domingo, 28 de outubro de 2012

TATUAGEM – A Marca do Demônio


As incisões no corpo, quaisquer que sejam, são proibidas por Deus nas Escrituras:
“Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor”.(Lv 19,28).
Mas que significa uma tatuagem?
Quando alguém veste a camisa de um time de futebol, que significa?
Significa que ele é torcedor daquele time, que ele faz parte daquela agremiação ou comunga com seus princípios.
Mas quando alguém não apenas veste uma camisa, mas marca na própria pele, significa algo muito mais profundo… significa uma adesão irrevogável, uma consagração.

Do mesmo modo que um boi é assinalado com ferro quente com a marca de seu dono, assim a pessoa que marca um símbolo na sua pele faz uma consagração àquela marca….
A marca do demônio
Geralmente as pessoas que fazem tatuagem, logo escolhem ou sugerem os símbolos: serpente, escorpião, dragão…

Que significam esses símbolos?
“A serpente era o mais astuto de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha formado. Ela disse a mulher: É verdade que Deus vos proibiu comer do fruto de toda árvore do jardim?””(Gn 3,1)
- “Foi ele o teu guia neste vasto e terrível deserto, cheio de serpentes ardentes e escorpiões,”(Dt 8,15)
“Sobre serpente e víbora andarás, calcarás aos pés o leão e o dragão”(Sl 90,13)
“…porque da estirpe da serpente nascerá uma áspide, e seu fruto será um dragão voador”(Is 14,29)
“Lá havia também um grande dragão, que os babilônios veneravam.”(Dn 14,22)
“Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva Serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele os seus anjos.”(Ap 12,9)
“Ele apanhou o Dragão, a primitiva Serpente, que é o Demônio e Satanás, e o acorrentou por mil anos.”(Ap 20,2)
Conclusão:
Não tenha dúvida: Quem marca o corpo com um dragão, serpente ou escorpião está se consagrando definitivamente ao Demônio, mesmo que não saiba disso, ou não tenha a intenção.
Um exemplo ilustra bem esta consagração, mesmo involuntária:
Imagine alguém com a camisa do Cruzeiro atravessar a torcida do Atlético, ou com a camisa do Palmeiras e atravessar a torcida do Corinthians, que lhe acontece? (Mesmo que ele não seja torcedor de time algum, levará a maior surra!)
Assim mesmo que você não saiba ou não tenha a intenção, o diabo sabe e aceita a sua consagração, quando você se deixa marcar com seus símbolos!
Texto: Nilton Fontes
www.dicionariodafe.com.br
fonte: http://www.dicionariodafe.com.br/apologetica/tatuagem.htm

