domingo, 27 de janeiro de 2013

O silencio da dor é um grito de louvor.

Esse artigo neste dia de hoje diz muito, com o que aconteceu em Santa Maria-rs.
A perda e o luto é um mistério doloroso e ausência é crucial, mas a fé que gera a esperança em nossos corações que um dia vamos nos encontrar na Eterna Família do Pai.
Nota de Marcos Antonio Inácio.
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O silêncio da dor da morte, nos leva a ter um olhar naquilo que não passa,
n’Aquele que é a nossa vida, nos leva a ouvir a única voz que nos dá a vida ...

E ao ouvir esta voz, nós podemos olhar para o Senhor e já avistar o lugar onde
todos nós nos encontraremos e nos alegraremos. Este é o lugar que o Senhor
nos preparou, e é Ele mesmo que em seu infinito e sublime amor nos faz
contemplar o céu naqueles que partiram para este tão esperado lugar.

Essa é a maior alegria de sermos filhos de Deus, pois em nossos corações
cantamos o hino de triunfo a Cristo ressuscitado, onde o único sentido da morte
é a alegria de estar com Deus e poder contemplá-lo face a face.















Lado a lado - Canção do espetáculo Encontro 

Lado a lado como dois amigos irmãos
caminhávamos na mesma direção
Em teu sorriso pude ver a alegria de viver
Em teus olhar o brilho do infinito eu já encontrava
Não podia imaginar que um dia iria te perder
de tão perto te ver partir
No mistério dessa dor tua morte me levou
a sentir o céu mais perto de mim
Em meio a tanta dor não
cesse o louvor em meus lábios em meu coração
Perfume que sobe ao Senhor oferta de amor
que exala a eternidade
enfim, o céu sinto em mim
Não podia imaginar que um dia iria te perder
de tão perto te ver partir
No mistério dessa dor tua
morte me levou
a sentir o céu mais perto de mim
Em meio a tanta dor não cesse o louvor
em meus lábios em meu coração
Perfume que sobe ao Senhor
oferta de amor
que exala a eternidade
enfim, o céu sinto em mim.


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por Adney Pinheiro 

Fonte: http://www.comshalom.org

Bento XVI: A falta de fé gera crises no matrimônio


Vaticano, 26 Jan. 13 / 02:46 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em seu discurso de sábado pela manhã aos membros do Tribunal da Rota Romana, o mais alto tribunal eclesiástico da Santa Sé, o Papa Bento XVI assinalou que “a carência de fé pode ferir os bens do matrimônio: procriação, fidelidade conjugal e indissolubilidade”.

O Santo Padre sublinhou que a atual crise de fé ocasiona uma crise na união conjugal, acrescentando que o rechaço da proposta de Deus leva a um profundo desequilíbrio em todas as relações humanas.

O “acentuado subjetivismo e relativismo ético e religioso” da cultura contemporânea impõe à família “desafios urgentes”, disse o Papa.

Bento XVI lamentou que exista uma “difundida mentalidade” de que a pessoa “seja ela mesma permanecendo ‘autônoma’ e entrando em contato com o outro só mediante relacões que possam ser interrompidas em qualquer momento”.

O Papa sublinhou que “só abrindo-se à verdade de Deus é possível compreender, e realizar no concreto da vida também conjugal e familiar, a verdade do homem como filho dele, regenerado pelo Batismo”.

Ao refletir sobre a indissolubilidade do pacto matrimonial entre um homem e uma mulher, indicou que este “não requer, por fins sacramentais, a fé pessoal dos noivos”, mas o que se pede, “como condição mínima necessária é a intenção de fazer aquilo que faz a Igreja”.

Entretanto, apontou, “embora seja importante não confundir o problema da intenção com aquele da fé pessoal dos contraentes, não é possível separá-los totalmente”.

Ao recordar os três bens do matrimônio, mencionados por Santo Agostinho, procriação, fidelidade conjugal e indissolubilidade, o Papa advertiu que não se deve prescindir “da consideração de que possam apresentar-se casos nos que justamente pela ausência de fé, o bem dos cônjuges resulte comprometido e portanto excluído do consenso mesmo”.

O Santo Padre advertiu que “com estas considerações, não pretendo certamente sugerir algum fácil automatismo entre carência de fé e nulidade da união matrimonial, mas evidenciar como tal carência poderá, embora não necessariamente, ferir também os bens do matrimônio, a partir do momento em que a referência à ordem natural querida por Deus é inerente ao pacto conjugal”.

O Papa assinalou que sobre a problemática da validez do matrimônio, “sobretudo no contexto atual, será necessário promover ulteriores reflexões”.

