas carências de formação do caráter e dos valores da cidadania. Na família bem estruturada a formação para a alteridade, a contribuição para o respeito e a promoção de quem é mais fragilizado em todos os aspectos são fatores determinantes para um convívio de mais felicidade para todos. Onde há alguém sofrendo, a pessoa bem formada olha por sua causa. Caso contrário, viveremos com a verdadeira lei injusta do predomínio do mais forte sobre o fraco. Na sociedade marcada profundamente pela busca desenfreada do ter, Jesus nos ensina o valor maior da busca do amor, em vista do tesouro definitivo do Reino do Céu.

Não é à toa que ele nos apresenta o Evangelho do amor, com seus diversos graus, como: amar o próximo como a si mesmo; amá-lo retribuindo o amor recebido; amá-lo com o amor de Deus e por causa dele.
Paulo nos lembra o compromisso assumido por quem é batizado: o de morrermos para nós mesmos, à semelhança do Divino Mestre, que o fez para nos dar vida. Assim daremos também a nossa para retribuirmos o amor dele, dando de nossa vida a quem a tem fragilizada (Cf. Romanos 6,8-11).



28/06/2011
Parada Gay: respeitar e ser respeitado


Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados.
Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?!
“Nem santo salva do vírus da AIDS”. Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus.
A Igreja católica refuta a acusação de “homofóbica”. Investiguem-se os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.
Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer.
A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.
Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?
As ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros.




Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 28.06.2011
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

* Deputada Myrian Rios emite nota oficial.


Faz parte do lobby ideológico; qualquer pessoa que se manifeste publicamente contra o comportamento homossexual é “esquartejada” midiaticamente.
Procura-se nas entrelinhas “qualquer palavra” que possa, de alguma forma, indicar homofobia.
A autêntica homofobia deve ser combatida, sem dúvida, mas o regime de terror nos lembra outros momentos da história onde a liberdade individual foi oprimida. No caso aqui, não é pela maioria mas pela minoria.
Sem discernimento, corre-se o risco de uma certa “guerra” na cabeça de muitas pessoas.
Devemos permanecer firmes na verdade daquilo que cremos, respeitando as pessoas de opinião divergentes, discutindo idéias com liberdade e sendo solidários aos que são perseguidos…Dos dois lados!
Sim, cada vez fica mais claro que além da insana homofobia, existe agora a heterofobia que tentou vitimar mais uma vítima: Myrian Rios.
***
Nota Oficial
Rio de Janeiro, 27 de junho de 2011


Iniciei meu discurso de 21 de junho na tribuna da Alerj relatando a minha condição de católica, missionária consagrada da comunidade Canção Nova e, como tal, eu prego o respeito, o amor ao próximo, o perdão. Destaco que Deus ama a todas as pessoas, pois Ele não faz diferenciação. Em um dos trechos, afirmo: não sou preconceituosa e não descrimino.
Repudio veementemente o pedófilo e jamais tive a intenção de igualar esse criminoso com o homossexualismo. Se entenderam desta maneira, peço desculpas. Conto na minha família com parentes e amigos homossexuais e os amo, respeito como seres humanos e filhos de Deus. Da mesma forma repudio a agressão aos homossexuais, pois nada justifica tamanha violência.
Votei contra a PEC-23 por minhas convicções e não contra este ou aquele segmento de determinada orientação sexual.

MYRIAN RIOS
DEPUTADA ESTADUAL – PDT

segunda-feira, 27 de junho de 2011


Cardeal Scherer critica desrespeito à fé católica na parada gay em São Paulo
SÃO PAULO, 27 Jun. 11 / 12:55 pm (ACI)

Em declarações ao jornal o Estado de São Paulo, arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, classificou como uma manifestação “infeliz, debochada e desrespeitosa” os cartazes com imagens de santos católicos ao longo da Avenida Paulista durante a 15ª Parada Gay recomendando o uso do preservativo para as relações homossexuais. Para o cardeal-arcebispo, o “uso instrumentalizado” das imagens por parte da organização do evento “ofende os próprios santos e os sentimentos religiosos do povo”.

Segundo explica a nota do Estadão “em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos, representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus ao lado das mensagens: "Nem Santo Te Protege" e "Use Camisinha".

Diante deste fato, o cardeal Scherer afirmou que “a associação das imagens de santos para essas manifestações da Parada Gay, a meu ver, foi infeliz e desrespeitosa. É uma forma debochada de usar imagens de santos, que para nós merecem todo respeito”.

