terça-feira, 15 de abril de 2014

A conversão de Barrabás: Ator que interpretou Barrabás no filme “A Paixão de Cristo” se converte e lança um livro contando a história da sua transformação



Pedro Sarubbi é um homem aventureiro e nunca teve medo dos desafios da sua profissão de ator. Sendo apenas um adolescente, fugiu de casa e começou a trabalhar em uma companhia de circo. Depois, continuou percorrendo o mundo, acreditando que “em algum lugar poderia preencher aquele vazio espiritual” que o afligia.
 
Ele passou pelo Mosteiro de Shaolin, na China, para formar-se nas artes marciais. Mas o que ele buscava não estava lá. Então, percorreu o Tibete, aferrado a um voto pessoal de silêncio durante 6 meses, na tentativa de alcançar a iluminação budista. Mas sua angústia existencial continuava, inamovível, apesar dos seus esforços. Praticou meditação na Índia (quase até o esgotamento total) e depois passou um tempo na Amazônia, onde aprendeu a falar português.
 
E em meio a todas estas viagens, ele mantinha sua carreira de ator, que começou aos 18 anos, participando de obras de teatro, comerciais e cinema italiano independente. Especializou-se em comédia, mas sempre sentia uma leve sensação de fracasso, pois seu sonho era dirigir.
 
“Eu me sentia como um tigre de Bengala fechado em uma jaula de circo, preparado para o show”, contou. Hollywood pareceu sorrir-lhe quando foi coadjuvante no filme “O capitão Corelli” (2001), mas sua fama não aparecia, nem o vazio existencial o abandonava.
 
A identificação com Barrabás
 
Alguns meses depois daquele filme, “um dia, o telefone tocou e fui convidado a participar de um filme do Mel Gibson. Pensei que este seria mais um filme de ação”. Mas o filme narraria a paixão, morte e ressurreição de JesusSarubbi ficou surpreso. “Nunca imaginei que chegaria a atuar em um filme sobre a Paixão de Cristo, porque, naquele então, eu estava muito longe da Igreja”, recordou.
 
Sua vontade era interpretar o apóstolo Pedro, e ele ficou desapontado quando Mel Gibson lhe comentou que o procurou para fazer o papel de Barrabás. “Eu queria interpretar o apóstolo Pedro não por motivos espirituais, mas porque pagavam mais por dia de trabalho e Barrabás apareceria muito pouco no filme.” No entanto, ele acabou aceitando o papel de Barrabás, cuja participação seria breve, mas transformaria sua vida.
 
Poucos dias antes de gravar a cena, ele conversou com Mel Gibson, que quis dar-lhe mais detalhes sobre seu personagem: Barrabás não seria simplesmente um bandido pertencente à casta dos zelotes, explicou-lhe o diretor. Mas acrescentou um detalhe que tocou Sarubbi: “Barrabásesteve preso durante muitos anos, foi torturado e levado ao limite, e por isso começou a se tornar esse monstro, que não tem mais palavras. Ele se expressa com o olhar. E foi por isso que escolhi você. Depois de pesquisar sobre a sua vida, percebi que você parece encarnar bem esse animal selvagem e, ao mesmo tempo, guardar no fundo do coração o olhar do homem bom”.
 
O olhar de Jesus
 
Poucos dias depois, Sarubbi já estava no set de filmagem, e ficou atônito ao contemplar seu colega, Jim Caviezel, que interpretava Jesus. Faltavam alguns minutos para começar a gravar a cena na qual o povo perdoariaBarrabás e condenaria o Messias. Mas, de repente, Pedro Sarubbi eBarrabás, na alma do ator, tornaram-se um só.
 
Ao longo da gravação, ele já não atuava, mas vivia os acontecimentos com todo o seu ser. A multidão o aclamou e ele, Barrabás, finalmente foi solto. Desceu alguns degraus e nesse momento seu olhar se cruzou com a ternura infinita dos olhos de Jesus. “Foi um grande impacto. Eu sentia como se houvesse uma corrente elétrica entre nós. Estava vendo o próprio Jesus.”
 
O ator italiano contou que, a partir daquele momento, sua vida mudou. Aquela paz que ele havia buscado durante anos, em dezenas de viagens, tinha chegado à sua alma. “Ao olhar para mim, seus olhos não guardavam ódio nem ressentimento, só misericórdia e amor.”
 
Esta conversão fulminante de Pedro Sarubbi, que ele narra no livro “Da Barabba a Gesù: convertito da uno sguardo” (“De Barrabás a Jesus: convertido por um olhar”, tradução livre), deu início a uma etapa da sua vida na qual o dom da fé tocou todos os âmbitos do seu ser.
 
