sexta-feira, 9 de março de 2012

Ateus e anarquistas na Espanha ameaçam a fazer “marcha atéia” na Semana Santa

MADRI, 09 Mar. 12 / 08:57 am (ACI)


A plataforma cidadã espanhola Hazteoir.org (HO), informou que grupos ateus e anarquistas anunciaram uma marcha atéia para a Quinta-feira Santa na praça de Lavapiés (Lava-pés), na cidade de Madrid (Espanha), semelhante ao que fizeram no dia 13 de maio de 2011 e que foi "uma marcha repleta de burlas e de gritos injuriosos contra os fiéis".

A plataforma assinalou que os organizadores vão pedir autorização à Delegação do Governo em Madrid, e embora digam que sua intenção "não seja atacar as crenças de ninguém" mas somente a hierarquia eclesiástica, a marcha do ano passado esteve "infestada de burlas e de gritos injuriosos para os fiéis".

HO também criticou a falácia com a que os organizadores atacam as celebrações da Semana Santa ao dizer que "o gasto público que supõem estes atos religiosos é difícil de calcular e é sempre excessivo, mais ainda em uma época de crise na qual o governo está recortando verba de serviços sociais essenciais".

Diante deste falso argumento, a plataforma disse que "qualquer um sabe que os gastos que possam envolver as celebrações da Semana Santa são cobertos pelas próprias Confrarias. Mas o caso é ter uma desculpa para tomar a rua com suas manifestações incendiárias de ódio religioso".

Do mesmo modo, HO criticou que os organizadores considerem que a liberdade de expressão "deve carecer de todo limite: nem o respeito nem a tolerância às crenças mais profundas de milhões de cidadãos".

Ano passado, em apenas dez dias 100.000 cidadãos haviam assinado o pedido da HO em defesa da liberdade religiosa fazendo frente à ‘procissão atéia’ no ano passado. “Este foi todo um recorde de participação", assinalou HazteOir.org.

Anteprojeto de lei favorecendo o aborto e a eutanásia é aprovado por comissão de juristas em Brasília


BRASILIA, 09 Mar. 12 / 05:24 pm (ACI)



Em uma votação realizada hoje, 9, a comissão de juristas instaurada em 2011 pelo senado brasileiro para reformular o texto do código penal, incluindo os artigos que contemplam as penas para o aborto e a eutanásia, aprovou hoje em uma votação de 16 votos favoráveis e 1 único contra, a versão do texto em que são ampliadas as causas nas quais o crime do aborto pode ser praticado impunemente e prevendo penas mínimas para a eutanásia e até mesmo sua aprovação em determinadas circunstâncias.

Vale explicitar que a legalização do aborto estava proposta pelo anteprojeto de novo Código Penal nos seguintes termos:
«Não será criminalizado o aborto durante os três primeiros meses de gestação sempre que um médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade».
Já n o caso da Eutanásia esta seria punida com penas mais brandas que o homicídio em geral.

O resultado era previsível. Segundo a agência Senado, na audiência realizada na Subcomissão de Segurança Pública na quinta-feira (8), o procurador Luiz Carlos Gonçalves, relator da comissão especial de juristas encarregada de elaborar o anteprojeto havia afirmado que existia “a tendência de propor a ampliação dos casos de permissão legal para o aborto, sem, no entanto, descriminalizar a prática”. Hoje, o Código Penal dispõe que não são punidos os casos de aborto quando a saúde da gestante estiver em risco e quando ela tiver sido vítima de violência sexual.

“Nossa proposta não despenaliza o aborto, mas ela leva em consideração a situação de mulheres que abortam, portanto, ela se preocupa com a saúde da gestante que hoje não está contemplada na Lei Penal” explicou o procurador.

Logo após a audiência na Subcomissão de Segurança Pública realizada ontem, a agência Senado também informou que o ministro do STJ Gilson Dipp (que preside a comissão relatora do anteprojeto de lei), citou casos em estudo para uma possível permissão do aborto: “quando a mulher for vítima de inseminação artificial com a qual não tenha concordância; e quando o feto estiver irremediavelmente condenado à morte por anencefalia e outras doenças físicas e mentais graves”. 

Apesar da mobilização de líderes pró-vida na audiência na qual o texto foi votado hoje, os manifestantes não tiveram a palavra, ao contrário do ocorrido em outras recentes discussões sobre o tema em Brasilia, onde pró-vidas e feministas puderam manifestar-se. 

A comissão, que contava com a participação de conhecidos militantes da legalização do aborto e da eutanásia como o Dr. Luiz Flávio Gomes e a Dra. Luiza Nagib Eluf , revisaram diversos pontos do Código até chegarem aos crimes contra a vida. 

Apesar das manifestações e vaias dos militantes pró-vida presentes na audiência o anteprojeto de lei foi aprovado praticamente por unanimidade. Por outro lado, as representantes de organizações feministas e abortistas, que também estiveram representadas nas últimas discussões sobre os temas relativos ao aborto em Brasília, saíram da audiência satisfeitas com o resultado do projeto que amplia as causas nas quais este pode ser feito impunemente até os três meses da gestação.