Tatuagens e piercings

São Tomás de Aquino trata da questão dos adornos legítimos na Suma Teológica perguntando:
“Se acerca do ornato exterior pode haver virtude ou vício”
Usar adornos é legítimo. Mas pode se tornar ilegítimo por duas razões:
a) Por contrariar os costumes legítimos de uma sociedade;
b) Por falta de moderação, quer seja por afeto desordenado, ou por intenção libidinosa.
Para fundamentar sua exposição, São Tomás cita Santo Agostinho que ensinou:
“No uso das coisas, não deve intervir a paixão impura, que não só abusa descaradamente do costume daqueles entre os quais se vive, senão que, com freqüência, rompendo todo dique, faz conhecer, com cínico descaramento, sua torpeza, ocultada antes sob o véu dos costumes autorizados”
Note-se a importância que São Tomás e Santo Agostinho dão aos costumes de uma sociedade, mostrando que contrariar os costumes tradicionais legítimos pode ser causa de pecado.
A paixão pode ser desordenada por três razões:
1) Por vanglória e ostentação. Isto é, a paixão buscado pelo luxo excessivo dos vestidos e de adornos. O que vai contra a humildade.
2) Pela busca de prazeres do corpo, porque os adornos imoderados podem causar atração para o pecado. O que vai contra a virtude da temperança e da moderação.
3) Por excessiva preocupação com as vestimentas. O que vai contra a virtude da simplicidade.
É de se notar que  também a vanglória pode ser buscada pelo descuido artificial, usando-se propositadamente roupas pobres para simular humildade, e este fingimento torna a vanglória pior do que a primeira, pois lhe acrescenta hipocrisia. (Cfr. São Tomás de Aquino, Suma Teológica, II IIae, Questão 169, artigo 1).
A seguir, São Tomás trata da questão “Se no ornato das mulheres existe pecado mortal”
São Tomás começa lembrando que adornos femininos podem se tornar provocativos de pecados para os homens, e que, por isso, o adorno feminino precisa ser analisado de modo mais particular. (Claro que, analogicamente, isto vale também para os homens)
Por isso, a Sagrada Escritura mostra que é característico da meretriz vestir-se e adornar-se de modo provocante:
“Eis que a mulher se aproxima vestida com enfeites de meretriz para seduzir as almas” (Prov. VII, 10).
Há um modo escandaloso de se enfeitar que é próprio da mulher de rua, e que as pessoas castas e corretas não podem imitar.
São Tomás mostra que a mulher casada tem o direito de se enfeitar para agradar a seu marido, conforme diz São Paulo (I Cor., VII, 34).
Se uma mulher se adorna com intenção explícita de provocar pecado, comete por isso pecado mortal, com o agravante de cumplicidade com os pecados de outrem que desencadeia por posturas provocativas.
Caso ela faça isso por leviandade, vaidade ou jactância, sem intenção direta de causar pecado, então seu pecado será apenas venial.
Tudo isso vale também — é claro — para os homens. Muito mais isto vale para as pessoas consagradas a Deus por votos, como os padres, frades, monges e freiras.
Em suma, usar adornos sem intenção impura é lícito. É ilícito usar adornos com fins lascivos e sensuais, ou ainda usar adornos que contrariam os costumes tradicionais legítimos de uma sociedade.
Tudo isso, como já disse, está na Suma Teológica de São Tomás, na II IIae, q. 169 artigo 2.
Desses textos de São Tomás se conclui que pode haver pecado no uso de adornos por quatro razões:
1) Por excesso de adornos;
2) Por uso de adornos com intenção impura;
3) Por contrariar os costumes legítimos de um povo, causando escândalo.
4) Pelo uso de adornos que sejam símbolo de pecado (Caso citado da meretriz que usa adornos — típicos em cada sociedade — da prostituição). Um símbolo pode ser então pecaminoso.
5) Poder-se-ia também acrescentar que, pelo menos em certos casos, o uso destes supostos elementos de “adorno” vise manifestar o repúdio explícito da ordem natural, na estética ou um ódio à própria beleza — como ocorre com certos adeptos da Arte Moderna — querendo proclamar a liceidade de uma  tendência desregrada, e até doentia de amor pela desordem, o que seria muito mais grave.
Apliquemos, agora, esses princípios à questão das tatuagens e piercings.
Estes dois tipos de adornos têm um caráter particular, porque afetam de modo mais ou menos definitivo, e de modo mais ou menos excessivo, a própria integridade do corpo humano, que deve ser respeitado por ser templo de Deus.
Evidentemente, mutilar o corpo sem razão vital ou pelo menos bem séria — [caso das operações necessárias para salvar a vida] —  é sempre pecado grave.
Sem dúvida, tatuagens que consistam em imagens libidinosas ou insinuantes de pecado são sempre pecaminosas, e é preciso ressaltar que muitas tatuagens e muitos piercings são escandalosos, por sua imagens ou por seu desejo de vanglória escandalosa.
Ademais uma tatuagem é símbolo de selvageria. Somente povos ditos primitivos as usam. Na medida em que as tatuagens contrariam os costumes civilizados e cristãos, elas são ilícitas.
Os símbolos podem ter uma importância muito grave,  pois “símbolos são o inteligível no sensível”, segundo a esplêndida definição do pseudo Dionísio. Uma tatuagem, ou um piercing pode conter, então, um símbolo, uma idéia. E sempre a tatuagem e o piercing simbolizam a rebelião contra os costumes imemoriais da civilização cristã. Nesse sentido, eles são sempre maus e ilícitos. Evidentemente, a gravidade dessa ilicitude depende do conhecimento e da intenção de quem usa tais “adornos”.
Não podemos esquecer também, como já aludi mais acima, que ocorrem certos casos nos quais estes “adornos” são usados intencionalmente como um modo de linguagem simbólica que expressa rebelião contra o Criador e  Autor da natureza.
Que usar um símbolo mau pode ser pecado, se tem prova na conhecida saudação marxista de levantar a mão com o punho fechado, ou na saudação nazista da mão erguida espalmada. Durante os anos da Guerra Civil Espanhola, bastava um Padre levantar a mão com o punho cerrado, fazendo a saudação comunista, que lhe seria poupada a vida. Recusando fazer esse gesto simbólico de aceitação do comunismo, o padre seria fuzilado.
Também durante as perseguições romanas, bastava aos cristãos colocarem um grão de incenso no fogo diante de um ídolo, para que o cristão fosse poupado do martírio. E a  Igreja condenava como apóstatas quem tal fizesse. Como a Igreja condenava com excomunhão os cristãos que, sem queimar um grão de incenso diante de um ídolo, pagavam para que seu nome fosse colocado na lista dos incensadores, sem ter realizado esse símbolo de idolatria.
Portanto, usar tatuagens e piercings, para, consciente e voluntariamente, violar os costumes da civilização cristã é também pecado.
Daí, constar na Sagrada Escritura a condenação do uso de tatuagens e de incisões na carne:
“Não fareis incisões na vossa carne por causa de algum morto, nem fareis figuras algumas ou sinais sobre o vosso corpo” (Lev. XIX, 28).
Note-se que a Sagrada Escritura dá um motivo de condenação do fazer incisões no corpo: “por causa de algum morto”, isto é, a Bíblia condena como ilícitas as incisões corporais que eram símbolo de crença religiosa. Da mesma forma, é ilícita a incisão que simbolize revolta contra os costumes da civilização cristã, ou incisões que sejam graves por suas dimensões, sem motivos sérios, e que, por isso mesmo, são mais escandalosas.

