sábado, 29 de junho de 2013

Obama e a política da "igualdade"

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Peter Souza

Como todo mundo certamente sabe, "igualdade" é a chave ideológica das políticas internas do presidenteObama. Que todas as pessoas sejam iguais, diz o presidente, é a "mais evidente das verdades". Não importa se isso é verdade ou não, pois, se você expressar qualquer reserva sobre a igualdade nos dias de hoje, certamente correrá riscos pessoais.

Seja como for, o significado de igualdade está irremediavelmente obscuro pela ausência de especificidades. Seu esclarecimento exige a resposta a uma pergunta anterior: iguais em relação a quê? Peso? Altura? Inteligência? Isso não parece ser o que o presidente tem em mente.

Pelo contrário, quando Obama fala de igualdade, ele parece estar falando sobre favores a determinados indivíduos e grupos que gostam dele e de sua administração; feministas e gays vêm imediatamente à mente como principais membros deste grupo privilegiado.

Assim, temos as políticas de administração, como mulheres em combate e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em que o inconveniente fato das diferenças significativas é deixado de lado, enquanto as pessoas que levantam objeções racionais com base no interesse público são etiquetadas como inimigas da igualdade e, muito provavelmente, irracionais.

Nos exemplos citados, os tipos de igualdade envolvidos atendem pelo nome de "igualdade de gênero". Aqui, é claro, devem ser feitas algumas distinções. Normalmente, isso não ocorre.

Mulheres, homossexuais e homens heterossexuais são realmente iguais em relação a algumas coisas. Mas em tudo? No começo de qualquer lista séria de verdades evidentes está a verdade da complementaridade sexual, e suas reivindicações também devem ser atendidas.

Classificar os requisitos concorrentes de igualdade e complementaridade é uma tarefa política que exige o exercício de virtudes como justiça, solidariedade e, especialmente, prudência. Infelizmente, isso é algo que a féideológica unidimensional na igualdade não se dará ao trabalho de fazer.

Nos tempos modernos, eventos públicos dolorosos têm mostrado repetidamente que a ideologia política pode ser algo muito perigoso. Ideólogos, sejam eles fundamentalistas islâmicos ou velhos marxistas, comumente nutrem visões de uma espécie de paraíso na terra e, se forem suficientemente fanáticos, farão coisas profundamente perturbadoras, a fim de tornar a sua visão real. Barack Obama não é nenhum fanático, mas é um ideólogo da igualdade com um viés fortemente secular e preocupante.

Mandato HHS, dos contraceptivos, é um caso que merece ser mencionado. É a proposta de regulamento que emana do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, em implementação do Obamacare, que originalmente teria exigido (e de fato pode fazê-lo até o momento) que um grande número de planos de saúde de instituições vinculadas à Igreja proporcionem aos seus clientes a cobertura para a compra de anticoncepcionais, abortivos e realização de cirurgias de esterilização.

Perdoem uma digressão, mas observem estas palavras: contraceptivos, medicamentos abortivos e esterilização. O truque frequentemente utilizado pelos defensores do mandato é mencionar apenas "contracepção", silenciando os abortivos e as esterilizações.

Em todo caso, a secretário do HHS, Kathleen Sebelius, disse a uma plateia de Harvard no início deste mês que, a partir de 1º de agosto, "todos os funcionários que não trabalham diretamente para uma igreja ou uma diocese serão incluídos". Isso continua sendo visto.

Mas, como estão as coisas, e deixando de lado aspectos técnicos, os empregadores religiosos estão se tornando peças de uma grande máquina de fornecimento de cobertura universal para a contracepção (e outras coisas), em nome da igualdade.

Se isso acontecer, certamente em breve incluirão o aborto em qualquer fase da gravidez dentro do pacote. Afinal, a ideologia da igualdade exige isso.

Suprema Corte dos EUA não poderá modificar a antropologia do homem

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O reconhecimento da igualdade entre o casamento gay e o casamento formado pela união entre um homem e uma mulher, decidido esta semana pela Suprema Corte dos Estados Unidos, é uma notícia que afeta o fundamento da família no mundo inteiro, dada a importância e a difusão mundial da decisão americana.
 
família (paternidade e maternidade) não pode ter como membros duas pessoas do mesmo sexo. A família é uma comunidade de amor aberta à procriação. As pessoas do mesmo sexo poderão se amar, mas nunca poderão procriar – daí que a paternidade e a maternidade nunca existirão neste contexto, do ponto de vista natural.
 
O problema, ou melhor, a miragem que está sendo criada no mundo é que, com base em leis positivas aprovadas pelos diversos parlamentos e por meio de sentenças, acabamos acreditando que modificaremos a antropologia humana, alterando a genética humana, a substância do amor e a própria procriação.
 
O século 21 mudou as leis da família, de maneira que qualquer união entre pessoas do mesmo sexo pode ser considerada "família", e qualquer família, e qualquer mulher pode destruir, apoiada na lei, o filho que carrega no corpo, abrindo horizontes às adolescentes, que podem agir sem autorização dos seus pais, comprando a pílula do dia seguinte.
 
Isso é considerado "triunfo da civilização", "progresso espetacular" no "reconhecimento dos direitos civis", e até as instituições de saúde pública disponibilizam cirurgias gratuitas de mudança de sexo às pessoas que desejam fazê-lo.
 
No caso da Espanha, como de muitos outros países, não foi a "Espanha Católica" que aprovou  as leis, mas um governo que tinha a obsessão de eliminar a religião da sociedade, com a imposição de um materialismo prático que facilitasse a existência de uma sociedade sem Deus, que ficaria cada vez mais isolado para aqueles cidadãos, reduto de outras épocas já superadas pela história.
 
Isso é como a aplicação nietzschiana da "morte de Deus": se Deus morreu, já resolvemos um enorme obstáculo para que o homem chegue à felicidade e à liberdade.
 
Mas o governo de Zapatero, como muitos outros, tão sectário nos temas religiosos (como é possível que tenha organizado uma "Aliança das Civilizações", ao mesmo tempo em que negava e lutava contra a civilização mais importante, a religiosa?), atolou-se no mau governo e no desastre das medidas econômicas adotadas, até o ponto de ser aconselhado a sair, se não quisesse ver a Espanha no nível em que hoje se encontra a Grécia.
 
Nem Zapatero – um triste presidente do governo espanhol – nem a Suprema Corte dos Estados Unidosconseguirão, por meio de leis ou outros dispositivos, mudar a constituição da família formada por um homem e por uma mulher.
 
A antropologia não depende de leis positivas, nem de mutações químicas, mas da lei natural, ou seja, da vontade de quem criou o homem e a mulher: Deus. Talvez construamos outra Torre de Babel, mas, assim como a primeira, o homem nunca chegará a desafiar Deus e acabará destruindo a si mesmo.
 
As leis não podem ser aplicadas somente sobre a base de uma situação de fato, como no caso da homossexualidade, que sempre existiu no mundo, mas devem servir o ser humano naquilo que o ser humano (homem e mulher) é em seu próprio ser, em sua própria missão e desenvolvimento no mundo.
Fonte: http://www.aleteia.org

A estratégia de legalizar o casamento gay pela via judicial

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CC ALL

Desde o início do século 21, provavelmente não houve tema mais debatido que o casamento gay. Multidões a favor e contra invadiram as ruas da França, Espanha, Estados Unidos, ainda que, na verdade, o fenômeno continua sendo minoritário. Observemos que, de 192 países na ONU, somente 15 (além do México e alguns estados dos EUA) regulamentaram o tema.

Uma característica juridicamente interessante é que, de uma maneira ou de outra, sua regulamentação acaba nos tribunais de justiça do nível mais alto, produzindo-se uma peculiar judicialização da sua existência. Os EUA não foram exceção.

Por um lado, dentre os Estados que admitiram o casamento gay, quase todos o fizeram por meio de decisões judiciais, não por lei votada em parlamentos. Ao contrário, os mais de 40 Estados que o proibiram fizeram-no por meio de leis.

O fenômeno não havia entrado na via federal até que a Suprema Corte dos EUA se pronunciou simultaneamente sobre duas questões. A primeira, sobre a constitucionalidade da Lei Clinton (DOMA), que, no âmbito federal, entendia como único casamento "o de um homem com uma mulher", privando de diversos efeitos as uniões entre pessoas do mesmo sexo. A segunda é a ação movida por quatro californianos sobre a proibição, por referendo, do casamento gay.

O problema chave na sentença contra a DOMA (cuja protagonista é uma viúva de 83 anos) foi a colisão entre o poder federal e o poder estatal. Para a Suprema Corte, a Lei Clinton é inconstitucional na medida em que regula, a partir do poder federal, o que corresponde aos Estados.

O efeito imediato será que as DOMA incorporadas aos Estados que, por esta via, proibiram o casamento gay, começarão a ser objeto de ações que chegarão à Suprema Corte por um efeito dominó.

Na segunda sentença, a relacionada ao referendo californiano, a questão é mais complexa: decidir se os partidários da famosa Proposição 8 (o referendo que elevava a definição de casamento como união heterossexual ao nível constitucional) poderiam continuar litigando no âmbito federal contra as decisões que, previamente, haviam declarado tal Proposição como inconstitucional.

A reposta da Suprema Corte foi negativa, devido a que as próprias autoridades do Estado da Califórnia haviam desistido de seguir adiante – junto aos partidários particulares – na defesa da Proposição.

A polêmica também se tornou um ingrediente do problema decidido no interior da Suprema Corte. As decisões foram tomadas pela estreita margem de 5 a 4, sendo peça-chave o magistrado Kennedy, o "homem pêndulo", uma espécie de "Hamlet" judicial que muda de posição constantemente, em função de suas próprias dúvidas.

Na primeira sentença, ele votou com os liberais e, na segunda, com alguns conservadores aliados a dois liberais. Assim, na verdade, a primeira sentença – a mais importante das duas – foi decidida por uma única pessoa. A Lei Clinton foi aprovada pelos representantes políticos de milhões de cidadãos.

As decisões da Suprema Corte confirmam a citada judicialização do casamento gay. A decisão de cinco magistrados prevaleceu sobre as decisões parlamentares. Mais uma vez, demonstra-se que um organismo tão pequeno (a Suprema Corte) nunca teve tanto poder na vida norte-americana.

Nove togas pretas em seu templo de mármore de Vermont (a sede da Suprema Corte) continuam sendo pessoas finitas com um poder quase infinito.

A polêmica que acompanhará estas sentenças são um reflexo das dúvidas do mundo inteiro sobre a mudança de natureza do casamento, por meio de um número limitado de pessoas frente aos usos e o direito sustentados por toda uma civilização.

Pais fiquem atentos! Disney adere à cultura gay?

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AFP PHOTO / TIMOTHY A. CLARY


A eterna produtora familiar e entretenimento Disney muda de gênero e, pela primeira vez, incluirá um casal de lésbicas em uma das suas séries. O fato ocorrerá em um capítulo televisivo da "Boa sorte, Charlie!", que começará a rodar em breve e em cuja história aparece um menino com duas mães em uma festa para bebês.

O capítulo irá ao ar, segundo a produtora, em seu canal Disney Channel. Argumentam que esta temática polêmica será abordada depois de terem consultado especialistas em educação e responsáveis de organizações gays.

Apesar de tentarem apresentar a questão com cautela, porque nenhum homossexual havia aparecido antes em seus produtos audiovisuais, a companhia decidiu adotar uma posição contrária à concepção tradicional de casamento e família – o que era um dos seus sinais distintivos desde que foi criada pelo gênio da animação, Walt Disney.

O primeiro indício de mudança no gigante dos produtos audiovisuais (familiares?) foi dado há pouco mais de um ano pela PIxar, propriedade da Disney, quando seus responsáveis pediram respeito e compreensão diante de outras opções sexuais. Até aí, tudo bem.

Mas o que vemos agora no horizonte é que os filmes da Disney já não serão como antes e exigirão um maior compromisso dos pais de acompanhar seus filhos na tarefa educativa, cada vez mais complicada no atual contexto relativista, mas, ao mesmo tempo, mais apaixonante, porque despertará em todos uma maior inteligência para transmitir e dar razões da própria fé.

São muitos os que aplaudem publicamente o gesto de "abertura" da Disney ao mundo gay. Inclusive alertam contra possíveis pressões da Igreja para interromper o experimento audiovisual. Sublinham, assim, seu amor paradoxal pela liberdade, ou melhor, um tipo de liberdade progressista, que não deve ser contestada.

Apoiando esta abordagem, encontra-se o lobby gay, ao qual a Disney recorreu para ser assessorada, e que leva a produtora a afirmar: "Como toda a programação do Disney Channel, esta abordagem foi desenvolvida para ser relevante às crianças e famílias do mundo inteiro, e para refletir temas de diversidade e inclusão".

A companhia de Mickey Mouse ainda não revelou quem serão as atrizes que interpretarão as integrantes do seu primeiro casal gay no seriado. Mas algumas celebridades já começaram a expressar seu apoio à ideia.

É o caso de Miley Cyrus, que durante muitos anos foi uma das estrelas do canal, como Hannah Montana, afirmando: "Dou os parabéns à Disney por dar este passo, à luz desta geração. Eles controlam muito do que as crianças pensam! A vida não é feita somente de sets brilhantes e crianças que se tornam celebridades. Isso é inspirador!".

Até agora, assistir a um filme da Disney significava relaxar e desfrutar em família diante da tela. Desde os primeiros momentos de recriação de contos, como "Branca de Neve e os sete anões", "O livro da selva" e "Cinderela", até chegar aos projetos mais recentes, como "O rei leão", "Ratatouille", "Toy story", "Os incríveis" e "Procurando Nemo", entre outros, sempre ressaltaram valores como a amizade, o sacrifício, a generosidade e muitos outros, que favoreciam a educação de pequenos e grandes.

A partir de agora, já não será assim. Os pais deverão monitorar mais o que seus filhos veem, porque a marcaDisney poderá não garantir muitos dos valores com os quais antes se identificava.

Disney já não é mais sinônimo de family friendly.
Fonte: http://www.aleteia.org

Ex-líder gay se converte a Jesus e deixa homossexualismo



29.06.2013- Dois anos atrás Michael Glatze provocou ondas de choque em toda a elite homossexual quando declarou publicamente que ele havia abandonado sua vida como proeminente ativista homossexual, se tornado cristão e abraçado a “sexualidade humana normal”. Contudo, depois de ser vítima de intensas críticas e zombaria após sua conversão, Glatze decidiu “se retrair”, “ficar em silêncio” e “se preparar” por um tempo, mas agora diz que se sente compelido a dar seu testemunho de novo. Numa entrevista com LifeSiteNews.com (LSN), Glatze disse que, longe de ter voltado a seu velho estilo de vida (como muitos de seus críticos da comunidade homossexual disseram que ele faria), ele está “extremamente feliz, e apto a ter uma vida muito boa, normal e saudável”.
Glatze começou a se identificar como homossexual com a idade de 20 anos. Depois disso ele fundou uma popular revista homossexual para jovens — Young Gay America — com pouco mais de 20 anos, e se tornou uma fonte para os meios de comunicação nacionalmente reconhecida em questões homossexuais aos 30 anos.
Durante esse tempo, porém, ele começou a ter dúvidas sobre a homossexualidade, e em 2005, depois de uma década trabalhando no movimento homossexual, ele desistiu de tudo, decidindo que era “errado e imoral”. Pouco antes de deixar sua posição na revista, conforme ele relatou em 2007 quando revelou pela primeira vez acerca de sua conversão, ele escreveu em seu computador de escritório: “Homossexualidade é morte, e eu escolho vida”.
Depois de anunciar sua conversão, Glatze diz que foi “duramente criticado por pessoas que não me conheciam ao ponto em que eu precisava me retrair, para entender melhor tudo o que eu estava discutindo”.
“A fúria que vem dos indivíduos ‘gays’ contra pessoas como eu pode ser cruel e vil, e pode machucar”, ele disse para LSN. “Eles não param por nada para fazer me sentir envergonhado por minha atual posição acerca da homossexualidade, e tentar me fazer duvidar do que experimentei em minha vida”.
“Cheguei ao ponto em que decidi ficar em ‘silêncio’, e recusar ofertas para falar, e me preparar”, disse ele.
Desde então ele diz que “está confiando em Deus, e somente em Deus”. “Venho adorando viver uma vida relativamente normal”, disse ele. “Vou à igreja. Tenho namorado moças. E, continuo a entender as ramificações do pecado homossexual de forma cada vez mais profunda, e à medida que encontro outros presos nesse pecado, aprendo mais sobre a natureza humana, e observo minhas próprias experiências — comparando-as com o modo como eu poderia ter respondido ou reagido em certas situações apenas alguns anos atrás”.
Agora pronto para compartilhar seu testemunho de novo, ele diz que insiste em fundamentar sua identidade em Deus, em vez de se definir de acordo com sua condição de “ex-gay”. “Não quero ser algum tipo de porta-voz que faz essa questão parecer exagerada acerca de mim”, ele explicou.
“Há inúmeras pessoas que saíram do estilo de vida homossexual com êxito, largaram os hábitos do pecado homossexual e que têm vidas felizes e saudáveis”, ele continuou.
Ele diz que foi edificado por “muitos, muitos e-mails de pessoas de várias partes do mundo que se identificaram com meu testemunho… que me incentivaram a prosseguir nesta caminhada, que estão felizes, que abandonaram a homossexualidade, deixando-a bem para trás, que têm filhos e que têm belas esposas”.
“Parte do problema em ‘divulgar o testemunho’ é que estamos realmente apenas falando sobre a experiência humana normal”, disse ele. “Não é o tipo de coisa onde você sente a necessidade de investir horas de sua vida, correr e gritar ‘Gente, vocês precisam respirar o ar!’”
A verdade é “óbvia”, explicou ele. “A heterossexualidade é a sexualidade humana normal, enquanto a homossexualidade é um desvio. Essas são coisas óbvias. O que é tão inovador é o modo como os ativistas estão tendo sucesso em turvar a realidade”.
“Penso que enquanto os meios de comunicação perpetuarem o mito de que a homossexualidade não pode ser curada… quero continuar a espalhar a mensagem da verdade em oposição a essa mentira”, disse ele, “sustentado pelo fato de que estou mais feliz, mais confiante e muito mais saudável — e muito, muito menos gay — desde 2007 e os anos anteriores”.
Veja informação, em inglês, Aqui (http://www.wnd.com/2009/10/112247/)
Michael Glatze, ex-ativista gay para a juventude: (narrativa em carta)
“O homossexualismo conquistou-me facilmente, porque eu já estava fraco.
Minha mãe morreu quando eu tinha 19 anos. Meu pai, quando eu tinha 13. Ainda jovem, já me encontrava confuso sobre quem eu era e como me sentia em relação aos outros.
Minha confusão sobre “desejo” e o fato de notar em mim uma “atração” por garotos, fez com que eu me colocasse na categoria “gay” com a idade de 14 anos. Aos 20, declarei-me gay para todos ao meu redor.
Aos 22, tornei-me editor da primeira revista direcionada ao público jovem gay masculino. No conteúdo fotográfico desta revista o que havia era pornografia, mas percebi que eu poderia utilizá-la como uma plataforma para coisas maiores e melhores.
Como esperado, a Young Gay America (revista) apareceu. Ela procurava preencher a lacuna criada pela outra revista para a qual eu havia trabalhado – isto é, algo não tão pornográfico, direcionado ao público jovem gay americano. A Young Gay America decolou.
O público gay respondeu entusiasticamente à revista. Ela recebeu prêmios, reconhecimento, respeito e muitas honras, incluindo o prêmio Modelo do Ano, da grande organização gay Fórum da Igualdade – que foi concedido ao primeiro ministro canadense Jean Chritien um ano mais tarde – além de um grande número de citações na mídia, desde a PBS até o Seattle Time, da MSNBC, à capa da Time magazine.
Produzi, com a ajuda das afiliadas à PBS e do Fórum da Igualdade, o primeiro grande documentário a abordar o suicídio de jovens gays, “Jim in Bold”, que rodou por todo o mundo e recebeu prêmios como melhor filme em diversos festivais.
A Young Gay America criou uma exibição fotográfica com diversas fotos e depoimentos de jovens gays de diversos locais do continente norte americano, que viajou pela Europa, Canadá e partes dos Estados Unidos.
A Young Gay America lançou a YGA Magazine em 2004, para fingir proporcionar uma “contrapartida virtuosa” às demais revistas direcionadas à juventude gay. Eu digo “fingir” porque a verdade é que a YGA era tão prejudicial quanto qualquer outra, apenas não tão massivamente pornográfica, por isso mais “respeitável”.
Eu levei quase 16 anos para descobrir que o homossexualismo por si mesmo não é exatamente “virtuoso”. Foi difícil clarear meus sentimentos sobre este assunto, dado que a minha vida estava tão atrelada a ele.
O homossexualismo, dirigido às mentes jovens, é por sua própria natureza pornográfico. Ele destrói as mentes impressionáveis e confunde o desenvolvimento de sua sexualidade. Eu não havia percebido isso até meus 30 anos de idade
A YGA Magazine teve sua primeira edição esgotada em diversas cidades americanas. Houve um suporte extremo, de todos os lados, para a YGA: escolas, grupos de pais, livrarias, associações governamentais, todos pareciam querê-la. Ela acertou em cheio no espírito atual de “aceitação e promoção” do homossexualismo e eu fui considerado um líder. Fui convidado a palestrar no prestigioso Fórum JFK Jr. da Escola Kennedy de Governo, em Harvard, em 2005.
Foi então, depois de ver minhas palavras gravadas em um vídeo durante aquela “performance”, que eu comecei, seriamente, a questionar o que eu estava fazendo com minha vida e minha influência.
Como eu não conhecesse ninguém para quem pudesse apresentar meus questionamentos e dúvidas, voltei-me para Deus. Desenvolvi um crescente relacionamento com Ele, graças a uma crise debilitante de cólicas intestinais causada por comportamentos que acabaram prejudicando meu estômago
Logo eu comecei a entender coisas que jamais imaginaria que pudessem ser reais, tais como o fato de estar liderando um movimento de pecado e corrupção – que não deve soar como se minha descoberta tenha sido baseada em dogma, porque decididamente, não foi. Eu cheguei às conclusões sozinho.
Tornou-se claro para mim, conforme eu REALMENTE PENSAVA SOBRE ISSO – e realmente rezava – que o homossexualismo nos impede de encontrar nosso próprio eu interior. Não podemos enxergar a verdade quando estamos cegados pelo homossexualismo.
Nós acreditamos, sob a influência do homossexualismo, que a luxúria não é somente aceitável, mas uma virtude. Porém, não existe um “desejo” homossexual desvinculado da luxúria.
Em negação a este fato, eu havia lutado para apagar essa verdade a todo o custo e participado em diversos meios para tirar das mãos humanas a responsabilidade de lutar contra as tentações da luxúria e outros comportamentos desregrados. Eu estava certo – graças à cultura e aos líderes mundiais – de que estava fazendo a coisa certa.
Guiado pela busca da verdade, porque nada estava bem, olhei para o interior. Jesus Cristo repetidamente nos adverte para não confiarmos em ninguém a não ser nEle. Eu fiz o que Ele disse, sabendo que o Reino de Deus reside no coração e na mente de cada homem.
O que eu descobri – o que eu aprendi – sobre a homossexualidade foi surpreendente: o modo como eu “descobri” meus desejos homossexuais no tempo da escola, foi notando que eu olhava para outros rapazes. O modo como me curei - quando ficou claro que eu deveria fazê-lo ou me arriscaria a machucar mais pessoas – foi prestando atenção a mim mesmo.
Toda vez que eu era tentado à luxúria, eu percebia, reconhecia e lidava com isso. Chamava pelo nome certo e depois apenas deixava que desaparecesse sozinha. Uma diferença enorme e vital existe entre uma admiração superficial – de você mesmo e dos outros – e uma admiração integral. Quando amamos a nós mesmos integralmente, não necessitamos de mais nada que venha do mundo “exterior” do desejo lascivo, do reconhecimento dos outros ou da satisfação física.
O homossexualismo evita um maior aprofundamento por causa da superficialidade e das atrações inspiradas pela luxúria – pelo menos enquanto ele permanecer “aceito” pela lei. Como resultado, inúmeras pessoas perdem-se de seu eu mais verdadeiro, seu Cristo interior dado por Deus.
O homossexualismo, para mim, começou na idade dos 13 anos e terminou – uma vez que eu me fechei às influências exteriores e me foquei intensamente na verdade interior – aos 30 anos, quando descobri as profundezas do meu eu dado por Deus.
Deus é tido como um inimigo por muitos no movimento homossexual porque Ele os relembra daquilo que verdadeiramente deveriam ser. As pessoas nesta situação preferem permanecer “tranquilamente ignorantes”, silenciando a verdade àqueles que se atrevem a proclamá-la, através da oposição, condenação e nomeando-os como “racistas”, “insensíveis”, “maus” e “preconceituosos”.
Curar-se das feridas causadas pelo homossexualismo não é fácil – obviamente há pouco suporte. O apoio que resta é ridicularizado, silenciado pela retórica ou tornado ilegal pela manipulação das leis. Eu tive que ir discernindo entre minha própria vergonha e as vozes de desaprovação de todos aqueles que eu conhecia, para conseguir curar-me. Parte da agenda homossexual é fazer com que as pessoas considerem que a conversão esteja totalmente fora de cogitação e muito menos se ela funciona ou não.
Na minha experiência, livrar-me da influência da mentalidade homossexual foi a coisa mais libertadora, bonita e maravilhosa que eu jamais havia experimentado em toda a minha vida.
A luxúria nos toma de nosso próprios corpos, fazendo com que nossa psique fique atrelada à forma física de outra pessoa. É por isso que o sexo homossexual – e todas as outras práticas sexuais baseadas na luxúria – nunca é satisfatório: é um processo neurótico ao invés de natural, normal. Normal é normal – e tem sido chamado desta forma por uma razão.
Anormal significa “aquilo que nos machuca, fere o normal”. O homossexualismo nos tira de nosso estado normal, de estarmos perfeitamente unidos em todas as coisas e nos divide, fazendo com que sempre desejemos um objeto físico externo o qual não podemos nunca possuir. As pessoas homossexuais – assim como todas as pessoas – anseiam pelo mítico amor verdadeiro, que realmente existe. O problema do homossexualismo é que o verdadeiro amor somente aparece quando não temos nada impedindo-o de brilhar a partir do nosso interior. Não podemos ser totalmente nós mesmos quando nossas mentes estão presas em um ciclo e mentalidade de grupo que sancionam, protegem e celebram a luxúria.
Deus veio até mim quando eu estava confuso e perdido, sozinho, com medo e chateado. Ele me disse – através da oração – que não havia nada que eu devesse temer e que eu estava em casa: o que eu precisava era apenas fazer uma faxina na minha mente.
Eu creio que todas as pessoas, intrinsecamente, conhecem a verdade. Eu acredito que seja por isso que o cristianismo assusta tanto as pessoas. Ele as lembra de suas próprias consciências, que todos nós possuímos.
A consciência nos diz o que é certo e errado e é um guia através do qual podemos crescer e nos tornarmos seres humanos mais fortes e mais livres. Libertar-se do pecado e da ignorância é sempre possível, mas a primeira coisa que deve ser feita é livrar-se das mentalidades que dividem e conquistam a humanidade.
A verdade sobre o sexo pode ser encontrada se todos aceitarmos que nossa cultura apóia comportamentos que ferem a vida. A culpa não pode ser uma razão para evitarem-se as questões difíceis.
O homossexualismo tirou quase 16 anos da minha vida e os comprometeu com uma mentira e outra, perpetuadas através da mídia nacional, tendo como alvo as crianças. Nos países europeus, o homossexualismo é considerado tão normal que livros infantis gays estão sendo distribuídos nas escolas e exigidos como leitura obrigatória.
A Polônia, um pais tão acostumado com a destruição de seu povo por influências externas, está tentando bravamente impedir a União Européia de doutrinar suas crianças com propaganda homossexual. Em resposta, a UE tem chamado o primeiro ministro polonês de “repulsivo”.
Eu fui repulsivo por muito tempo; e ainda estou lidando com toda a minha culpa. Como um líder do movimento pelos “direitos homossexuais”, por diversas vezes eu me dirigi ao público. Se eu pudesse voltar atrás em muito do que disse, eu o faria. Agora eu sei que a homossexualidade é luxúria e pornografia unidas uma a outra. Jamais deixarei alguém tentar convencer-me do contrário, não importa quão habilidosas sejam suas palavras ou quão tristes suas histórias. Eu vi. Eu conheço a verdade.
Deus nos deu a verdade por uma razão. Ela existe para que possamos ser nós mesmos. Ela existe para que possamos compartilhar este perfeito eu com o mundo, para fazer o mundo perfeito. Não se tratam de esquemas sofisticados ou de ideais estranhos – trata-se da Verdade.
Curar-se dos pecados do mundo não acontecerá em um instante, mas acontecerá sim – se não impedirmos pelo orgulho. No final, Deus vence, caso você não saiba."
Fontes: How a 'gay rights' leader became straight. WorldNetDail
             http://arquidiocesedecampogrande.org.br/arq/noticias/artigos/1369-carta-de-um-ex-ativista-gay.html 
Homossexualismo – Pecado intolerável aos próprios demônios
Palavras de Deus Nosso Senhor dirigidas a Santa Catarina de Sena, Sua confidente:
“Filha querida, ao participar da Eucaristia, exijo de vós e dos sacerdotes toda a pureza que é possível nesta vida… sobretudo dos ministros. Mas eles fazem exatamente o contrário. Estão inteiramente imundos. E o pior que é que não se trata apenas daquela fraqueza natural que a razão pode dominar quando à-vontade o quer. Esses infelizes, não somente não refreiam tal tendência, mas fazem algo de muito pior e caem no vício contra a natureza. São cegos e estúpidos, cuja inteligência obnubilada não percebe a baixeza em que vivem… Esse pecado, aliás, não desagrada somente a Mim. É insuportável aos próprios demônios, que são tidos como patrões por aqueles infelizes ministros. Os demônios não toleram esse pecado. Não porque desejam a virtude; por sua origem angélica, recusam-se a ver tão hediondo vício. Eles atiram as flechas envenenadas da concupiscência, mas voltam-se no momento em que o pecado é cometido”.
Fonte: http://farfalline.blogspot.com.br/2013/06/homossexualismo-pecado-intoleravel-aos.html

O Papa pede não cair na tentação de ser cristãos sem Cristo

VATICANO, 27 Jun. 13 / 03:39 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua homilia daMissa que presidiu na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco exortou a não cair na tentação de ser cristãos sem Cristo, não ser cristãos "líquidos" que fundamentam sua vida sobre a areia e não sobre a rocha que é Jesus, nem ser cristãos muito rígidos que esquecem a alegria.
Rígidos e tristes. Ou alegres, mas sem ter ideia do que é a alegria cristã. São duas "casas", de certa forma opostas, onde moram duas categorias de fiéis e onde, em ambos os casos, há um defeito grave: se fundamentam em um cristianismo feito de palavras e não se baseiam na "rocha" da Palavra de Cristo. O Papa Francisco fez esta descrição ao comentar o Evangelho de São Mateus, concretamente a conhecida passagem das casas construídas sobre areia ou rocha.
"Na história da Igreja sempre existiu duas classes de cristãos: aqueles que vivem somente de palavras e aqueles que vivem de ação e verdade. Sempre houve a tentação de viver o nosso cristianismo fora da rocha que é Cristo. O único que nos dá a liberdade para dizer ‘Pai’ a Deus é Cristo ou a rocha. É o único que nos sustenta nos momentos difíceis, não é mesmo? Como diz Jesus: ‘caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha’, ai está a segurança, quando são as palavras, as palavras voam, não servem. Mas é a tentação destes cristãos de palavras, de um cristianismo sem Jesus, um cristianismo sem Cristo. E isto aconteceu e acontece hoje na Igreja: ser cristãos sem Cristo".
O Papa analisou mais detalhadamente estes "cristãos de palavras", revelando suas características específicas. Existe um primeiro tipo –definido "agnóstico"– "que em vez de amar a rocha, amam as palavras bonitas" e portanto, vivem flutuando sobre a superfície da vida cristã. E depois está o outro tipo que Francisco chamou "pelagiano", que vive um estilo de vida sério e engomado. Cristãos, ironizou o Papa, que "olham o chão".
"E esta tentação existe hoje. Cristãos superficiais que acreditam em Deus, em Cristo, mas de modo muito ‘leviano’: não é Jesus Cristo que dá o fundamento. São os agnósticos modernos. A tentação do agnosticismo. Um cristianismo ‘líquido’. Por outra parte, estão os que acreditam que a vida cristã deve ser levada tão seriamente que terminam por confundir solidez, firmeza, com rigidez. São os rígidos! Estes pensam que para ser cristão é necessário estar de luto, sempre".
O Santo Padre disse logo que há muitos deste tipo de cristãos. Mas precisou que "não são cristãos, mas se disfarçam de cristãos". "Não sabem –insistiu– quem é o Senhor, não sabem o que é a rocha, não têm a liberdade dos cristãos. E, para dizer de modo simples, não têm alegria".
"Os primeiros têm certa ‘alegria’ superficial. Os outros vivem em um contínuo velório, mas não sabem o que é a alegria cristã. Não sabem gozar a vida que Jesus nos dá, porque não sabem falar com Jesus. Não se sentem acompanhados por Jesus, com essa firmeza que dá a presença de Jesus. E não só não têm alegria: não têm liberdade".
O Papa disse para concluir que "aqueles são escravos da superficialidade, desta vida leviana, e estes são escravos da rigidez, não são livres. O Espírito Santo não encontra lugar nas suas vidas. É o Espírito o que nos dá a liberdade! O Senhor nos convida hoje a construir nossa vida cristã sobre Ele, a rocha, que nos dá a liberdade, que nos envia o Espírito, que nos faz ir adiante com a alegria, em seu caminho, em suas propostas".

Fim do aborto "é crucial" para combater perda de população, alerta organização espanhola

Gádor Joya, porta-voz de Direito a Viver.
MADRI, 27 Jun. 13 / 10:22 am (ACI/Europa Press).- A porta-voz de Direito a Viver, Gádor Joya, sublinhou que o fim do aborto é "um instrumento crucial" para "combater com garantias a queda demográfica espanhola, assegurar o futuro da nação e o sustento do estado de bem-estar".
Gádor Joya assinalou que o número de abortos que se produziram em 2011 --um total de 118.359, segundo os dados do Ministério de Sanidade-- "é equivalente aos 72 por cento da perda de população descrita pelo INE em 2012". Do mesmo modo, destacou que cada dia morrem na Espanha 300crianças a causa do aborto.
A porta-voz da organização recordou que a Espanha é "o único país da União Europeia que mostra uma tendência crescente no número de abortos". Neste sentido, manifestou que os últimos dados oficiais apresentados em 2011 pelo Ministério de Sanidade, revelam que o aborto cresceu 4,8 por cento com respeito a 2010.
Além disso, apontou que a Espanha é o quarto "pior país" em número de nascimentos, com uma redução em quatro anos de 12,8 por cento; assim, o indicador conjuntural de fecundidade --o número de filhos que teria cada mulher ao longo de sua vida-- descendeu 1,32 por cento, o que significa dois décimos com respeito ao ano passado.
Neste sentido, Joya lamentou que a substituição geracional na Espanha "não seja possível nos dias de hoje", tendo em conta cifras como 2,1 filhos por mulher. "O aborto supõe matar mais da metade das crianças que faltam", assegurou.
Ante estes números, a porta-voz da organização insistiu ao Presidente do Governo, Mariano Rajoy, a que "derrogue já a lei do aborto de 2010, que apresente uma norma de aborto zero e articule as medidas necessárias de apoio à maternidade", pois, segundo ela, a maioria das mulheres "não abortariam se não estivessem sendo abandonadas e pressionadas pela sociedade".

“Que a Igreja se reconcilie com a Teologia da Libertação”, pede Casaldáliga ao Papa.

IHU – De Pedro para Francisco, por intermédio de Adolfo. O Prêmio Nobel da Paz argentino, Adolfo Pérez Esquivel, transmitiu ao papa Francisco uma mensagem clara e direta de Pedro Casaldáliga (na foto, com as crianças): “Que aIgreja se reconcilie com a Teologia da Libertação”.

A reportagem é de José Manuel Vidal, publicada no sítio Religión Digital, 25-06-2013. A tradução é do Cepat.
Fonte: http://goo.gl/4IDny
Antes de visitar o Papa, na companhia do líder indígena Qom argentino, Félix Díaz, o Nobel argentino, Pérez Esquivel, telefonou para seu velho amigo Pedro, bispo emérito de São Félix do Araguaia, poeta, profeta dos pobres e pastor dos índios. E o bispo brasileiro de origem espanhola aproveitou a ocasião para enviar dois pedidos ao Papa: que defenda os indígenas e que reabilite a Teologia da Libertação.
“Apresentei-lhe uma mensagem de Pedro Casaldáliga, que me disse: ‘Você verá Francisco, diga para ele que procure escutar, refletir e chegar a um acordo, uma reconciliação com os teólogos latino-americanos. Que se preocupe com toda a questão dos povos originários no continente’. Para mim, isso foi um sinal positivo”, afirmou oNobel.
Após a audiência com o Papa, Esquivel reconheceu: “É verdade que existiram problemas com muitos teólogos da libertação. É preciso revisar muitas coisas. As teologias nunca são definitivas, são caminhos para construir”.
Sem saber o que o Papa fará a esse respeito, o que o pensador argentino já tem claro é que “Francisco tem um compromisso com os pobres. É um pastor e isto está manifestando continuamente. Há tempo para tudo, tem apenas 100 dias como Pontífice. Aí (no Vaticano), as mudanças não são fáceis. É preciso esperar. Não esperem mudanças rápidas porque não serão feitas. É preciso dar passos. É necessário ver e orientar para identificar o que é o melhor”.
Passo a passo, mas na direção pedida por Casaldáliga: “Eu acredito que o Papa promoverá a reconciliação com a Teologia da Libertação. O Papa é um pastor, outros foram funcionários. Esta é a diferença”.
O Pacto das Catacumbas
O Nobel argentino também revelou que, na reunião com o Papa, de 45 minutos, entregou-lhe uma cópia do chamado “Pacto das Catacumbas”, um manifesto assinado por 40 bispos, entre eles grandes personalidades latino-americanas, poucos dias antes do encerramento do Vaticano II.
Esquivel disse que o Papa, ao ver entre os assinantes Helder Câmara, Luigi Betazzi, Manuel Larraín, Leónidas Proãno, Sergio Méndez Arceo e Faustino Zazpe, exclamou: “Ui! Quem está aqui!”.
E o Nobel explica que o Papa se interessou muito pelo assunto e, embora não tenha se comprometido com nada, disse que iria pensar. De sua parte, Esquivel se comprometeu em “reunir os teólogos da Libertação, como Leonardo Boff e outros, que tanto contribuíram com a Igreja”.
A íntegra do Pacto das Catacumbas está aqui.

47 anos. O “Pacto das Catacumbas” para uma Igreja serva e pobre.

IHU – No dia 16 de novembro de 1965, há 47 anos, poucos dias antes do encerramento do Vaticano II, cerca de 40 padres conciliares celebraram uma Eucaristia nas Catacumbas de Domitila, em Roma, pedindo fidelidade ao Espírito de Jesus. Depois dessa celebração, assinaram o ”Pacto das Catacumbas”.
O documento é um desafio aos “irmãos no Episcopado” a levar adiante uma “vida de pobreza”, uma Igreja “serva e pobre”, como sugerira o Papa João XXIII.
Os signatários – entre eles muitos brasileiros e latino-americanos, embora muitos outros aderiram ao pacto mais tarde – se comprometiam a viver em pobreza, a renunciar a todos os símbolos ou privilégios do poder e a pôr os pobres no centro do seu ministério pastoral. O texto teve uma forte influência sobre a Teologia da Libertação, que surgiria nos anos seguintes.
Um dos signatários e propositores do pacto foi Dom Helder Câmara. Eis o texto.

Pacto das Catacumbas da Igreja serva e pobre

PosterMinoAsett45x65PortNós, Bispos, reunidos no Concílio Vaticano II, esclarecidos sobre as deficiências de nossa vida de pobreza segundo o Evangelho; incentivados uns pelos outros, numa iniciativa em que cada um de nós quereria evitar a singularidade e a presunção; unidos a todos os nossos Irmãos no Episcopado; contando sobretudo com a graça e a força de Nosso Senhor Jesus Cristo, com a oração dos fiéis e dos sacerdotes de nossas respectivas dioceses; colocando-nos, pelo pensamento e pela oração, diante da Trindade, diante da Igreja de Cristo e diante dos sacerdotes e dos fiéis de nossas dioceses, na humildade e na consciência de nossa fraqueza, mas também com toda a determinação e toda a força de que Deus nos quer dar a graça, comprometemo-nos ao que se segue:
1) Procuraremos viver segundo o modo ordinário da nossa população, no que concerne à habitação, à alimentação, aos meios de locomoçãoe a tudo que daí se segue. Cf. Mt 5,3; 6,33s; 8,20.
2) Para sempre renunciamos à aparência e à realidade da riqueza, especialmente no traje (fazendas ricas, cores berrantes), nas insígnias de matéria preciosa (devem esses signos ser, com efeito, evangélicos). Cf. Mc 6,9; Mt 10,9s; At 3,6. Nem ouro nem prata.
3) Não possuiremos nem imóveis, nem móveis, nem conta em banco, etc., em nosso próprio nome; e, se for preciso possuir, poremos tudo no nome da diocese, ou das obras sociais ou caritativas. Cf. Mt 6,19-21; Lc 12,33s.
4) Cada vez que for possível, confiaremos a gestão financeira e material em nossa diocese a uma comissão de leigos competentes e cônscios do seu papel apostólico, em mira a sermos menos administradores do que pastores e apóstolos. Cf. Mt 10,8; At. 6,1-7.
5) Recusamos ser chamados, oralmente ou por escrito, com nomes e títulos que signifiquem a grandeza e o poder (Eminência, Excelência, Monsenhor…). Preferimos ser chamados com o nome evangélico de Padre. Cf. Mt 20,25-28; 23,6-11; Jo 13,12-15.
6) No nosso comportamento, nas nossas relações sociais, evitaremos aquilo que pode parecer conferir privilégios, prioridades ou mesmo uma preferência qualquer aos ricos e aos poderosos (ex.: banquetes oferecidos ou aceitos, classes nos serviços religiosos). Cf. Lc 13,12-14; 1Cor 9,14-19.
7) Do mesmo modo, evitaremos incentivar ou lisonjear a vaidade de quem quer que seja, com vistas a recompensar ou a solicitar dádivas, ou por qualquer outra razão. Convidaremos nossos fiéis a considerarem as suas dádivas como uma participação normal no culto, no apostolado e na ação social. Cf. Mt 6,2-4; Lc 15,9-13; 2Cor 12,4.
8) Daremos tudo o que for necessário de nosso tempo, reflexão, coração, meios, etc., ao serviço apostólico e pastoral das pessoas e dos grupos laboriosos e economicamente fracos e subdesenvolvidos, sem que isso prejudique as outras pessoas e grupos da diocese. Ampararemos os leigos, religiosos, diáconos ou sacerdotes que o Senhor chama a evangelizarem os pobres e os operários compartilhando a vida operária e o trabalho. Cf. Lc 4,18s; Mc 6,4; Mt 11,4s; At 18,3s; 20,33-35; 1Cor 4,12 e 9,1-27.
9) Cônscios das exigências da justiça e da caridade, e das suas relações mútuas, procuraremos transformar as obras de “beneficência” em obras sociais baseadas na caridade e na justiça, que levam em conta todos e todas as exigências, como um humilde serviço dos organismos públicos competentes. Cf. Mt 25,31-46; Lc 13,12-14 e 33s.
10) Poremos tudo em obra para que os responsáveis pelo nosso governo e pelos nossos serviços públicos decidam e ponham em prática as leis, as estruturas e as instituições sociais necessárias à justiça, à igualdade e ao desenvolvimento harmônico e total do homem todo em todos os homens, e, por aí, aoadvento de uma outra ordem social, nova, digna dos filhos do homem e dos filhos de Deus. Cf. At. 2,44s; 4,32-35; 5,4; 2Cor 8 e 9 inteiros; 1Tim 5, 16.
11) Achando a colegialidade dos bispos sua realização a mais evangélica na assunção do encargo comum das massas humanas em estado de miséria física, cultural e moral – dois terços da humanidade – comprometemo-nos:
  • a participarmos, conforme nossos meios, dos investimentos urgentes dos episcopados das nações pobres;
  • a requerermos juntos ao plano dos organismos internacionais, mas testemunhando o Evangelho, como o fez o Papa Paulo VI na ONU, a adoção de estruturas econômicas e culturais que não mais fabriquem nações proletárias num mundo cada vez mais rico, mas sim permitam às massas pobres saírem de sua miséria.
12) Comprometemo-nos a partilhar, na caridade pastoral, nossa vida com nossos irmãos em Cristo, sacerdotes, religiosos e leigos, para que nosso ministério constitua um verdadeiro serviço; assim:
  • esforçar-nos-emos para “revisar nossa vida” com eles;
  • suscitaremos colaboradores para serem mais uns animadores segundo o espírito, do que uns chefes segundo o mundo;
  • procuraremos ser o mais humanamente presentes, acolhedores…;
  • mostrar-nos-emos abertos a todos, seja qual for a sua religião. Cf. Mc 8,34s; At 6,1-7; 1Tim 3,8-10.
13) Tornados às nossas dioceses respectivas, daremos a conhecer aos nossos diocesanos a nossa resolução, rogando-lhes ajudar-nos por sua compreensão, seu concurso e suas preces.
Ajude-nos Deus a sermos fiéis.

A escolha do Brasil


Só há uma solução para o Brasil e ela passa por aquela premissa estabelecida pelo Papa Bento XVI na Encíclica Deus Caritas Est: "um governo sem princípios morais não passa de uma quadrilha de malfeitores".


A Revolução Francesa que sacudiu a Europa no final do século XVIII não foi um fenômeno espontâneo devido às péssimas circunstâncias sociais da época, mas um processo planejado, cuja meta era uma só: derrubar a monarquia e, consequentemente, a Igreja Católica. Logo que o rei da França decidiu convocar os Estados Gerais - o parlamento - a fim de resolver os problemas referentes aos impostos, a burguesia passou a redigir uma Constituição e com ela, os pressupostos para o golpe. O final dessa história todos já conhecem: do liberté, egalité et fraternité, chegou-se à guilhotina.
Qualquer semelhança com o que ocorre no Brasil há quase um mês não é mera coincidência. Trata-se da mesma lógica revolucionária de outrora que usa o furor das massas para conquistar suas metas. Apesar da heterogeneidade dos grupos que marcham país afora - e das pautas desconexas - todo esse movimento está sendo cooptado por grupos esquerdistas dedicados à implantação do socialismo em terras brasileiras. Negar isso é vendar os olhos e brincar de cabra cega, saindo à procura de um alvo que não se sabe de onde veio, nem como chegou onde está.
Há mais de uma década o filósofo Olavo de Carvalho denuncia a ação do Foro de São Paulo na América Latina e as suas estratégias subversivas. Para se ter ideia do naipe das figuras que compõem essa organização, num dos encontros em 2008, um dos palestrantes não hesitou em prestar condolências ao então chefe da narcotraficante e terrorista FARC, morto no mesmo ano pelo exército colombiano. É mais ou menos como prestar condolências à Al-Qaeda pela morte de Osama Bin Laden. E embora esses fatos sejam públicos, faz-se um silêncio sepulcral a respeito, enquanto os partidos filiados a essa agência socialista vão ocupando os espaços e disseminando o caos na sociedade.
É bem verdade que o povo que está nas ruas é maciçamente contrário à presença das siglas políticas, mas isso não impede a presença de militantes esquerdistas que apregoam pautas que não estão no itinerário da maior parte da população. Assim, aproveitam-se dos números para empurrarem projetos totalmente imorais e absurdos. Veja, por exemplo, a publicação no site da Câmara dos Deputados a respeito de uma reunião que pretende tratar, entre outras coisas, da afirmação da laicidade do Estado contra o Estatuto do Nascituro. Ora, quem mais defenderia isso a não ser as velhas militâncias esquerdistas e anticlericais? Destarte, uma Constituinte para reforma política, como propôs a presidente Dilma Rousseff, é uma oportunidade ímpar para sepultar de vez o que ainda resta de moral cristã no Brasil, pois, quem mais faria essa reforma senão os que já detêm o monopólio do poder?
O Foro de São Paulo e seus militantes estão nas ruas junto ao povo para criar instabilidade. Eles querem mais poder, mais socialismo. E a população que engrossa as suas fileiras, achando que está protestando contra a corrupção e tudo isso que está aí, nada mais faz que servir de caixa de ressonância para bandeiras que nem de longe a representam. Se o protesto é contra a corrupção, porque até agora não se levantou cartazes pedindo a prisão dos mensaleiros e uma auditoria dessa organização criminosa que é o Foro de São Paulo? Por que, como se diz no velho ditado, não se tem dado nome aos bois? Para que a corrupção exista, é preciso que alguém a pratique.
Só há uma solução para o Brasil e ela passa por aquela premissa estabelecida pelo Papa Bento XVI na Encíclica Deus Caritas Est: "um governo sem princípios morais não passa de uma quadrilha de malfeitores". Se a nação brasileira de fato pretende reconstruir o país, urge, em primeiro lugar, solidificar as bases que o sustentam, ou seja, os princípios inegociáveis da lei natural: o direito à vida desde a concepção até a morte natural, o matrimônio indissolúvel entre um homem e uma mulher e o direito à educação dos filhos. Urge, portanto, tirar do poder o ideal socialista - e com ele seus propugnadores - que há mais de um século perverte e mata sociedades inteiras. O Brasil deve fazer uma escolha. "Vede: proponho-vos hoje bênção ou maldição" (Cf. Dt 11, 26). Fazer-se de marionete nas mãos dos radicais esquerdistas, ou desmascarar de uma vez por todas essa ideologia perversa e, assim, mostrar que realmente "o gigante acordou".
FONTE: http://padrepauloricardo.org/blog/a-escolha-do-brasil

ASSISTA ESSE VÍDEO: “Quando o pastor se torna lobo…”


“…  é dever do rebanho, primeiro, defender-se. Normalmente, a doutrina flui dos Bispos para o povo fiel, e os súditos não devem julgar os seus chefes. Mas, no tesouro da Revelação, existem certos pontos que cada Cristão necessariamente conhece, e deve obrigatoriamente defender” (D. Prosper Gueranger, L’année liturgique – Le temps de la septuagesime, Tours: Maison Mame, 1932, pp. 340-341).

Lindo vídeo de um verdadeiro amor de Mãe, assista e veja o quanto você é amado (a)!!!


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Eutanásia NAZISTA de crianças na “rica e desenvolvida” Holanda gera perplexidade!




Foto acima de crianças judias durante a segunda guerra mundial em "experimentos"
Carta de um jovem, Giovanni Bonizio, deficiente de 24 anos, da Comunidade de Santo Egídio, em Roma, ao jornal italiano católico “Avvenire”.
A carta refere-se a um debate sobre a aprovação da eutanásia, em particular após a aprovação dessa medida para crianças na Holanda. ( Veja aqui no Blog maiores informações)
Queridos leitores:
Chamo-me Giovanni Cicconi Bonizio: vivo em Roma, tenho 24 anos. Há um tempo, em vários jornais italianos, publicaram-se artigos sobre um pediatra holandês que pratica a eutanásia em crianças com distintas enfermidades ou deficiências a fim de livrar-lhes do destino de uma vida impossível e tal que não valha a pena ser vivida.
Ouvi falar de um referendo, de deixar passagem para a livre pesquisa cientifica: são outros terrenos, mas próximos ao do médico holandês. Falei com algumas pessoas e dei-me conta de que é um tema atual e que é uma posição defendida por muita gente.
Entre os casos em que o médico praticou a eutanásia está o de um menino nascido com espinha bífida (mielomeningocele). Eutanásia por “sentido profissional” e por “amor” segundo o relato. Perguntava o médico, de fato, quase com horror, num jornal: “Mas viram alguma vez um menino nascido com espinha bífida?”. Queria mudar a pergunta. Viram alguma vez crescer um menino com espinha bífida e converter-se em jovem, em adulto? Haverá visto alguma vez?
Acrescento outra: Quando é que uma vida vale a pena ser vivida? Parece-me que muitos falam como se a resposta fosse óbvia mas precisamente não é.
Evidentemente devo ser um sobrevivente. Não deveria existir: nasci com espinha bífida. Contudo, tenho uma vida feliz, intensa, também muitos amigos. Passei nos exames universitários e tenho meu diploma. Desde Junho passado trabalho Banco de interesse nacional. A minha vida é o que se diria ser “uma vida cheia de interesses”. O meu trabalho é bom, a minha família é a que muitos desejariam. Alguns problemas adicionais na vida criaram-me uma sensibilidade às dificuldades das outras pessoas e talvez por isso é que há anos saio ao encontro dos anciãos: a amizade também os ajuda a viver.
Leio, falo, escrevo, sei usar o computador como todos os jovens de minha idade. Quando nasci, poucos apostavam em mim. Felizmente houve quem me quis, verdadeiramente, e não se assustou. Pouco a pouco pude erguer-me, inclusive caminhar e fazê-lo bem. Movo-me por mim mesmo em uma cidade como Roma. Custou-me mais que aos demais, sou mais orgulhoso que os demais. Não calculo a minha inteligência (nem a do médico holandês), mas certamente posso falar, expressar o que penso, ainda que esse médico teorize que aqueles como eu não podem comunicar, e por isso seria melhor que desaparecessem.
A minha vida não é nem triste nem inútil. É certo que sofri várias intervenções cirúrgicas que me ajudaram a superar problemas de diferentes tipos e me permitiram viver o mais possível uma vida – como se diz – normal. Não foi sempre fácil; algumas vezes também sofri, mas nas camas próximas à minha havia sempre muitos outros jovens com o mesmo desejo de se curar, de comunicar, de fazer amigos e, sobretudo, de viver.
Existe, pelo contrário, uma incapacidade de conceber a vida quando há dificuldades a superar. O médico holandês, e os que pensam como ele, deverão questionar o seu medo da vida. Medo a uma vida que contém cansaço, conquista, lutas, derrotas, vitórias, e que não é só um simples crescimento biológico, talvez embriagado das últimas – mas satisfatórias – modas. Um postal “bonito” e “triunfante” que se dilui com as primeiras dificuldades da vida, onde todos exigem o seu grande sorriso e fazem “fitness” e “beach volley”.
Penso que nos deveríamos questionar um pouco mais sobre o que é verdadeiramente humano e o que não é, em lugar de ficarmos surpreendidos pelo facto de que, na nossa sociedade, aumenta o número de pessoas deprimidas, e que não se sabe o que importa de verdade aos jovens.
O problema é que nem sempre se faz tudo o que se poderia fazer para ajudar quem tem um problema, uma enfermidade, a viver melhor. É sobre isto que o médico holandês, que pensa que a eutanásia é um modo de dar dignidade à vida, deveria gastar mais energias e conhecimentos.
A eutanásia em crianças parece-me verdadeiramente horrível, porque elas não se sabem defender. Mata-se – porque é disso que se trata – os que têm defeitos sem esperar sequer que cresçam para ver o que ocorre, sem dar ao contrário aquilo que é necessário: mais ajuda a quem somente é mais fraco.
A proposta é esta: se precisamente queremos eliminar algo, então em lugar de abolir a fragilidade é melhor começarmos por abolir o medo da fragilidade que nos faz a todos mais desumanos (e mais indefesos).
Giovanni Bonizio
Comunidade de Santo Egídio, Roma
Fonte:  http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/34976