No final do livro, em uma exegese pessoal da história bíblica, Sarubbi explica o motivo da sua gratidão àquele personagem, Barrabás, que ele tanto tinha resistido em interpretar: “Ele é o homem que Jesus salvou da crucificação. Ele representa toda a humanidade”.
 
(Artigo publicado originalmente por PortaLuz)

França: Mais de 3000 mil serão batizados na Páscoa

batismoviewO site Gaudium Press informou na última sexta-feira (04/04/2014),  que 3631 adultos pediram para receber o Batismo, na França. Esse número cresce a cada ano: são 411 catecúmenos a mais que em 2013 e 1222 a mais do que em 2005. Segundo os bispos da França é “um aumento com regularidade”. Esta é uma excelente notícia, especialmente por vir da Europa. Isto indica que a “Nova Evangelização”, tão pedida por João Paulo II e Bento XVI, começa a dar seus bons frutos.
Esses adultos que desejam o batismo estão numa faixa etária de 20 a 25 anos para os homens e 25 a 30 para as mulheres, em ambos os casos 25% dos catecúmenos. A maioria dos candidatos (45%) se identificou como cristãos, enquanto que cerca de 20% afirmaram não ter qualquer filiação religiosa anterior. Cerca de 70% dos catecúmenos vivem em regiões urbanas.
O relatório mostra as razões que levaram muitos a fé: não saber como responder às perguntas dos filhos, a experiência da morte de um ente querido, o testemunho extraordinário de um crente, a generalidade dos convertidos; alguns disseram que se sentiram atraídos pela unidade e confiança entre os católicos. “Isto se expressa em quase todos os catecúmenos. Descobrem a alegria da fraternidade entre os cristãos, uma relação simples e verdadeira entre as pessoas em nome de Cristo”, disseram os bispos.
Entre os motivos que os catecúmenos destacam do testemunho da Igreja se encontram a possibilidade de um relacionamento pessoal com Deus, a alegria cristã, a vida comunitária, as obras de solidariedade, o sentimento de unidade, a certeza sobre o sentido da vida, a confiança e a beleza da liturgia. Esses catecúmenos que serão batizados recebem a formação cristã por um período de um a dois anos, e sua preparação é acentuada a medida que se aproxima a festa da Páscoa. Normalmente recebem o Batismo na Vigília Pascal na mesma paróquia a qual pertencem.
Um dos efeitos dessas conversões é que podem atrair outros membros da família, em especial crianças e jovens que pedem para fazer parte da Igreja assim como seus irmãos mais velhos. Neste ano, cerca de 1500 adolescentes fizeram este pedido e foram convidados pelo Bispo para receber o sacramento com seus irmãos. O documento dos bispos franceses afirma que: “A batalha da Fé envolve todo o ser. Este é o mistério de Deus na vida.

O Demônio existe e age, mas a vitória é sempre de Deus, afirma sacerdote exorcista.



O Pe. Luis Escobar Torrealba acaba de ser nomeado como exorcista da diocese de Santa Cruz de Rancagua, no Chile. Esta nomeação é histórica por ser ele o único exorcista formalmente designado no Chile.

Mas o Pe. Luis não é um novato nesta prática. Ele já realizou diversos exorcismos e colaborou para a cura e libertação de dezenas de pessoas que padeciam de alguma ação do demônio.

Nesta entrevista concedida ao jornal Portaluz, o sacerdote compartilha sua experiência, toda a fonte de graça e os desafios que este ministério envolve.

Qual é o significado desta nomeação?

Quem cura e liberta é Cristo, e a ação da Igreja manifesta esta misericórdia salvífica de Deus, que doa e devolve ao homem sua dignidade de filho de Deus.

A encarnação, vida, paixão, morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo estabeleceram para sempre a derrota do demônio, e este meu novo ministério está chamado a dar testemunho disso.

Mas esta nomeação também mostra uma situação que está afetando muitas pessoas: as famílias estão padecendo a ação extraordinária do demônio em suas vidas e, na ausência de sacerdotes formados e disponíveis para este ministério, buscam soluções por caminhos inescrupulosos: magos, feiticeiros, adivinhos, bruxos e afins – que não apenas tiram seu dinheiro, como potenciam o mal espiritual que as afeta.

Além da ação extraordinária do demônio, de que outras maneiras ele pode se manifestar?

A primeira ação é a falta de fé. Uma sociedade seduzida pela ideologia do gênero e outros fatores, que rejeita valores cristãos como a vida, o casamento, a família, os filhos. Uma educação cada vez mais laica, relativista, na qual se promove uma moral particular que convida cada um a fazer o que quiser. O aumento da violência nas famílias, nas ruas, nas nossas cidades.

As enormes desigualdades geradas por um modelo econômico que não visa ao bem comum, com seus falsos profetas, que aparecem anunciando uma melhoria substancial na vida dos cidadãos quando eles mesmos sabem que não o farão nem podem fazê-lo a partir de uma ideologia que não valoriza aspectos essenciais como a vida.

