quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Nike, Microsoft e Google apoiam derrubada de Lei de Defesa do Casamento


Christine Dhanagom

BOSTON, EUA, 7 de novembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma ação judicial que poderá anular a Lei de Defesa do Casamento (LDC) recebeu o apoio de grandes empresas americanas, que entraram com um depoimento se opondo a essa lei federal num tribunal federal nesta semana.
Um depoimento amicus curiae apresentado na quinta-feira passada no caso do Estado de Massachusetts versus Ministério da Saúde dos EUA (Department of Health and Human Services) argumenta que a LDC, que protege o casamento entre um homem e uma mulher na lei federal, impõe cargas paralisantes sobre os empregadores.
A Nike é apenas uma das dezenas de empresas americanas que estão se opondo à Lei de Defesa do Casamento.
Setenta empregadores estão representados na ação amicus curiae, inclusive Microsoft, Starbucks, Google, NIKE, Levi Strauss and Co., CBS, Aetna, Blue Cross Blue Shield of Mass., Time Warner Cable, Xerox, Zipcar e Stonyfield Farm. As cidades de Nova Iorque, Boston e Cambridge também estão representadas.
O documento acusa que a LDC causa “custos desnecessários e complexidade administrativa” para os empregadores localizados em estados em que o “casamento” de mesmo sexo é reconhecido pela lei.
Já que o “casamento” de mesmo sexo é reconhecido como legal em alguns estados, mas não é reconhecido pelo governo federal, os empregadores são obrigados a enfrentar uma complexa situação tributária para duplas homossexuais “casadas”, diz a ação.
A ação também se queixa de que a lei prejudica a disposição de ânimo no ambiente de trabalho e a capacidade de uma empresa recrutar empregados gays, fazendo com que a empresa se torne “a face” da “discriminação” governamental.
“Os empregadores são obrigados a tratar um empregado casado diferente do outro, quando os dois são casados, e cada casamento é igualmente legítimo diante da lei”, diz a ação. “O peso do regulamento da LDC é intensamente sentido por empresas que conduzem operações ou fazem negócios em jurisdições que autorizam ou reconhecem o casamento de mesmo sexo”.
A ação judicial de Massachusetts é um dos muitos desafios à lei federal pendentes em tribunais em todo o país. Contudo, a iniciativa de Massachusetts vem recebendo atenção nacional pelo fato de que é a primeira a alcançar o nível federal de recurso, e em seguida haveria um recurso ao Supremo Tribunal, conforme reportagem do jornalSan Francisco Chronicle.
A lei pró-família está sob ataque por parte do governo federal também, pois o governo de Obama tem se recusado a defender a lei, argumentando a favor de sua derrubada.
Membros do Partido Democrático na Câmara dos Deputados e no Senado também tentaram derrubar a lei no Poder Legislativo, e alguns democratas também entraram com depoimentos amicus curiae no caso de Massachusetts.

“Que eles cortem toda assistência”: países africanos se revoltam contra ameaça da Inglaterra de cortar assistência por causa da homossexualidade


Peter Baklinski

África, 8 de novembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — O presidente de Gana está liderando a investida enquanto vários países africanos estão assumindo posturas contra a ameaça da Inglaterra para que eles legalizem os atos homossexuais ou sejam excluídos de receber assistência financeira.
John Evans Atta Mills, presidente de Gana
“Eu, como presidente desta nação, nunca iniciarei nem apoiarei tentativa alguma de legalizar a homossexualidade em Gana”, disse o presidente John Evans Atta Mills numa declaração oficial para o governo da Inglaterra sob o primeiro-ministro David Cameron na quarta-feira passada.
Na Reunião de Chefes de Governo da Comunidade Britânica de Nações em Perth, Austrália no final de outubro, na qual o primeiro-ministro Cameron esteve presente, a questão da homossexualidade nos países em desenvolvimento foi levantada num relatório interno que recomendava que todos os países da Comunidade eliminassem as leis que proibiam a atividade homossexual, conforme disse uma reportagem da BBC.
Cameron, falando no programa de televisão The Andrew Marr Show em Perth durante sua estada na Austrália, disse: “A assistência britânica deveria ter mais obrigações específicas”.
“A Inglaterra é agora uma das nações que mais dão assistência no mundo. Queremos ver os países que recebem nossa assistência respeitando direitos humanos específicos, e isso inclui o modo como as pessoas tratam os indivíduos gays e lésbicos”, continuou Cameron.
“Estamos dizendo que esta é uma das coisas que determinarão nossa política de assistência”, disse ele, acrescentando que “esses países [africanos] estão todos num percurso [para superar a discriminação] e cabe a nós ajudá-los ao longo desse percurso”.
Entretanto, o presidente Mills respondeu rapidamente que a Inglaterra não tem o direito de decretar ou anular os valores culturais e morais de Gana.
“Ninguém pode negar ao primeiro-ministro Cameron seu direito de fazer políticas, adotar iniciativas ou fazer declarações que reflitam as normas e ideais de sua sociedade. Mas, ele não tem o direito de dirigir outras nações soberanas quanto ao que devem fazer, principalmente em áreas em que as normas e ideais de suas sociedades são diferentes das normas e ideais que existem na sociedade do primeiro-ministro Cameron”.
“Embora agradeçamos toda a assistência financeira e toda a ajuda que nos foi dada por nossos parceiros de desenvolvimento, não aceitaremos nenhuma assistência que venha acompanhada de ‘imposição de condições’ se essa ajuda não beneficiar nossos interesses, ou se a implementação — ou a utilização — dessa ajuda com condições impostas particularmente piorasse nossa difícil situação como nação, ou destruísse a própria sociedade onde queremos usar o dinheiro para trazer melhorias”.
Malaui
Antes das declarações de Mills, Patricia Kaliati, porta-voz do governo de Malaui, disse que era “deplorável” que a Inglaterra estivesse considerando “condições pró-homossexualismo” para dar assistência, acrescentando que os atos homossexuais são ilegais em Malaui. Ela comentou que tais leis são um legado do governo britânico, conforme disse reportagem do jornal Nyasa Times.
Uganda
Igualmente em 31 de outubro, John Nagenda, conselheiro presidencial de Uganda, fez uma declaração forte para a BBC, dizendo que os ugandenses estavam “cansados desses sermões” e não deveriam ser tratados “como crianças”, acrescentando que a “mentalidade de truculência” de Cameron é “muito errada”.
“Uganda, se você recorda, é um Estado soberano e estamos cansados de pessoas que nos passam esses sermões”.
“Se eles querem levar seu dinheiro, que assim seja”, concluiu ele.
Tanzânia
Depois das declarações de Mill, a Tanzânia se adicionou à crescente lista de países africanos que estão dizendo que não farão concessões com seus valores culturais e morais, ainda que isso signifique perder o apoio financeiro da Inglaterra.
“A Tanzânia jamais aceitará a proposta de Cameron porque temos nossos próprios valores morais. A homossexualidade não é parte da nossa cultura e jamais a legalizaremos”, disse Bernard Membe, ministro das relações exteriores, de acordo com o jornal Guardian da Tanzânia.
“A Tanzânia está pronta para terminar suas relações diplomáticas com a Inglaterra se o governo inglês impuser condições na assistência que dá para pressionar em favor da aceitação de leis que reconhecem a homossexualidade”.
“Somos guiados por nossa tradição. Temos famílias compostas por uma mãe, um pai e filhos. O que Cameron está fazendo pode levar ao colapso da Comunidade Britânica de Nações”.
Zanzibar
Zanzibar, o arquipélago semiautônomo da Tanzânia, também se manifestou publicamente contra a assistência britânica acompanhada de condições impostas.
“Temos uma forte cultura zanzibar e islâmica que detesta as atividades gays e lésbicas, e para qualquer um que nos disser que a assistência de desenvolvimento está ligada à aceitação da homossexualidade, vamos dizer ‘não”, disse Ali Mohamed Shein, presidente do Zanzibar, para jornalistas na última sexta-feira.
“Não podemos fazer concessões desonrosas com relação à nossa cultura profundamente enraizada nem permitir algo que é completamente contra nossa religião. Que eles cortem sua assistência [para nós]”.
Os atos homossexuais são ilegais, em maior ou menor grau, em 40 dos 53 países africanos, de acordo com um levantamento feito pela Associação Internacional de Gays e Lésbicas.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Símbolos da JMJ continuam peregrinação pelo estado de Minas Gerais


Depois da acolhida dos jovens em Belo Horizonte a Cruz e o ícone das JMJ foi a vez dos jovens de Montes Claros acolherem os símbolos da Jornada Mundial da Juventude em preparação para a próxima edição do evento no Rio em 2013.

Na parte esquerda da igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e São José , a primeira catedral de Montes Claros (MG), estão disponíveis ao público, desde segunda-feira (07), os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ): a Cruz e Ícone de Nossa Senhora, que vieram de Bocaiuva (MG) após passar pela Arquidiocese de Diamantina (MG).

Segundo relata o porta A12 da Mãe Aparecida, o que se viu nesta última terça-feira foram estudantes, religiosos e leigos se aglomerando em frente aos Símbolos para tocá-los, registrar uma imagem histórica e, claro, fazer um momento de oração.

Sentadas ou mesmo em pé, mais de mil pessoas, a maioria jovens de diversas paróquias da Arquidiocese de Montes Claros, concentravam-se animadas na primeira igreja do município norte-mineiro.

Lideranças do Centro Marista de Juventude (CMJ) e do Setor Juventude Arquidiocesano percorreram os corredores da igreja e balançam as bandeiras com as cores da JMJ: azul, verde, vermelho, amarelo. Lembraram também dos cinco continentes (África, Europa, Ásia, América e Oceania) e da necessidade constante de união e ajuda mútua entre eles.

Logo após o momento de oração com as juventudes, essas mais de mil pessoas tomaram com cuidado os símbolos da JMJ, acompanhadas pelo coordenador arquidiocesano do Setor Juventude e vigário da Paróquia São Sebastião de Montes Claros, padre Gledson Eduardo de Miranda Assis.

A Cruz já tem 28 anos, recordou o sacerdote diocesano na saída para a Via Sacra, na nota de imprensa divulgada pelo Portal A12.

Fonte:ACI

Declaração Final do 2º Congresso Internacional pela vida. Leia e divulgue!




A Human Life International e o comitê organizador do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, realizado na cidade de São Paulo entre os dias 03 e 06 de novembro de 2011, agradece a Deus pela conclusão das jornadas de trabalho deste evento, com a participação de 8 bispos e um grupo de mais de 140 sacerdotes, seminaristas e religiosos de várias partes do Brasil e cerca de 350 leigos.
• Reconhecemos que devemos intensificar nosso trabalho como Igreja, no campo da defesa da vida e da promoção da família segundo o projeto divino e o magistério da Igreja, que insiste nos princípios inegociáveisenunciados pelo Santo Padre Bento XVI, a quem expressamos gratidão e fidelidade.
• Saudamos o trabalho de muitos grupos pró-vida, que desenvolvem ações louváveis de esclarecimento e instauração da cultura da vida.
• Reconhecemos que o nosso povo brasileiro é sensível à defesa da vida, porém constatamos a necessidade de uma melhor formação e mais informações sobre as circunstâncias atuais das práticas perversas de muitos organismos transnacionais que influenciam nossos governos para implantar políticas contrárias à cultura da vida e da família.
• Propomos, para fomentar a unidade e a efetividade das nossas ações, criar uma rede informativa que contribua para uma maior difusão de estratégias e iniciativas a favor da vida e da formação católica do nosso povo.
• Também propomos incluir dentro da formação inicial e permanente do clero os temas relativos à defesa da vida e da família.
• Urgimos que todos os participantes deste encontro exijam dos seus representantes parlamentares que trabalhem efetivamente para a aprovação do Estatuto do Nascituro reconhecendo-o como pessoa desde a fecundação, garantindo-lhe assim todos os seus direitos.
• Repudiamos as ingerências do Supremo Tribunal Federal em decisões que ferem a Carta Magna em matéria de vida e família, extrapolando as suas competências, invadindo a área de atribuições do legislativo.
• Como uma iniciativa imediata, animamos a que todos colaboremos com as ações necessárias para que a Constituição Paulista inclua em seu texto o reconhecimento do nascituro como pessoa desde o momento da fecundação, servindo de exemplo para o resto do Brasil e do mundo.
• Exortamos os grupos pró-vida a continuar trabalhando com ânimo e com fé no Senhor da Vida, sob o patrocínio da Virgem de Guadalupe, imperatriz das Américas, para que seja instaurada a cultura da vida e cesse a cultura de morte.
São Paulo, 06 de novembro de 2011
Human Life International Comissão organizadora

Vaticano investe um milhão de euros em apoio a pesquisas em células tronco ADULTAS



Vatican Insider

“Put your money where your mouth is”, recita um ditado norte-americano. Poderia ser traduzido mais ou menos como “faça o que as suas palavras dizem”. E parece que o Vaticano, em uma questão de fronteira e controversa como a pesquisa com células-tronco adultas, decidiu seguir precisamente essa linha.

O Vaticano organizou,colaborção com a empresa farmacêutica NeoStem, um congresso internacional de três dias sobre os aspectos médicos, filosóficos e culturais da “medicina regenerativa”, baseada em células-tronco derivadas dos tecidos de pessoas adultas.

Mediante a fundação Stoq International, com sede nos EUA, o Conselho Pontifício para a Cultura decidiu financiar com um milhão de euros as atividades da NeoStem e da fundação Stem for Life, organização sem fins lucrativos criada pela empresa para sensibilizar a opinião pública sobre as células-tronco adultas.

Por enquanto, explicou o Pe. Tomasz Trafny, diretor do escritório Ciência e Fé do dicastério vaticano e da Stoq, o dinheiro, pelo menos por enquanto, não vai apoiar a verdadeira atividade de pesquisa com células-tronco, mas sim atividades de caráter cultural, como o congresso que inicia nesta semana em Roma.
“Mas no futuro – acrescentou – não excluímos apoiar nenhuma atividade de pesquisa particular”, sempre tendo em mente que o Vaticano não tem laboratórios e que “a nossa tarefa é formar os sacerdotes e os católicos” sobre temas tão delicados e complexos.
O envolvimento econômico do Vaticano nasce, explicou o Pe. Trafny, do pedido explícito de alguns dos doadores da fundação, que queriam que o seu dinheiro fosse destinado a esse objetivo.

O que o Vaticano está fazendo não é um investimento, e a fundação Stoq Internacional não comprou ações da NeoStem (ela está listada na bolsa de Nova York). Ao contrário, o cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, remeteu o financiamento vaticano à “gloriosa tradição” do “mecenatismo”.

O Vaticano, de fato, acredita muito nas potencialidades – não só médicas – das células-tronco adultas. É a oportunidade – para uma Igreja muitas vezes acusada de obscurantismo e de ser “inimiga” da ciência – para se colocar na primeira fila de um setor de vanguarda, mostrando com os fatos como o progresso científico não está em conflito com o respeito daqueles que, para a fé católica, são as insuperáveis “estacas” éticas da atividade humana.
Para fazer isso, o Conselho Pontifício para a Cultura também pôr de lado as dúvidas de quem se perguntava se era o caso de colocar o Vaticano ao lado de uma empresa com fins lucrativos como a NeoStem e se não seria melhor escolher como parceira, por exemplo , uma universidade. “Uma pesquisa deste tipo – explicou o cardeal Ravasi – precisa de fundos ingentes que não podem vir apenas de entidades de caráter social e cultural”.
Ou melhor, ele sugeriu, a partir desse acordo, também pode surgir um incentivo para aItália – país em que, como se sabe, o setor privado investe muito pouco em pesquisa.
Para o Vaticano, não foi fácil encontrar o parceiro certo para um projeto de longo prazo, que fosse além do financiamento ocasional de um evento. Sobretudo porque, ressaltou oPe. Trafny, “o nosso objetivo não é correr atrás da ciência, mas sim analisar o que a ciência poderá fazer amanhã”.
O fato de a Igreja ter entrado em campo tão resolutamente em favor das células-tronco adultas levantou muitas reações no mundo científico. O debate sobre o potencial das células-tronco embrionárias em comparação às adultas está aceso, e há quem olhe com desconfiança para o compromisso vaticano.
Por exemplo, no seu blog, Paul Knoepfler, da Universidade da Califórnia em Davis, se pergunta por que o Vaticano optou por se focar na NeoStem – uma empresa cujo desempenho na bolsa nos últimos tempos foi tudo menos róseo, em parcial tendência contrário em comparação com outras empresas do setor.
“A minha principal preocupação – escreveu – sobre essa conferência e sobre o envolvimento do Vaticano na pesquisa com células-tronco é que isso será usado como plataforma para atacar as células-tronco embrionárias e para ‘lançar’ a pesquisa com as adultas”.
Mas, provavelmente, um dos objetivos do Vaticano é justamente esse, embora o  Conselho Pontifício para a Cultura, explicou o Pe. Trafny, não queira participar de uma guerra cultural, mas sim evitar que ela exploda.