segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A ponta do iceberg

Todos fariam um grande favor a si mesmos, às suas famílias e ao Brasil se, na hora da novela, desligassem seus televisores, acendessem uma vela e rezassem o Terço

Recentemente, duas pesquisas científicas comprovaram a ligação direta que existe entre a audiência das novelas da Rede Globo, as crescentes taxas de divórcio e a queda da natalidade nas famílias brasileiras[1]. Aquilo de que já se suspeitava há muito tempo foi confirmado: as telenovelas globais exercem uma grande influência no comportamento das pessoas.
Na semana passada, mais uma telenovela serviu de palco para "forçar limites morais", como escreveu um jornalista, na Folha de São Paulo[2]. Pelos comentários de vários telespectadores nas redes sociais, parece que, infelizmente, a armadilha funcionou, mais uma vez. Após o entusiasmo com a trama de uma dupla de homossexuais que, entre outras coisas, recorreu à inseminação artificial para "produzir" um filho, o pedido para ver um "beijo gay" no final da última novela das oito foi reiterado por inúmeras pessoas. E, mesmo depois de alcançado o seu intento, muitos não se contentaram com o que viram, alegando que o beijo teria sido "morno demais".
Sem dúvida, a melhor forma de filtrar essas coisas está na mão de cada família: chama-se controle remoto. As pessoas são livres para escolher ao que querem ou não assistir na televisão. No entanto, comprovada a relação entre as telenovelas e as mudanças sociais no Brasil, ninguém pode ignorar que aquilo que é exibido nas telas da TV não ficará, simplesmente, na televisão. Aquilo que a Globo exibe para muitas pessoas ou famílias desatentas irá refletir, de algum modo, nas opiniões que elas possuem, nas conversas que elas mantêm e nos ambientes que elas frequentam. E isso afetará toda a sociedade, na qual estão incluídas até mesmo as pessoas que louvavelmente se recusam a dar audiência às novelas globais.
É mesmo preciso dizer o que estava por trás do "beijo gay"? Diante da oposição de boa parte da população brasileira não só ao chamado "casamento homoafetivo" como ao próprio ato homossexual, a novela "Amor à Vida" foi uma tentativa clara de minar essa resistência. Apelando a recursos sentimentais, os produtores da trama – não temendo a condenação do profeta que lamenta "aqueles que ao mal chamam bem" e "tornam doce o que é amargo" (Is 5, 20) – recorreram à mesma estratégia que facilitou a legalização do divórcio no Brasil, há 40 anos: trocar o verdadeiro amor à pessoa humana pela aceitação de uma conduta imoral; transformar a preocupação com o pecador em um perigoso conformismo com o pecado.
A confusão que resulta dessa mentalidade é evidente: quando uma pessoa prefere "rótulos" referentes à sua conduta sexual àquilo que ela realmente é – ser humano, filha de Deus –, a sua verdadeira dignidade é escondida e dá lugar a uma desfiguração:
"A pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, não pode definir-se cabalmente por uma simples e redutiva referência à sua orientação sexual.Toda e qualquer pessoa que vive sobre a face da terra conhece problemas e dificuldades pessoais, mas possui também oportunidades de crescimento, recursos, talentos e dons próprios. A Igreja oferece ao atendimento da pessoa humana aquele contexto de que hoje se sente a exigência extrema, e o faz exatamente quando se recusa a considerar a pessoa meramente como um 'heterossexual' ou um 'homossexual', sublinhando que todos têm uma mesma identidade fundamental: ser criatura e, pela graça, filho de Deus, herdeiro da vida eterna."[3]
É lamentável que muitos católicos, enganados por esse pensamento reducionista, se tenham prestado ao papel patético não só de dar ibope à novela, como de pedir ou aprovar o "beijo gay", ignorando – ou fingindo ignorar – que essa é apenas a ponta de um iceberg. Desse modo, fazem lembrar a condenação do Apóstolo que, reprovando as práticas homossexuais, lamentou a atitude daqueles que "não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem" (Rm 1, 32).
Mas, ainda que "Amor à Vida" não tivesse mostrado nenhum "beijo gay", ainda que não tivesse reforçado a difusão do lobby homossexual: ainda assim, teria sido um tremendo desamor à vida e à família assistir-lhe. As telenovelas estão, a todo momento, "forçando limites morais", especialmente quando exibem, de modo constante, cenas de sexo mais ou menos explícitas. Com isso, elas tiram o sexo da intimidade conjugal dos esposos e dizem às pessoas que é normal ter sexo com qualquer um, a qualquer hora e em qualquer lugar, estimulando, assim, uma lenta, porém eficaz, "pornografização" da sociedade[4].
Voltemos ao controle remoto: todos fariam um grande favor a si mesmos, às suas famílias e ao Brasil se, na hora da novela, apagassem seus televisores, acendessem uma vela e rezassem o Terço em família, rogando a Nossa Senhora Aparecida que tenha misericórdia desta Terra de Santa Cruz.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Cf.Parresía n. 58: As Novelas e a Engenharia Social
  2. Análise: Emissora retoma tradição de forçar limites morais com telenovelas | Folha de S. Paulo
  3. Congregação para a Doutrina da Fé, Carta aos Bispos sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais, 1º de outubro de 1986, n. 16
  4. Cf. A cultura pornográfica e a banalização da sexualidade

Rio de Janeiro investirá R$ 1 milhão na construção de “macumbódromo”



Rio de Janeiro investirá R$ 1 milhão na construção de “macumbódromo”


      

Para a construção do “macumbódromo” a Secretaria deve investir R$ 1 milhão. O espaço terá 4.500 m² e estará localizado na Curva do S, no Alto da Boa Vista, zona Norte do Rio de Janeiro.

Nesse local serão construídos 15 recantos decorados com totens cada uma com as características dos orixás, também haverá duas entradas com placas orientando o comportamento dos visitantes, além de 2 banheiros públicos.

O secretário da pasta, Carlos Minc, declara que além do “macumbódromo” outras duas áreas do Rio de Janeiro receberão espaços religiosos. “Dessa forma será possível (aos praticantes) fugir de santuários e parques privados que cobram pela entrada para a prática de cultos”, disse ele.

A Curva do S já é usada por seguidores da umbanda e do candomblé para realizar trabalhos, o problema é que no dia seguinte o espaço fica sujo e ecologistas reclamando do impacto negativo que isso causa no meio ambiente.

No projeto da construção do “macumbódromo” a prefeitura irá pavimentar o espaço, para impedir incêndios, e ainda uma central de tratamento de resíduos. As obras começam agora em fevereiro.

A Mãe Fátima Damas, presidente da Congregação Espírita Umbandista do Brasil (CEUB), apoia a ideia. “O reconhecimento de um espaço para a gente por parte das autoridades acaba com aquela ideia distorcida de que estamos fazendo algo irregular”, disse ela à Isto É.

Mas há outros religiosos que estão desconfiados, como é o caso de Dayse Freitas, diretora cultural da Federação Brasileira de Umbanda. “Apoiamos, desde que não encurralem a gente em um canto cercado e pequeno, sem policiamento”, disse ela.

A antropóloga do departamento de ciências sociais da PUC-Rio, Sônia Giacomini, também comentou o assunto dizendo que a criação do “macumbódromo” não deve proibir que esses religiosos façam suas oferendas em outros lugares.

“Essa permissão só não pode significar a impossibilidade de uso de outros espaços públicos para rituais”, afirmou.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/

Australiano se ‘casa’ com cadela de estimação.

Um jovem de Toowoomba, na Austrália, se casou na terça-feira com sua cadela de estimação em um parque da cidade. A cerimônia uniu Joseph Guiso e sua cadela da raça labrador chamada “Honey”, de cinco anos, segundo reportagem do jornal australiano “The Chronicle”

Trinta amigos íntimos do “casal” participaram da cerimônia. Guiso destacou que a relação não envolve sexo. “É apenas amor”, disse ele, destacando que o animal é seu melhor amigo. Eles pretendem passar a lua-de-mel em um dos parques de Toowoomba.
untitled-6Fonte: G1

Governo socialista francês cria programa de ensino: “ABCD Igualdade” que defende ideologia do gênero. Pais franceses reagem com boicote.

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Alunos de escolas primárias francesas estão boicotando aulas, por iniciativa dos pais, após ‘rumores’ difundidos por veículos de comunicação de que o governo criou um programa de ensino que visaria “negar as diferenças sexuais entre homens e mulheres”.
Uma centena de escolas na França sofrem com um índice elevado de alunos ausentes desde a sexta-feira.
A polêmica surgiu após a criação recente do “ABCD Igualdade”, um programa dos ministérios da educação e dos direitos das mulheres e testado em mais de 600 salas de aula em todo o país, com o objetivo de transmitir às crianças o conceito de igualdade entre homens e mulheres e’ lutar contra os estereótipos’ que envolvem ambos os sexos.
O programa pretende pôr fim a ‘ideias homofóbicas e misóginas’ e mostrar que não existem atividades, inclusive recreativas, específicas para meninos ou meninas ‘- que uma garota pode desejar ser engenheira ou bombeira e um garoto pode querer ser parteiro, por exemplo.
Grupos “conservadores” difundiram na internet de que o governo teria tornado obrigatório nas escolas primárias o suposto ensino da “teoria do gênero”, interpretado por eles como sendo algo que visa eliminar as diferenças biológicas e sociais entre os homens e mulheres e promover a homossexualidade.
Igualdade
Especialistas ressaltam que não existe uma “teoria do gênero” e sim os estudos sobre gênero (gender studies), iniciados nos Estados Unidos nos anos 60 e 70, que analisam a construção social da identidade sexual e a ‘questão das desigualdades entre homens e mulheres’.
O ministro da Educação, Vincent Peillon, declarou que o ministério “rejeita totalmente a teoria do gênero e a instrumentalização feita por pessoas da extrema direita, que estão difundindo uma ideia que causa medo aos pais de alunos”.
“Queremos promover a igualdade entre homens e mulheres”, afirmou Peillon.
Nesta quarta-feira, o ministro pediu a diretores de escolas para convocar os pais que não levaram seus filhos às aulas após o início dos rumores.
Muitos pais receberam mensagens pelo celular pedindo que não levassem seus filhos à escola na sexta-feira passada e também na segunda-feira desta semana para protestar contra o ensino da “teoria do gênero” e publicaram as mensagens nas redes sociais.
“Eles vão ensinar aos nossos filhos que eles não nascem meninos ou meninas, mas sim que eles escolherão seu sexo depois. Isso sem mencionar a educação sexual desde a escola maternal”, diz uma mensagem reproduzida pelo jornal francês Le Monde.
O Instituto Civitas, ligado a católicos, também apoia o boicote às aulas, afirmando que o ministério da Educação estaria difundindo a “ideologia do gênero às escondidas sob pressão de movimentos gays e lésbicos”.
“Nós não falamos nada sobre sexualidade no primário. Na escola, ensinamos a igualdade entre garotos e garotas e não a teoria do gênero”, declarou nesta quarta-feira Najat Vallaud-Belkacem, porta-voz do governo e ministra dos Direitos das Mulheres.
“Falamos que os meninos e meninas podem ter ambições de igualdade em relação às suas escolhas profissionais e aos seus sonhos”, diz a ministra, se referindo ao programa “ABCD Igualdade”.
Boicote organizado
A ideia dos opositores  é lançar um dia de boicote às aulas por mês. Na próxima semana, pedidos para faltar às aulas em algumas escolas já foram lançados..
Em uma escola em Estrasburgo, no leste da França, um terço dos alunos faltou às aulas, sendo quase 90 turcos, ciganos e de origem árabe, segundo o jornal Le Figaro.
Em Meaux, periferia pobre nos arredores de Paris, considerada “zona urbana sensível”, 20% dos alunos faltaram na sexta-feira, segundo a imprensa.
O governo minimiza o impacto dos ‘rumores’, afirmando que apenas uma centena das 48 mil escolas francesas foi afetada. Mas o assunto vem ganhando força no país.
Fonte: http://blog.comshalom.org/carmadelio

49 associações de 20 países se unem em apoio a presidente do Equador que denunciou a ideologia do gênero como “perigosíssima ideologia”