Por quanto tempo o senhor esteve realizando exorcismos e orações de libertação antes de ser formalmente nomeado?

Cerca de 8 ou 9 anos. Foi um processo, porque no começo chegaram à minha paróquia as missas de cura e libertação. Depois, começaram a apresentar-se fenômenos e pessoas com padecimentos que eu não conhecia e para os quais a ciência era obtusa, ao não reconhecer seus limites, deixando as pessoas sem solução ou, pior ainda, expostas aos sequazes do demônio, como espíritas, bruxos e outros que mencionei.

Isso me levou a orar, pedir o auxílio da Santíssima Virgem, para compreender, pesquisar, ler, participar de congressos fora do país, porque no Chile não havia formação para saber agir nestes casos.

E o bispo sempre esteve informado sobre a situação. Então, começamos realizando ações de libertação (informando precisamente o bispo), e depois ele autorizou a realizar exorcismos ad casum.

Se o senhor já fazia exorcismos antes, para que serve esta nomeação oficial?

Porque o Ritual (do exorcismo), para ser aplicado, em cada caso requer ter a autorização do bispo quando não se conta com esta nomeação oficial.

Esta nomeação busca facilitar o serviço pastoral, que exige discernimento, entrevistas, diagnósticos, antes de aplicar o rito de um exorcismo solene.

Em particular, porque não é uma atividade que o padre exerce como uma questão independente, mas para oferecer os meios através dos quais se manifesta a misericórdia e graça de Deus, o que constitui a atividade própria da Igreja.

Isso implica também um cuidado com a obediência, bem como manter o bispo sempre informado. O sacerdote que tem este mandato do seu bispo deve sempre ser obediente e também ter consciência dos seus próprios pecados, confessando-se regularmente, porque o diabo não nos deixará tranquilos em nenhum momento, isso eu garanto.

Fonte: Portaluz

Entrevista com Jacalyn Duffin, ateu científica de que Deus escolheu para defender um milagre

Entrevista com Jacalyn Duffin, ateu científica de que Deus escolheu para defender um milagre

Duffin fala hematologista cuja análise "determinado" a canonização do primeiro santo do Canadá. "É a Igreja que se afasta da ciência, são os cientistas que construíram um muro artificial entre eles e a Igreja ... Porque eles são ignorantes."

Agora que eu terminei o trabalho, você pode me dizer: é uma exigência ou um milagre? Jacalyn Duffin 63, hematologista médica canadense e historiador médico e professor da Universidade de Queen nunca imaginei ouvir como resposta: ". Um milagre" Ela, científico, ateu, que sempre acreditou na "verdade da história, em uma ordem natural." Não podia imaginar que "a Igreja estava prestando atenção para a ciência", quando ela compartilhou a visão da maioria dos outros médicos: "A religião é uma superstição, medicina, no entanto, é verdade." Mas a própria ciência que fez Jacalyn ter uma posição que "louco deixou todos os meus colegas: Eu sou um cientista, ateu e eu acredito em milagres."

Para entender o quão bem Jacalyn-autor de cinco livros que analisa mais de 1.400 milagres registrados nos arquivos do Vaticano, tem vindo a manter uma posição quase "herética" (com a ciência), aos olhos de seus contemporâneos, é preciso conhecer os eventos de sua vida que ela não tinha "planejado" ea incrível e "incomum" o papel que teve no primeiro santo canonizado do Canadá, em 1990.

Os santos e milagres não parecem se importar cientistas. O que motivou você a lidar com isso?

Meu amor da ciência, mas como eu tenho que isso não é comum.

Tem um médico ou um historiador?
Eu me formei em medicina e me especializei em doenças do sangue. Quando eu perdi o meu primeiro marido, casei-me com um diplomata e seguiu para Paris. Eu estava entediado enormemente e, como não podia praticar a minha profissão em França, tomou um doutorado na Sorbonne, na história da medicina. Quando voltamos para o Canadá, eu queria voltar a exercer a medicina, mas os hospitais me disse: "você estuda a história, você poderia matar alguém." Então eu fui para o hospital assim que uma conferência e sempre tentaram intervir, ele queria provar que era inteligente. Sabia como fazer o meu trabalho e teve que provar isso.

Quando chegou a grande oportunidade?

Um dia, um colega me pediu para hematologista analisar imagens da medula óssea (a paciente): "Eu não posso dizer nada sobre este caso, você só precisa de uma segunda opinião de uma testemunha cega", disse ele. Testemunha Cega é um médico que analisa os dados sem saber nada sobre o caso. Eu aceitei porque eu queria provar que eu era capaz e esperava que ele tomou. Mas eu sabia o que eu estava me metendo.

Por quê?

