sábado, 26 de janeiro de 2013

507 anos dos Guardas Suíços. O que você sabe sobre eles?





Fazem 507 anos que, desfilando com passo militar marcado por tambores, 110 soldados vindos da Confederação Helvética ultrapassaram os muros do Vaticano. E lá permanecem até hoje.
Era um corpo de defesa que, com o passar do tempo, tornou-se a Guarda Suíça, que, desde então, escreve sua história com fidelidade, abnegação e heroísmo.
Foi o Papa Júlio II quem pediu aos Helvécios que enviassem um grupo de soldados que o defendessem de seus inimigos. O Papa foi atendido e, então, nasceu o atual corpo de defesa Pontifício.
Eles chegaram, mais exatamente, no dia 22 de janeiro de 1506, e por isso comemorou-se recentemente os mais de 500 anos da vinda deles para Roma.
Houve missa celebrada pelo Mestre de Cerimônias de Bento XVI e um desfile militar tal como foi feito pelos primeiros Guardas que se instalaram no Vaticano.
Aquela “era uma época em que os suíços eram mercenários muito conhecidos pelos serviços que sempre desenvolviam com fidelidade e valentia. Algo que ainda hoje tentamos fazer em nosso trabalho, estando sempre no máximo de nossas possibilidades”, diz o Guarda Suíço Urs Breitnemosser.
Sem dívidas, um trabalho que foi desenvolvido sempre com fidelidade para com todos os Papas.
Seu característico e vistoso uniforme expressa a alegria de ser sodado, a vontade de combater e de estar a serviço do Sucessor de Pedro. E a cor vermelha que trazem simboliza a disposição de derramar seu sangue para defender o Santo Padre, seja ele quem for. (JS)

Fonte: Gaudium Press

A beleza e a riqueza dos sexos Masculino e Feminino.