“Vamos refletir sobre medidas cabíveis para proteger nossos símbolos e convicções religiosas. Quem deseja ser respeitado também tem de respeitar”, acrescentou o arcebispo.

Dom Odilo ressaltou que "o uso desrespeitoso da imagem dos santos populares ofende os próprios santos e os sentimentos religiosos do povo".

Para o cardeal, afirma a nota do Estado de São Paulo, a organização da parada gay pregou os cartazes “provavelmente” para atingir aIgreja Católica “porque a Igreja tem manifestado sua convicção sobre essa questão e a defende publicamente.”

Dom Scherer manifestou sua posição contrária ao slogan escolhido pela organização da Parada, “Amai-vos uns aos outros” (tomado do Evangelho de São João).
 “Jesus recomenda “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”. O uso de somente parte dessa recomendação, fora de contexto, em uma Parada Gay, é novamente um uso incorreto, instrumentalização da palavra de Jesus”, esclareceu o Cardeal.

“Instrumentalizar essas palavras sagradas para justificar o contrário do que elas significam é profundamente desrespeitoso e ofensivo, em relação àquilo que os cristãos têm como muito sagrado e verdadeiro”, afirmou também Dom Odilo.

Antes do desfile homossexual do domingo, decorrido em meio do caos gerado por arrastões, denúncias de roubos e participantes apreendidos com drogas, o Cardeal arcebispo de São Paulo, em um artigo intitulado “Homem e Mulher ele os criou”, afirmou que a Igreja Católica “vê com preocupação a crescente ambiguidade quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura”.

“Não é possível que a natureza tenha errado ao moldar o ser humano como homem e mulher. Isso tem um significado e é preciso descobri-lo e levá-lo a sério”, afirmava Dom Odilo.

“Para quem deseja a verdade e busca conformar sua vida ao desígnio de Deus, permanece o convite a se deixar conduzir pela luz da Palavra de Deus e pelo ensinamento da Igreja também no tocante à moral sexual. O 6º mandamento da Lei de Deus (“não pecar contra a castidade”) não foi abolido e significa, positivamente, viver a sexualidade de acordo com o desígnio de Deus”, concluía Dom Odilo no seu artigo publicado no dia 21 de junho no Jornal Arquidiocesano O São Paulo. 

Loucura da diversidade sexual: pré-escola da Suécia proíbe que crianças sejam tratadas como meninos e meninas

ESTOCOLMO, Suécia, 27 junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Em conformidade com um currículo escolar nacional que busca combater a “estereotipação” dos papéis sexuais, uma pré-escola do distrito de Sodermalm da cidade de Estocolmo incorporou uma pedagogia sexualmente neutra que elimina completamente todas as referências ao sexo masculino e feminino.
Os professores e funcionários da pré-escola “Egalia” evitam usar palavras como “ele” ou “ela” e em vez disso se dirigem aos mais de 30 meninos e meninas, de idades variando entre 1 e 6 anos, como “amigos”.
“A sociedade espera que as meninas sejam garotinhas gentis e elegantes, e que os meninos sejam viris, duros e expansivos”, Jenny Johnsson, uma professora de 31 anos na escola que é sustentada por impostos dos trabalhadores suecos, disse para o jornalDaily Mail. “Egalia lhes dá uma oportunidade fantástica de ser quem quer que eles queiram ser”.
A diretora Lotta Rajalin disse para a Associated Press que a escola contratou um “pedagogo de diversidade sexual” para ajudar os professores e funcionários a remover as referências masculinas e femininas na linguagem e conduta, indo ao ponto de garantir que os jogos infantis de blocos Lego e outros brinquedos de montagem sejam mantidos próximos aos brinquedos de utensílios de cozinha a fim de evitar que algum papel sexual tenha preferência.
Os pronomes suecos “han” e “hon” (ele e ela), por exemplo, foram substituídos na escola pela palavra sexualmente neutra “hen”, um termo inventado que não existe em sueco, mas é amplamente usado pelas feministas e homossexuais.
“Nós usamos a palavra ‘Hen’ por exemplo, quando um médico, policial, eletricista ou encanador, etc., está vindo à pré-escola”, disse Rajalin. “Nós não sabemos se é ele ou ela. Por isso, dizemos: ‘Hen está vindo aqui lá pelas 14h’. Então as crianças poderão imaginar tanto um homem quanto uma mulher. Isso amplia a perspectiva delas”.
Além disso, não há livros infantis tradicionais como Branca de Neve, Cinderela ou os contos de fadas clássicos, disse Rajalin. Em vez disso, as prateleiras têm livros que lidam com duplas homossexuais, mães solteiras, filhos adotados e obras sobre “maneiras modernas de brincar”.
“Um exemplo concreto poderia ser quando as meninas estão brincando de casinha e o papel de mãe já foi pego por uma e elas começam a disputar”, disse Rajalin. “Então sugerimos duas ou três mães e assim por diante”.
Contudo, nem todos os pais suecos estão apoiando a agenda de seu país que está eliminando os papéis sexuais.
“Diferentes papéis sexuais não são problemáticos enquanto têm valor igual”, Tanja Bergkvist disse para a Associated Press, denunciando o que ela chamou de “loucura da diversidade sexual” na Suécia.
Bergkvist comentou que aqueles que estão promovendo a igualdade entre os sexos com iniciativas que demolem os papéis sexuais “dizem que há uma hierarquia onde tudo o que os meninos fazem recebe importância mais elevada, mas fico pensando: quem é que decide o que é que tem valor mais elevado? Por que há um valor mais elevado em brincar com carros?”
Bergkvist, que é uma crítica eloquente da promoção que o Estado faz de uma estrutura sexualmente neutra nas escolas e de ambientes acadêmicos focados em estudos de diversidade sexual, comentou em seu blog como exemplo da “loucura da diversidade sexual” no país que o Conselho de Ciências da Suécia, que é sustentado pelo governo, deu uma verba de 80 mil dólares para bolsas de estudos de pós-doutorado para pesquisas no “trompete como símbolo de diversidade sexual”.