Eu pensei que eu teria que olhar para algumas imagens, no entanto, foram mais de 300, sem contar com exames de sangue. Eles me deixaram exausto ... e eu vi que o paciente tinha leucemia mielóide aguda, que é o pior tipo de leucemia que existe;mata uma média de 18 meses. Desde a primeira imagem que eu pensei que o paciente tinha que ser morto: era 1986 e ele testa que remonta a 1978, mas a medula óssea contou outra história .. Os testes mostraram que a leucemia e foi curada em remissão.Isto foi incrível, mas não impossível. Depois de quatro meses, a leucemia pode estar de volta, agressivo, como antes, e neste momento hematologistas a Bíblia é clara: se os retornos de leucemia depois de entrar em remissão, o paciente morre. Isso é o que a ciência diz, e nunca foi desmentida. Por isso sabia que o paciente tinha que ser morto, mas as imagens mostraram uma incrível segunda remissão ea última imagem disponível mostrou uma medula óssea perfeita. Então eu pensei: "É uma pena que ele morreu enquanto em remissão." Na verdade, as drogas tomadas para retardar o retorno da leucemia, pode causar infecções. A imagem é clara para mim: proteger a família do paciente se queixou ao médico porque sua amada estava morta, embora ele tinha passado extraordinariamente doença eo médico, durante o julgamento, havia solicitado a análise de uma testemunha cego para mostrar que ele tinha agido da melhor maneira.Quando soube que era outra coisa?

Quando terminei o meu trabalho que eu dei ao meu colega e disse: "Bem, é uma demanda ou um milagre?" Quando eu disse que era um milagre, e que o paciente, após oito anos, ainda estava vivo, eu não podia Eu acredito nisso.

Será que o Vaticano consultado para avaliar a canonização?

Nem um pouco. Especialistas do Vaticano já havia rejeitado este caso. Por que não poderia falar de milagre, porque ao analisar as imagens que tinham encontrado a primeira referência, apenas o segundo. E de acordo com a ciência remissão é possível, dois não. Portanto, não houve milagre. Mas isso era um insulto: eu sou um cientista, ninguém pode me levar para um tolo. Uma vez entregue os meus resultados, fui ao Vaticano para testemunhar o processo com uma pilha de documentos e provas. Para mim, foi uma questão de princípio, a ciência.

Para você, um cientista ateu, era um milagre e para o Vaticano?

E canonização tem regras, também de medicina: há critérios precisos para reconhecer uma remissão e recidiva. O Vaticano foi enganado.

Quem foi curado por um milagre?

Uma mulher canadense que após a primeira remissão da leucemia, sabendo as conseqüências decidiu orar a Marie-Marguerite d'Youville pedindo graça. A beleza é que o paciente não era particularmente religiosa ou praticante, mas orei por ela, em horários fixos, família e todas as paróquias da cidade. É incrível como as sentenças são por um milagre. Em 9 de dezembro de 1990, João Paulo II decidiu canonizar Marie-Marguerite d'Youville e me convidou.

Qualquer outra coisa em particular?

Eu não sabia nada sobre o processo de canonização. Minha mãe era anglicana, que era toda a minha cultura religiosa, mas depois se tornou um ateu, e eu pensei que a Igreja Católica determinou simplesmente um "eu estava errado, eu orei e agora estou curada Eis o milagre.". Mas não, o processo é muito técnica: O Vaticano não considerar opiniões sem fatos observados com os conhecimentos científicos mais avançados da época. E quando, em Roma eu tenho o registro dos procedimentos, a "Positio Super miraculo", e foi dito que seria realizada nos arquivos do Vaticano, fui e eu pensei, muitos milagres têm lá, e talvez todos tenham sido submetidos a o mesmo rigor científico! A partir daquele momento minha vida mudou.

Como?
Em primeiro lugar, no Canadá foi-me oferecido um emprego como hematologista e é realmente irônico ter voltado a praticar a medicina pela Igreja. Por esse tempo eu também fiz foram usados ​​mais de 20 viagens para os arquivos do Vaticano, onde eu analisados ​​1.400 milagres nos últimos 400 anos para estabelecer canonização. Todos os tipos de curas de doenças físicas. Hoje eu entendo que a Igreja e a ciência têm uma longa tradição comum.

Você ateu que acredita-se ter produzido mais de 1.400 milagres?

Posso ouvir muitos dos meus colegas, que olhou para mim com desgosto e dizem: "Ah, mas então você acredita em milagres 'Eu quero esclarecer:? .. ​​Ocorrem coisas inexplicáveis ​​que a ciência não pode provar Aqueles que têm fé e acreditam Deus argumentam que isso acontece através da oração Nos últimos anos tenho aprendido a humildade. se eu não posso explicar certos fatos com a ciência, quem sou eu para dizer que não foi para a oração Estamos muito arrogante na medicina e na? podemos ignorar esses fatos, mas a ciência médica deve prestar mais atenção aos milagres que acontecem com muita frequência.