Rafael Correa
A associação espanhola “Profesionales por la Ética” promoveu, junto a entidades da sociedade civil de vários países, uma campanha internacional de apoio às “firmes e valentes declarações” do presidente do Equador, Rafael Correa, feitas no dia 28 de dezembro de 2013 sobre a ameaça da ideologia de gênero.
A diretora de Assuntos Internacionais da “Profesionales por la Ética”, Leonor Tamayo, reconhece que, “apesar da sua militância socialista e dos seus posicionamentos questionáveis e controversos em outros temas, Correa demonstrou que o direito de todos à vida, à identidade sexual e à família natural não são questões de direita ou de esquerda, mas de bom senso e de respeito pela realidade das coisas”.
Tamayo destaca que, embora os ataques contra Correa tenham sido muitos e muito agressivos por causa do seu pronunciamento, também houve relevante respaldo às suas declarações por parte de 49 associações de 20 países, que expressaram o sentimento de milhões de pessoas de todo o mundo. “A maior parte da população experimenta na vida e na comunidade o valor e o significado da vida e da família natural”, considera a responsável da “Profesionales por la Ética”.
Há um mês, o presidente equatoriano usou o seu programa semanal de rádio e TV para denunciar a ideologia de gênero. Correa manifestou respeito pelas pessoas que defendem tais teorias, mas reprovou o fato de tentarem “impor as suas crenças a todos”.
Os defensores da ideologia de gênero criticada por Correa dizem “que não existe homem nem mulher natural, que o sexo biológico não determina o homem e a mulher, que são as ‘condições sociais’ que determinam isso. E que cada um tem ‘direito’ à liberdade de escolher até mesmo se é homem ou mulher. Ora, por favor! Isso não resiste à menor análise crítica!”, exclamou o chefe de Estado equatoriano.
“Não são teorias, é pura e simples ideologia, muitas vezes para justificar o modo de vida de quem cria essas ideologias. Nós os respeitamos como pessoas, mas não compartilhamos essas barbaridades”, declarou ele.
Correa alertou contra o que chamou de “perigosíssima ideologia” e denunciou o doutrinamento que está acontecendo em muitas escolas: “Não tentem impor isso ao resto das pessoas, não imponham isso aos jovens, porque existe gente que está ensinando isso aos nossos jovens”. O presidente também se declarou partidário da família natural, mesmo correndo o risco de parecer “cavernícola” e “conservador”: “Eu acredito na família e acho que essa ideologia de gênero destrói a família convencional, que continua sendo e eu acho que continuará sendo a base da nossa sociedade”, enfatizou.
Por último, Rafael Correa declarou que ser esquerdista não implica apoiar o aborto nem ser contra a família tradicional. “Isso é outra ‘invencionice’: essa ideia de que quem não apoia essas coisas não é de esquerda”.
“Que história é essa de que alguém que não seja pró-aborto não é de esquerda?”, perguntou. “Então, se Pinochet é a favor do aborto, ele é de esquerda? E se o Che Guevara era contra o aborto, então ele era de direita?”. E encerrou afirmando que “essas questões são morais, não ideológicas”.
Enquanto o presidente equatoriano já enxergou o perigo da ideologia de gênero, o Parlamento Europeu deve levar a votação nos próximos dias o chamado Relatório Lunacek, assim batizado porque a sua promotora é a eurodeputada austríaca Ulrike Lunacek.
A iniciativa foi apresentada em novembro passado à Comissão de Liberdades Civis, Justiça e Interior da Eurocâmara, que a admitiu para tramitação em 17 de dezembro e a enviou para a Mesa da Câmara.
O texto pretende estabelecer “uma estratégia europeia contra a homofobia e contra a discriminação por razões de orientação sexual e identidade de gênero”, diz a proposta, que advoga também por uma política de “tolerância zero” aos chamados “crimes de ódio”, entre os quais estão incluídos os ataques homofóbicos verbais ou físicos.
Suas principais propostas são o avanço na criação de uma política comum sobre os direitos da comunidade LGTB (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) e o “uso máximo das competências da Comissão” para obrigar os países-membros da União Europeia (UE) a cumprirem a legislação do bloco no tocante à discriminação baseada em orientação sexual.
Ulrike Lunacek chamou de “estúpidos reacionários” as centenas de milhares de europeus que se mobilizaram para pedir que os seus representantes na Eurocâmara votassem “não” ao Relatório Estrela, outra iniciativa, já derrotada, que promovia uma “harmonização legislativa” para estender o aborto livre e implantar nas escolas de toda a União Europeia uma educação que adotasse os princípios da ideologia de gênero.
A derrota daquela proposta abortista irritou especialmente o lobby gay no Parlamento Europeu. Esse grupo de pressão dispõe até mesmo de um “cáucus” próprio, um agrupamento informal de eurodeputados de vários partidos que compartilham o compromisso com a implantação progressiva da agenda gay nas leis dos países-membros da UE.
Ulrike Lunacek, a promotora da moção que está prestes a ser votada no Parlamento Europeu, é uma destacada participante do cáucus gay e militante do feminismo radical.
Fonte: http://blog.comshalom.org/carmadelio

É errado pensar que os consagrados são “mais perfeitos” que os leigos, explica cardeal brasileiro

Cardeal João Braz de Aviz (Foto Grupo ACI)
VATICANO, 03 Fev. 14 / 03:00 pm (ACI).- O Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, o cardeal brasileiro João Braz de Aviz, recordou que uma mãe ou um pai de família podem ser tão perfeitos ante os olhos de Deus como um consagrado ou uma consagrada.