O anteprojeto será agora encaminhado para o senado pelo presidente da comissão de juristas, o ministro Gilson Dipp.  A comissão tem um prazo até maio de 2012 para enviar o texto completo ao senado. Tratando-se de uma votação de 16 contra 1, fontes do movimento pró-vida informaram que uma mudança de opinião da comissão nestes pontos é mais que improvável. O texto, porém, ainda tem um longo caminho pela frente até a sua aprovação final.

Segundo explicaram fontes do senado à agência ACI Digital, quando o texto for enviado para os senadores em maio, estes terão uma discussão privada sobre o conteúdo do anteprojeto e depois uma discussão em plenária. Sendo aprovado pela plenária do senado o texto automaticamente se torna um projeto de lei (PL). 

Como PL ele poderá ser submetido a algumas comissões do senado para depois ser enviado ao plenário da casa. Em seguida será enviado à Câmara de Deputados onde passará por tramite semelhante. Se a Câmara aprovar sem ressalvas todo o projeto votado no Senado, este ganha o caráter de lei. Caso contrário retornará ao Senado para novas votações. Nestas idas e vindas entre o senado e a câmara poderia haver modificações nas cláusulas nas quais o aborto e a eutanásia estariam praticamente despenalizados. 

Tratando-se de um anteprojeto de lei formulado por uma comissão de juristas composta por ferrenhos defensores da legalização do aborto e da eutanásia, pró-vidas de todo o Brasil insistem no pedido aos senadores, para que durante as discussões sobre o texto recém aprovado pela comissão especial de juristas, estes representantes do povo rejeitem estes pontos da reforma do Código Penal, já que o Brasil é, em sua grande maioria (71% da população de acordo ao Datafolha) é contrário à legalização do aborto e da eutanásia.

"Gay-afirmando" igrejas prejudicando homossexuais, diz terapeuta Christian bateu com picada disfarçado