Bento XVI também recordou aqueles Santos que viveram o matrimônio de acordo à perspectiva cristã”, obtendo assim “superar também as situações mais adversas, conseguindo às vezes a santificação do cônjuge e dos filhos com um amor sempre reforçado por uma sólida confiança em Deus”.

Polêmica na Folha de São Paulo: Dom Tomás Balduíno, o bispo vermelho, ataca senadora Kátia Abreu. E recebe uma resposta acachapante.


Artigo de 23 de janeiro de Dom Tomás Balduíno.

Tomás Balduino: Apreensão no campo.

Dom Balduíno foi um dos homenageados por peritos em direitos humanos do governo federal, como Dilma Roussef, Eleonora Menicucci e Maria do Rosário, na 18ª edição do Prêmio Direitos Humanos de 2012.
Dom Balduíno foi um dos homenageados por peritos em direitos humanos do governo federal, como Dilma Roussef, Eleonora Menicucci e Maria do Rosário, na 18ª edição do Prêmio Direitos Humanos em dezembro de 2012. Entre os agraciados também estavam Dom Pedro Casaldáliga e o deputado petista Padre Luiz Couto; Leonardo Boff recebeu o prêmio representando uma ONG.
Eis o quadro: o pequeno agricultor Juarez Vieira foi despejado de sua terra, em 2002, no município tocantinense de Campos Lindos, por 15 policiais em manutenção de posse acionada por Kátia Abreu. Juarez desfilou, sob a mira dos militares, com sua mulher e seus dez filhos, em direção à periferia de alguma cidade.
O caso acima não é isolado. O governador Siqueira Campos decretou de “utilidade pública”, em 1996, uma área de 105 mil hectares em Campos Lindos. Logo em 1999, uns fazendeiros foram aí contemplados com áreas de 1,2 mil hectares, por R$ 8 o hectare. A lista dos felizardos fora preparada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins, presidida por Kátia Abreu (PSD-TO), então deputada federal pelo ex-PFL.
O irmão dela Luiz Alfredo Abreu conseguiu uma área do mesmo tamanho. Emiliano Botelho, presidente da Companhia de Promoção Agrícola, ficou com 1,7 mil hectares. Juarez não foi o único injustiçado. Do outro lado da cerca, ficaram várias famílias expulsas das terras por elas ocupadas e trabalhadas havia 40 anos. Uma descarada grilagem!
Campos Lindos, antes realmente lindos, viraram uma triste monocultura de soja, com total destruição do cerrado para o enriquecimento de uma pequena minoria. No Mapa da Pobreza e Desigualdade divulgado em 2007, o município apareceu como o mais pobre do país. Segundo o IBGE, 84% da população viviam na pobreza, dos quais 62,4% em estado de indigência.
Outro irmão da senadora Kátia Abreu, André Luiz Abreu, teve sua empresa envolvida na exploração de trabalho escravo. A Superintendência Regional de Trabalho e Emprego do Tocantins libertou, em áreas de eucaliptais e carvoarias de propriedade dele, 56 pessoas vivendo em condições degradantes, no trabalho exaustivo e na servidão por dívida.
Com os povos indígenas do Brasil, Kátia Abreu, senadora pelo Estado do Tocantins e presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), tem tido uma raivosa e nefasta atuação.
Com efeito, ela vem agindo junto ao governo federal para garantir que as condicionantes impostas pelo Supremo no julgamento da demarcação da área indígena Raposa Serra do Sol sejam estendidas, de qualquer forma, aos demais procedimentos demarcatórios.
Com a bancada ruralista, ela pressionou a Advocacia-Geral da União (AGU), especialmente o ministro Luís Inácio Adams. Prova disso foi a audiência na AGU, em novembro de 2011, na qual entregou, ao lado do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), documento propondo a criação de norma sobre a demarcação de terras indígenas em todo o país.
O ministro Luís Adams se deixou levar e assinou a desastrosa portaria nº 303, de 16/7/12. Kátia Abreu, ao tomar conhecimento desse ato, desabafou exultante: “Com a nova portaria, o ministro Luís Adams mostrou sensibilidade e elevou o campo brasileiro a um novo patamar de segurança jurídica”.
Até mesmo com relação à terra de posse imemorial do povo xavante de Marãiwatsèdè, ao norte do Mato Grosso, que ganhou em todas as instâncias do Judiciário o reconhecimento de que são terras indígenas, Kátia Abreu assinou nota, como presidente da CNA, xingando os índios de “invasores”.
Concluindo, as lideranças camponesas e indígenas estão muito apreensivas com o estranho poder econômico, político, classista, concentracionista e cruel detido por essa mulher que, segundo dizem, está para ser ministra de Dilma Rousseff. E se perguntam: “Não é isso o Poder do Mal?” No Evangelho, Jesus ensinou aos discípulos a enfrentar o Poder do Mal, recomendando-lhes: “Esta espécie de Poder só se enfrenta pela oração e pelo jejum” (Cf. Mt 17,21).
PAULO BALDUINO DE SOUSA DÉCIO, o dom Tomás Balduino, 90, mestre em teologia, é bispo emérito da cidade de Goiás e conselheiro permanente da Comissão Pastoral da Terra
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Não darás falso testemunho

Não é verdade que despejei um pequeno agricultor. Tratava-se de grileiro, cuja crônica de maldades qualquer morador da região atestará
Li, com surpresa, nesta Folha, um texto rancoroso e eivado de fúria acusatória e caluniosa (“Apreensão no campo”, em 23/1), assinado pelo bispo emérito de Goiás Velho, dom Tomás Balduino, atribuindo-me pecados que não cometi.
Como católica praticante, jamais imaginei um dia polemizar com um representante da mais alta hierarquia da fé que professo. Mas a fé que professo não parece ser a mesma que a dele. As palavras que me dirigiu não foram de um cristão.
Minha fé não é a do ódio revolucionário, que incita o conflito e trata como pecadores os que dele divergem ideologicamente. É a fé que o papa Bento 16, em seu livro “Jesus de Nazaré, da Entrada em Jerusalém à Ressurreição”, proclama como sendo a da paz.
“A violência”, diz o papa, “não instaura o Reino de Deus, o Reino da Humanidade. É, ao contrário, instrumento preferido do Anticristo. Mesmo com motivação religiosa idealista, ela não serve à humanidade, mas à inumanidade”.
Não há mistura mais letal que a da política com a religião. O fundamentalismo é, em si, antirreligioso. Os católicos da Irlanda, em nome de sua fé -que seguramente não é a de Cristo-, usaram o terrorismo e o sangue de inocentes como arma política, em nome de Alguém que resumiu sua doutrina numa frase: “Amai-vos uns aos outros”.
Minha mais remota lembrança de dom Tomás é diametralmente oposta ao espírito de seu artigo. Remonta a um tempo anterior à criação do meu Tocantins, então integrado a Goiás.
Ele, ainda padre, ensinava, num Sermão das Sete Palavras, na Sexta-Feira da Paixão, que Jesus, ao pedir ao Pai que perdoasse seus algozes, “pois não sabiam o que faziam”, mostrava a importância de interceder não só pelos amigos, mas sobretudo pelos inimigos.
Ao que parece, algo mudou na transição de padre Tomás para o bispo dom Balduino. Invoco, pois, o espírito cristão do padre para responder ao bispo, com absoluta serenidade, as imputações que me faz -a mim e a meus irmãos Luiz Alfredo e André Luiz. Mesmo perdoando-o desde já, cumpro o dever de desmenti-lo.
Não é verdade, dom Balduino, que tenha perseguido, despejado e feito perseguir “por 15 policiais armados” um pequeno agricultor em Campos Lindos, Tocantins. Tratava-se do grileiro Juarez Vieira, cuja crônica de violências e maldades qualquer morador da região atestará. Obtive na Justiça reintegração de posse de terra de minha propriedade legítima.
Não é verdade também que a tenha recebido de “mão beijada”. Adquiri-a em moeda corrente e a preço justo, como os demais fazendeiros. Era área inóspita e desabitada; hoje, é a internacionalmente conhecida região do Mapito, referência de produtividade em soja, milho e algodão, com infraestrutura bancada pelos produtores pioneiros.
Outra injúria atinge meus dois irmãos. O bispo acusa Luiz Alfredo de grilagem e André Luiz, de promover trabalho escravo. Mas Alfredo adquiriu com recursos próprios as terras que possui, devidamente documentadas. E André jamais foi proprietário da fazenda citada pelo bispo.
Apenas alugou dois tratores, sem os tratoristas, para o proprietário, nada tendo a ver com as denúncias, que não o envolveram. É, inclusive, funcionário do Ministério Público do Trabalho, onde jamais foi questionado.
Esclareço também que não sou responsável pela decisão da Advocacia-Geral da União de estender as condicionantes da demarcação de Raposa Serra do Sol às demais terras indígenas. Foi o Supremo Tribunal Federal que assim o determinou.
Sem seu grau de santidade e sabedoria, não lhe devolvo as insolências. E se for o caso de terminar com uma citação, tomo, com respeito, a palavra do Senhor, no Antigo Testamento: “Não darás falso testemunho contra o seu próximo” (Êxodo, 20, 16).
KÁTIA ABREU, 50, é senadora (PSD-TO) e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
Fonte: http://fratresinunum.com

Foto da semana.


march
Washington, EUA, 25 de janeiro de 2013: a neve não impediu 500 mil pessoas de se manifestarem contra o aborto na tradicional “March for Life”, mas um penitente chamou a atenção por seu sacrifício solitário pelo fim do aborto. Já são 55 milhões de crianças norte-americanas dizimadas pela maldição do aborto desde sua liberação no país, em 1973. Foto: Washington Post.
Fonte: http://fratresinunum.com

Marcha pela vida: 500.000 pessoas desfilam na neve em Washington.


Por Mauro Faverzani - Corrispondenza Romana | Tradução: Fratres in Unum.com -  Sexta-feira, 25 de janeiro, um dia após o juramento de Obama, que no início de seu segundo mandato como presidente, de acordo com todos os comentaristas, dirigiu ao país o discurso mais radical e mais revolucionário de hdos Estados Unidos, as mesmas ruas que ele percorreu para ir do Capitólio até a Casa Branca estavam cheias de centenas de milhares de pró-vidas. Nunca antes a participação foi tão grande [no ano passado foram 400 mil pessoas], porque relembrou os 40 anos desde a aprovação da infame lei Roe x Wade, que legalizou o aborto nos Estados Unidos, e também comemorou o 40º aniversário da Marcha, que teve início no mesmo ano e nunca parou desde então.

Mas essa foi também a maior marcha, porque os americanos a favor da vida queriam fazer ouvir suas vozes por um presidente que não apenas tem louvado o aborto repetidas vezes, tornando-o ainda mais acessível, mas também tem evitado a objeção de consciência, forçando as instituições católicas a praticá-lo. Um presidente que recentemente disse que sua organização favorita era a Planned Parenthood, uma associação pró-aborto riquíssima, que promove a contracepção e o aborto no mundo inteiro. Ela é a mesma organização que na Europa, através da União Europeia, realiza uma campanha acirrada, de modo que não haja mais países, como a Irlanda, a Polônia e Malta, que impeçam o aborto livre.
Trata-se de uma gente jovem, forte e cheia de entusiasmo, que invadiu Washington, uma gente vinda de todos os estados dos EUA, às vezes, viajando dois dias inteiros. São pessoas que tiram quase uma semana de férias ao ano para proclamar seu “sim” à vida e seu claro “não” ao aborto. Membros do Parlamento (republicanos, mas também democratas), representantes de todas as denominações (católicos, ortodoxos, evangélicos, judeus, muçulmanos…), famílias jovens com muitas crianças, idosos que todos os anos, por quatro décadas, se encontram no Mall para irem juntos em direção ao Supremo Tribunal, a  Suprema Corte Federal, da qual se espera uma reversão da lei, que em 40 anos já eliminou 55 milhões de vidas só nos Estados Unidos, quase um sexto da população do país.
Insensível aos cinco graus negativos e à neve que em certo momento começou a cair em abundância, a numerosa multidão aguarda o sinal de partida, ouvindo os testemunhos de vários oradores. Uma ovação saudou Rick Santorum e sua família, mas igual comoção causou a história de uma das muitas mães presentes, que fizeram aborto no passado. “Lamento o meu aborto”, lia-se em seus cartazes, que seguravam com dor, mas sem vergonha. E junto deles, muitos outros cartazes, faixas, bandeiras, estandartes, muitos jovens gritavam palavras de ordem contra a lei, em defesa da vida, mas também contra Obama. Muitas associações estavam presentes: os Cavaleiros de Colombo, patrocinadores da Marcha, a Vida Humana Internacional, a American Life League, a Choose Life America, os Americanos Unidos pela Vida, os Sacerdotes pela Vida. Dentre as delegações estrangeiras estavam presentes, no palco de honra, a Marcha pela Vida italiana, representada por seu porta-voz Virginia Coda Nunziante. Também muitas paróquias, muitas escolas com seus alunos, muitos jornais e estações de televisão. E como todos os anos, a associação Tradição, Família e Propriedade americana fechava o longo cortejo com uma banda musical que acompanhava a imagem milagrosa de Nossa Senhora de Fátima.
Quinhentas mil pessoas marcharam em direção ao Supremo Tribunal, 500 mil desafiaram a cultura da morte que reina nos Estados Unidos, mas também no resto do mundo. “Somos a geração que vai abolir a lei do aborto – disse um menino com convicção, ao final de seu breve discurso -. Este é o nosso dever. E com a ajuda de Deus todas as coisas são possíveis”.