sábado, 15 de junho de 2013

Lindo vídeo assista: Não basta ser pai tem que participar e sentir.


Um bom Huggies publicidade, acostumados a ver a importância da vida humana que está começando a fertilização e se desenvolve durante os cerca de 40 semanas. Além de ver como ambos os pais são "grávida" e não apenas a mãe, para lá para acompanhá-los, especialmente.

Bem Vindo ao Fim dos Tempos: Matamos o bebê porque ela estava chorando muito


15.06.2013 - Amazonas - Manaus - Menina de um ano e seis meses foi atingida com joelhada no abdômen.
Homem confessou crime; mãe é adolescente e será indiciada por acobertar
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Uma menina de um ano e seis meses foi morta espancada, nesta sexta-feira (14), na casa onde morava no bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus. A mãe da criança e o companheiro foram detidos, à tarde, suspeitos do crime. Em entrevista ao G1, o padrasto confessou o crime e disse estar arrependido. "Fizemos porque ela estava chorando muito", justificou.
n/d
De acordo com o delegado de Homicídios e Sequestros, Antônio Rondon, após a agressão, a mãe e a tia da criança levaram a menina Emanuele de Souza Ribeiro até o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Galileia, também na Zona Norte. A criança chegou a ser atendida, mas não resistiu aos ferimentos. A direção do hospital notou o excesso de hematomas no corpo da menina, incluindo marcas antigas, e acionou a polícia.
Segundo a polícia, o golpe fatal foi uma 'joelhada'. O impacto da pancada teria sido tão forte que derrubou a criança da rede onde estava. Em depoimento, o padrasto da criança, o carregador Denival Correa Brito, de 27 anos, confessou o crime. "Me arrependo muito. Fizemos porque ela estava chorando muito. Foi a primeira vez que agredi Emanuele", disse.
O cunhado de Denival, Luigi Nunes, de 31 anos, afirmou que era comum ver a menina ser agredida pela mãe. Indignado, ele contou ainda que a mãe tentou mentir sobre a causa da morte. "Nos ligaram falando que a Emanuele tinha morrido depois de cair da rede. Chegamos no IML [Instituto Médico Legal] e fomos informados sobre a agressão", relatou.
A mãe da menina, uma adolescente de 17 anos, também foi detida. Ela não se pronunciou a respeito da morte da filha. Além de Emanuele, a jovem tem outra filha, de cinco anos, que mora com o pai biológico.
A mãe vai ser indiciada por participação no homicídio, pois, segundo a polícia, tentou acobertar o crime. Denival Brito deverá responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima. A pena para o padastro pode ser de 12 a 30 anos de prisão.
Fonte: G1
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:  (quem tiver ouvidos ouça, eis a Profecia se cumprindo)
"Ouvi a palavra do Senhor, filhos de Israel! Porque o Senhor está em litígio com os habitantes da terra. Não há sinceridade nem bondade, nem conhecimento de Deus na terra. Juram falso, assassinam, roubam, cometem adultério, usam de violência e acumulam homicídio sobre homicídio. Por isso, a terra está de luto e todos os seus habitantes perecem; os animais selvagens, as aves do céu, e até mesmo os peixes do mar desaparecem." (Os 4, 1-3)
"Estarão divididos: o pai contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora, e a nora contra a sogra.
Dizia ainda ao povo: Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo dizeis: Aí vem chuva. E assim sucede. Quando vedes soprar o vento do sul, dizeis: Haverá calor. E assim acontece.
Hipócritas! Sabeis distinguir os aspectos do céu e da terra; como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente?" (Lc 12, 53-56)

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Congresso Mundial de Famílias endossa lei russa que proíbe propaganda homossexual para menores de idade

86 por cento dos russos apoiam lei que proíbe propaganda homossexual para menores de idade; a lição negativa da decadência dos EUA
Gente, receio que as lições que os Estados Unidos têm para ensinar ao mundo sobre homossexualidade nestes dias sejam em grande parte negativas: Evite nossos erros. Não seja como nós. Não ajude a promoção das agendas sexuais radicais e agendas de entortamento sexual para os jovens. Não permita que suas escolas públicas se tornem “zonas pró-homossexualismo” para estudantes vulneráveis. Não trate as nocivas perversões sexuais e confusão sexual como “direitos civis” ou “direitos humanos,” etc.
Ativista gay à vontade perto de crianças nos EUA. Rússia não quer imitar os EUA
Quem pode culpar os russos por olharem para o que a militância homossexual está fazendo nos EUA e dizerem “Para mim não, obrigado!”? — Peter LaBarbera, presidente da AFTAH.

Congresso Mundial de Famílias Dá uma Perspectiva Pró-Família sobre Projeto de Lei que Proíbe Propaganda Homossexual para Menores

Hoje [11 de junho], a Duma da Rússia deu sua aprovação final para um projeto de lei que proíbe propaganda de “relacionamentos sexuais não tradicionais” dirigida aos jovens. O projeto aguarda ação da Câmara Alta do Parlamento russo (o Conselho da Federação) e a assinatura do presidente, mas essas são consideradas formalidades.
A União Europeia pressionou o governo russo para não aprovar o projeto, que proibirá propaganda homossexual que incentive conduta sexual promiscua entre menores de idade.
Em janeiro, a Duma inicialmente aprovou o projeto por uma votação de 388 a 1 com uma abstenção. Uma pesquisa de opinião pública realizada pelo Centro Russo de Estudo da Opinião Pública mostrou que 86% do povo russo apoiam a medida.
Entretanto, os eurocratas e a esquerda antifamília europeia estão fazendo ameaças barulhentas. Guido Westerwelle, ministro das relações exteriores da Alemanha que se considera gay, avisou que a promulgação da lei vai “complicar o relacionamento entre a Rússia e a Europa.” Catherine Ashton, uma socialista que é Chefe de Políticas Externas da UE, também avisou Moscou para não promulgar a lei.
A lei havia sido proposta pela Assembleia Legislativa da região de Novosibirsk Oblast. Dmitry Sablin do Partido Rússia Unida, que apoia fortemente a lei, oferece uma perspectiva histórica: “A Rússia é um país de milhares de anos, fundada em seus próprios valores tradicionais, cuja proteção é muito mais valiosa para mim do que petróleo e gasolina.”
Larry Jacobs, diretor-executivo do Congresso Mundial de Famílias, disse: “Por que o Ocidente pode promulgar leis que promovem a homossexualidade e direitos especiais para grupos LGBT e ainda por cima punir quem não concorda, mas a Rússia não pode proibir a propaganda homossexual dirigida para vulneráveis crianças que precisam ser protegidas das pressões dos adultos para se engajarem em condutas sexuais nocivas?”
Jacobs comentou: “No Estado de Washington, uma florista está sendo processada pelo promotor geral por recusar fornecer flores para uma cerimônia de ‘casamento de mesmo sexo.’ As tão chamadas leis de crime de ódio [anti-‘homofobia’] estão sendo usadas para punir quem discorda. Permitir que homossexuais atuem abertamente nas nossas forças armadas foi uma medida aprovada por um inepto Congresso. Agora o Pentágono está dizendo que o silêncio não é uma opção — que os militares serão obrigados a aceitar a conduta homossexual.”
Soldados exibindo abertamente sua homossexualidade nas forças armadas dos EUA perto de crianças pequenas
“Vários estados dos EUA já aprovaram leis que proíbem menores de idade (que querem evitar as condutas homossexuais) de procurarem terapia reparativa,” acrescentou Jacobs. Em seu discurso no 7º Congresso Mundial de Famílias em Sydney, na Austrália, de 15-18 de maio de 2013, a Dra. Miriam Grossman debateu sobre as leis que proíbem a terapia reparativa como outro exemplo do discurso “politicamente correto” que promove nocivas condutas e atividades sexuais para nossos jovens.
Jacobs perguntou: “Por que a lei russa que protege os jovens de nocivas e indesejadas influências adultas é chamada de violação de direitos civis por alguns, mas uma lei que proíbe o aconselhamento voluntário de jovens que estão buscando fazer escolhas de vida mais saudáveis não é tratada como violação de direitos civis?”
O diretor-executivo do CMF também comentou os riscos de saúde mais elevados quando se incentiva condutas homossexuais promíscuas entre jovens vulneráveis. De acordo com os Centros de Controle de Doenças dos EUA, os homens que têm sexo com homens (HSH) representam 2% da população dos EUA, mas foram responsáveis por 61% dos novos casos de AIDS em 2009. De acordo com os CCDs, outras doenças sexualmente transmissíveis são também predominantes entre homossexuais praticantes, assim como são a depressão e o suicídio.
Uma medida semelhante ao projeto de lei russo está aguardando aprovação na Ucrânia. Em 6 de maio, Pavel Parfentiev, embaixador do CMF para as instituições europeias, participou de um debate de mesa redonda no Parlamento da Ucrânia. A conferência adotou uma resolução que declarava: “Ataques à família, inclusive propaganda com o objetivo de diminuir a família ou o casamento entre um homem e uma mulher e valores tradicionais deveria ser considerada como ameaça à sociedade.”
A conferência também aprovou um Memorando para a Comissão de Veneza, redigida por ONGs russas e ucranianas (inclusive a Fundação da Família e Demografia), mostrando que os projetos de lei que proíbem a propaganda homossexual para jovens são plenamente compatíveis com as normas internacionais de direitos humanos.
Parceiros e grupos pró-família em mais de 80 países trabalham com o Congresso Mundial de Famílias em seu trabalho vital, defendendo a família natural e a santidade da vida humana. Os parceiros do CMF na Rússia incluem a Fundação de Família e Demografia, o Programa de Santidade do Papel das Mães e a Fundação São Basílio o Grande.
O 8º Congresso Mundial de Famílias será realizado em Moscou, no Kremlin, de 10-12 de setembro de 2014. Clique em www.worldcongress.ru para obter maiores informações.
Traduzido por Julio Severo do artigo de Americanos pela Verdade: World Congress of Families Endorses Russian Bill Banning Homosexual Propaganda to Minors

Milhares protestam contra China comunista e seu cerceamento das liberdades de expressão e religiosa.


Vigília pode ser a maior da história de Hong Kong por Tiananmen
Vigília pode ser a maior da história de Hong Kong por Tiananmen
Um número impressionante de público compareceu ao Victoria Park de Hong Kong, para participar da vigília anual a luz de velas que indicia o regime comunista da China pelo desrespeito aos direitos humanos.

Também e em ponto maior, a vigília marcou o 24º aniversário do massacre da Praça da Paz Celestial, ou Tiananmen, em Pequim.


O número dos presentes pode ter superado o do ano passado (mais de 180.000 pessoas) malgrado a persistente chuva.

As autoridades se recusaram a fornecer estimativas, porque a primeira vista as restrições impostas desde Pequim não surtiram todo o efeito desejado.

De acordo com o “The New York Times”, a Igreja Católica está assumindo um papel crescentemente ativo na oposição as leis de segurança interna de Hong Kong.

Hong Kong: chuvas não impediram participação massiva
Chuvas não impediram participação massiva.
Estas leis estão cada vez mais semelhantes às que escravizam o povo chinês no resto do continente. 

A Igreja tem sobradas razões e experiências para apontar que essas “normas de segurança” visam principalmente limitar a liberdade de expressão e de religião. 

O Cardeal Joseph Zen, bispo emérito de Hong Kong e um líder moral do catolicismo na cidade, vêm angariando muitas simpatias. A população gosta de suas críticas abertas à legislação da cidade entalhada pelas injunções de Pequim.

A Igreja Católica organizou uma vigília de orações na mesma noite precedendo à vigília a luz de velas no Victoria Park.

Catolicismo autêntico está no cerne dos  protestos
Catolicismo autêntico está no cerne dos  protestos.
O crescimento do catolicismo, especialmente o autêntico fiel ao Papado, está como que enlouquecendo aos ditadores comunistas e seus colaboradores “católicos progressistas” do continente e do Ocidente. 

Estes sonham com uma “distensão” que até o momento se revelou poderoso instrumento para desarmar os católicos e consolidar a opressão do Partido Comunista sobre clero e fiéis. Alguns residentes de Hong Kong que participaram da vigília noturna relembraram com emoção a brutalidade da repressão na Praça Tiananmen (Paz Celestial).

nomenklatura de Pequim faz questão de acobertar esse massacre como se fosse sua própria obra. Na China, a censura socialista suprimiu a maioria das mensagens e posts que faziam menção à data na Internet. Nos dias 3 e 4 de junho de 1989, a China ordenou que as tropas abrissem fogo contra manifestantes que realizavam um ato pró-democracia havia meses, sob liderança estudantil. 
Ditadura socialista nunca revelou o número dos mortos
Ditadura socialista nunca revelou o número dos mortos













Centenas deles foram mortos. Fala-se entre 1.000 e 6.000, porém o governo jamais forneceu uma cifra confiável. Os tanques do Exército Vermelho passaram por cima dos manifestantes pela democracia e pela paz. No ano passado, o evento no Vitória Park, que vem se realizando desde 1989, reuniu 180 mil pessoas, um número recorde. 


Mãe de 7 filhos e defensora dos valores cristãos: a ministra que revoluciona a Europa.


Está revolucionando a política alemã. Faz sombra à poderosa Angela Merkel e seu nome foi até cotado para presidente do país ou futura chanceler. Trata-se da singular Úrsula Von der Leyen, uma política atípica que está rompendo moldes na Europa. Precisamente agora é ministra do Trabalho e Assuntos Sociais na Alemanha, e na Espanha é conhecida por chegar a oferecer emprego a 5 mil jovens espanhóis.
Esta alemã de 55 anos é mais que política. Os alemães chamam-na “a mãe da nação”, pois tem sete filhos. Durante seus anos na política tem se empenhado em demonstrar a grandeza dos filhos, as enormes vantagens das crianças na sociedade e tem lutado para abrir caminho às famílias que querem ter filhos em uma Europa assolada por uma crise demográfica histórica.
A importância de rezar com seus filhos
Von der Leyen é, ademais, uma mulher de fortes convicções religiosas. É cristã e praticante. Conta orgulhosa o importante que é tomar café da manhã todos os dias com seus filhos e rezar com eles antes de cuidar de suas obrigações no Ministério. Faz do mesmo modo pela noite, antes de seus filhos irem dormir.
É uma das principais responsáveis por recuperar e valorizar na Europa os valores cristãos que forjaram o continente há séculos. A família exerce neste ponto um papel essencial. Ela bem sabe. E não se importa em liderar esta revolução familiar. Não é de espantar, portanto, que as feministas radicais a tenham em seu “ponto de mira” e que ela esteja no alvo de suas críticas e insultos. “Essa mulher!” – assim se referem a ela, com desdém, as feministas. No entanto, ela  replica que a Alemanha e a Europa iriam melhor com mais mulheres como ela, ou seja, como mães.
Lutadora pela família
Desde 2009 é ministra do Trabalho, mas sua incansável luta pela família vem de antes, pois previamente, de 2005 a 2009, foi ministra de Família, Mulher e Juventude. Desde esse ponto legislou a favor deste coletivo e ajudou as famílias a conciliar melhor o cuidado dos filhos e o trabalho. Algo básico hoje em dia.
Úrsula também tem mostrado ao mundo a falácia de que não se pode ser mãe e progredir profissionalmente, sem que para isto se deva renunciar à família. Estudou Ciências Econômicas e mais tarde fez doutorado em Medicina, chegando a dedicar-se à investigação. Mais tarde se mudou para os Estados Unidos devido a compromissos laborais de seu marido. Ali, dedicou-se a cuidar de seus filhos e à investigação e viu a importância de ajudar a família. A partir daí entrou na CDU alemã (Christlich Demokratische Union, partido democrata-cristão da Alemanha) e começou sua meteórica carreira política.
Sua carreira contra a corrente
Ao chegar ao governo Merkel, ficou sabendo que suas cinco companheiras de Executivo, incluída Merkel, tinham renunciado à maternidade para se dedicar à política. Ela era o “bicho raro” e lamenta que em seu país “ter sete filhos seja algo mal visto, considerado quase uma provocação”.
Como ministra da Família, preparou uma mini-revolução que foi mal vista até por seu próprio partido. Ainda assim, ela seguiu adiante. Propôs creches gratuitas e ajuda aos pais para o cuidado de seus filhos, bem como a licença para que os pais pudessem ficar em casa cuidando de suas crianças. Apesar das críticas, ela falava de suas experiências familiares e como conseguiu conciliar trabalho e família. “Chegaram a me perguntar se quero domesticar os pais a chicotadas e isso demonstra o desprezo a tudo o que tenha a ver com o cuidado das crianças”.
A família, berço de valores
Em uma entrevista a ABC.es, quando ainda era ministra de Família, Von der Leyen assegurava: “não sou uma superwoman, onde estou é o resultado de um longo caminho de altos-e-baixos e decisões com meu marido, e também de alguns erros”.
“A família recobra sua importância, não só como fator de equilíbrio, mas como ferramenta para transmitir diretamente uns valores, uma interioridade e uma transcendência. Ademais, comprovamos que sem crianças uma país não pode seguir existindo, por razões econômicas e também emocionais”, afirmava.
“As crianças não significam pobreza”
Neste sentido, acrescentava que “estamos em uma situação muito crítica, sobretudo psicologicamente. Tem que se voltar a falar do pão que as crianças trazem debaixo do braço: chama-se alegria, força criadora, segurança futura… que as crianças não significam pobreza, mas perspectiva”.
Do mesmo modo, Úrsula Von der Leyen afirma que se devem recuperar os valores de sempre, não existem os novos. “A família, a responsabilidade pelo outro, valores cristãos que devem ser traduzidos para outros tempos. A família não pode sobreviver olhando para o que foi, sua economia e a de todos já é global e a mulher é hoje muito importante. Mas seguem sendo importantes que hajam crianças nas ruas, a solidariedade geracional, a boa educação, a subsidiariedade, e deve-se perguntar como mantê-las no mundo moderno”.
“Ter quatro filhos é dirigir uma pequena empresa”
Em sua opinião, a família “recupera importância frente à globalização. A família é onde se aprende a responsabilidade entre filhos e pais, os valores que queremos para amanhã. A educação hoje ultrapassa fronteiras, mas também necessita de limites, pois quando crescerem as crianças encontrarão regras. As crianças seguem necessitando de tempo, e exemplo: e devem conhecer o valor do esforço para o êxito”.
Apesar disso, vê mudanças no mundo atual. Já há empresas que preferem pessoas com família a solteiros. A ministra responde que é algo normal, pois “são as cabeças mais flexíveis, rápidas e maduras emocionalmente. Pense que ter quatro filhos já é dirigir uma pequena empresa”.
Igualmente, conta sua experiência pessoal nos Estados Unidos quando se fixou aí com seu marido. “Quando me apresentava a trabalhos nos EUA sempre me perguntavam o que fazia além do trabalho, se criava filhos ou colaborava em alguma associação. Davam-me cargos por ter filhos… Na Europa me dariam por não tê-los!”.

Protestos em São Paulo: reação a estado crônico de perturbação



Flyp Basilio


Tenho lido opiniões e relatos diferentes e contraditórios sobre os protestos em São Paulo.
Boa parte deles são simplismos que atrapalham uma análise abrangente.
Alguns reduzem a indignação dos manifestantes a "puro vandalismo", como se nenhum dos indignados tivesse mais nada para fazer. Outros convocam todo mundo a "sair quebrando tudo", como se a fúria consertasse um mundo cujo maior tormento é precisamente a violência. Não estou em SP para ver por mim mesmo, mas, eliminando as generalizações do tipo 8 ou 80, e apesar dos efeitos colaterais lamentáveis de depredação e confronto, eu apoio os protestos. Acho que são justos e, infelizmente, necessários e urgentes.
A maioria dos manifestantes não está lá pelo prazer de dar pedradas nem pelo gosto de levar porrada. Tem manipuladores ideológicos no meio disso? Sempre tem. Tem partido político se aproveitando da situação? Sempre tem. Tem vândalos de verdade no meio dos manifestantes? Tem. Tem policial criminoso no meio da polícia decente? Sim.
Mas não é razoável reduzir toda a manifestação a uma "questão de 20 centavos", nem a vandalismo gratuito, nem a mera orquestração ideológica de quinta categoria; nem, por outro lado, canonizar todos os manifestantes, generalizar toda a atuação policial como pura truculência ou desqualificar tendenciosamente qualquer um que discorde dessa forma de protesto, como se a rua fosse o único cenário em que se pode protestar.
No meio da mistura de tudo um pouco, existe, sim, uma questão gritante de saturação, de esgotamento diante da exploração crônica e surda, que nos custa muito mais do que 40 centavos por dia. É claro que é uma pena ter chegado a este ponto, mas a opção de esperar sentados ou de protestar de-camiseta-branca-em-silêncio-à-beira-mar-com-rosas-na-mão nunca foi recompensada nem ouvida.
O ideal é reagir de modo pacífico, político, crítico, diplomático? É óbvio. Mas, com a deseducação programada que o Estado nos impõe e com a indiferença com que a opinião pública é tratada pelos governantes, quantas gerações demoraríamos para reagir dessa forma e conseguir bons resultados? A opção pela rua está perturbando a cidade? É evidente que está, mas esse "pico de transtorno", em perspectiva, é apenas mais um no cenário crônico de perturbação em que sobrevivemos há tempo demais. E é precisamente a esse estado crônico de perturbação que se está, finalmente, reagindo.
Mais relevante do que isto: já passa da hora, sim, de perturbar os verdadeiros causadores desta reação das ruas. Aqueles para quem a soma de milhões de "20 centavos" por dia sempre valeu muito mais do que a dignidade de 200 milhões de brasileiros.