ROMA, 9 de março de 2012 ( LifeSiteNews.com ) - Igrejas e psicológicos associações profissionais estão prejudicando pessoas que sofrem de atração pelo mesmo sexo não desejado, tanto espiritual e médico, por sua aceitação do "gay-afirmar" ideologia empurrado pelo lobby homossexual, um psicoterapeuta Christian disse para LifeSiteNews.com em uma entrevista hoje.
Lesley Pilkington, uma psicoterapeuta no Reino Unido que foi famosamente objecto de uma "picada" disfarçado por um ativista homossexual e jornalista, disse que há uma "enorme lacuna" na percepção pública da homossexualidade que foi criado por uma falta de equilíbrio no representação na mídia e pelo fracasso de igrejas para articular claramente suas objeções. Pilkington está enfrentando atualmente a disciplina profissional para seus esforços para oferecer terapia para pessoas com atração pelo mesmo sexo não desejado.
Lesley Pilkington
Igrejas "muito raramente falar sobre o pecado e se recusam sempre a dizer que o comportamento homossexual é um pecado." Apenas uma minoria de pessoas nas igrejas na Grã-Bretanha, "falar a palavra de Deus. E recebo um monte de agressão por ele ", disse ela.
"A igreja está fazendo um desserviço aos homossexuais, negando pecadores sua liberdade no Senhor Jesus Cristo.Eles são guias cegos guiando outros em uma vala de destruição. "
Aceitação das reivindicações do movimento homossexual por muitos dos principais igrejas e pela profissão médica têm sido "incrivelmente destrutivo" para as pessoas, Pilkington, disse. Ao alinhar-se com o movimento homossexual e comprometendo-se a caminho da "afirmação gay" que já não são capazes ou dispostos a oferecer às pessoas homossexuais a orientação espiritual e psicológico e apoio necessários para deixar o estilo de vida se desejarem.
"Estatísticas de auto-agressão, auto-ódio, doença psicológica são horrendos e estão recebendo impulso cada vez mais como essa aceitação cresce", disse ela. O comportamento homossexual é "incrivelmente ruim para o indivíduo, é destrutivo para a pessoa e para a nossa nação."
Clique em "como" se você quer defender o casamento verdadeiro. 
Referindo-se à recente pressão do governo para abolir a definição do casamento na lei, ela disse que as igrejas têm trazido muito de seus problemas em si mesmos. "Finalmente, a aceitação e incentivo da homossexualidade levou à destruição do casamento tradicional e da família tradicional."
"Não há como ser gay-afirmativa é útil para indivíduos ou para a nossa nação", disse ela. Ela admitiu que no Reino Unido, está se tornando "muito perto ilegal dizer isso."
O resultado de casos como o dela, ela disse, é que "os ativistas gays estão se tornando muito encorajado." A intimidação chegou ao ponto em que mesmo aqueles em que a Igreja pode discordar estão mantendo em silêncio. Poucas pessoas religiosas ou líderes da Igreja "estão dispostos a dizer, até agora e não mais. Isso não é comportamento aceitável. "
"As igrejas estabelecidas não aceitar do jeito que eu falei hoje, que é uma maneira bíblica. A palavra de Deus está sendo marginalizado, como é a verdade médica da homossexualidade. "
Sua experiência recente não diminuiu a determinação da Sra. da Pilkington para ajudar as pessoas a superar seus indesejada pelo mesmo sexo ou problemas para expor os preconceitos ideológicos da profissão. Ela disse para LifeSiteNews que ela e um grupo de colegas pretende usar a sua situação como uma plataforma para sensibilizar a opinião pública tanto da marginalização crescente de cristãos na Grã-Bretanha e dos obstáculos enfrentados pelas pessoas que querem deixar o estilo de vida homossexual.
"Nós realmente queremos ter nossa voz ser ouvida agora para compensar o que percebemos é a falta de cobertura da mídia", disse ela.
Quando a Sra. Pilkington foi abordado em 2010 por um jovem pedir ajuda superar sua atração pelo mesmo sexo, não era nada novo para ela. Ela disse para LifeSiteNews que ela tem ajudado centenas de clientes lidar com problemas crônicos de comportamento, incluindo muitos com atração pelo mesmo sexo não desejado.
O jovem, ele saiu, era um ativista homossexual e jornalista, que tinha estabelecido para prender um cristão. Patrick Strudwick admitiu que mentiu quando disse que queria ajuda Pilkington e mentiu de novo quando ele disse que era cristão e estava procurando espiritual, bem como aconselhamento psicológico.
Após relatório Strudwick foi publicado no Independent, a Associação Britânica de Aconselhamento e Psicoterapia considerada culpada de má conduta profissional e ordenou que ela se submeter a re-treinamento e "desenvolvimento profissional". Estes são para ser concluída em seis a 12 meses, ou sua adesão será revogada e ela vai ser "abatido".
O BACP decidiu que abordagem Pilkington era "imprudente", "dogmático", "desrespeitoso" e "pouco profissional". Ela foi julgada tê-la deixado "pessoais opiniões preconcebidas sobre estilo de vida gay e orientação sexual ... afetar seu relacionamento profissional de uma forma que era prejudicial. "
Pilkington disse que a reação do BACP expôs uma grande mudança na direção da profissão, que poucos percebem é realmente obstruindo o direito dos clientes a procurar ajuda. As associações profissionais já começaram ", seguindo a doutrina politicamente correto" e estão "fechando os direitos humanos das pessoas que querem mudar."
Durante suas discussões com o BACP ela pediu uma resposta clara sobre sua política em clientes que procuram ajuda para superar atração pelo mesmo sexo, mas não obteve resposta. Mas um documento divulgado pelo Conselho britânico de Psicoterapia, Princípios Éticos e Código de Conduta Profissional, diz que mesmo quando um cliente pede especificamente para ajudar a eliminar as tendências homossexuais, os psicoterapeutas são obrigados a recusar.
As diretrizes dizem que, mesmo no caso de um pai de família, que ama e quer ficar com sua esposa e filhos e quer se livrar do mesmo sexo sentimentos, o conselheiro é obrigado a recusar-se a "pathologise-los" e, em vez deve "afirmar" lo em ser homossexual.
"Concordando com a solicitação do cliente para a terapia de redução de atração do mesmo sexo não é no melhor interesse de um cliente", diz a orientação. Terapeutas que sentem que não têm "competência suficiente" para aderir a esta política são obrigados a remeter os clientes para terapeutas que só irá ajudá-los a aceitar inclinações homossexuais.
Esses tipos de políticas, Pilkington, disse, estão "fechando a capacidade dos profissionais a se comportar de uma maneira que sinto é certo para um paciente e em seus melhores interesses." A política é internamente contraditória, pois mantém-se "auto-determinação e autonomia "do paciente", exceto para os pacientes que procuram ajuda para estes problemas particulares ", acrescentou.
Pilkington disse que ela não está interessado em forçar ninguém a viver segundo os ensinamentos cristãos. "Primeiro de tudo," ela disse, "nós vivemos nesta sociedade diversa e inclusiva, se algumas pessoas se sentem assim e quero ficar assim, então tudo bem."
Mas a aceitação da homossexualidade como legítimo e normal, ela disse, é colorir todo o propósito da profissão psicoterapêutico. "É extraordinário para mim. As pessoas perderam a capacidade de realmente olhar para o que é melhor para as pessoas. A correção política e os ativistas gays geraram um medo. As pessoas dizem, 'Eu vou concordar com isso ou eu vou ter um monte de agressão em relação a mim'. "
"Como cristão, eu não sou um teólogo, mas eu li minha Bíblia, eu acredito muito fortemente na palavra de Deus. Nossas igrejas tornaram-se extremamente mundano. Supõe-se ser que as igrejas influenciar a nação, mas agora o país está influenciando a igreja. "
O desligamento é de cristãos e outras vozes que se opõem um fenômeno crescente na Grã-Bretanha. "Isso está acontecendo", disse ela, "e isso vai acontecer mais e mais."
Apelo da Pilkington está em andamento, e está sendo apoiado pelo Centro Legal Cristão (CLC).Andrea Minichiello Williams, CEO do Centro Legal Cristão disse: "Lesley é um maravilhoso conselheiro cristão que exerceu por muitos anos com um recorde sem mácula." Williams e CLC tem estado na vanguarda da luta para defender o direito dos cristãos na Grã-Bretanha para viver, falar e trabalhar de acordo com suas crenças.

Abby Johnson afirma milhões em fraude em 'denunciante' ação contra Planned Parenthood


  • Sex 09 de março de 2012 17:38 

Co-autoria com John Jalsevac
WASHINGTON, 09 de março de 2012 ( LifeSiteNews.com ) - Abby Johnson, um ex-gerente em uma Planned Parenthood Texas, apresentou uma federal "denunciante" ação judicial alegando que a filial local, ela já trabalhou para defraudado contribuintes federais de milhões de dólares em um longa esquema de utilização de alegações de Medicaid. A ação é a terceira acusação de um ex-empregado Paternidade Planejada alegando fraude generalizada e sistemática no gigante aborto.
O ex-gerente de Planejamento Familiar clínica Abby Johnson
Planned Parenthood of Houston e Texas Sudeste, agora conhecida como Planned Parenthood Costa do Golfo, apresentou "repetidas alegações falsas, fraudulentas, e não elegíveis para reembolsos Medicaid" através do Programa de Mulheres do Texas Saúde, de acordo com a ação federal Johnson.
O processo, aberto em 2009, mas só tornado público pela primeira vez sexta-feira, alega que a filial arquivada pelo menos 87,075 afirmações falsas, fraudulentas ou inelegível com o Programa Mulheres do Texas Saúde, no raking reembolsos, totalizando mais de US $ 5,7 milhões.
Johnson disse para LifeSiteNews que ela entrou com a ação de "expor a corrupção" no Planned Parenthood e "para mostrar ao contribuinte como seu dinheiro está sendo gasto em Planned Parenthood".
"O objetivo final", disse ela, "seria para encerrar esta filial, que é responsável pela execução do maior clínica de aborto no hemisfério ocidental. E espero que levaria investigações adicionais em outros Planned Parenthood equipados afiliadas. "
O processo alega que a Planned Parenthood realizou uma reunião no final de 2008 ou início de 2009 para informar seus diretores clínicos que tinha sido falsamente faturamento da Texas programa WHP desde 1 de janeiro de 2007. Johnson diz que quando ela perguntou: "O que vamos fazer sobre" o dinheiro que tinha Planned Parenthood recebeu indevidamente, seu supervisor respondeu: "Bem, vamos esperar que não seja pego."
A ação afirma que os gerentes da clínica foram orientados a continuar a projeto de lei para produtos inelegíveis e serviços, e que continuou a pré-seleção de purga, e falsificar prontuários, alterá-los após o fato para fazê-los parecer legítimo.
"Os americanos merecem saber se o seu dinheiro do imposto suado está sendo canalizado para grupos que estejam fazendo uso indevido", disse Alliance Defense Fund Consultor Sênior Michael J. Norton, cuja empresa está representando Johnson no caso. "Não importa onde a pessoa fica sobre o aborto, todos devem concordar que Planned Parenthood tem que jogar pelas mesmas regras que todos os outros. Ela certamente não tem direito a um centavo de recursos públicos, especialmente se ele está cometendo fraude Medicaid. "
Advogados ADF arquivou o terno sob uma lei federal que permite a "denunciantes" com informações privilegiadas para expor faturamento fraudulenta por empresas contratadas pelo governo. Por lei, tais casos devem ser inicialmente arquivado em selo e não podem ser tornados públicos, enquanto os governos federal e estadual decidir se quer se juntar ao caso.
Johnson, ex-diretor da clínica de Planejamento Familiar da Estação de Bryan / College, está processando sob o Federal False Claims Act e Medicaid Texas Lei de Prevenção de Fraudes.
Americanos Unidos pela Vida Presidente e CEO Dr. Charmaine Yoest chamado o processo "ainda mais evidências de que o contribuinte americano está sendo enganado pela Planned Parenthood".
"Este caso trouxe bravamente pela Senior Advisor da AUL Abby Johnson é mais uma evidência de práticas prejudiciais e desonesto Planned Parenthood e não pode ser ignorado", disse Yoest. "Com tal evidência consistente de construção, o público americano merece respostas".
AUL estava por trás de um relatório abrangente, mostrando evidências de quase US $ 100 milhões em fraude de Planned Parenthood, que provocou uma investigação do Congresso.
Duas ações de denúncia federais na Califórnia e no Texas cobrar afiliados ainda mais com Medicaid fraude nas dezenas de milhões de dólares.
Karen Reynolds de Lufkin, Texas, trabalhou mais de 10 anos na Planned Parenthood. Na queixa judicial, ela cobra PPGC com "faturamento de serviços médicos não prestados, faturamento para injustificadas serviços médicos, cobrança de serviços não cobertos pelo Medicaid, e criação de falsas informações em registros médicos que era material para o faturamento de serviços médicos."
Outro ex-funcionário da Planned Parenthood, P. Victor Gonzalez, que era diretor financeiro da Planned Parenthood de Los Angeles, afirmou em uma ação judicial de 2010 que PPLA paga "$ 225,695.65 para Ortho Tri-cyclen pílulas anticoncepcionais, mas cobrando ao governo 918.084 dólares - para um lucro de US $ 692,388.35. "Essas e outras ações, o que ele disse deliberadamente violou as falsas alegações Act (FCA), ascenderam a US $ 100 milhões em impropriedade financeira. 
"Estamos muito confiantes de que haverá mais casos que vêm à luz depois de as pessoas lerem a denúncia destes três casos", disse Johnson, "e espero que eles serão capazes de apresentar informações adicionais."