Fui enganada pelo movimento feminista, perseguia uma fantasia...



Zoe Lewis

Nunca pensei que alguma vez viria a dizer isto, mas ser uma mulher “livre” não é bem o que se pensa. Esse som que ouço será o das sufragistas a rebolarem nos seus caixões? Talvez.

A minha mãe era uma hippy que manteve uma colecção de livros (poeirentos) de Germaine Greer e Erica Jong junto à sua cama (tal como todas as boas feministas, ela nunca entendeu o porquê de ter que ser ela a fazer toda a limpeza doméstica). Ela incutiu em mim os grandes valores da escolha, igualdade e libertação sexual. Lutei contra o meu irmão mais velho e venci; na universidade ganhei dos rapazes de rugbi, em jogos de bebedeira. Comigo não se brincava.
Hoje, com 37 anos, esses mesmos valores fazem-me sentir um pouco fria. Quero amor e filhos mas nenhum deles está perto. Sinto-me como um inspetor da ONU enviado para o Iraque apenas e só para descobrir que nunca houve armas de destruição maciça.
Fui levada a acreditar que as mulheres poderiam “ter tudo” e, mais apropriadamente, que nós queríamos tudo. Tendo esse fim em vista, passei 20 anos a perseguir os meus sonhos de forma impiedosa – para ser uma bem sucedida “playwright”. Sacrifiquei todos os meus deveres femininos e depositei-os no altar da carreira profissional. E será que valeu a pena? A resposta só pode ser um não resoluto.
Há 10 anos atrás o The Times publicou um artigo em volta da minha peça “Paradise Syndrome”. Era baseado na vida das minhas amigas na indústria da música. Tudo o que fazíamos era fazer festas, trabalhar e beber. A peça esgotou e então pensei:
Pronto! É agora que vou ter tudo: sucesso, poder, e os homens vão-me desejar por isso.
Na verdade, isso foi o princípio de anos de trabalho árduo, cartas de rejeição e vida nas filas de pão.
Uma década depois escrevi a peça de continuidade com o nome “Touched for the Very First Time”, onde a Lesley, desempenhada por Sadie Frost, é uma jovem normal de 14 anos de Manchester que se enamora com a Madonna, em 1984, depois de ouvir a música “Like a Virgin”.
Ela segue religiosamente a ícone através dos anos enquanto Madonna vende o seu último sonho: “Tu podes fazer tudo – ser o que quiseres – segue em frente, miúda.”
Lesley descobre ao mesmo tempo que Madonna que tentar “ter tudo” é um grande jogo. Escrevi esta peça porque muitas das minha amigas foram inspiradas por esta mulher teimosa que nos permitiu ser fortes e sexy. Ainda a amo e sempre a hei-de amar, mas ela encorajou-nos a perseguir uma fantasia, o que é uma grande desilusão.
Eu posso até ser um caso extremo. Os meus pontos de vista podem não representar o que as outras mulheres da minha geração pensam. Será que eu apenas sou uma miúda mimada da classe-média que teve uma carreira profissional que apenas mudou de forma de pensar? Acho que não.
Este mês a “General Household Survey” observou que o número de mulheres solteiras com menos de 50 anos aumentou mais do que o dobro durante os últimos 30 anos. E aos 30 anos, uma em cada cinco destas “freemales” (free + females, livres + femininas) que escolheu a independência em vez dum marido, já atravessou uma coabitação falhada.
Eu argumento que as liberalistas das mulheres dos anos 60 e anos 70 colocaram o carreira profissional em primeiro plano, pisando o papel tradicional das mulheres por baixo dos seus Doc Martens. Quem me dera que uma visão mais balanceada da mulher tivesse estado à minha disposição. Quem me dera que ser uma dona de casa ou uma mãe não fosse uma ideia tão tóxica para as liberais da classe média do passado.
Um número cada vez maior das minhas amigas feministas está a desistir das sua carreiras em favor do amor, das crianças e da cozinha. Quem me dera ter tido filhos há 10 anos atrás, quando o tempo estava do meu lado, mas o problema não foi o tempo mas a mentalidade. Tomei a decisão consciente de não ter relacionamentos sérios porque pensei que tinha todo o tempo do mundo. Muitas das minhas amigas fizeram o mesmo.
Isto resume-se em entender o que é realmente importante na vida, e pelo que já vi e pelo que sinto, relacionamentos amorosos e as crianças trazem mais felicidade que o trabalho alguma vez poderia trazer.
Natasha Hidvegi, de 37 anos, deixou o seu trabalho como cirurgiã para se dedicar ao seu filho.
Descobri que era impossível ser uma boa mãe e uma boa cirurgiã. Embora tenha sido uma decisão horrível, não me arrependo.
Sempre pensei que as homens gostariam de mulheres independentes e fortes, mas (no geral) não parece ser esse o caso. Eles não tem culpa. Não está nos seus genes.
Holly Kendrick, de 34 anos e com um emprego de elevado estatuto no teatro, concorda:
Os homens tem tendência a ficar perturbados quando as mulheres trabalham tanto como eles.
É por isso que muitas das minhas amigas estão sozinhas.
A verdade, no entanto, não é que os homens não tenham aceite a modernidade feminina – a mulher alfa que nunca questiona o seu direito de ter os mesmos empregos, a mesma diversão e a mesma gratificação sexual que os homens – mas sim que as mulheres não aceitaram.
Eu sinto uma pressão enorme por parte das mulheres da minha geração, que tem parceiros e filhos, para nos juntarmos ao seu clube. Aos seus olhos eu não sou a indicadora dum novo percurso mas sim uma falhada. A minha amiga Rita Arnold, de 36 anos, trabalha em Marketing.
Não são os homens que me julgam por ser uma carreirista. São as outras mulheres. As garras saem para fora.
Isto deixa-me doente. Nós estamos a desiludir-mo-nos umas as outras mas há uma traição ainda maior. Eu sou uma falhada aos meus próprios olhos. Algures dentro de mim espreita uma mulher que eu não posso controlar. Ela está na cozinha com um bebé à cintura e com massa de farinha nas mãos e a olhar para mim de cima para baixo. Ela diz-me:
Isto é felicidade, tudo resume-se a isto.
É um instinto que faz de mim uma mulher, um instinto que eu não posso ignorar mesmo que quisesse.
Felicity Wren, 36 anos, é uma atriz que ainda busca o sr Perfeito. “Sinto a pressão, mas apenas de mim própria, porque eu não tenho uma vida convencional. A maior parte das pessoas não se importa.”
Se eu tivesse este entendimento da minha natureza há 10 anos atrás, eu teria despromovido a minha escrita (e o hedonismo) e buscado vigorosamente um relacionamento. Houve muitos homens e mesmo uma proposta de casamento, mas eu não queria desistir dos meus sonhos.
Falei com as jovens que eram o assunto da minha peça “Paradise Syndrome” em 1999. Sas Taylor, 38 anos, solteira e sem filhos, gere a sua companhia de Relações Públicas:
Durante os meus anos 20 eu sentia-me invencível . . . . Mas agora eu gostaria de ter feito as coisas de forma diferente. Parece que assusto os homens por ser tão capaz [profissionalmente]. Tenho um bem sucedido negócio mas isso não te faz feliz.
Nicki P, 35 anos e solteira, trabalha na indústria musical e acrescenta:
No passado era tudo um jogo, mas agora estou em pânico. Ninguém me disse que divertir-me não era tão divertido como pensava.
À medida que escrevo isto, sinto-me triste, como se os princípios feministas que a minha mãe me ensinou estejam a ser lançados no lixo. Será que estou a trair a feminilidade? Não; estou apenas a revelar uma verdade vergonhosa.
As mulheres geralmente são as maiores inimigas do feminismo devido à nossa composição genética. Nós temos um tempo limitado para sermos mães e quando o tique-taque do relógio começa, nós abandonamos a nossa força e saltamos, esquecendo os tempos de entrega e as apresentações de PowerPoint em favor de carrinhos de bebé e os tempos de ovulação.
Nem todas as mulheres querem filhos mas desafio uma mulher a dizer que não quer ter um relacionamento amoroso. Quem me dera ter tido o conselho que estou a dar à minha irmã de 21 anos:
  • Se encontrares um bom homem, não tenhas medo de assentar e ter filhos uma vez que não perdes nada que não possas fazer mais tarde (excetuando ter filhos).
Espero que no futuro haja um melhor entendimento da mulher por parte da mulher. Os últimos 25 anos foram confusos e sinto-me apanhada em fogo cruzado. Como mulheres nós devíamos aceitar-mo-nos umas as outras em vez de apenas apreciarmos o “sucesso”. Sempre senti uma pressão enorme para ser bem sucedida como forma de mostrar aos homens que sou igual a eles. A mulher e a mãe deveriam ter paridade com a o papel de mulher de carreira na mente das feministas. [♦ Zoe não sabe que o feminismo radical tem como objetivo destruir o casamento ♦]
A minha mãe teve filhos cedo e de forma brilhante fez malabarismo entre uma carreira de produtora de cinema e ser progenitora. Ela fazia parte duma geração na encruzilhada: tinham valores feministas mas tinham filhos cedo. Não teve as oportunidades de emprego que a nossa geração possuiu; ela teve que aceitar trabalhos menores de forma a estar presente nas noites paternais.
A escolha e a carreira são vitais, claro, mas nenhuma delas deve ser perseguida de forma impiedosa. Gosto de ser escritora e ainda tenho o meu sonho, mas agora estou a enfrentar os fatos.
O que melhor me fez sentir na vida foi estar apaixonada pelo meu ex-namorado, e o que me faz sentir mais focada é estar no campo com crianças, cães, e, sim, talvez na cozinha.
                      
Fonte:  http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Meu Senhor e meu Deus, eu creio mas aumenta a minha FÉ.

Meu Deus peço a graça de crer na tua presença na hóstia, para quando recebe-lo possa eu ser um novo homem. Pois só assim verei o quanto sou nada e vós  o TUDO!
Abençoe a minha vida, para que possa levar essa e unica verdadeira verdade: Jesus Cristo vive e reina, Ele é o Senhor de hoje e sempre. 

quarta-feira, 22 de junho de 2011


Cardeal Policarpo opina sobre papel das mulheres na Igreja e uniões homossexuais
A HAIA, 22 Jun. 11 / 07:30 pm (ACI)

Em entrevista ao Boletim da Ordem de Advogados de Portugal, em sua edição de junho, o Cardeal Patriarca de Lisboa e presidente da CEP, Dom José Policarpo explicou que a Igreja jamais poderá aceitar as uniões homossexuais e que à exemplo da Igreja primitiva as mulheres estão chamadas a outro tipo de serviço, pois Jesus escolheu homens para o sacerdócio e a Igreja se mantém fiel a esta tradição.

Na sua entrevista à revista da OA, na qual o purpurado falou sobre uma variedade ampla de temas, o bispo explicou que em relação à ordenação de mulheres para o ministério sacerdotal “a posição da Igreja Católica está muito baseada no Evangelho, não tem a autonomia que tem, por exemplo, um partido político ou um governo em geral. Tem sua fidelidade ao Evangelho, à pessoa de Jesus e a uma tradição muito forte que nós recebemos dos Apóstolos”.

“E já no tempo de Jesus havia uma complementaridade muito bonita entre o papel da mulher e o papel do homem”, acrescentou Dom Policarpo.

“Não foi por acaso que Jesus escolheu para apóstolos homens e deu às mulheres outro tipo de atenção... Acho que este é um falso problema”, afirmou também o cardeal ressaltando que “este um daqueles problemas que é melhor nem levantar”.

Ao falar das uniões homossexuais, o cardeal destacou que “para a Igreja é absolutamente impensável aderir a uma coisa dessas”.

Recordamos que a Assembléia da República aprovou com 126 votos a favor, 97 contra e 7 abstenções no dia 8 de Janeiro de 2010, a união entre pessoas do mesmo sexo. No dia 17 de maio, o Presidente da República Cavaco Silva promulgou a resolução como lei, poucos dias depois da visita do Papa Bento XVI ao país.

O cardeal disse que mesmo com a aprovação “a questão não está fechada”.
“A questão não é só um problema de lei, mas de civilização. Acho que a Natureza tem uma voz muito forte e o abandonar a idéia do casamento com dois seres que são diferentes e que querem ser um só é um problema de civilização”.

“Não está resolvido, não tenha ilusões –afirmou aos repórteres-, é daqueles problemas que virá sempre ao de cima”.

Para ver a entrevista completa do cardeal visite a página da Revista da OA em:
http://www.oa.pt/upl/{28366284-16ca-42e4-af71-343f83619de7}.pdf

terça-feira, 21 de junho de 2011

Chalita e o aborto.



Conselho europeu receberá relatório sobre violações à objeção de consciência
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MADRI, 21 Jun. 11 / 02:34 pm (ACI)

A Associação para a Defesa do Direito de Objeção de Consciência (ANDOC), apresentará no dia 22 de junho um relatório ante o Conselho da Europa em Estrasburgo, França, denunciando os atentados ao direito à objeção de consciência dos médicos e profissionais da saúde que não desejam praticar abortos.

O texto foi elaborado junto com o Centro Europeu para a Lei e a Justiça (ECLJ), e informa sobre as discriminações que sofrem os profissionais da saúde que procuram exercer este direito fundamental, reconhecido por normas legais européias e internacionais; mas violado "de maneira estruturada" desde a entrada em vigor da nova lei do aborto no dia 5 de julho de 2010.

"O prova litográfica apresenta detalhadamente as causas da vulneração deste direito fundamental, e contribui com exemplos precisos, nominativos, de profissionais da área da saúde que foram obrigados a participar de um aborto, assim como nos procedimentos de ‘crivado genético’ com finalidade eugênica", informou ANDOC.

Do mesmo modo, denúncia que o pessoal sanitário que não deseja realizar abortos é obrigado a "declarar-se como objetor ante a Administração". Isto "tem como conseqüência a criação de um registro nominativo de objetores de consciência. Além disso, isto constitui um meio de pressão sobre o pessoal médico", advertiu.


A Ideologia de gênero é uma "apresentação sinistra" da sexualidade humana

Cardeal André Vingt-Trois
Roma, 21 Jun. 11 / 11:56 am (ACI)

O Arcebispo de Paris e Presidente da Conferência Episcopal Francesa (CEF), Cardeal André Vingt-Trois, advertiu que a chamada "ideologia de gênero" que é a moda em alguns ambientes, é uma representação "escura e sinistra" da sexualidade humana.

Em uma entrevista concedida à Rádio católica Notre Dame, o Cardeal comentou sobre a inclusão da ideologia de gênero nos manuais de assuntos sociais de todas as aulas de première (que corresponde ao penúltimo ano do segundo grau onde a idade média é de 16 anos) obrigatórias a partir do ano escolar 2011-2012.

Esta ideologia, explicou o Cardeal, não tem nenhuma valorização do aspecto afetivo da sexualidade humana, em troca "aborda a experiência humana neste campo de maneira puramente mecânica, com a premissa de que a orientação sexual é uma construção puramente cultural".

O jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR), que recolhe em sua edição da terça-feira 21 de junho as declarações do Cardeal, explica que a ideologia de gênero nasceu nos Estados Unidos há 30 anos, desenvolveu-se logo na Europa seguindo "linhas particulares do primeiro feminismo e logo do pensamento homossexual".

Esta ideologia, segundo o LOR, "pretende afirmar que no mundo moderno a diferença entre homem e mulher é um fato social (uma ‘construção’) antes que algo biológico. Dessa forma a orientação sexual –e com isso a identidade de gênero e o papel do gênero– contaria mais que o sexo biológico".