“É necessário sair da convicção de que quem se consagra a Deus entra em um estado de perfeição. Não se pode pensar que uma mãe de família nunca será perfeita e, em troca, um consagrado ou uma consagrada sim. Isto é errado. Eu acredito que a mãe de família pode ser muito mais perfeita que um consagrado”, explicou aos jornalistas o Cardeal Braz de Aviz em 31 de janeiro no Escritório de Imprensa da Santa Sé.

O cardeal brasileiro esteve acompanhado por Dom José Rodríguez Carballo, Secretário do mesmo dicastério e membro dos Frades Franciscanos, eles apresentaram o Ano da Vida Consagrada que a Igreja celebrará em 2015 e que se comporá de diversas iniciativas em vistas a revigorar na Igreja a vocação a uma vida consagrada a Deus.

O Ano da Vida Consagrada contará com diversos encontros em Roma entre os jovens religiosos e religiosas, noviços e noviças da Igreja, e também com um Congresso internacional de teologia da vida consagrada sobre o tema “Renovação da vida consagrada à luz do Concílio e prospectivas para futuro”.

Dom Carballo explicou aos jornalistas que na vida consagrada “como em todas as realidades sociais e eclesiais há luzes e sombras e isto faz parte da crise que a sociedade vive. Os consagrados fazemos parte, graças a Deus, desta sociedade e deste mundo”.

Portanto “é triste ver que os consagrados vão embora, da mesma forma que é triste ver muitas famílias sendo destruídas, mas isto faz parte da realidade da graça e do pecado que existem na Igreja e em cada realidade humana”, acrescentou.

Para promover a vocação à vida consagrada, Dom Carballo indicou que seu dicastério se inspira no documento Perfectae Caritatis (A Perfeição da Caridade), o decreto dedicado à renovação da vida religiosa emanado do Concílio Vaticano II, o documento da Igreja Católica que define a realidade da Igreja até nossos dias há mais de 50 anos.

O Perfectae Caritatis “foi um sopro do Espírito e é o ponto de partida para uma profunda renovação da vida consagrada e para que reafirme seu significado evangélico”, concluiu.

Menino de 7 anos raspa a cabeça para que seu melhor amigo com câncer não se sinta estranho

MISSOURI, 31 Jan. 14 / 09:25 am (ACI/EWTN Noticias).- Apesar de sua pouca idade, Vincent Butterfield, de 7 anos, aluno do Central elementary School Union em Missouri (Estados Unidos), deu exemplo de amizade e solidariedade ao raspar a cabeça para que o seu melhor amigo que sofre de leucemia não se sinta estranho, e também começou a vender cachecóis para ajudá-lo a pagar seu tratamento médico.

Quando Vincent soube que o seu amigo, Zac Gossage, foi diagnosticado com câncer começou a realizar muitas perguntas sobre o tema, aprendeu que seu amigo ficaria sem cabelo e que seu tratamento seria muito caro.

Em suas próprias palavras, Vincent explicou que a doença “é uma briga entre as células brancas e as vermelhas”, conforme informou o noticiário local do WTNH canal 8.

Zac tem que ir com muita frequência ao hospital para realizar o seu tratamento de quimioterapia, mas mesmo assim o menino não falta à escola “porque assim eu posso brincar com Vincent”, assinalou, e cada vez que a professora lhe pergunta como está, ele responde com entusiasmo “estou bem”.

Um dia Vincent chegou ao colégio com a cabeça coberta com uma boina, e disse a sua professora que tinha uma surpresa para Zac e quando tirou a boina mostrou a sua cabeça raspada. "Fiz isso para que não sentisse que ele é o único sem cabelo", expressou o menino.