(A mulher usar brincos moderados nos lóbulos das orelhas é perfeitamente lícito, porque, nesse caso, não se fazem incisões nem graves, e nem escandalosas no corpo, como também porque usar brincos não simboliza revolta contra os costumes tradicionais, e, por isso, não causa escândalo. Já o uso de brincos nas orelhas pelos homens causa escândalo, porque contraria os costumes, violando os símbolos próprios do homem, e pela adoção de símbolos tipicamente femininos por homens).
Retornado ao texto citado mais acima do livro do Levítico, soube de alguém que tentou defender o uso de tatuagens, argumentando com o contexto da citação acima, mas não dando o contexto inteiro e nem analisando as razões diversas das diferentes proibições.
Eis o contexto completo dessa passagem do Levítico:
“Não comereis nada com sangue. Não usareis de agouros, nem observareis os sonhos. Não cortareis o cabelo em redondo, nem rapareis a barba. Não fareis incisões  na vossa carne, por causa de algum morto, nem fareis  figura alguma ou sinais sobre o vosso corpo. Eu sou o Senhor.” (Lev. XIX, 26-29)
Argumentava então alguém, preocupado em aprovar as tatuagens e piercings, que se valesse até hoje a proibição de fazer tais coisas, seria também proibido, hoje, cortar cabelo em redondo, ou mesmo cortar a barba, o que evidentemente seria um absurdo.
Nesse conjunto de proibições, algumas são ilícitas, por si mesmas, por violarem a ordem natural por meio de superstições ou atos irracionais: por exemplo, admitir os agouros e examinar sonhos como se fossem revelações divinas.
Outras eram proibições por seus símbolos morais: comer carne com sangue, pois o sangue era símbolo da vida, e comer sangue significava destruir a vida de outro homem para proveito próprio.
Outros eram símbolos religiosos, como o fazer incisões próprias do culto dos mortos dos pagãos, ou cortar  o cabelo em redondo,  raspar a barba, ou fazer tatuagens.
As tatuagens e piercings praticados atualmente por tantas pessoas, além de violarem de modo mais ou menos grave a integridade do corpo por pura vaidade, e de serem mais ou menos escandalosos, são símbolo da revolta contra os costumes da civilização cristã, adotando símbolos de selvagens. Nisso há um repúdio mais ou menos explícito dos costumes católicos. E como disseram São Tomás e Santo Agostinho violar costumes tradicionais, e de modo escandaloso, é pecado.
Repito, prezada Carla, que não pretendo acusar ninguém de pecado, pois isso depende do conhecimento e da intenção de cada pessoa. Não estou julgando nem condenando ninguém. Analisei apenas a questão de um ponto de vista objetivo, refletindo sobre o problema com base na doutrina tomista e à luz da Sagrada Escritura, e aceitando de antemão um melhor juízo de pessoas mais autorizadas e mais competentes, das quais aceitarei as justas correções.
Esperando ter atendido a seu pedido, me despeço amistosamente

História da tatuagem no mundo dos homens

Como surgiu a tatuagem?

Tudo indica que a prática de marcar o corpo é tão antiga quanto a própria humanidade. Mas, como é impossível encontrar corpos de eras tão remotas com a pele preservada, temos de nos basear em amostras mais recentes. É o caso de múmias egípcias do sexo feminino, como a de Amunet, que teria vivido entre 2160 e 1994 a.C. e apresenta traços e pontos inscritos na região abdominal – indício de que a tatuagem, no Egito Antigo, poderia ter relação com cultos à fertilidade. Um registro bem mais antigo foi detectado no famoso Homem do Gelo, múmia com cerca de 5 300 anos descoberta em 1991, nos Alpes. As linhas azuis em seu corpo podem ser o mais antigo vestígio de tatuagem já encontrado – ou, então, cicatrizes de algum tratamento medicinal adotado pelos povos da Idade da Pedra. Mesmo com tantas incertezas, os estudiosos concordam que, já nos primórdios da humanidade, a tatuagem deve ter surgido na busca de tentar preservar a pintura do corpo.
“Um dos objetivos seria permitir ao indivíduo registrar sua própria história, carregando-a na pele em seus constantes deslocamentos”, afirma a artista plástica Célia Maria Antonacci Ramos, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), autora do livro Teorias da Tatuagem. A prática se difundiu por todos os continentes, com diferentes finalidades: rituais religiosos, identificação de grupos sociais, marcação de prisioneiros e escravos (como a tatuagem era usada pelo Império Romano), ornamentação e até mesmo camuflagem. No Ocidente, a técnica caiu em desuso com o cristianismo, que a proibiu – afinal, está escrito no Levítico, livro do Antigo Testamento: “Não façais incisões no corpo por causa de um defunto e não façais tatuagem”. A tradição só foi redescoberta em 1769, quando o navegador inglês James Cook realizou sua expedição à Polinésia e registrou o costume em seu diário de bordo: “Homens e mulheres pintam seus corpos. Na língua deles, chamam isso de tatau.
Injetam pigmento preto sob a pele de tal modo que o traço se torna indelével”. Cem anos depois, Charles Darwin afirmaria que nenhuma nação desconhecia a arte da tatuagem. De fato, dos índios americanos aos esquimós, da Malásia à Tunísia, a maioria dos povos dos planeta praticava ou havia praticado algum tipo de tatuagem. Com a invenção da máquina elétrica de tatuar, em 1891, o hábito se espalhou ainda mais pela Europa e pelos Estados Unidos. No final do século XX, a pele desenhada, até então uma característica quase exclusiva de marinheiros e presidiários, tornou-se uma das mais duradouras modas jovens.
TAITI
De acordo com a mitologia da região, foram os deuses que ensinaram aos homens a arte de tatuar – que, por isso, deve ser executada seguindo à risca uma liturgia especial. Aos homens, por exemplo, é permitido tatuar o corpo todo, enquanto as mulheres só podem marcar o rosto, os braços e as pernas. Na Polinésia em geral, a tatuagem costuma ser usada como símbolo de classe social
JAPÃO
A gravura à direita, do século XIX, mostra japoneses tatuados no braço. O país foi um dos que mais desenvolveram a técnica: as sessões podem durar anos até os desenhos cobrirem o corpo todo, com exceção das mãos e dos pés. A prática, porém, ficou associada à organização mafiosa Yakuza. Outra curiosidade local é a kakoushibori, espécie de tatuagem oculta, com produtos químicos como o óxido de zinco que fazem o desenho aparecer apenas em certas situações: quando a pessoa está alcoolizada, após o ato sexual ou um banho quente
ÍNDIA
Outro país em que a tatuagem é uma tradição milenar, a Índia desenvolveu também a chamada mehndi, pintura corporal com o pigmento natural de henna. Mas, nesse caso, os desenhos duram no máximo uma semana – por isso a técnica costuma ser usada quase que exclusivamente com fins decorativos, para ocasiões especiais como casamentos
NOVA ZELÂNDIA
Os desenhos espiralados típicos da tatuagem maori, como são chamados os nativos da Nova Zelândia, tinham o objetivo de distinguir os integrantes de diferentes classes sociais. Cada espiral simbolizava um nível hierárquico. A prática só era permitida aos homens livres: escravos não podiam se tatuar. Depois que os líderes maoris morriam, seus familiares conservavam a cabeça tatuada em casa, como relíquia. A imagem à esquerda mostra um desses chefes, retratado aos 98 anos de idade, em 1923
ÁFRICA
As tatuagens com cores e traços elaborados são menos comuns em povos de pele escura. Nas tribos africanas, uma prática comum é a escarificação, que consiste na produção de cicatrizes a partir de incisões na pele. Alguns povos a utilizam com fins terapêuticos, para introduzir medicamentos diretamente no corpo. A prática também é verificada em ritos de passagem. Em algumas tribos do Sudão, por exemplo, as mulheres são submetidas a três processos de escarificação: aos 10 anos elas marcam o peito, na primeira menstruação é a vez dos seios e, após a gestação, são marcados os braços, as pernas e as costas

Bento XVI na missa de conclusão do Sínodo: Nova Evangelização diz respeito a toda a vida da Igreja


Papa Bento XVI
Vaticano, 28 Out. 12 / 11:47 am (ACI/EWTN Noticias).- Em sua homilia pela Missa de conclusão da XIII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, o Papa Bento XVI afirmou que “a Nova Evangelização concerne toda a vida da Igreja”.

O Santo Padre sublinhou que a Nova Evangelização “refere-se, em primeiro lugar, à pastoral ordinária que deve ser mais animada pelo fogo do Espírito a fim de incendiar os corações dos fiéis que frequentam regularmente a comunidade reunindo-se no dia do Senhor para se alimentarem da sua Palavra e do Pão de vida eterna”.

Bento XVI remarcou “três linhas pastorais”, surgidas do sínodo, referentes aos sacramentos da iniciação cristã, a evangelização dos que não conhecem Jesus Cristo e as pessoas que foram batizadas mas que “não vivem as exigências do batismo”.

“Foi reafirmada a necessidade de acompanhar, com uma catequese adequada, a preparação para o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia; e reiterou-se também a importância da Penitência, sacramento da misericórdia de Deus. É através deste itinerário sacramental que passa o chamamento do Senhor à santidade, que é dirigido a todos os cristãos. Na realidade, várias vezes se repetiu que os verdadeiros protagonistas da nova evangelização são os santos: eles falam, com o exemplo da vida e as obras da caridade, uma linguagem compreensível a todos”, afirmou também.

O Papa sublinhou que o chamado do Senhor à Santidade “é dirigido a todos os cristãos. Na realidade, várias vezes se repetiu que os verdadeiros protagonistas da nova evangelização são os santos: eles falam, com o exemplo da vida e as obras da caridade, uma linguagem compreensível a todos”.

O Santo Padre também destacou que “a Nova Evangelização está essencialmente conectada com a missão ad gentes”.

“A Igreja tem o dever de evangelizar, de anunciar a mensagem da salvação aos homens que ainda não conhecem Jesus Cristo. No decurso das próprias reflexões sinodais, foi sublinhado que há muitos ambientes em África, na Ásia e na Oceânia, onde os habitantes aguardam com viva expectativa – às vezes sem estar plenamente conscientes disso – o primeiro anúncio do Evangelho. Por isso, é preciso pedir ao Espírito Santo que suscite na Igreja um renovado dinamismo missionário, cujos protagonistas sejam, de modo especial, os agentes pastorais e os fiéis leigos. A globalização provocou um notável deslocamento de populações, pelo que se impõe a necessidade do primeiro anúncio também nos países de antiga evangelização”.

“Todos os homens têm o direito de conhecer Jesus Cristo e o seu Evangelho; e a isso corresponde o dever dos cristãos – de todos os cristãos: sacerdotes, religiosos e leigos – de anunciarem a Boa Nova, disse ainda o Papa.

Ao referir-se a quão batizados não levam uma vida cristã, Bento XVI recordou que “a Igreja dedica-lhes uma atenção especial, para que encontrem de novo Jesus Cristo, redescubram a alegria da fé e voltem à prática religiosa na comunidade dos fiéis. Para além dos métodos tradicionais de pastoral, sempre válidos, a Igreja procura lançar mão de novos métodos, valendo-se também de novas linguagens, apropriadas às diversas culturas do mundo, para implementar um diálogo de simpatia e amizade que se fundamenta em Deus que é Amor. Em várias partes do mundo, a Igreja já encetou este caminho de criatividade pastoral para se aproximar das pessoas afastadas ou à procura do sentido da vida, da felicidade e, em última instância, de Deus.”.

Bento XVI elogiou as iniciativas de criatividade pastoral que tentam aproximar-se das pessoas afastadas da Igreja que procuram deus, entre eles o “Átrio dos gentis” e a Missão Continental, entre outras.

“Queridos irmãos e irmãs, Bartimeu, uma vez obtida novamente a vista graças a Jesus, juntou-se à multidão dos discípulos, entre os quais havia seguramente outros que, como ele, foram curados pelo Mestre. Assim são os novos evangelizadores: pessoas que fizeram a experiência de ser curadas por Deus, através de Jesus Cristo. Eles têm como característica a alegria do coração, que diz com o Salmista: «O Senhor fez por nós grandes coisas; por isso, exultamos de alegria» (Sal 126/125, 3). Com jubilosa gratidão, hoje também nós nos dirigimos ao Senhor Jesus, Redemptor hominis e Lumen gentium, fazendo nossa uma oração de São Clemente de Alexandria: «Até agora errei na esperança de encontrar Deus, mas porque Vós me iluminais, ó Senhor, encontro Deus por meio de Vós, e de Vós recebo o Pai, torno-me herdeiro convosco, porque não Vos envergonhastes de me ter por irmão. Cancelemos, portanto, cancelemos o esquecimento da verdade, a ignorância; e, removendo as trevas que nos impedem de ver como a névoa nos olhos, contemplemos o verdadeiro Deus”, concluiu. 

Bispos do mundo: Nova Evangelização exige a própria conversão sem medo nem pessimismo


Dom Luis Antonio Tagle, Vice-presidente da Comissão da Mensagem Final do Sínodo (foto ACI Prensa)
Vaticano, 26 Out. 12 / 05:18 pm (ACI).- A Sala de Imprensa da Santa Sé difundiu uma síntese da Mensagem Final do Sínodo dos Bispos aprovada na manhã desta sexta-feira 26 de outubro, na qual os pastores de todo o mundo animam os cristãos a procurarem a conversão para renovar o anúncio da Boa Nova, sem pessimismo nem medo e com a certeza de que este "segue sendo o mundo que Deus ama".

No texto, que servirá de base para a Exortação Pós-Sinodal do Papa Bento XVI, os bispos recordam o encontro de Jesus com a samaritana no poço como "a imagem do homem contemporâneo com uma ânfora vazia, que tem sede e nostalgia de Deus, e para o qual a Igreja deve dirigir-se para fazer presente o Senhor. E como a samaritana, que encontra Jesus e não pode fazer outra coisa senão converter-se em testemunha do anúncio da salvação e da esperança do Evangelho".

Os bispos destacam "a necessidade de reavivar a fé que corre o risco de obscurecer-se nos contextos culturais atuais, também diante do enfraquecimento da fé em muitos batizados. O encontro com o Senhor, que revela Deus como amor, só acontece na Igreja como forma de comunidade acolhedora e experiência de comunhão; daqui, então, os cristãos passam a ser suas testemunhas em outros lugares".

Do mesmo modo, os prelados sustentam com toda a Igreja que "para evangelizar é preciso estar, acima de tudo, evangelizados" e lançam uma chamada –começando pela própria Igreja– "à conversão, porque a debilidade dos discípulos de Jesus pesa sobre a credibilidade da missão". Conscientes do fato de que o Senhor é a guia da história e que, portanto, o mal não terá a última palavra, os bispos convidam os cristãos a "vencerem o medo com a fé e a olhar o mundo com serena coragem porque, embora este esteja cheio de contradições e deafios, segue sendo o mundo que Deus ama".

"Por conseguinte, nada de pessimismo: globalização, secularização e novos cenários da sociedade, migrações, inclusive com as dificuldades e sofrimentos que suportamos, devem ser oportunidade de evangelização. Porque não se trata de encontrar novas estratégias como se o Evangelho tivesse que ser difundido como um produto de mercado, mas sim de redescobrir os modos com os quais as pessoas se aproximam de Jesus".


A mensagem considera a família como lugar natural da evangelização e insiste que deve ser sustentada pela Igreja, pela política e pela sociedade. Dentro da família, ressalta-se o papel especial das mulheres e se recorda a situação dolorosa dos divorciados que voltaram a casar: embora se reconfirme a disciplina sobre o acesso aos sacramentos, insiste-se em que não estão abandonados pelo Senhor e que a Igreja é a casa que acolhe todos.

A mensagem cita também a vida consagrada, testemunho do sentido ultraterrenal da existência humana, e as paróquias como centros de evangelização; recorda a importância da formação permanente para os sacerdotes e os religiosos e convida os leigos (movimentos e novas realidades eclesiásticas) a evangelizarem permanecendo em comunhão com a Igreja.

"A nova evangelização acolhe favoravelmente a cooperação com as outras Igrejas e comunidades eclesiásticas, também elas movidas pelo mesmo espírito de anúncio do Evangelho. Deve-se dispor particular atenção aos jovens, em uma perspectiva de escuta e de diálogo para recuperar, e não mortificar, seu entusiasmo".

Os bispos também se referem ao diálogo com a cultura, que necessita uma nova aliança entre fé e razão; com a educação; com a ciência que quando não encerra o homem no materialismo se converte em uma aliada da humanização da vida; com a arte; com o mundo da economia e o trabalho; com os doentes e os que sofrem; com a política, à qual se pede um compromisso desinteressado e transparente do bem comum; com as outras religiões. Em particular, o Sínodo insiste em que o diálogo interreligioso contribui à paz, rechaça o fundamentalismo e denuncia a violência contra os fiéis.

A mensagem recorda as possibilidades que oferecem o Ano da Fé, a memória do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica. Por último, indica duas expressões da vida de fé, especialmente significativas para a nova evangelização: a contemplação, onde o silêncio permite acolher melhor a Palavra de Deus, e o serviço aos pobres, para reconhecer Cristo em seus rostos".

Na última parte, o texto dirige o olhar às Igrejas das distintas regiões do mundo e a cada uma delas lhes dirige palavras de ânimo para o anúncio do Evangelho: às Igrejas do Oriente deseja que possam praticar a fé em condições de paz e de liberdade religiosa; à Igreja da África pede que se desenvolva a evangelização no encontro com as antigas e as novas culturas, fazendo depois uma chamada aos governos para que cessem os conflitos e a violência.

Os cristãos da América do Norte, que vivem em uma cultura com muitas expressões longínquas do Evangelho, devem aspirar à conversão, a estarem abertos para acolher os emigrantes e refugiados. A Igreja na América Latina é convidada a viver a missão permanente para enfrentar os desafios do presente como a pobreza, a violência, também nas novas condições de pluralismo religioso. A Igreja na Ásia, mesmo sendo uma pequena minoria freqüentemente relegada à margem da sociedade e perseguida, é animada e exortada a manter-se firme na fé.

Já a Europa, marcada por uma secularização também agressiva e ferida por regimes passados, criou no entanto uma cultura humanística capaz de dar rosto à dignidade da pessoa e à construção do bem comum; as dificuldades do presente não devem portanto abater os cristãos europeus, mas devem ser percebidas como um desafio. Por último, à Igreja na Oceania os bispos pedem que esta sinta de modo renovado o compromisso de anunciar o Evangelho.

A mensagem é encerrada encomendando os membros da Igreja no mundo inteira a Maria, Estrela da Nova Evangelização.

Pesquisa gera embriões com DNA de TRÊS pessoas.Receios da Igreja cada vez mais se confirmam.



Folha de S. Paulo
Pesquisadores nos Estados Unidos usaram uma polêmica técnica para produzir embriões com material genético de duas mulheres e um homem. O objetivo é que, no futuro, o método possa corrigir doenças hereditárias.

No experimento, os cientistas usaram óvulos comuns e inseriram o material genético de uma segunda mulher apenas no chamado DNA mitocondrial, que corresponde a cerca de 1% do total da herança genética do embrião.
Não é o tipo de mudança que provoque diferenças físicas. A questão está muito mais ligada aos problemas que podem ser provocados por “defeitos” no DNA mitocondrial, que é transmitido apenas de mãe para filho.

Mutações desse tipo podem levar a doenças fatais, que afetam sobretudo o coração e o sistema nervoso.

Com essa pequena alteração no óvulo, realizada pelo grupo de Shoukhrat Mitalipov e descrita na revista “Nature“, seria possível que mulheres que carregam essas mutações usassem seus próprios óvulos, com um pequeno percentual do material genético de outra pessoa, para gerar filhos saudáveis.

No trabalho, o grupo usou 64 óvulos doados por mulheres saudáveis. Após a a fertilização, 13 deles se desenvolveram normalmente e deram origem a embriões em estágios iniciais. Os cientistas dizem que não pretendem usá-los para gerar uma criança.

Em macacos, experiências do tipo deram origem a animais saudáveis. A discussão com humanos, porém, está apenas começando. O Reino Unido tomou “a dianteira”: um painel de cientistas concluiu que o uso desse tipo de técnica seria ético, desde que ele se mostrasse seguro e eficaz

Quer um aborto ou uma aspirina?



Menina: “Se eu estiver com dor após o aborto, posso tomar uma aspirina?”
Enfermeira: “Não sem a permissão de seus pais.”

Em certos estados dos EUA, se uma adolescente resolve abortar seu filho ela o fará sem que seus pais sequer saibam que ela esteve grávida. Já se esta mesma adolescente sinta uma corriqueira dor-de-cabeça, ela não receberá uma mísera aspirina sem que seus pais autorizem a escola a lhe fornecer o medicamento.

Curioso e estranho isto? Sim, muito. Muito mesmo.

O aborto é uma coisa tão anti-natural, tão errada, que onde passa desvirtua tudo à sua volta. Seja a legislação ou o natural e especialíssimo sentimento materno, tudo onde a praga do abortismo tem acesso deixa conseqüências desastrosas. Requerer que uma adolescente receba autorização para receber uma aspirina e liberar que ela faça um procedimento médico de alto risco sem consentimento de seus pais é coisa que salta aos olhos de qualquer um que esteja com os neurônios funcionando. É um absurdo total. E é isto que ocorre quando se tenta moldar a sociedade segundo os ditames da militância abortista.

Pode haver aqueles que dirão: “Ah… Mas isto é coisa dos EUA!”. É mesmo? E cá entre nós? Muitos se esquecem que nossa legislação pune com prisão quem ousar destruir ovos de tartaruga marinhamas há quem busque descriminalizar o aborto porque este deveria ser uma escolha da mulher. Tendo sucesso nestas tentativas, como já tiveram no caso de abortos de bebës portadores de anencefalia ou na utilização de embriões humanos em pesquisas, a legislação brasileira ocupará um lugar de destaque no mundo bizarro do abortismo, no qual um simples ovo de tartaruga valerá mais que um ser humano.

VÍDEO: Gabriel, o menino brasileiro sem pés que jogou futebol com o Barcelona F.C. derruba mito do aborto eugênico


BARCELONA, 26 Out. 12 / 10:48 am (ACI).- Gabriel Muniz tem onze anos. Ele nasceu sem os pés devido a uma má formação congênita mas é um excepcional jogador de futebol e esta semana comoveu a sociedade espanhola por ter alcançado o sonho de treinar com o FC Barcelona e jogar bola com Dani Alves e Lionel Messi. Para os líderes pró-vida espanhóis, sua história desafia a lei que permite o aborto eugênico no país.

Sandra, mãe de Gabriel, pensou que seu filho não poderia valer-se por si mesmo pois não contava com os recursos para dar à criança um tratamento adequado. Entretanto, o assombroso menino conseguiu caminhar após cumprir um ano de idade.

Gabriel vive em um humilde lar de Campos dos Goytacazes, no nordeste do Rio do Janeiro. Ele compartilha sua pequena habitação com seu irmão mais velho Mateus. Ele vai de bicicleta à escola todos os dias e passa seu tempo livre jogando futebol com os amigos.

Sua incrível habilidade para o esporte já lhe rendeu várias medalhas escolares e a possibilidade de participar em julho do ano passado em uma academia organizada pelo Barcelona no “país do futebol”, onde a imprensa divulgou sua comovedora história de superação.

"Logo que ele começou a caminhar nós o perseguíamos esperando que fosse cair mas ele nunca caiu", recordou sua mãe em uma reportagem para a televisão brasileira.

Frente à destreza do menino e seu particular empenho, o FC Barcelona ofereceu uma viagem com tudo pago à Espanha para treinar na escolinha do clube durante uma semana e conhecer a equipe, incluindo Dani Alves e Lionel Messi. O menino deixou uma lição de vida que os famosos jogadores não esquecerão.

Um dos mais eloqüentes encontros do menino foi com o jogador brasileiro Adriano Correia, quem assegurou que o caso do Gabriel "é uma lição de vida, de superação total, porque muitas vezes reclamos por certas coisas e você o vê tão feliz, fazendo tudo com tanta alegria... que agradeceu Gabriel "por ser assim”.  “Deus queira que ele cumpra todos os seus sonhos", afirmou o atleta.

O jogador brasileiro assegurou que não tinha idéia de como Gabriel conseguia superar sua deficiência física para jogar futebol: “é uma coisa incrível”. “Me tocou muito e levarei isso para toda minha vida", disse Adriano.

Para a líder pró-vida Gádor Joya, o caso de Gabriel chama os espanhóis a refletirem, pois "quando falamos de aborto eugênico devemos recordar a atrocidade que supõe sentenciar à morte a um ser humano porque não cumpre um determinado nível de 'qualidade biológica'".

"Acaso alguém pode dizer que é biologicamente perfeito? Acaso alguém pode outorgar um certificado de qualidade a outro ser humano?", questionou.

Gádor Joya, porta-voz da plataforma pro-vida espanhola Direito a Viver, assinalou que a história do menino brasileiro demonstra que o aborto eugênico é inadmissível.

Em declarações ao grupo ACI no dia 25 de outubro, Joya assinalou que "a história do Gabriel é um exemplo mais de que o aborto eugênico, aquele que se pratica sob a premissa desumana de que quem padece uma enfermidade ou um defeito físico antes de nascer não merece viver, é absolutamente inadmissível".

A Dra. Joya também alertou "sobre os avanços científicos que permitem a detecção precoce de enfermidades e má formações nos fetos. Estes mecanismos só devem servir para uma melhor preparação médica, psicológica e social, nunca para adiantar a prática do aborto".

Por sua parte, o Dr. José Maria Simón Castellví, membro do Pontifício Conselho para os Agentes Sanitários (Pastoral da Saúde) e presidente da Federação Internacional de Associações Médicas Católicas (FIAMC), disse ao grupo ACI que a legislação espanhola "é um desastre" no que se refere à defesa da vida das pessoas com deficiência físisca.

"Aborta-se sem limite de semanas e com poucos controles", criticou o médico.

Simón Castellví, quem participa no Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização como auditor, lamentou que "a polícia ou o Ministério não revistam indagar nos casos de aborto".

"É muito triste que um ser humano com problemas seja considerado inferior a um sujeito são. Nossa civilização está fracassando!", assinalou.

A porta-voz de Direito a Viver assinalou que se o Ministro da Justiça da Espanha, Alberto Ruiz-Gallardón, responsável pela reforma da lei do aborto nesse país, cumpre com a oferta de respeitar a sentença do Tribunal Constitucional sobre aborto de 1985, "acabaria com 98 por cento dos abortos porque tanto o aborto eugênico como o chamado terapêutico, seriam inconstitucionais".

A lei do aborto vigente na Espanha foi aprovada em fevereiro de 2010. Foi impulsionada pelo PSOE, mais precisamente pela então ministra da Saúde, Bibiana Aído. Esta norma permite o aborto a pedido das mães até a semana 14 de gestação, incluindo as menores de idade a partir dos 16 anos. O governo de Mariano Rajoy do Partido Popular ofereceu reformar esta lei que atualmente se encontra em debate. 


Papa Bento XVI batiza o eurodeputado convertido do islã Cristino Magdi.


 

Publicamos abaixo a íntegra da carta do eurodeputado Cristiano Magdi Allan direcionada ao Papa Bento XVI suplicando que a Igreja acolha os muçulmanos que, como ele, se converteram ao catolicismo.
A missiva foi publicada no jornal Il Giornale.
“Caro Papa, acolhei no Vaticano os muçulmanos convertidos a Jesus”

“Peço ao Papa que teve a coragem de conceder-me o batismo, vencendo o medo da vingança islâmicae a resistência interna da Igreja, de acolher-me junto com uma delegação de muçulmanos convertidos ao cristianismo na Europa e no mundo.

A ideia, que eu aceitei imediatamente com entusiasmo, é de Mohammed Christophe Bilek, franco-argelino que fundou a associação Notre Dame de Kabyla.
Através do site www.notredamedekabylie.net, ele promove uma missão para a conversão dos muçulmanos ao cristianismo por meio de um diálogo baseado na certeza da nossa fé e na exortação constante de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15-18).
Embora o fenômeno esteja envolto na discrição, tornando, portanto, difícil dizê-lo com certeza, pode-se afirmar a partir de diversas fontes que seriam muitíssimos os muçulmanos que abraçam a fé de Jesus Cristo.Em 2006, entrevistado pela [televisão] Al-Jazeera, o xeque Ahmad al-Qataani deu estes números: “A cada hora, 667 muçulmanos se convertem ao cristianismo. A cada dia, 16 mil muçulmanos se convertem ao cristianismo. A cada ano, 6 milhões de muçulmanos se convertem ao cristianismo”.
Até na Arábia Saudita, berço do Islã e reduto dos dois principais lugares de culto islâmicos, haveria 120.000 muçulmanos convertidos ao cristianismo.
Os dados de 2008 indicam que os muçulmanos convertidos somavam 5 milhões no Sudão, 250 mil na Malásia, mais de 50 mil no Egito, de 25 a 40 mil no Marrocos, 50 mil no Irã, 5 mil no Iraque, 10 mil na Índia, 10 mil no Afeganistão, 15 mil no Cazaquistão e 30 mil no Uzbequistão

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio