segunda-feira, 23 de junho de 2014

Confissão de fé de 25 cientistas. Entre eles, seis prêmios Nobel

Um jovem universitário viajava ao lado de um venerável idoso que estava rezando seu terço. O jovem se atreveu a dizer-lhe: "Por que, ao invés de rezar o terço, o senhor não se dedica a aprender a instruir-se um pouco mais? Eu posso lhe indicar alguns livros para que se instrua".
O ancião lhe disse: "Eu gostaria que você me enviasse o livro a este endereço" – e lhe entregou seu cartão, no qual estava escrito: "Luis Pasteur, Instituto de Ciências de Paris".
O universitário ficou envergonhado. Havia pretendido dar conselhos ao mais famoso sábio da sua época, o inventor das vacinas, admirado no mundo inteiro... e devoto do terço.

Johannes Kepler (1571-1630), um dos maiores astrônomos:

Deus é grande, grande é o seu poder e infinita a sua sabedoria. Louvai-o, céu e terra, sol, lua e as estrelas com sua própria linguagem. Meu Senhor e meu Criador! A magnificência de tuas obras que eu quero anunciar aos homens na medida em que a minha inteligência limitada possa compreender."

Copérnico (1473- 1543), fundador da mundovisão moderna:

“Quem vive em estreito contato com a ordem, mais realizado é, e a sabedoria divina faz-nos sentir mais estimulados para as aspirações mais sublimes. Quem não adora o arquiteto de
todas estas coisas?"

Newton (1643- 1727), fundador da física teórica clássica:

“O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um vasto oceano. O arranjo maravilhoso e a harmonia do universo não poderiam senão sair de um ser onisciente e onipotente.”

Linneo (1707- 1778) fundador da botânica sistemática:

“Eu vi passar perto de mimo Deus eterno, infinito, onisciente e onipotente e eu prostrei-me de joelhos em adoração.”

Volta (1745- 1827), descobriu as noções básicas da eletricidade:

“Eu confesso a minha  santa, católica, apostólica,romana. Agradeço a Deus que me deu esta  e tenho toda a intenção de viver e morrer nela.”

Ampere (1775- 1836), descobriu a lei fundamental da corrente elétrica:  

“Quão grande é Deus,e quão pequena é a nossa ciência que parece uma nano-pequenez!”

Cauchy (1789- 1857) insigne matemático:

“Eu sou cristão, ou seja, acredito na divindade de Cristo, como todos os grandes astrônomos e todos os grandes matemáticos do passado.”

Gauss (1777- 1855), um dos maiores matemáticos e cientistas alemães:

“Finalmente, quando chegar a nossa última hora, será grande e inefável a nossa alegria ao vermos que em todo o nosso trabalho,apenas vislumbramos a infinitude do Criador.”

Liebig (1803- 1873), célebre químico:

“A grandeza e sabedoria infinita do Criador só se irão realmente revelar a quem fizer esforços para tirar as suas ideias do grande livro da natureza.”

Robert Mayer (1814- 1878), cientista naturalista (Lei da conservação da energia):

“Acabo a minha vida com a convicção que brota do fundo do meu coração: a verdadeira ciência e a verdadeira filosofia não podem ser outra coisa senão uma propedêutica da religião cristã.”

Secchi (1803- 1895), célebre astrônomo:

“Ao olhar para o céu chego a Deus num ápice.”

Darwin (1809- 1882), Teoria da evolução:

“Eu nunca neguei a existência de Deus. Acho que a teoria da evolução é perfeitamente compatível com a crença em Deus. O argumento máximo da existência de Deus parece-me que é a impossibilidade de demonstrar e compreender a imensidão do universo, sublime em todas as medidas, e que os homens tenham sido fruto do acaso.”

Edison (1847- 1931) , o inventor mais fecundo, 1200 patentes:

"O meu maior respeito e minha máxima admiração vai para todos os engenheiros, especialmente o maior de todos: Deus”.

C.L. Schleich (1859- 1922), célebre cirurgião:

"Eu me tornei crente à minha maneira, pelo microscópio e a observação da natureza, e quero, na medida em que estiver ao meu alcance, contribuir para a plena concórdia entre a ciência e a religião."
 
Marconi (1874- 1937), inventor da telegrafia sem fios, Prêmio Nobel 1909:

"Declaro com orgulho: sou crente. Acredito no poder da oração, não só como católico, mas também como cientista."
 