Com o apoio de sua família, Vincent decidiu vender cachecóis, com a venda de mais de 20 deles conseguiu um pouco mais de 200 dólares que entregou ao seu melhor amigo para seu tratamento.

Os que o conhecem assinalam que Vincent, apesar de ser muito novo, ensina com o exemplo o valor da amizade, da entrega e da solidariedade para ajudar não apenas economicamente a um amigo, mas também com gestos que só podem nascer de um coração puro e sincero.

Disney inclui "casal" gay em programa infantil e recebe duras críticas nos EUA

Captura Youtube
DENVER, 03 Fev. 14 / 03:42 pm (ACI/EWTN Noticias).- Um importante grupo de pais de família nos Estados Unidos elevou sua voz de protesto depois que a rede de televisão de programas infantis, Disney Channel, incluiu um casal de lésbicas em um episódio da série “Good Luck Charlie” (Boa Sorte Charlie).

O episódio que foi emitido na segunda-feira passada, 27 de janeiro, mostra quando uma menina chega para brincar na casa de Charlie, a protagonista, acompanhada de duas mulheres às quais apresenta como suas mães, e os pais de Charlie não reagem, o que levou os críticos a dizerem que a série está “normalizando” a ideia dos pais do mesmo sexo.

O grupo americano, “One Million Moms" (Um milhão de mães), de onde se trabalha para promover os valores nos meios de comunicação, assinalou que Disney “é o último lugar que um pai poderia imaginar para que seus filhos enfrentem temas que para eles são muito difíceis de entender”.

“Temas maduros desta natureza estão sendo apresentados desde cedo e quando as crianças ainda são muito novas, além disso, é extremamente desnecessário (…). Disney deveria ocupar-se apenas de divertir e não de empurrar uma agenda”, declararam.

Por outro lado, a controversa e ex-estrela da Disney, Miley Cyrus, elogiou o episódio e assinalou em sua conta oficial do twitter que Disney "controla grande parte do que as crianças pensam”.
One Million Moms por sua parte expressaram estar muito decepcionadas com a Disney pela emissão do episódio, mas assinalaram também que na página do Facebook, o episódio não tinha patrocinadores e que Care.com retirou seu patrocínio.

Após parodiar ‘Show das Poderosas’, padre de PE pede perdão a arcebispo.

Repercussão teria sido negativa entre fiéis e nas redes sociais. Na versão, ‘Show das Poderosas’ vira ‘Cristo Poderoso’.

G1 – A performance de um padre durante o culto religioso de formatura de uma turma de direito no Recife, em janeiro, fazendo uma paródia do “Show das Poderosas”, da cantora Anitta, ganhou as redes sociais. Porém, a exposição e as críticas surpreenderam o padre Hewerton Alves e, nesta quinta-feira (23), ele foi à sede da Arquidiocese de Olinda e Recife. Após uma conversa com o arcebispo Dom Fernando Saburido, divulgou uma nota pedindo desculpas.
Padre fez paródia de música de Anitta. (Foto: Reprodução / Youtube)A versão vista pelo G1 foi publicada no dia 17 de janeiro e, até o fim da manhã desta quinta (23), tinha sido visualizado por, aproximadamente, 10 mil pessoas. “Creio que de fato, não fui feliz em cantá-la em um culto de formatura. Mas a intenção sempre de minha parte foi de trazer os jovens mais perto da Igreja. A intenção não foi jamais de afrontar ou escandalizar pessoa alguma”, explica a nota.
Padre Hewerton lembra ainda que a música já havia sido apresentada anteriormente, durante a Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu no Rio de Janeiro, em 2013, e contou com a presença do Papa Francisco. Na ocasião, a versão ganhou o título de “Show da JMJ”, o que teria servido como inspiração.
Nos comentários do vídeo, há mensagens de repúdio, inclusive de pessoas que se dizem católicas e o acusam de querer se promover, mas há também outros que apoiam e veem a versão como uma forma de aproximar-se da juventude, que é a justificativa do padre para a apresentação. “Aos que ofendi peço-lhes perdão e reitero o meu propósito de seguir sempre fiel a minha Igreja e à missão que o Senhor me confiou”, diz a nota.
A Arquidiocese de Olinda e Recife preferiu não se manifestar sobre a conversa que aconteceu entre o arcebispo e o padre, que durou aproximadamente meia hora.
Nota do padre, pedindo perdão aos que se sentiram ofendidos (Foto: Katherine Coutinho/G1)