A Riqueza dos dois Sexos

Negando a diversidade fértil, negamos a identidade do ser humano como conjunto de alma e corpo e contestamos a própria raiz da natureza humana.
Reuters/Christian Hartmann
‘Papai e mamãe’: multidão protesta em Paris contra o matrimônio homoafetivo
Nas grandes manifestações organizadas em Paris em protesto contra o projeto de legalização do casamento entre homossexuais e a possibilidade de esses adotarem filhos, e portanto também gerá-los por meio da procriação assistida, representantes das três religiões monoteístas – católicos, judeus e muçulmanos – marcharam lado a lado.
A defesa da família “natural” aproximou suas posições, embora permaneçam – pelo menos para o Islã – as grandes diferenças na questão do papel da mulher. Mas, principalmente, criou-se uma forte aliança entre Gilles Bernheim, grão-rabino da França, e o papa Bento XVI: Bernheim redigiu um documento muito convincente contra o casamento gay, que o papa mencionou no discurso de Natal à cúria, revelando considerá-lo “cuidadosamente documentado e profundamente tocante”, e citando amplos trechos.
O ponto no qual ambos convergem é o reconhecimento da riqueza da criação de uma humanidade dividida em dois sexos, uma diversidade que se torna imediatamente fertilidade e garante a continuidade do grupo humano e o vínculo entre as gerações.
De fato, é a fecundidade que fundamenta a distinção masculino/feminino, o que significa que ela se baseia no esquema da geração.
Negando esse caráter de diversidade fértil, negamos a identidade do ser humano como conjunto indivisível alma e corpo, e contestamos a própria raiz da natureza humana, propondo outra natureza composta apenas de espírito e vontade. Aceitando essa última possibilidade, o homem nega que deva algo à natureza, a sua própria natureza, e propõe uma identidade construída apenas sobre sua vontade e seu desejo.
Compreende-se de imediato que essa posição constitui o atentado mais radical à própria existência de um criador, que doou ao ser humano uma identidade pré-constituída, dotando-o de um corpo que pode pertencer a dois gêneros diferentes, macho e fêmea. Se a dualidade homem-mulher for substituída por uma identidade neutra, a do gênero, que depende apenas do desejo individual, a família como lugar da procriação deixará de existir. De fato, a família à qual os gays querem ter acesso não é mais uma família, porque não é o lugar da procriação dos filhos. Como escreveu o rabino Bernheim, a prole perde o lugar e a dignidade que lhe cabe, torna-se um objeto ao qual a pessoa tem direito, um objeto que ela pode adquirir por meio da engenharia procriativa.
As conclusões sobre as consequências dessa mudança são convergentes: se o sexo deixa de constituir um dado originado pela natureza, pela realidade corporal, mas constitui apenas um papel social, ao qual o homem pode ter acesso por uma decisão autônoma, o que está realmente em jogo, como escreveram Bento XVI e o rabino Bernheim, é “a visão do próprio ser, daquilo que realmente significa ser homens”.
A gravidade da situação foi portanto percebida pelos líderes religiosos com a mesma dramaticidade, e isso explica sua aliança natural na defesa da família, batalha na qual, como afirmou Bento XVI, o que está em jogo “é o próprio homem”, motivo pelo qual “quem defende Deus, defende o homem”.
A posição do Vaticano a respeito dessa matéria é, portanto, clara e coerente com as posições defendidas nos anos passados diante das graves questões bioéticas que o desenvolvimento tecnológico e científico impuseram à cultura contemporânea. O respeito pelo ser humano e por sua natureza original, criada por Deus, e a concepção do homem como conjunto indivisível de alma e corpo, ao qual a encarnação conferiu um estatuto espiritual: são esses os fundamentos de todo pronunciamento bioético da Igreja.
Consequentemente, o comportamento sexual e as questões levantadas no início e no fim da vida nunca são vistas exclusivamente como médicas, ou exclusivamente como materiais – referimo-nos a quem considera o embrião um conjunto de células, ou um doente terminal inconsciente um resíduo de que as pessoas devem se desfazer -, mas como problemas que dizem respeito à identidade em seu conjunto, psíquica e espiritual, do ser humano, criado à imagem de Deus.
O conflito entre essa posição da Igreja – caracterizada por uma grande coerência – e as exigências de um progresso tecnológico-científico que pretende ser autônomo e livre de todo vínculo ético eclodiu pela primeira vez em 1968, com a encíclica Humanae Vitae. Nela, Paulo VI negava a legitimidade moral das práticas anticoncepcionais que intervêm para deformar o sentido e o fim da relação sexual. E propunha realizar, se necessário, uma regulamentação dos nascimentos por meio de métodos naturais. Mas nem a descoberta, pelo casal Billings, de um método natural dotado de probabilidades de eficácia extremamente elevadas, com a vantagem de ser gratuito e não prejudicar a saúde da mulher, impediu que a Igreja fosse acusada de obscurantismo e insensibilidade em relação aos problemas dos casais.
A Humanae Vitae, assim como a encíclica que a antecedera sobre o tema, Casti Connubili (1931), recorre à ideia de natureza, direitos naturais e condição natural como requisitos criados por Deus a serem compreendidos e salvaguardados. A própria ideia de um início natural da vida, e de um fim igualmente natural, a ser defendida, está na base das posições da Igreja referentes aos problemas bioéticos relacionados ao estatuto do embrião e à eutanásia.
A quem argumenta com o fato de que já não existe mais nada de natural, porque tudo que diz respeito ao ser humano foi manipulado, a Igreja sempre responde procurando distinguir, em todas as circunstâncias, a escolha que mais se aproxima da condição natural, sobretudo a que mais garanta a dignidade do ser humano.
Pois, como já foi dito a propósito do casamento homossexual, o conflito de fundo versa sobre a identidade da natureza humana, problema levantado no final do século 19, com a difusão do evolucionismo: o ser humano será simplesmente o animal mais evoluído, ao qual portanto é possível aplicar o mesmo tratamento aplicado aos animais, ou ele é qualitativamente outro ser, e exige um respeito diferente e uma defesa mais severa? É essa a questão de fundo, a respeito da qual – como é compreensível – as religiões têm muito a dizer e que determina as escolhas bioéticas.
Não por acaso a eugenética se afirmou e se difundiu em seguida, e em consequência de certo tipo de evolucionismo, fortemente antirreligioso, e as questões éticas relativas ao ser humano – do aborto à seleção dos embriões sãos, e à morte assistida – são a consequência direta da posição que o indivíduo defende a esse respeito.
De todo modo, percebemos hoje, cada vez mais claramente, que as posições que podem ser definidas como ditadas por uma visão religiosa do mundo são compartilhadas, embora às vezes apenas em parte, por intelectuais laicos, como os filósofos Jürgen Habermas e Sylviane Agacinski, ou na Itália pela psicanalista Sivia Vegetti Finzi, motivo pelo qual não podem ser menosprezadas como remanescentes de uma mentalidade conservadora, imobilista e clerical.
Bento XVI destacou recentemente que, além da ecologia da natureza, é necessária uma ecologia do ser humano, a fim de defendê-lo das manipulações e degradações, frequentemente irreversíveis, às quais tende a ser submetido. Isso significaria, novamente, colocar o ponto de vista da Igreja ao lado do dos ecologistas, e não considerá-lo um sintoma de subdesenvolvimento cultural.
Foi exatamente esse ponto de vista diferente, o fato de vermos na Igreja uma visão original e crítica do que é politicamente correto dominante, que me levou – enquanto historiadora, ativista do movimento estudantil de 1968 e feminista – a defender as posições católicas, descoberta que vejo repetir-se nos meus alunos menos alinhados com a mentalidade corrente.
Ao mesmo tempo, tenho a consciência de que sempre existiu – conforme o comprova a história da Igreja – um feminismo cristão, que tende a valorizar a diferença feminina em lugar de palmilhar o caminho da assimilação ao modelo dominante, o masculino. Evidentemente, na Igreja há a necessidade de uma maior abertura para o feminino, de um reconhecimento do imenso papel desempenhado pelas mulheres nas formas mais diversas, mas essa é uma batalha que deverá ser travada em uma instituição que compartilha da minha ideia de mulher, que não acredita que a liberdade das mulheres possa fundamentar-se na legalização do aborto e na liberalização de todo tipo de contraceptivo, isto é, na negação da maternidade.
É por isso que, embora consciente da falta de reconhecimento do papel da mulher em seu interior, acredito que hoje a Igreja seja a única instituição que defende a identidade feminina de um achatamento que tende a apagar sua especificidade. A única que se contrapõe a novas formas de escravização do corpo feminino, como a venda de óvulos – produzidos com graves danos para a mulher – e a prática do aluguel do útero, evidentemente implícita no reconhecimento da procriação aos casais homossexuais.
TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
(*) LUCETTA SCARAFFIA, HISTORIADORA E EDITORIALISTA DO L’OSSERVATORE ROMANO, LECIONA NA UNIVERSIDADE LA SAPIENZA DI ROMA. É MEMBRO DO COMITÊ NACIONAL ITALIANO DE BIOÉTICA. AUTORA, COM MARGHERITA PELAJA, DE CHIESA E SESSUALITÀ NELLA STORIA (LATERZA)
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,a-riqueza-dos-dois-sexos,986352,0.htm 
via http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/32911

Neymar faz tatuagem com versículo bíblico


Neymar faz tatuagem com versículo bíblicoNeymar faz tatuagem com versículo bíblico
A nova tatuagem do jogador Neymar tem ligações religiosas, segundo o tatuador do atleta, Adão Rosa, além de desenhos também há a citação de um versículo bíblico.
“A nova tattoo do Neymar é uma cruz, com uma coroa em cima e um dizer da Bíblia tirado de Coríntios- capítulo 1; versículos 24:27, escrito dentro de uma flâmula”, contou o tatuador ao site Ego.
Esta é a 5ª tatuagem de Neymar, todas elas foram feitas por Adão. A diferença é que desta vez o tatuador precisou trabalhar na residência do jogador do Santos. “Eu fui até a casa dele fazer. Ele até tinha marcado aqui no estúdio, mas desistiu porque da última vez teve muito assédio e isso atrapalha muito o trabalho dos seguranças do shopping.”
Neymar vem de uma família evangélica e sempre mostra que ainda tem ligações com a religião que aprendeu desde criança. Além de citar Deus em algumas declarações ele também promove a música gospel dizendo os artistas do segmento que ele mais admira. O cantor Fernandinho é um deles.

Filhos de divorciados são menos propensos à prática religiosa revela dossiê.



EUA: novo dossiê revela impacto sobre a fé nas famílias divididas
Por John Flynn, LC
As consequências sociais negativas do divórcio são bem conhecidas, mas uma nova pesquisa mostra que ele também leva à diminuição da prática religiosa.
Na semana passada, o Instituto de Valores Americanos publicou o dossiê “O modelo da família modela a fé? Os impactos das mudanças da família desafiam as Igrejas”, apresentando os resultados de uma pesquisa feita com estudantes.
A cada ano, cerca de um milhão de crianças vivem a experiência do divórcio dos pais, diz o relatório. Um quarto dos jovens adultos vem de famílias divorciadas.
Os autores do estudo dizem que os filhos de divorciados se tornam menos religiosos quando chegam à idade adulta do que aqueles que crescem em famílias unidas. Enquanto dois terços das pessoas que cresceram em famílias intactas afirmam ser muito religiosas, apenas metade dos que têm pais divorciados diz a mesma coisa.
Em termos de prática religiosa, mais de um terço dos adultos jovens de famílias unidas é praticante, contra um quarto das pessoas que vêm de lares desfeitos.
De acordo com o relatório do Instituto de Valores Americanos, a influência mais significativa para os jovens em termos de fé e prática religiosa vem dos pais. “Os pais desempenham um papel vital na influência religiosa sobre os filhos após o divórcio, especialmente em uma cultura em que os compromissos associativos e outras formas de participação cívica não são mais uma referência normativa, como ocorria no passado”, diz o dossiê.
Falta de apoio
Uma das razões para os filhos de pais divorciados serem menos praticantes, de acordo com o estudo, é o fato de que, na hora da separação dos pais, dois terços dos entrevistados afirmarem que ninguém da comunidade religiosa lhes ofereceu qualquer apoio.
Outra razão é o fato de o divórcio provocar um declínio na frequência das crianças à igreja. O número de adultos crescidos em famílias divididas que são frequentadores regulares da igreja é a metade do número dos filhos de famílias unidas que praticam a religião.
Quem passou pelo divórcio dos pais também afirma ter encontrado menos referências espirituais e religiosas na família. Apenas um terço dos pais divorciados encorajou os filhos a praticarem a fé, contra dois terços das famílias unidas.
O divórcio tem impacto direto sobre a fé como tal, dizem os entrevistados, alguns dos quais interpretam o divórcio dos pais como um dano aos seus valores espirituais essenciais. Estes são mais propensos a se definir como “espirituais” em vez de “religiosos”.
Outro estudo conclui que os filhos de famílias desestruturadas são menos interessados em buscar um sentido, a verdade ou uma relação com Deus, além de menos inclinados a pensar que as instituições religiosas podem ajudá-los.
Os pesquisadores avaliaram o impacto do chamado “bom divórcio”, aquele que acontece de modo amigável ou sem conflitos. O resultado indica que os jovens criados em famílias felizes e unidas têm o dobro de propensão à prática religiosa dos que os que experimentaram um “bom divórcio” dos pais. O dossiê enfatiza: “Embora o chamado ‘bom divórcio’ seja melhor que um divórcio conflitivo, ele continua não sendo um bem”.
Os filhos de pais que se divorciaram amigavelmente, aliás, podem até sofrer mais do que aqueles cujas famílias enfrentaram altos níveis de conflito, já que podem interpretar que, se pessoas amáveis ​​não conseguiram realizar um casamento feliz, talvez a própria instituição do casamento seja a culpada, e não o comportamento dos pais.
As igrejas devem envolver-se mais com os pais divorciados e com seus filhos, pede o relatório. Um pastor protestante oferece sugestões a este respeito. Pastores e líderes juvenis deveriam trabalhar mais para determinar modelos de fé, diz o pastor, já que o divórcio complica o papel que os pais normalmente desempenham. Também é importante ouvir quem sofreu um divórcio e promover um ambiente em que eles possam questionar e tentar descobrir como lidar com o que aconteceu.
A igreja pode representar um importante santuário e um espaço acolhedor para os jovens divididos entre “a casa da mãe” e “a casa do pai”. “Para um filho de divorciados, a igreja pode ser um lugar estável para a recepção e um santuário para a adoração, para os sacramentos, a música, o estudo, a socialização e a diversão”, acrescenta o pastor.
“Não é apenas o divórcio que deve ser discutido”, prossegue um dos autores do dossiê. “Nós sabemos pouco também sobre as consequências para a fé dos filhos de casais que coabitam, dos nascidos por inseminação artificial, dos que são criados por casais do mesmo sexo”.
O dossiê destaca o quanto é importante para a sociedade a instituição da família fundamentada na união estável entre um homem e uma mulher.