O Arcebispo de Paris disse também que com a ideologia de gênero incluída na educação dos jovens franceses se propõe "uma sexualidade que se reduz às relações sexuais, sem considerar como estas estão articuladas no desenvolvimento de uma pessoa".

"As autoridades procuram uma educação sexual "centrada exclusivamente nas doenças sexualmente transmissíveis, em dar conselhos sobre como evitá-las, na interrupção da gravidez (aborto), que representa a ‘chave mestra" do programa.

Este é um dos aspectos mais "tristes" dos manuais, continuou, porque "quando os educadores não conseguem gerar uma verdadeira introdução à vida afetiva, são reduzidos a fazer dela um tema de ciências naturais".

O Cardeal sublinhou finalmente a importância de ajudar os jovens a compreender que sua sexualidade e energia afetiva não constituem simplesmente um fenômeno hormonal mas é algo constitutivo da pessoa que deve crescer harmoniosamente "e sempre ao interior de uma autêntica relação humana".

segunda-feira, 20 de junho de 2011


Juiz anula contrato de união estável entre homossexuais

Em maio, STF reconheceu efeitos da união civil para casais gays. 
Para juiz Jeronymo Villas Boas, Supremo ‘mudou a Constituição’. 

O juiz da 1º Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Jeronymo Pedro Villas Boas, determinou nesta sexta-feira (18), de ofício, a anulação do primeiro contrato de união estável entre homossexuais firmado em Goiás, após decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar.
Para Villas Boas, o Supremo “alterou” a Constituição, que, segundo ele, aponta apenas a união entre homem e mulher como núcleo familiar. “Na minha compreensão, o Supremo mudou a Constituição. Apenas o Congresso tem competência para isso. O Brasil reconhece como núcleo familiar homem e mulher”, afirmou ao G1. O magistrado analisou o caso de ofício por entender que se trata de assunto de ordem pública.
Além de decidir pela perda da validade do documento, Villas Boas determinou a todos os cartórios de Goiânia que se abstenham de realizar qualquer contrato de união entre pessoas do mesmo sexo. De acordo com o magistrado, os cartórios só podem providenciar a escritura se houver decisão judicial que reconheça expressamente o relacionamento do casal.
O contrato anulado pelo juiz é o que atesta a união estável entre o estudante Odílio Torres e o jornalista Leo Mendes, celebrado no dia 9 de maio. O G1 deixou recado no celular de Mendes e aguarda retorno.
O magistrado afirmou ainda que o conceito de igualdade previsto na legislação brasileira estabelece que os cidadãos se dividem quanto ao sexo como “homens e mulheres, que são iguais em direitos e obrigações."Na decisão, Villas Boas argumentou que é preciso garantir direitos iguais a todos, independentemente “de seu comportamento sexual privado”, mas desde que haja o “cumprimento daquilo que é ordenado pelas leis constitucionais.”
“A idéia de um terceiro sexo [decorrente do comportamento social ou cultural do indivíduo ], portanto, quando confrontada com a realidade natural e perante a Constituição Material da Sociedade (Constituição da Comunidade Política) não passa de uma ficção jurídica, incompatível com o que se encontra sistematizado no Ordenamento Jurídico Constitucional”, disse o juiz na decisão.
De acordo com Villas Boas, aceitar uma decisão que "nivele" os comportamentos privados seria o mesmo que permitir que um vocalista de banda de rock fizesse, em público, "a exposição de seus órgãos íntimos."
"Conceber um remendo ou meio termo constitucional para ´nivelar´ comportamentos privados, seria o mesmo que se admitir a prática em público de ato heterossexual ou mesmo de admitir que um determinado vocalista de banda de rock fizesse a exposição de seus órgãos íntimos em público, com fundamento na ordem que não discrimine padrões de condutas sexuais", disse.
Em entrevista por telefone, Villas Boas afirmou que a decisão do Supremo está fora do “contexto social” brasileiro. De acordo com o juiz, o país ainda não vê com "naturalidade" a união homoafetiva.
“O Supremo está fora do contexto social, porque o que vemos na sociedade não é aceitação desse tipo de comportamento. Embora eu não discrimine, não há na minha formação qualquer sentimento de discriminação, ainda demandará tempo para isso se tornar norma e valor social”, afirmou.
Fonte: G1