A Quaresma e a Campanha da Fraternidade 2012

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Seguindo a tradição quaresmal de todos os anos escrever sobre o tema da Campanha da Fraternidade, proposta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil “para melhor vivermos este tempo de penitência” – o que nem sempre de fato acontece -, proponho-me a fazer uma breve reflexão a respeito da “Fraternidade e Saúde Pública”.
Com efeito, neste ano de 2012, é este o tema ao qual será dado enfoque especial: a saúde pública. Pergunta-se: Como seria possível viver bem este tempo da Quaresma e, ao mesmo tempo, propor-nos a olhar com especial atenção esta Campanha da Fraternidade? Antes de mais nada,aconselhamos que seja lida a mensagem do nosso Santo Padre ao Cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB, justamente por ocasião da CF 2012. Em poucas linhas, o Papa Bento XVI explica que, especialmente para nós, católicos, o lema da campanha – “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38, 8) – “é uma lembrança de que a saúde vai muito além de um simples bem estar corporal”. Destaco:
“No episódio da cura de um paralítico (cf. Mt 9, 2-8), Jesus, antes de fazer com que esse voltasse a andar, perdoa-lhe os pecados,ensinando que a cura perfeita é o perdão dos pecados, e a saúde por excelência é a da alma, pois ‘que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma?’ (Mt 16, 26). Com efeito, as palavras saúde e salvação têm origem no mesmo termo latino saluse não por outra razão, nos Evangelhos, vemos a ação do Salvador da humanidade associada a diversas curas: ‘Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo o tipo de doença e enfermidades do povo’ (Mt 4, 23).”
Convém, portanto, primeiramente, que lembremo-nos da “cura perfeita”: “o perdão dos pecados”. O tempo da Quaresma é especial para buscarmos o Sacramento da Penitência. Nele, através de um sincero arrependimento de nossas faltas, achegamo-nos ao tribunal da misericórdia do Altíssimo e imploramo-Lo a cura de nossa alma, a nossa saúde espiritual, cuja importância supera – é o Papa quem o diz – a saúde física.
Aqui, faz-se importante traçar algumas rápidas considerações a respeito do que infelizmente a Campanha da Fraternidade tem se tornado em muitas paróquias pelo Brasil afora. Ao invés de convidar os cristãos a um tempo de penitência e oração, em muitas igrejas este apelo litúrgico é substituído pela lembrança de temas que, da maneira como são abordados, não colaboram – nem de longe – para fazer nascer no coração dos fiéis o espírito de jejum, mortificação e ascese. Por isto a necessidade de ler esta última mensagem do Papa. Ela impede – ou pelo menos tenta evitar – que os teólogos da libertação façam da Campanha da Fraternidade apenas mais um “movimento de conscientização social” ou de “mobilização popular”; ao mesmo tempo, recorda aos pastores da Igreja que uma CF verdadeiramente católica não deve dar atenção especial às coisas deste mundo, perecíveis, mas sim àquilo que de fato importa: a glória de Deus, a salvação das almas, a conversão da Igreja.
Quanto ao tema deste ano – “Fraternidade e Saúde Pública” – consideremos o seguinte: a saúde pública de nosso país presta auxílio aos enfermos, e a Igreja, neste tempo de Quaresma, chama os fiéis a praticarem a esmola. O chamado parte do próprio Cristo no Evangelho da Quarta-Feira de Cinzas. Pois bem, aqui está: por que não unir a preocupação que a Igreja desde o princípio manifestou para com os doentes e moribundos a uma ação efetiva de caridade, virtude fora da qual definitivamente não é possível viver uma boa Quaresma?
“Saúde pública”! Esta expressão infelizmente nos remete aos últimos discursos dos defensores da legalização do aborto em nosso país… Sob o lema “Aborto é questão de saúde pública”, os detratores da vida humana fazem um estardalhaço, minimizam o valor da dignidade do ser humano – chegando a compará-lo a um mosquito -, banalizam a benção que é a criança na vida de uma família – merece nota esta feminista que, além de odiar crianças, declara que seria capaz de matar um bebê para que calasse a boca – e, por fim,chegam a manipular dados e estatísticas para defender suas ideias. Esta verdadeira guerra que os servos da “cultura de morte” fazem contra o ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, só mostra como o tema “saúde pública” pode ser distorcido em favor de ideias tirânicas e homicidas.
Esta Quaresma é oportunidade para que travemos este difícil combate, que é, acima de tudo, espiritual. Por meio da esmola, do jejum, da oração – e também do apostolado pró-vida -, é possível, sim, entrar no deserto da preparação para a Páscoa de nosso Senhor e viver, com fruto, a Campanha da Fraternidade deste ano.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida nos dê vivenciarmos uma santa Quaresma; e, ao mesmo tempo, livre nossa nação da maldição do aborto.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Fonte: Ecclesia Una

