quinta-feira, 30 de junho de 2011


O maior blog gay dos EUA lamenta: “SEMPRE PERDEMOS” quando os eleitores decidem sobre casamento

29 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma famosa publicação gay online confessou a existência de um obstáculo persistente, mas pouco conhecido, para a legalização do “casamento” de mesmo sexo: os eleitores americanos.
Uma postagem no blog Queerty na segunda-feira concluiu que o silêncio do presidente Obama acerca do “casamento” gay é consequência de que ele reconhece que a maioria dos eleitores dos EUA se opõe a esse casamento.
“Até mesmo os organizadores LGBT concordam em que preferem aprovar leis de igualdade de casamento através do poder legislativo em vez de plebiscitos, porque nas votações SEMPRE PERDEMOS”, escreveu Daniel Villarreal no Queerty.
“As pessoas que se opõem às votações também gostam de dizer que se os Estados Unidos votassem acerca do casamento inter-racial na década de 1960, esse tipo de casamento poderia ainda ser ilegal também. Mas será que essa realmente é a nossa única defesa contra o argumento do voto?” continuou ele. “Se for, não é de admirar que Obama não tenha articulado um motivo para apoiar o casamento que não vá contra o processo democrático que tivesse nos negado nossos direitos”.
Antes que os legisladores de Nova Iorque tivessem aprovado um projeto de lei de “casamento” de mesmo sexo, uma pesquisa de opinião pública feita por QEV Analytics revelou que 57 por cento dos eleitores no estado apoiam o casamento como “somente” entre um homem e uma mulher. A mesma pesquisa de opinião pública, comissionada pela Organização Nacional de Casamento, revelou que 59 por cento favoreciam a colocação dessa questão em plebiscitos em vez de a deixarem para os legisladores.
Quando colocada para os legisladores, medidas para consagrar o verdadeiro casamento em lei ou em constituições estaduais ganharam a aprovação em todos os 30 estados [dos EUA] onde foram apresentadas.
Os dados das pesquisas de opinião pública nessa questão rotineiramente se mostram equivocados: uma pesquisa de setembro de 2008 revelou que as principais pesquisas de opinião pública de boca de urna em média reduzem de modo vasto os números do real apoio ao casamento tradicional nas eleições.

Depois da parada gay
Cardeal Scherer: a Igreja não é homofóbica


SÃO PAULO, 30 Jun. 11 / 06:22 pm (ACI)

Em seu artigo mais recente que leva por título “Parada Gay: respeitar e ser respeitado”, divulgado no site da Arquidiocese de São Paulo este 28 de junho, o Cardeal Odilo Pedro Scherer explica que o mesmo direito constitucional que ampara o respeito às manifestações a favor dos homossexuais, “também garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas”.

“Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar”, adverte Dom Scherer negando as acusações de que a Igreja seja uma organização homofóbica.

“Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados”, afirma o Cardeal no parágrafo inaugural do seu artigo.

“Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida”.

Falando sobre São Sebastião, um dos santos ridicularizados pelo desfile homossexual, Dom Odilo afirmou que “foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir”.

“Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?!”, questionou o purpurado.

Criticando o slogan “Nem santo salva do vírus da AIDS”, também usado na parada gay no centro da capital paulista no domingo 26, O cardeal ressaltou que “o que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo”.

“Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus”, acrescentou o arcebispo.

Mais adiante, frisando que a Igreja católica refuta a acusação de ser “homofóbica”, o prelado instou a que sejam investigados os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos.

Dom Scherer recalcou que “a Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito”.

“Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna”, acrescentou.

“Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar”, asseverou o Cardeal.

“Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer”, esclareceu também Dom Odilo em seu último artigo.

“A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher”, assegurou.

Dom Odilo afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.

O arcebispo da capital paulista afirmou que hoje “mais do que nunca”, “todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida”.

“Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?”, indagou o Cardeal Scherer.

Finalmente o purpurado afirma que “as ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles”.

“E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros”, concluiu Dom Odilo.

Para ler o artigo do cardeal arcebispo de São Paulo na íntegra visite o site da arquidiocese paulista em: http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/artigos/2011/artigos_110628_parada_gay.htm

Católicos podem manifestar-se contra o desrespeito à fé realizado na parada gay em São Paulo

SÃO PAULO, 30 Jun. 11 / 07:25 pm (ACI)

Um grupo de leigos católicos no Brasil defendeu o direito que lhes corresponde para protestar contra as ofensas e o vilipêndio de imagens e símbolos sagrados por parte de homossexuais na última parada gay em São Paulo, pois atentou contra o Artigo 208 do Código Penal Brasileiro que considera um crime vilipendiar publicamente um ato ou objeto de culto religioso.

Segundo os editores do site, “o que houve na Avenida Paulista durante a "Parada LGBT" foi um ataque, um deboche e vilipêndio do ensinamento moral da Igreja, que considera - sendo fiel à Revelação - os atos homossexuais intrinsecamente maus”.

O evento, explicam os organizadores da página votocatólico, teve como tema um versículo do Evangelho de São João manipulado - "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!" - colocou 170 cartazes em postes ao longo da avenida Paulista, com modelos masculinos representando santos católicos como se fossem homossexuais, seminus e em posturas eróticas, ao lado das mensagens: "Nem santo te protege" e "Use camisinha".

Para o Doutor Valmor Bolan, perito em Sociologia e conselheiro da Organização Universitária Interamericana (OUI-IOHE ) no Brasil e membro da Comissão Ministerial do Prouni (CONAP), “O fato mais chocante da parada gay deste ano, foi a forma como se apropriaram de uma frase (fora de contexto) do Evangelho, para insinuar que o amor proposto por Jesus seria também gay. E ainda mais usando imagens sagradas de santos católicos para ainda fazer as pessoas concluírem que tais santos eram gays. Tudo isso pode se resumir numa palavra pouco mencionada hoje em dia, mas tratou-se de um sacrilégio”.

Depois de afirmar que o fato foi uma clara provocação e um desrespeito à Igreja e às práticas religiosas milhões de brasileiros, considerando estas manifestações como “um ataque, deboche e vilipêndio do ensinamento moral da Igreja, os organizadores da iniciativa laical votocatólico recordam que o artigo 208 do código pena considera como crime "escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso. Pena – detenção de um mês a um ano, ou multa".

“O fato se torna ainda mais grave pelo fato de a Parada receber financiamento público, especialmente dos Ministérios da Cultura e da Saúde, da Petrobrás, da Caixa Econômica Federal e da Prefeitura de São Paulo. Consideramos que se este episódio passar despercebido, outros mais graves virão”, denunciaram.

Assim, o site católico lança o seguinte convite:
“Se você sentiu-se ofendido e agredido na sua fé com os cartazes desrespeitosos à fé católica na "Parada LGBT", convidamos a queixar-se com as entidades governamentais que financiaram o evento (clique aqui), manifestar sua inconformidade com as empresas patrocinadoras do evento (clique aqui) e entrar em contato com as procuradorias regionais dos direitos dos cidadãos (clique aqui).

Para ver o artigo completo do Dr. Valmor Bolan e manifestar-se contra o desrespeito à fé ocorrido na parada gay, visite:
http://www.votocatolico.com.br/