Você acha que Deus está fazendo milagres?

Eu não posso explicar por que as coisas acontecem e eu não acredito em Deus, mas estou aberto à possibilidade de que a causa é Ele. Quando vou a conferências, até mesmo os médicos católicos, há sempre alguém que diz: "Mas a esta altura você deve acreditar em Deus e se converter ao catolicismo. " Mas não, eu sou ateu.

Alguma vez você já pensou sobre a conversão?

Sim, mas então eu disse a mim mesmo, a fé em Deus é em si um milagre. Um milagre aconteceu. Esta é a única resposta que posso dar, ou pelo menos a única coisa que desencoraja os detratores que estão com raiva de mim.

Fonte: http://www.portaluz.org

China: Menino com câncer terminal salva a vida de sua mãe ao doar um rim antes de morrer

ROMA, 14 Abr. 14 / 10:14 am (ACI/EWTN Noticias).- Chen Xiaotian, um menino de sete anos, faleceu no dia 2 de abril por causa de um tumor cerebral; entretanto, antes de morrer pediu que seu rim fosse transplantado para a sua mãe que sofre de uma doença grave, salvando com isso a suavida.

A mãe sofre de uremia, uma doença que provoca a acumulação de substâncias tóxicas no sangue, o que afeta o cérebro, órgãos respiratórios, circulatórios e digestivos, entre outros. A única maneira de curar-se é por transplante de rim.

Conforme informou a imprensa, a ideia foi proposta em um primeiro momento pela avó do menino, mas a mãe se negou a aceitar a doação de seu filho moribundo. Entretanto, o pequeno da província de Hubei disse que seu último desejo era transplantar seu rim a sua mãe após o seu falecimento. Chen tinha câncer cerebral e durante o último ano tinha perdido a vista porque o tumor pressionava seu nervo óptico.

Entretanto, o pequeno foi mais além e pediu que seu outro rim e o fígado fossem também doados a outras pessoas. As operações se realizaram com êxito horas depois de sua morte.

Eu era uma feminista pagã movida pelo ódio contra os homens. Agora sou católica e quero contar a minha história.




Eu cresci sem referências a Deus nem à Igreja católica. Eu sabia que os meus avós eram católicos, mas ninguém falava disso. Eu nem sabia, na verdade, o que significava ser católico.

Por causa de um abuso terrível, fui afastada de casa aos 9 anos. Fiquei num abrigo durante um fim de semana, num orfanato durante oito meses e fui parar, depois, num lar adotivo, onde vivi até completar 12 anos.

O juizado mandou a minha mãe me buscar. Foi assim que nos conhecemos. Um dia, já morando com ela, encontrei um grupo de cristãos no parque. Eles não disseram nada. Mas me convidaram para visitar a igreja. Curiosa, eu fui. Conheci a esposa do pastor, que me falou de Jesus. Eu não sabia sequer o que era um protestante. Nem o que era o ateísmo, mas, quando cheguei em casa e falei com minha mãe sobre Jesus, descobri na hora que ela não aprovava nada que tivesse a ver com Deus. Nada.

Apesar disso, eu continuei indo à igreja. Estava encantada, muito feliz em Deus e esperançosa de superar as minhas experiências ruins em casa. Eu queria ouvir mais, não importava o quê.

Aos 14 anos, sem ideia do que estava acontecendo, me mandaram de volta para a casa do meu pai. Não pude nem me despedir dos amigos da escola e da igreja, que eu amava. Minha mãe não queria ser mãe. Era por isso que eu estava sendo mandada de volta.

Na casa do meu pai, eu não tinha igreja e não tinha mais amigos. Os abusos continuaram, agora numa escalada rumo ao abuso sexual.

Aquilo me mudou. Eu fiquei com raiva de Deus por não responder às minhas orações. Por não me ajudar. Fiquei com raiva do meu pai. Eu era novamente infeliz. Aos 17 anos, não aguentava mais. E fugi.

Conheci um grupo de pessoas que acreditavam em deuses pagãos, o que foi mais uma novidade para mim. Foi nesse grupo que eu recebi as influências da ideologia feminista.

Nunca senti com eles aquela alegria que eu sentia com Jesus, mas eles me “informaram”, intensamente, que Jesus não existia. O cristianismo era uma religião falsa, construída em cima da fé pagã, diziam eles, completando que os cristãos odeiam e impedem o poder das mulheres. Ainda de acordo com eles, os católicos eram os piores de todos os criminosos. Suas referências eram escritoras como Simone de  Beauvoir, Gloria Steinem, Camille Paglia, etc.

Para uma menina perdida, de 17 anos, aquele foi o início de uma longa e destrutiva espiral.

Nenhuma lei moral era verdadeira: a única diretriz ali era “não prejudique os outros, mas faça tudo o que você quiser”. Só que nem isso era respeitado: tudo era permitido, mesmo que prejudicasse os outros. Não havia limites. Tudo era válido, da homossexualidade à imoralidade sexual, da contracepção ao aborto: bastava você querer. Tudo era válido, menos os estilos de vida tradicionais. Esses eram reprovados.

As mulheres não apoiavam umas às outras: rotineira e regularmente, uma passava por cima das outras, embora todas propagandeassem uma vida matriarcal. Os homens eram diminuídos. Divórcio, relações abertas e uma série de outras “opções” eram a regra. As consequências de tudo isso nunca eram nem minimamente levadas em conta. Era um paraíso hedonista, sem qualquer norma.

Somente por graça de Deus eu consegui não me envolver em muitas daquelas coisas. Mas eu via aquilo tudo o tempo todo. E, lentamente, fui acreditando na mentira, com consequências brutais não só para a minha alma, mas também para a minha saúde mental e emocional.

Aos 34 anos, depois de quase duas décadas naquela estrada, conheci os escritos de Margaret Sanger. Aquilo me deixou péssima. Eu nunca concordei com a contracepção nem com o aborto. A eugenia e a visão dela sobre as mulheres que optavam por ficar com seus filhos também se chocavam contra a minha maneira de pensar. Foi quando eu finalmente comecei a me afastar daquilo tudo.

Eu olhei para a minha vida: eu não estava feliz. Eu não estava crescendo. Eu me sentia sozinha.

Eu olhei em volta: ninguém parecia amar ninguém de verdade ali. Era um ambiente de egos inflados, de lutas internas, de cada mulher por si mesma. Comecei a questionar o ideal feminista. Eu me lembrava do meu tempo com Jesus, quando criança, e, melancólica, notava o quanto eu já tinha sido feliz apesar das circunstâncias que me rodeavam. Agora eu tinha o tal “poder”, mas me sentia vazia e sozinha.

Eu tinha alimentado um ódio contra os homens, contra o patriarcado e contra tudo o que eu achava que os católicos representavam. Eu acreditava que os católicos eram opressores das mulheres. Que eles eram a pior espécie de gente. Eu tinha jurado que nunca me aproximaria deles.

Como amante de história, porém, eu me interessei por Henrique VIII. Não acreditava que uma pessoa acusada de ser tão terrível fosse mesmo completamente ruim. Ele tinha que ter alguma humanidade, não tinha? Decidi escavar até encontrá-la.

Durante aqueles estudos, descobri finalmente o que era o protestantismo, ou achei que tinha descoberto. Eu não conseguia entender como é que Catarina de Aragão, ou qualquer outra mulher que se respeitasse, tolerava o comportamento dele. Descobri que ela era e continuava católica. Mas por que ela era tão inabalavelmente fiel a uma igreja opressora que odiava as mulheres?

Continuei cavando e fiquei profundamente impressionada quando descobri os pontos de vista da Igreja católica sobre questões de justiça social, contracepção e aborto: eram idênticos aos meus. Fiquei muito surpresa ao conhecer o pensamento católico sobre Maria, sobre as mulheres e sobre a importância crucial da unidade da família tradicional. Comecei a sentir algo que eu não sei descrever. Mas eu ainda resistia. E também havia Jesus, no centro de tudo. Eu fiquei imensamente feliz ao saber que Jesus existia lá também! Nem me dei conta de que um ano se passou e que eu tinha deixado para trás os meus velhos “amigos”, graças a essas novas informações.

Decidi então descobrir o que era, de verdade, uma missa. Durante todos aqueles anos, havia no final da minha rua uma igreja católica. Eu olhava para ela de cara fechada, mas nunca tinha posto os pés lá dentro. Entrei. Eles estavam se preparando para começar a missa. Era a Páscoa de 2011. Eu olhava tudo, fascinada. Segurei as minhas lágrimas, segurei as minhas emoções, tudo guardado dentro de mim. Mas comecei a sentir aquela atração intensa mais uma vez.

Voltei para casa e continuei impactada. Até que um dia, finalmente, eu entrei num pequeno edifício atrás da igreja e fui direta em direção a uma mulher que veio me perguntar o que eu desejava. Respondi que eu precisava aprender. Ela sorriu, me disse que era a diretora de educação religiosa e me matriculou na catequese para adultos.

O pároco veio falar comigo e afirmou: “Eu nunca tinha ouvido falar de ninguém que tivesse chegado até a Igreja via Henrique VIII!”. E me deu um livro para levar para casa.

As catequeses começaram e eu me apaixonava cada vez mais. Conheci meu pároco e um casal que iria me auxiliar. No lava-pés, eu chorei. Baixinho. Conheci o nosso bispo e chorei de novo.

A Igreja era o contrário de cada uma das coisas que eu sempre tinha pensado que ela fosse.

Quando eu anunciei que estava entrando na Igreja católica, meus amigos ficaram horrorizados. Minha mãe me questionou: “E por que você faria uma coisa dessas?”. Mas o meu marido me deu as minhas primeiras estátuas de Maria e de São Judas Tadeu.

No dia do meu batismo, 7 de abril de 2012, eu chorei de novo, de felicidade. Passei um longo tempo sozinha com o corpo de Jesus e chorei de gratidão. Depois de todos os meus anos em busca da verdade, eu finalmente tinha encontrado a Verdade.

Antes do meu batismo, tinham me ensinado a fazer tudo o que eu quisesse. Eu passei anos vivendo com raiva, teimosamente desafiadora no meu “direito de escolher”, como feminista e pagã. Hoje, eu escolho viver como mulher batizada na Igreja de Deus. Eu ganhei uma família do tamanho do mundo. Uma família católica.

Meu marido, incrivelmente, também está participando da catequese de adultos. Minha mãe admite que existe um Deus e agora lê a bíblia. Meu filho foi batizado pelo mesmo padre que me batizou. E eu, finalmente, reencontrei o meu amigo, Jesus, na sua absoluta plenitude; na sua origem.

Aprendi o valor e a verdadeira beleza de ser mulher. No sentido mais puro, descobri o meu verdadeiro “direito de escolher”. Eu amo a minha Igreja católica. Eu amo a minha família. Eu amo a minha paróquia. Eu amo o nosso pároco. E eu sou muito, muitíssimo grata a Deus por estar, finalmente, em casa.

Catherine Quinn

Fonte: http://blog.comshalom.org/carmadelio

Final da Santa Quaresma. E os frutos?

semanasanta















Na caminhada cristã, é sempre de fundamental importância a revisão de vida, pelo chamado exame de consciência. Como se procede nas atividades comerciais, devemos recorrer ao “balanço” espiritual, para à averiguação dos lucros ou prejuízos. Ao final de mais uma Santa Quaresma, igualmente muito oportuno examinarmo-nos quanto à nossa conduta, no decorrer de todo este período tão marcante em nossa vida cristã.
No tempo quaresmal, a Santa Igreja assim nos convida a oração: ”Hoje, se ouvirdes a sua voz, não fecheis o vossos corações”. São palavras do salmo 94, onde o salmista nos desperta para a fiel acolhida à Graça Divina, sem jamais incorrermos na censura do Senhor: ” Eis um povo extraviado, seu coração não conheceu os meus caminhos.” (Sl 94) Na preparação para a Páscoa do Senhor, o mistério da cruz do calvário se destaca com o brilho fascinante do amor infinito de Jesus, e como força motivadora para os frutos a ser colhidos no progresso espiritual. Disse-nos o Mestre: ” Se Eu for erguido da terra, atrairei tudo para Mim.”( Jo 12,32 ) Com o olhar do coração dirigido para o Divino Crucificado, o esforço da conversão é superado mais facilmente, não obstante a renúncia heroica à nossa vontade rebelde. Através do profeta Joel, o Senhor Deus nos admoesta: ”Voltai para Mim, com todo vosso coração: rasgai o coração com o arrependimento, e voltai para o Senhor vosso Deus.” ( Jl 2, 12-13) Este é o critério para avaliarmos os verdadeiros frutos a serem colhidos pela resposta de amor ao Deus que nos amou primeiro: perseverarmos com mais constância , a contemplar, com o máximo enlevo, a deslumbrante misericórdia de Jesus, sacrificado no calvário pelos pecados de toda a humanidade.
Do alto da cruz, Jesus parece repetir-nos o desabafo amargurado do profeta Jeremias: ”Ó vós todos que passais pelo caminho,considerai e vede se existe dor semelhante à minha.” Sob pena de nos deixarmos levar por injustificável ingratidão, jamais nos esqueceremos do titulo de Jesus, em razão dos acerbos sofrimentos pela redenção de todos: ”O homem das dores”. Assim compreendemos o edificante exemplo dos santos a aprender no livro da cruz a fiel resposta de gratidão ao Senhor Deus, extasiados perante a maior prova de amor. Com muita razão se afirma não podermos atestar o verdadeiro amor a Deus, se conosco não trouxermos a disponibilidade para suportar toda a cruz e sacrifício, na busca de total conformidade com a agrado da vontade divina. A Santa Quaresma foi o tempo de graças a se derramar sobre nós com tanta profusão. Não as recebamos sem os frutos espirituais de autêntica mudança de vida, como prova efetiva de terno reconhecimento perante as graças de redenção proveniente da cruz bendita do Santíssimo Salvador.
 Dom Roberto Gomes Guimarães – Bispo Diocesano de Campos
Fonte: http://www.comshalom.org/

“CSI: Jesus de Nazaré”, a crucificação vista por um legista

O Santo Sudário (Wikipedia)
MADRI, 14 Abr. 14 / 07:31 pm (ACI/Europa Press).- O legista José Cabreras descreveu as lesões sofridas por Jesus de Nazaré desde o momento de sua prisão até sua morte na cruz, analisando a documentação da época e as imagens do Santo Sudário, e recolheu suas conclusões no livro “CSI: Jesus de Nazaré. O crime mais injusto”.

Cabreras assegurou que escolheu para seu livro, publicado pela Neverland Edições, esse título chamativo, que inclusive é o nome de uma famosa série de TV americana, “para que o público se aproxime da descoberta da figura de Jesus” e saiba como foi sua morte desde um triplo enfoque: legista, criminológico e judicial. Em inglês a sigla CSI significa “Crime Scene Investigation”, em português: Investigação da cena do crime, na qual os personagens são legistas e agentes da lei que conduzem suas investigações segundo os rastros deixados nos lugares do crime e nas evidências nos corpos das vítimas.

Mesmo sem um cadáver pode-se realizar efetuar uma “análise legista retrospectiva” baseada em testemunhos e na documentação da época, como os Evangelhos e outros textos apócrifos, e nas imagens do Santo Sudário, cujo valor “ninguém jamais desmentiu”, disse o legista.

A documentação histórica romana estabelece que desde a prisão até a morte de Jesus na cruz transcorreram 24 horas, e que, uma vez crucificado, sobreviveu duas horas, quando alguns crucificados duravam inclusive vários dias, sinal, segundo Cabreras, da intensidade das torturas prévias às que foi sujeito.

Um capacete repleto de espinhos

As punções em todo o couro cabeludo assinalam que não foi uma coroa mas uma espécie de capacete denso de espinhos que Jesus levou na cabeça, espinheiros que, segundo Cabreras, os legionários romanos não tiveram trabalho para procurar, porque eram os mesmos utilizados para acender o fogo e que haviam em abundância na região.

O manto, guardado na cidade de Turim, Itália, evidencia que o nariz de Cristo tinha fraturado por um golpe e o ombro direito esfolado pelo peso do patibulum, a parte horizontal da cruz, cujo peso era entre 40 e 50 quilogramas, pois os crucificados não transportavam toda a cruz, a parte maior, vertical, permanecia cravada no chão, à espera do crucificado.

Segundo os estudos, a flagelação foi realizada ao estilo romano, com um flagelum, um látego que partia de um pedaço de madeira e cujas caudas terminavam em bolas de chumbo.

300 marcas de flagelo

A lei proibia golpear com este látego a cabeça ou outros órgãos vitais para provocar sofrimento, mas não a morte, de modo que Jesus, que recebeu cerca de 300 impactos dessas bolas de chumbo –o triplo do que era permitido na lei judia–, já tinha várias costelas fraturadas quando tomou o ‘patibulum’ sobre os ombros e subiu o calvário.

Ambos os joelhos foram esfolados até a rótula pelo efeito das quedas e o peso do lenho da cruz.
Os pregos atravessaram os pulsos de Cristo passando entre os ossos, enquanto que para os pés, postos um sobre o outro, usou-se um único prego que entrou pelas impigens, local onde o pé é mais largo.

Segundo Cabreras, habitualmente se atava os crucificados e os pregos, por serem muito caros, reservavam-se para “ocasiões especiais”.

O centurião da guarnição romana, antes de abandonar o lugar do sacrifício, tinha a missão de assegurar-se de que o crucificado estava morto para garantir que ninguém o tirava da cruz com vida. Por isso, no caso de Jesus a lança atravessou o coração de baixo para cima e da direita à esquerda.
As Sagradas Escrituras narram que brotou água e sangue desta ferida e a ciência corrobora o fato.  “A água era o soro que costuma rodear o coração quando a agonia se prolonga durante horas”, explicou Cabreras.

Descumprimento nas leis

O legista realiza ainda uma análise criminológica dos elementos que acompanharam as torturas e outro judicial de “saltos” que se deram no processo entre as duas leis vigentes na Palestina, a romana e a judia, com o propósito de prejudicar o réu.

“Pilatos, ao final, não teve nenhum elemento objetivo para condenar Jesus, e o condena por razões políticas”, concluiu.

Cabreras recordou que foi no século XX, ao Papa Pio XII, que o cirurgião, Pierre Barbet, descreveu as lesões e os sofrimentos de Cristo desde o ponto de vista científico, e assegurou que o Papa chorou ao admitir: “Nós não sabíamos, ninguém jamais nos relatou (a Paixão) desta maneira”.