Como foi a manifestação pública em defesa de pe. Paulo, hoje, em Cuiabá


Àqueles mais curiosos, informo aqui como decorreu a manifestação pública, hoje, em apoio ao padre Paulo Ricardo.
Até ontem, a reunião iria acontecer em frente à Mitra Arquidiocesana – conforme havia até mesmo postado aqui -, mas uma mudança inesperada de planos – sob supervisão do pe. Alessandro – levou os fiéis a se concentrarem no Santuário Eucarístico Nossa Senhora do Bom Despacho.
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O começo da manifestação foi conduzido pelo grupo da Renovação Carismática Católica. Por várias vezes procuravam esclarecer que a verdadeira manifestação deveria acontecer “com os joelhos dobrados no chão”, e que a nossa luta não era “contra homens de carne e sangue”, “mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nos ares” (Ef 6, 12). Insistiam também que este tempo de provação pelo qual passa a Igreja em Cuiabá pode ser um tempo de graça, já que aqueles que decidem seguir a nosso Senhor precisam abraçar a sua Cruz e aceitar com resignação os sofrimentos que advêm da submissão ao Evangelho.
Iniciamos a oração do Santo Terço, quando, no transepto da igreja, surgiu a figura do pe. Overland. Este reverendíssimo sacerdote é pároco da Paróquia Cristo Rei, de Várzea Grande, a mesma na qual trabalha o pe. Paulo Ricardo. Depois de pegar o microfone, manifestou a todos os presentes a sua revolta para com as mentiras espalhadas pela carta aberta assinada por vários membros do clero arquidiocesano. Defendeu seu irmão no sacerdócio – o padre Paulo -, respondendo às acusações infundadas de que ele seria “amargurado, fatigado, raivoso, compulsivo, profundamente infeliz e transtornado” ou mesmo sem “saúde mental para ser formador de futuros presbíteros”. Incentivou a todos os manifestantes presentes a continuarem dando suporte ao padre Paulo, seja por meio de orações e penitências, seja por meio de movimentos pacíficos em defesa de sua pessoa. Lembrou, também, que, sendo aquela carta aberta uma grande mentira, o que naquele momento sofria o padre Paulo Ricardo era pura e simplesmente uma perseguição.
Após alguns minutos de pregação, tive que ir embora, mas ainda consegui ouvir pe. Overland dizendo – mais ou menos nestas palavras – que “melhor é que sejamos queimados aqui do que queimados no fogo do inferno” e também que “padecer por nosso Senhor deve ser para nós uma grande alegria”. O discurso do sacerdote era entrecortado por calorosos aplausos dos fiéis presentes.
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Atualização (09/03/2012 – 20h12min): Pregação do padre Overland disponível no YouTube.
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Éramos em torno de 300, acredito; só não houve um número maior justamente por causa da mudança de planos na última hora. Fui informado que várias pessoas foram até a Mitra e, ao ver que não acontecia nada, retornaram para suas casas.
Fora este imprevisto, a manifestação foi um sucesso. Mas – como lembrou o próprio pe. Overland -, ela não termina ali. É necessário que lembremo-nos de mencionar, em nossas orações, o nome de padre Paulo Ricardo; que anunciemos às pessoas que estão a nossa volta que a pregação da doutrina católica está sendo ameaçada por alguns indivíduos virulentamente mentirosos; que coloquemos diante do Sagrado Coração de Jesus todo o clero mato-grossense, a fim de que, acima de interesses particulares, preze pela edificação da Igreja e pela salvação das almas.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
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O Twittaço em apoio ao padre Paulo Ricardo está acontecendo agora. Acesse o seu Twitter e poste mensagens com a hashtag #padrepauloricardo
Fonte: Ecclesia Una

Jogos eletrônicos ensinam que a religião é violenta





Nos últimos anos, a indústria de videogames tornou-se uma parte importante da cultura jovem. O aumento de popularidade e uso da tecnologia avançada permitiu que os desenvolvedores inserissem cada vez mais detalhes e nuances nas histórias de seus jogos. Aos poucos, muitos desses games começaram a incorporar a religião como um aspecto chave para seu enredo.
Estudo indica que percepção da religião pode ser influenciada por games
Greg Perreault, estudante de doutorado em Jornalismo  na Universidade do Missouri , fez um estudo sobre como muitos jogos da nova geração equivalem religião e violência em suas  narrativas. Perreault apresentou suas descobertas durante a Conferência sobre Religião Digital, realizada no Centro de Mídia sobre Religião e Cultura.
Perreault examinaram cinco jogos recentes que trazem elementos religiosos claros em sua narrativa. Os games em questão foram “Mass Effect 2″, “Final Fantasy 13″, “Assassins Creed”, “Castlevania: Lords of Shadow” e “Elder Scrolls: Oblivion”. Perreault descobriu que em todos estes jogos a religião está associada à violência e a problemas.
“Na maioria desses jogos, houve uma forte ênfase em “Cavaleiros Templários e os motivos dos cruzados”, disse Perreault. ”Não era enfatizado apenas o lado violento da religião, mas em cada um desses jogos a religião criou um problema de que o personagem principal tem de superar. Seja um confronto direto com fanáticos religiosos ou sendo assombrado pela culpa religiosa”.
A conclusão de Perreault sobre a relação entre violência e os games é dúbia: “Não parece que os desenvolvedores estão tentando atacar propositadamente a religião organizada nestes jogos. Acredito que eles estão apenas usando a religião para criar ‘pontos de virada’ estimulantes em seus roteiros. Se você olhar para os jogos, verá que a maior parte deles envolve alguma forma de violência, porque violência é conflito e conflito traz emoção ao jogo. A religião parece ser associada à violência, porque isso contribui para uma narrativa mais atraente”.
Em Assasin’s Creed, por exemplo, o vilão a ser combatido é justamente a Igreja Católica. No passado, jogos como Diablo foram abertamente criticados por lideranças religiosas por vulgarizarem ensinamentos espirituais. Neste game,  o jogador tem de ir ao inferno enfrentar demônios com armas e pistolas.
Traduzido e adaptado de God Discussion via Gospel Prime