Millikan (1868- 1953), grande físico americano, Premio Nobel 1923:

"Posso garantir, com toda decisão, que a negação da  carece de toda base científica. A meu ver, jamais se encontrará uma verdadeira contradição entre a  e a ciência."
 
Eddingtong (1882- 1946), célebre astrônomo inglês:

"Nenhum dos inventores do ateísmo foi naturalista. Todos eles foram filósofos muito medíocres."
Fonte: 
http://www.aleteia.org/

A mortificação, escada para subir ao Céu

As verdades que Cristo pregou do alto da montanha continuam válidas para hoje: fora da Cruz não existe outra escada por onde subir ao Céu.

Embora seja contraditória, tem atraído muitas pessoas a ideia de um Cristianismo sem sofrimento, sem penitências nem mortificações. Não se fala mais da necessidade de renunciar a si mesmo e tomar a própria Cruz [1], embora tenha sido o próprio Cristo a sublinhar tal obrigação. Não se ostenta mais a figura de Jesus Crucificado nas paredes de construções e nem mesmo nas igrejas, como se a constante lembrança das dores de Cristo fosse penosa ou até perigosa para as pessoas.
É, de fato, um ditado bastante repetido: “Falar só de dor e sofrimento afasta as pessoas da Igreja”. Mas, onde está a caridade daqueles que calam tais temas apenas para manter o número de fiéis? É certo que o homem moderno não quer ouvir falar dessas coisas – antes, prefere que adociquem sua boca com o mel das novidades e dos prazeres. Mas a religião católica tem que ver com as vontades e preferências do mundo ou, antes, com a vontade e o reinado de Deus? A fé cristã tem que ver com o que o homem deseja ou com o que o homem verdadeiramente precisa?
Rebate-se: “Mas, o homem precisa sofrer?” Na verdade, a pergunta está mal colocada. Não é que o ser humano precise sofrer; é que ele precisa amar. E, novamente – afinal, sempre convém repetir –, neste mundo, não é possível que sejamos privados de sofrer simplesmente porque não podemos ser dispensados de amar. Não é que a religião cristã seja “masoquista” ou cultue a dor; é que foi esse o meio que Cristo escolheu para amar-nos e é também o meio pelo qual nós devemos amá-Lo. “Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti” [2], diz Santo Agostinho. Não basta que o sangue de Cristo tenha sido derramado por todos; é preciso que aproveitemos de Sua eficácia, associando a nossa liberdade à ação da graça divina.
Neste tema, adverte o padre Garrigou-Lagrange, é preciso evitar dois extremos perigosos: o primeiro, menos comum, é o rigorismo jansenista, que apregoa a prática de árduas mortificações sem considerar a razão para isso, como que numa tentativa de alcançar o Céu por forças puramente humanas. Com isso, perde-se de vista “o espírito da mortificação cristã, que não é soberba, senão amor de Deus” [3].
O segundo erro a ser evitado parece dominar o mundo de hoje: trata-se do naturalismo prático. Com os argumentos já apresentados acima, essa tendência reduz a fé cristã a um bom mocismo, ignorando – ou fingindo ignorar – as consequências do pecado original sobre o gênero humano.
Nessa brincadeira perigosa, nem as palavras de Jesus contam mais. O Cristo que adverte para arrancarmos de nós os olhos e as mãos, se são para nós ocasião de queda, porque “é melhor perderes um de teus membros do que todo o corpo ir para o inferno” [4]; o Cristo que pede que ofereçamos a face esquerda a quem bater em nossa direita, que entreguemos o nosso manto a quem nos tirar a túnica, que andemos dois quilômetros, ao invés de um só [5]; o Cristo que alerta para não jejuarmos “de rosto triste como os hipócritas” [6], “só para serdes notados” [7], é solenemente ignorado pelos naturalistas, que preferem fundar para si uma nova religião: a de um deus leniente com o pecado, com a indolência e com a preguiça espiritual.
É preciso deixar muito claro que não é possível construir um “novo” caminho diferente do que indicou Jesus e do que trilharam os Santos. “Mirabilis Deus in sanctis suis”, diz a Vulgata: “Deus é maravilhoso nos Seus santos” [8]. E eles não passaram por outra via senão a da mortificação. Como se explica, por exemplo, que uma Santa Catarina de Sena tenha começado tão cedo a flagelar-se e a fazer jejuns rigorosos [9]? Que, defender a sua pureza São Francisco se tenha revolvido na neve, São Bento se tenha jogado num silvado e São Bernardo tenha mergulhado num tanque gelado?
A chave para todas essas penitências é o amor, que não pode ser vivido neste mundo sem que crucifiquemos a nossa carne. Santo Afonso de Ligório ensina que “ou a alma subjuga o corpo, ou o corpo escraviza a alma”. São Bernardo respondia aos que zombavam dos penitentes do seguinte modo: “Somos em verdade cruéis para com o nosso corpo, afligindo-o com penitências; porém mais cruéis sois vós contra o vosso, satisfazendo a seus apetites nesta vida, pois assim o condenais juntamente com a vossa alma a padecer infinitamente mais na eternidade”.
Por que não se fala mais dessas coisas em nossas igrejas? Porque, infelizmente, quase nenhum espaço foi preservado desse maldito naturalismo, que pretende “inventar a roda” moldando um Cristianismo sem Cruz.
Para viver, é necessário mortificar-se, morrer mesmo, como o grão de trigo de que fala o Evangelho [11]. As verdades que Cristo pregou do alto da montanha continuam válidas para hoje e, como diz Santa Rosa de Lima, “fora da Cruz não existe outra escada para subir ao Céu”.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Cf. Lc 9, 23
  2. Santo Agostinho, Sermão 169, 13 (PL 38, 923)
  3. Reginald Garrigou-Lagrange, Las Tres Edades de la Vida Interior, II, 2, 2. Arquivo em PDF, p. 166
  4. Mt 5, 30
  5. Cf. Mt 5, 39
  6. Mt 6, 16
  7. Mt 6, 1
  8. Sl 67, 36
  9. Cf. Santa Catarina de Siena, a voz profética de Deus
  10. Cf. Jo 12, 24

Igreja Presbiteriana dos EUA autoriza o casamento gay

n/d
A Igreja presbiteriana americana decidiu autorizar a realização de casamentos entre homossexuais, um gesto saudado nesta sexta-feira como "histórico" pelas associações que defendem esse direito.
A Assembleia Geral desta Igreja, que conta com 1,9 milhão de fiéis, aprovou na quinta-feira uma "recomendação" que deixa aos oficiantes a liberdade para celebrar "qualquer matrimônio que o Espírito Santo os convide a celebrar" nos estados do país onde a união entre gays é legal.
Outra recomendação muda os termos do livro de ofício, segundo a qual, a partir de agora, o "casamento implica um compromisso único entre duas pessoas".
"Cristo morreu para que pudéssemos estar reconciliados", afirma o comunicado.
A Igreja presbiteriana americana (PCUSA), integrada por 10.000 congregações, é uma Igreja protestante de origem escocesa.
Existem outras Igreja presbiterianas nos Estados Unidos, menores, que não celebram o casamento gay.
A Human Rights Campaign (HRC), que luta a favor da igualdade no casamento, saudou como histórica a decisão e indicou que os fiéis sabem agora que "sua religião não os afasta dela e sim dá um passo gigante para ser acolhedora para todos".
Outras Igreja protestantes autorizam o casamento gay em suas fileiras, de acordo com cada estado, nos quais deixam que os pastores decidam o que fazer, como a Igreja luterana evangélica, a Igreja episcopal americana e os metodistas.
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No entanto, na véspera, milhares de pessoas, contrariadas pelo apoio cada vez mais marcado nos Estados Unidos ao casamento gay, se manifestaram em Washington a favor do matrimônio tradicional.
Os manifestantes da segunda "Marcha pelo Casamento" têm o objetivo de expressar "uma mensagem simples e clara: o casamento é a união de um homem e uma mulher", afirmou Brian Brown, presidente da Organização Nacional para o Casamento. A organização se diz apartidária.
"O casamento deve ser protegido porque as crianças precisam cada vez mais de um pai e uma mãe", afirmou Brown.
Durante a manifestação, foi enviada uma manifestação ao presidente Barack Obama e ao Congresso expressando que "ninguém tem o direito de redefinir o casamento".
Em junho de 2013, Suprema Corte invalidou a Lei de Defesa do Casamento, que definia o matrimônio como a união entre um homem e uma mulher.
Atualmente, 19 dos 50 estados americanos e a capital do país, Washington, autorizam os casamentos de pessoas do mesmo sexo, que contam com o apoio de 55% dos cidadãos, segundo pesquisa Gallup publicado há um mês.
Fonte: www.em.com.br

França - A Procissão de Corpus Christi atacada em Compiègne.

Nesta manhã de Corpus Christi; No fim da missa, o padre sai com o ostensório, as menininhas de branco pegam suas cestas de pétalas e saímos em procissão em direção ao altar. A cena é encantadora, o padre segura o Santíssimo Sacramento debaixo de seu toldo, os coroinhas de batina vermelha, as Ave Maria ressoando nas velhas ruas pavimentadas que se cobrem de pétalas com a nossa passagem. Ó, não é um grande desfile, somente a humilde procissão de uma capela católica, como há desde tempos imemoriáveis nesta bela cidade de Compiègne.
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Mas, de repente, chegando ao altar, um grupo de 15 a 20 pessoas, um megafone berrando: éramos esperados. Um projétil passa ao lado do toldo e se espatifa um pouco mais longe com um barulho de vidro quebrado, insultos, barulho, insanidades, incitações à devassidão aos meus filhos, cujo primogênito tem 4 anos. Um personagem vestido de Cristo berra “Se Maria tivesse conhecido o aborto“, gestos e palavras insultantes contra o Santíssimo Sacramento, e pobres fiéis que não esperavam ser repentinamente vítimas de tanto ódio e violência.
Sim! Tínhamos esquecido que estamos na França, onde, seguindo o exemplo dos nazistas, indivíduos organizam distúrbios contra os cristãos. Um capitão da polícia passa perto de carro; vou lhe relatar que somos agredidos verbalmente em razão de nossa pertença religiosa, que indivíduos impedem o bom desenvolvimento de uma cerimônia religiosa. Ele me responde que esta não é sua área de responsabilidade, e me mostra a OPJ (ndt.: oficial) responsável por nossa segurança. Vou vê-la, e me espanto com sua ausência de reação diante desta agressão… Ela não fará nada para impedir este atentado insuportável ao direito de praticar nossa religião. Dois guardas municipais vigiam a circulação, peço-lhes para intervir, bem, eles não receberam ordens neste sentido”.
Nota dos Editores: A procissão atacada em Compiègne – cidade com cerca de 40.000 hab. – foi realizada pela FSSPX , e contou com cerca de 70 fiéis. Bem!, é óbvio que, como cristãos, devemos tolerar as ofensas que se dirigem a nós, contudo, o que ocorreu vai muito além de um xingamento dirigido a um fiel, foi um ataque direto ao Santíssimo Sacramento, a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por isso mesmo, além da ingenuidade em confiar numa polícia a serviço de um governo abertamente anti-cristão, que já mostrou em diversos momentos que sua política consiste em perseguir os bons e acobertar os maus – vide a perseguição aos pró-família da Manif pour Tous -, o que faltou neste caso foi uma boa surra nestes infelizes, coisa que os pais destes moleques certamente não tiveram a capacidade de dar. (fonte: Dominus Est)

Dom Lourenço Fleichman: Pode a Igreja Morrer?

20.06.2014 -
n/d
Agora mesmo assistimos a mais um grave escândalo do ecumenismo desenfreado. A reunião promovida pelo papa Francisco I dentro do Vaticano, no domingo de Pentecostes é apenas um gemido naturalista, um grunhido da História, dentro da obra destruidora do Vaticano II.
Porque toda a ação do atual bispo de Roma, como ele gosta de se nomear, parece ter esse objetivo: tratar das coisas de modo naturalista, horizontal. Seu modo de ser é de atitudes que poderiam vir de um Ghandi, ou de um Luther King, mas não poderia ser a de São Francisco de Assis, do Cura d´Ars, ou de um São Francisco de Sales. A santidade, o espírito sobrenatural que sobra nesses grandes santos, falta na simplicidade humanitária de Francisco I.
Tampouco devemos nos escandalizar demasiado, visto que rezar em árabe, ou ouvir orações dos hereges inimigos da Igreja dentro do Vaticano não representa nada de novo no mundo da nova igreja ecumênica de Vaticano II.
No Editorial da Revista Permanência 274, que acaba de ser lançada, eu trato da atuação do Cardeal Kasper, junto com o próprio papa, na destruição da família, do matrimônio católico.
Quando eu escrevi o Editorial não havia acontecido esta reuniaozinha demoníaca.
Ela me inclina a considerar a crise da Igreja sob um aspecto novo, conseqüência do sofrimento gigantesco que tem sido a apostasia de tantos bispos, padres e fiéis espalhados pelo mundo todo. Muitos já escreveram sobre a Paixão da Igreja. De Gustavo Corção, na década de 70, a Dom Marcel Lefebvre, nos anos 80, e depois, na pluma de muitos padres da Tradição.
Parece claro que Nosso Senhor quis levar a sua Esposa, a Santa Igreja, a sofrer algo semelhante ao que Ele mesmo sofreu em sua Paixão. Como Jesus Cristo, a Igreja está sendo desfigurada há mais de 50 anos. Apresenta-se de tal forma flagelada em todo o seu Corpo, que mais parece uma Esposa das Dores, sem beleza, irreconhecível.
Parece, de fato, possível, descrever a Paixão da Igreja nos mesmos moldes usados por Isaías para profetizar sobre a Paixão de Cristo, ou na descrição impressionante do Salmo 21 sobre o Cristo padecente. Assim vive a Igreja desde os anos 60, desde a morte do papa Pio XII, ocorrida em outubro de 1958.
Nesse ponto nos deparamos com o medo terrível de alguns autores de lidar com esta situação que me parece ser mais real do que metafórica. Nesse ponto desviam a atenção da realidade, afirmando que “as portas do Inferno não prevalecerão sobre ela” (S. Mateus, 16, 18), logo a crise há de passar e tudo voltará ao normal.
Me parece que não podemos agir assim. Porque Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, é mais divino do que a sua Igreja. Ele aceitou sofrer a Paixão medonha e iníqua para nos salvar. Mas foi além. Aceitou a morte. Ora, afirmar que a Igreja não pode morrer porque as portas do Inferno teriam prevalecido sobre ela, é o mesmo de afirmar que as portas do Inferno prevaleceram contra Cristo, o que seria uma grande heresia e uma blasfêmia.
Nós sabemos que Cristo morreu por nossos pecados, ressuscitou ao terceiro dia, e a morte não terá mais império sobre ele. Logo, podemos sim, afirmar que a Igreja poderá passar pela morte, já que é evidente que ela passa pela Paixão.
A questão seria, pois, de compreender em que consiste essa morte da Igreja. Morte de tal forma eficaz e fecunda que representaria para a vida social do Corpo Místico de Cristo, o que a morte física de Nosso Senhor representou para o início do Cristianismo. Porque Cristo morreu no início da obra da nossa Redenção; a Igreja morreria no fim dela. Jesus Cristo morreu para apagar e extirpar do mundo o Pecado original e suas consqüências; a Igreja morreria para apagar e extirpar do mundo o Pecado terminal, essa realidade imaginada pelo gênio de Gustavo Corção no final do seu livro O Século do Nada, e que consistiria na obra da grande apostasia, último lance do demônio antes do grande combate de Nosso Senhor contra o Anti-Cristo.
Levemos nossa reflexão adiante, e consideremos que a morte de Nosso Senhor foi um acontecimento da sua natureza humana. De fato, Deus não morre. Jesus não morreu enquanto Deus, mas apenas enquanto homem. Morreu depois de ter ficado completamente desfigurado, irreconhecível, sem beleza, ou seja, sem que nada no seu Corpo manifestasse a Divindade que permanecia ali escondida, apagada, mas viva. Nessa hora Jesus lança seu último brado, oferece ao Pai o seu espírito, dá o último sopro de sua vida natural. Morre a natureza humana.
Levemos, pois, essa comparação à vida da Igreja. Como dissemos, há 50 anos que a Igreja é flagelada, desfigurada, cuspida, pregada a uma dura Cruz, que foi apagando dela toda beleza, ou seja, toda manifestação da sua seiva divina, da sua santidade, do seu sacerdócio, dos seus Sacramentos. Tudo isso foi demolido, vilipendiado, rebaixado e dessacralizado. A Paixão da Igreja nos mostra a Esposa de Cristo nua como Cristo na Cruz. Seus sacramentos já não são integralmente católicos, a pregação dos padres já não converte ninguém, a vida sacerdotal e religiosa está muito longe da santidade, e tudo se resume num amálgama rasteiro e sem vida sobrenatural.
Nesse momento, a morte da Igreja poderia advir pelo extermínio do sopro de vida humana que ainda lhe restaria. Cristo morreu assim, a Igreja pode, muito bem, morrer também. No momento em que a vida divina já não aparece mais, basta cessar a vida natural e humana, e a Igreja já não viveria mais.
Ora, me parece que a obra do papa Francisco consiste em tirar do resto de vida que ainda restava na Igreja, seu sopro natural. Levantou-se este estranho papa contra tudo o que é natural, as únicas coisas que ainda restavam na pregação dos seus predecessores.
Sobre o aborto, ele afirmou que não devemos mais tratar desse assunto;
Sobre o adultério, ele afirmou que não se deve mais imputar o pecado, podendo comungar os divorciados que vivem em novo casamento.
Sobre a família, ele afirmou, ao aplaudir o discurso do Card. Kasper, que é preciso aceitar essa nova família do mundo moderno, regida pelo divórcio.
Sobre os graves pecados contra a natureza, ele induziu a sua prática ao afirmar que um padre não pode julgar o pecado de homossexualidade.
Os papas que o precederam na obra nefasta de Vaticano II não ousaram negar a verdade da natureza das coisas. Demoliram a seiva sobrenatural, mas guardaram, ao menos tentaram guardar, a família, a luta contra o aborto, a condenação dos atos sexuais contra a natureza etc.
O que restava de vida natural na Igreja está desaparecendo. E não restará mais nada.
Nossa Esperança sobrenatural, no entanto, não nos permite desanimar. Ao contrário. Não sejamos fracos como foram os Apóstolos, que fugiram diante da morte de Cristo, e iam tristes pelo caminho, ou se esconderam no Cenáculo com medo dos judeus. Porque Cristo ressuscitou ao terceiro dia. A Igreja, ela também ressuscitará. A vida divina que não a abandona, mesmo quando o Corpo humano da Igreja morre como Cristo morreu, ressurgirá da morte para uma vida nova.
Então estaremos no júbilo e na alegria. A Santa Igreja se apresentará a nós em seu Corpo glorioso, como Jesus se apresentou diante dos Apóstolos e de seus discípulos. Então terá chegada a hora do derradeiro combate contra o Anti-Cristo, e Jesus o derrotará, enfim, com o sopro da sua boca.
Fonte: permanencia.org.br   e   www.rainhamaria.com.br

EUA: Banda de heavy metal faz ritual satânico no palco e plateia passa mal

18.06.2014 -
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A mídia em geral não parece se importar com o que é apresentado em shows musicais. Durante o Rock in Rio 2013, por exemplo, o grupo de heavy metal Ghost BC transformou o palco do evento em uma “missa negra”.
Eles mostravam cruzes invertidas e invocaram o demônio sobre a cidade. As letras aludem ao satanismo e entidades do mal.  Para a maioria, tudo era parte de uma “performance” de um grupo que inclui em todos os seus shows carcaças de animais no palco, cruzes invertidas e pentagramas.
No último final de semana, a banda sueca Watain fez um show em Nova York onde jogou sangue de porco sobre a plateia. Segundo o site TMZ, o vocalista levantou um crânio de bode cheio de sangue que foi jogado no público.
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Muitos caíram no chão gritando, alguns vomitaram e choraram. Segundo a banda, o ritual satânico é parte de todos os seus shows. O sangue derramado seria de um porco que foi sacrificado pelos integrantes do grupo.
Rapidamente o vídeo se espalhou nas redes sociais. Para a maioria trata-se apenas de uma encenação teatral. O TMZ mostrou as fotos que os fãs postaram nas redes sociais, celebrando o evento. Sobre os que passaram mal, diziam apenas que eram “fracos” e se deixaram influenciar.
Contudo, uma entrevista da banda ao site Wiplash, especializado em metal, deixa claro que por trás desse tipo de música existe uma ligação real com as trevas.
“Se você tocar a música de natureza diabólica, e a música que você executa é permeada por uma essência sinistra e infernal, é claro, que vai ter que traduzir para o show no palco também e na sua aparência”, afirma o vocalista e baixista Erik.
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Ele explicou ao Wiplash que desde que ele e os outros dois integrantes formaram a banda de heavy metal “percebíamos que o lado mágico da banda, o lado espiritual começou a entrar e ele só começou a se transformar em uma coisa cerimonial ao invés de apenas um show de rock, por assim dizer. Ele evoluiu para um evento onde nós nos comunicamos com as forças que deram origem a esta banda e que sempre foram uma parte desta banda”.
Questionado sobre sua principal mensagem, ele não poupou palavras: “Há sempre um caminho para o demônio passar, não importa como. Ele não pode ser interrompido. É apenas um fato e tem sido assim desde a aurora do homem. O demônio sempre vence e sempre encontra o seu caminho”.
Com informações Daily Mail  e  Gospel Prime