quinta-feira, 12 de julho de 2012

Sinal dos Tempos: Gripe A e a Geoengenharia na Capital de Santa Catarina



12.07.2012 - Durante a primeira semana de julho de 2012, a Capital de Santa Catarina foi vitima de um processo conhecido como Geoengenharia Atmosférica. Intensas operações de pulverização foram realizadas por aviões especializados durante mais de cinco dias. O resultado foi a formação de nuvens artificiais que se espalharam por todo o céu da capital. Não só o processo de criação de nuvens químicas pôde ser observado, mas uma série de outros fenômenos, como Halos, Sundogs, Chemrails, neblinas secas etc.
Outro fenômeno também observado e que gerou medo nas pessoas foi a precipitação de materiais. Podia se ver com facilidade nas vidraças dos carros, o pó acinzentado que rapidamente se acumulou.
Santa Catarina, desde o dia 09 de maio de 2012, vem sofrendo com essas repetidas operações de pulverização atmosférica. E por coincidência, ou não, desde esse período os casos de H1N1 tripicaram no estado. Santa Catarina é hoje, o estado Brasileiro com mais casos da doença.
Veja o Video:
Os Sete Dias de Chemtrail em Florianópolis SC


Ataque ao Papa por revista alemã: “Há limites. Aqui não se trata de sátira, mas de ferir uma pessoa da maneira repugnante”.


Revista alemã “Titanic” satiriza Bento 16 e o escândalo Vatileaks na sua capa e é proibida de circular pela Justiça, que atende pedido do Vaticano.
A polêmica capa da revista satírica alemã Titanic mostra o papa Bento 16 na sua tradicional batina branca, com uma mancha amarela na região pélvica. A manchete: “Aleluia no Vaticano – encontrado o local do vazamento!”. Na contracapa, o Papa é mostrado de costas. Desta vez, a mancha é marrom.
Trata-se de uma alusão ao recente escândalo de vazamento de documentos secretos na imprensa, batizado com o nome de Vatileaks e que levou à detenção do camareiro do Papa.
A pedido do Vaticano, um tribunal de Hamburgo proibiu na terça-feira (10/07) a editora de vender a revista e também de publicar as imagens no seu site na internet. A multa em caso de desrespeito é de 250 mil euros. As imagens no site foram cobertas com uma tarja preta com a inscrição “proibido”. As revistas já distribuídas não tiveram de ser recolhidas.
A decisão da Justiça alemã pode ter ido ao encontro do pedido do Vaticano, mas a censura à publicação humorística serviu para chamar ainda mais atenção para o caso. E deu início a um debate sobre os limites do humor e da sátira.
Para Edda Kremer, porta-voz do Conselho Alemão de Imprensa (órgão de autorregulamentação que reúne empresas jornalísticas e sindicatos profissionais), sátiras fortes e polêmicas são aceitáveis caso não firam os padrões éticos da imprensa. Mas, ressalva, os direitos pessoais devem ser respeitados.
Justamente esse aspecto foi desrespeitado, na opinião de muitos católicos alemães. A Conferência dos Bispos da Alemanha, por exemplo, disse que se trata de um ataque pessoal ao Papa. “É repugnante. Na minha concepção, há limites para o bom gosto e para a sátira. Aqui não se trata de sátira, mas de ferir uma pessoa da maneira mais repugnante”, afirmou o porta-voz Matthias Kopp.
Ele disse que a mídia deveria ter respeito pelas religiões. “Se um papa, que já completou 85 anos, é mostrado como uma pessoa com incontinência, isso é uma afronta à sua esfera privada. Isso é absolutamente inaceitável.”
Para o porta-voz da Associação Alemã de Jornalistas (DJV, na sigla original), Hendrik Zörner, não se trata de um ataque pessoal ao Papa. “É claro que há limites, a esfera íntima das pessoas não deve ser ferida. Mas nesse caso não se trata da pessoa do papa Bento 16, mas dele como representante da burocracia do Vaticano. Essa é a mensagem, bem clara, dessa capa, e nesse caso esses recursos são adequados”, opinou.
Segundo Kremer, cerca de 40 reclamações chegaram ao Conselho Alemão de Imprensa até a noite desta quarta-feira. “As pessoas se sentem ofendidas na sua sensibilidade religiosa e dizem que a honra do Papa foi ferida com a capa da revista.”
Escândalo traz novos assinantes
A redação da Titanic comemora um pequeno sucesso: o número de pessoas interessadas em assinar a revista subiu desde esta terça-feira, primeiro dia do escândalo. Em vez dos tradicionais 10 novos assinantes por dia, houve 60 pedidos na terça e 50 até o meio-dia desta quarta-feira.

Sobre imagens e símbolos, no funeral de D. Eugenio Sales.


Jorge Ferraz

A foto abaixo foi compartilhada à exaustão ontem tanto no Facebook quanto na blogosfera católica. Pesquisando um pouco, cheguei à sua [mais provável] fonte original que é esta galeria de imagens da UOL, na qual podem inclusive ser vistas outras imagens da alva guardiã do féretro do Eminentíssimo cardeal brasileiro recém-falecido.
Como sempre, houve entre os críticos da religião quem se incomodasse com o fato de uma pomba branca ter passado tanto tempo ao lado do ataúde cardinalício. Depois das primeiras levianas acusações de montagem terem sido desmentidas pela profusão das fontes testemunhas primárias, passou-se rapidamente às buscas de causas naturais para o fenômeno, não raro chegando a acusações (igualmente levianas) de fraude deliberada. Isto como se nós, os religiosos, tivéssemos em algum momento insinuado que a pomba branca era uma demonstração cabal da existência de Deus ou coisa parecida, ou como se os inimigos de Deus tivessem perdido as aulas básicas de lógica elementar e acreditassem sinceramente, por algum irracional e nonsense ato de fé, que refutar uma demonstração é equivalente a demonstrar a falsidade da tese em análise.
E não é a primeira vez que isso acontece. Coisa idêntica foi feita diante, p.ex., da cruz em pé no meio dos escombros aos quais foi reduzida uma igreja no Haiti quando houve um terremoto, ou diante da pequena imagem de Nossa Senhora das Graças deixada em pé após as enchentes de Petrópolis no início do ano passado. Ou quando foi divulgada uma imagem de um batismo na Espanha na qual a água derramada pelo padre formava uma cruz. Eu aproveito a oportunidade da – belíssima! – imagem dos funerais de D. Eugenio Sales para repetir o que eu já falei algures sobre o assunto.
Em uma palavra, os (auto-intitulados) livres-pensadores têm uma absurda dificuldade em entender um símbolo (ou uma extraordinária má-vontade em aplicar este conceito a assuntos religiosos). É como se a única forma de uma imagem ser verdadeira seria se ela correspondesse perfeitamente à realidade empírica, e – pior! – contendo em si mesma todas as informações necessárias para explicitar sem margem de dúvida razoável a cadeia completa de causas materiais que a produziram. Pior ainda é quando atribuem uma falsa intenção a quem divulga a imagem e, não encontrando nela elementos suficientes para demonstrar aquela alegada intenção, classificam a imagem como falsa e quem a divulga como um enganador.
Por exemplo, a presente imagem da pomba acompanhando o esquife do cardeal. Foi dito – de maneira até inexplicavelmente agressiva – que é perfeitamente possível fazer uma pomba ficar num caixão sem que isto prove a existência de Deus. Oras, mas é claro que é possível, e de incontáveis maneiras: a pomba podia ser treinada, podia ser uma pomba de estimação do cardeal, podia haver algum vestígio de substância (p.ex., farelo de pão) sobre o caixão que a tivesse atraído, ou simplesmente a pomba pode ter ficado lá porque ela precisava ficar em algum lugar e calhou de ser em cima do caixão, etc.Na verdade, isto importa bem pouco, porque o ponto aqui é outro: é a força da imagem de uma pomba branca velando o corpo de um cardeal da Santa Igreja, e a mensagem aqui transmitida não perde o seu vigor dependendo da forma como a cena foi produzida.
Não existem somente as (na falta de expressão melhor) “verdades factuais”. Por exemplo – e este os ateus hão de entender -, quando alguém vê um conjunto de bolinhas e de linhas curvas em certa disposição, sabe que aquilo é um átomo. Pouco importa se o átomo “de verdade” não é exatamente assim (e as “bolinhas”, longe de serem indivisíveis, são formadas por diversas outras partículas sub-atômicas, e os elétrons não descrevem bem movimentos elípticos e são melhor representados por funções de probabilidade, etc.), aquilo é um átomo. Ainda por exemplo (os ateus façam uma forcinha para entenderem esta), aquele quadro que tem na igreja do Senhor do Bonfim em Salvador e que retrata a morte do ímpionão significa que os demoniozinhos são bípedes com caras de monstros e que ficam fisicamente puxando o moribundo para impedi-lo de [até mesmo involuntariamente] estender os braços em direção à cruz que lhe é oferecida. Um sujeito que dissesse que este quadro é “falso” ou “mentiroso” por conta disso não entendeu, absolutamente, qual é o propósito do quadro, e está preso em uma visão tosca de um emaranhado de elementos sensíveis com relação aos quais não tem, absolutamente, a menor visão de conjunto.
A majestosa ave ebúrnea posta como atalaia do corpo do eminentíssimo cardeal Eugenio Sales ao longo de todo o cortejo fúnebre não tem verdades metafísicas a comunicar com a autoridade de um emissário dos Céus. Aliás, até mesmo para os católicos, a sua presença não deve ser tomada como um sinal inequívoco de que o egrégio purpurado encontra-se já na Glória de Deus. Mas ela serve, sim, como um sinal de esperança na misericórdia divina; como uma homenagem – justíssima, por certo, independente de quem a tenha preparado – ao general que parte (sobre homenagens, aliás, vale ler o frei Rojão), convidando-nos a continuar aqui na terra o seu trabalho e a oferecer-lhe, como gratidão pelo bem realizado, o sufrágio de nossas orações. Que o Senhor lhe dê o descanso eterno, e a luz perpétua brilhe sobre ele. Descanse em paz, Dom Eugenio Sales.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog

Vaticano denuncia à ONU a perseguição aos cristãos no Oriente e Ocidente


ROMA, 12 Jul. 12 / 03:32 pm (ACI).- Ao representar a Santa Sé durante a 20ª sessão do Conselho para os Direitos humanos da ONU, Dom Silvano Maria Tomasi, denunciou violência física e encoberta que oprime milhares de cristãos em todo o mundo.

Em declarações à Rádio Vaticano, Dom Tomasi explicou que existem dois tipos de violência contra os cristãos: aquela física e direta sobre a pessoa, e outra mais sutil que faz da corrente do laicismo uma espécie de ditadura antirreligiosa.

Em suas declarações à RV, o prelado explicou que em muitos países há uma grande violência contra os grupos religiosos: "tivemos casos muito chamativos na Nigéria, Quênia, e outras partes do mundo, onde os crentes –sobre tudo cristãos-, enquanto rezavam, foram atacados com bombas e violência que deixam sobre o terreno dezenas de mortos", afirmou.

Mas, o arcebispo também recordou que o mundo ocidental também não escapa deste tipo de perseguição religiosa. À diferença da África ou da Ásia, explicou, é que no Ocidente a agressão "não se expressa através de uma violência física, mas sim de mecanismos muito mais sofisticados. De maneira que posteriormente entram na legislação de um país, tratando de impor uma filosofia laica, que não é neutra –deixando espaço, segundo dizem, a todas as expressões culturais, religiosas e de convicções também não-crentes-, mas impondo um estilo de vida e humano de pensar, que deixa pouco espaço às convicções religiosas".

"Diante desta realidade, é importante que as comunidades internacionais, sobre tudo as comunidades de fiéis –em particular as comunidades cristãs -, tomem sua responsabilidade e façam que realmente se compreenda que a verdadeira liberdade implica a possibilidade concreta de exercitar não só o culto, a oração em nível individual, mas a possibilidade de participar coletivamente na vida da sociedade, através de obras sociais e através da liberdade de poder falar das próprias convicções e dos próprios valores fazendo que estes possam começar a fazer parte também do bem comum", disse.

Dom Silvano Tomasi indico que sua principal petição à ONU foi o respeito à liberdade de expressão religiosa, algo que "forma parte das convicções mais profundas do povo de um país".

Ele afirmou que se isto for respeitado, outros direitos humanos o serão também pois "há uma correlação entre o respeito dos direitos humanos e a possibilidade da liberdade religiosa em particular, e a possibilidade de viver juntos pacificamente, e portanto, nos países em vias de desenvolvimento, trata-se sobre tudo, de facilitar o progresso do país, e atuar de modo que as forças sãs e criativas de uma população fiquem à disposição do bem comum e não sejam canalizadas para atividades de conflito e de ódio, que levam apenas à morte e à destruição".

O prelado considerou que, é "cada vez mais evidente que a liberdade de religião, é o direito central e fundamental de todos os direitos humanos", e que a comunidade internacional "tem a responsabilidade de criar uma mentalidade que respeite esta liberdade e proveja mecanismos e medidas que, concretamente, permitam que ela seja exercitada e respeitada".