Jogador cristão evangeliza famosa cantora norte-americana



Jogador cristão evangeliza famosa cantora norte-americana
Tim Tebow e Taylor Swift foram vistos juntos na Califórnia.
A imprensa dos EUA anunciou com alarde que a cantora Taylor Swift, 22, e o jogador de futebol americano Tim Tebow, 24, foram vistos juntos em um jantar romântico.
Tebow ficou mundialmente famoso como um dos grandes destaques do último campeonato de futebol americano, jogando pelo Denver Broncos, e por suas declarações de fé.
Além de pintar no rosto versículos bíblicos e se ajoelhar em oração no campo antes e depois dos jogos, ele revelou que é virgem e que só pretende iniciar a sua vida sexual no casamento.
No início de janeiro, o atleta foi apontado como o “companheiro ideal” para a cantora Katy Perry, que tinha se separado de Russell Brand. Mas essa foi apenas uma ideia dos pais de Katy, que são pastores e veem no atleta uma maneira de reconduzir a filha para a igreja.
Mas desde que foram vistos jantando juntos em um restaurante de Century, na Califórnia, Taylor Swift e Tim Tebow viraram alvo de especulação sobre serem “o mais novo casal do mundo dos famosos”.
De acordo com o depoimento de um representante do restaurante ao site da revista US, eles pareciam apenas amigos. “Não houve demonstrações públicas de afeto entre Taylor e Tim, mas ela certamente parecia feliz de estar lá!”
Essa fonte disse ainda que “sim, ela tem uma queda por ele. É uma grande fã”. O mais surpreendente foi a revelação do conteúdo da conversa entre os dois.  “Eles realmente falaram muito sobre a Bíblia e o cristianismo”.
Embora Taylor Swift não faça declarações públicas sobre sua fé, ela já namorou outro “astro cristão”, ocantor Joe Jonas, em 2009.
Traduzido e adaptado de US Magazine e Patheos via noticias.gospelprime.com.br

Cristãos e muçulmanos se juntarão para homenagear Maria em Foz do Iguaçu



A Coordenação da Pastoral da Criança Internacional em conjunto com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, representantes da Liga da Juventude Islâmica Beneficente do Brasil, da União Nacional das Entidades Islâmicas e da Comunidade Islâmica de Foz do Iguaçu, promovem o evento MARIA, EXEMPLO PARA TODOS NÓS – Encontro Internacional Cristão-Muçulmano no sábado, dia 24 de março, na área da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (PR).
Maria, mãe de Jesus, é personagem reverenciada por cristãos e muçulmanos. Maria é bem-aventurada por ter sido escolhida por Deus para levar o Salvador em seu seio. “Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus” (Lc 1,31). O respeito e veneração que professam os católicos à Santíssima Virgem têm, portanto, bases bíblicas sólidas. Maria é modelo de amor e doação, que se põe a caminho para servir a prima Isabel. É a mãe terna que ampara e protege seus filhos.
O Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, menciona a Virgem Maria (Maryam) em 34 locais em 12 capítulos. Tem uma surata (capítulo) intitulado “Surata Maryam” (19), com o relato da anunciação, gravidez e nascimento de seu filho Jesus. No Líbano, a celebração cristã-muçulmana que homenageia Maria acontece desde 2010, com feriado oficial no qual se comemora a Anunciação do Anjo Gabriel a Maria (dia 25 de março).

Homenagear Maria, mãe de Jesus, é uma oportunidade para as famílias conhecerem com mais profundidade temas inspiradores dos exemplos de Maria. É, também, oportunidade para a convivência fraterna e de incentivo para a paz entre os povos e fiéis das duas maiores religiões mundiais.
Além das comunidades cristã e muçulmana do Brasil, Paraguai e Argentina esperadas para o evento em Foz do Iguaçu, estão confirmadas as presenças de autoridades do executivo e legislativo paranaense e representantes de diversas religiões de países como Índia, Líbano, Japão e países da Europa e das Américas. O Arcebispo de Maringá, Dom Anuar Battisti confirmou participação no evento por considerar o encontro como de “grande relevância”.

MARIA, EXEMPLO PARA TODOS NÓS
Encontro Internacional Cristão-Muçulmano
Sábado, 24 de março de 2012
Itaipu Binacional (Av. Tancredo Neves, 6.731), Foz do Iguaçu (PR)
Abertura: 9h00. Encerramento: 16h
Concentração para Homenagem a Maria: 12h às 13h
Na grande área da Usina de Itaipu serão dispostas tendas para apresentar as ações da Pastoral da Criança e outras entidades com destaque para três tendas (Paz ou Construção da Paz; Maria nas religiões cristã e muçulmana e outra tenda para Oração).
A atividade principal se dará entre as 12 e 13 horas com concentração do público para a homenagem a Maria. No palco, haverá a manifestação dos representantes das duas religiões e apresentação de corais. As atividades nas tendas serão suspensas durante a celebração oficial.

Bispo emite nota pastoral a respeito da retirada dos símbolos religiosos dos locais públicos da Justiça, no RS.


DOM ANTONIO CARLOS ROSSI KELLER


PELA GRAÇA DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
BISPO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS)

Nota Pastoral a respeito da determinação do Tribunal de Justiça
do Estado do Rio Grande do Sul,
estabelecendo a retirada dos símbolos religiosos dos locais públicos da Justiça.


O Conselho da Magistratura do TJ – RS determinou, nesta última terça feira, dia 06 de março, a retirada de todos os símbolos religiosos presentes nos prédios da justiça gaúcha.

O pedido para tal decisão tem a sua origem na Liga Brasileira de Lésbicas, através de uma solicitação protocolada em fevereiro de 2012. Tal decisão contraria o que a antiga administração do TJ – RS já tinha deliberado sobre esta questão, entendendo, na ocasião, não existir qualquer princípio preconceituoso na instalação de símbolos religiosos nas dependências dos prédios da justiça.
Como Bispo Diocesano, quero, através desta Nota Pastoral, expressar minha surpresa e meu repúdio a tal decisão.
É lamentável que o egrégio Tribunal de Justiça dobre-se diante da pressão de um grupo determinado, ideologizado e raivoso, contrariando a opinião da grande maioria da população do Estado do Rio Grande do Sul.

A interpretação dada pelo excelentíssimo relator daquilo que é a laicidade do Estado revela distorção de visão.
Como em outros países, orquestram-se movimentos pela expulsão do crucifixo das salas dos tribunais, das escolas e de outros lugares públicos, sob o pretexto de que o Estado deva respeitar as religiões que não adotam o mesmo símbolo, bem como aqueles que não adotam nenhuma forma de expressão religiosa.

Países com elevada tradição jurídica já rechaçaram tais argumentos, demonstrando cabalmente que a exposição passiva, em público, de símbolos religiosos não pode ser entendida como um proselitismo estatal de favorecimento a algum culto, ou como uma afronta à liberdade dos que ou não professam a fé em Cristo ou não professam algum tipo de fé.
No Brasil, o próprio Conselho Nacional de Justiça indeferiu tal pretensão, afirmando que a presença de um símbolo religioso, in casu o crucifixo em uma dependência de qualquer órgão do Judiciário, “não viola, não agride, não discrimina e nem sequer perturba ou tolhe os direitos e a ação de qualquer tipo de pessoa”, na expressão do então Conselheiro Oscar Argollo.
“A liberdade religiosa consiste na liberdade para professar a fé em Deus. Por isso, não cabe argüir a liberdade religiosa para impedir a demonstração da fé de outrem em certos lugares, ainda que públicos. O Estado, que não professa o ateísmo, pode conviver com símbolos dos quais não somente correspondem a valores que informam sua existência cultural, como remetem a bens encarecidos por parcela expressiva da sua população – por isso, também, não é dado proibir a exibição de crucifixos ou de imagens sagradas em lugares públicos”.[1]
Diante de tal decisão, como Bispo Diocesano, venho solicitar:

1. AOS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES MAGISTRADOS dos Fóruns das Comarcas presentes na área compreendida pela Circunscrição Eclesiástica da Diocese de Frederico Westphalen, RESPEITOSAMENTE, a entrega dos símbolos religiosos católicos (crucifixos, demais imagens sagradas, Bíblias, etc..), caso os mesmos pertençam ao Tribunal e não ao Poder Judiciário, para os respectivos párocos das Paróquias Sedes das mesmas Comarcas, para que os mesmos custodiem as referidas imagens e delas cuidem.
2. AOS REVERENDÍSSIMOS SENHORES PÁROCOS das Paróquias nas quais existam Fóruns, que recebam os símbolos religiosos católicos das mãos dos Excelentíssimos senhores Magistrados, emitindo um recibo em três vias, detalhando o que foi entregue, sendo uma via para o Excelentíssimo senhor Magistrado, uma via para a Paróquia e uma via para a Cúria Diocesana.
3. AOS SERVIDORES PÚBLICOS DA JUSTIÇA, que professam a fé católica, que mantenham os sinais religiosos católicos que costumam usar pessoalmente (terços, escapulários, medalhas, crucifixos, etc…) e que, no esmero do trabalho em favor da justiça, especialmente no serviço dos mais necessitados e carentes dela, demonstrem sua fé católica, mantendo Jesus Cristo, Nosso Senhor, sempre presente nestes ambientes públicos.
Podem nos tirar os crucifixos e as imagens expostas em locais públicos. Mas jamais poderão tirar de nós a fé e a adesão aos princípios e valores do Evangelho.

Dada e passada em nossa Sede Episcopal, aos sete dias do mês de março do ano do Senhor de dois mil e doze.
+ Antonio Carlos Rossi Keller
Bispo de Frederico Westphalen (RS)

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio