segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Seis dicas para um casamento feliz

À luz da história, é possível dizer que o casamento “nasceu” em crise. Cristo, no entanto, veio redimir o homem - e também o matrimônio.


Não há dúvidas de que a família está em crise. À luz da história, no entanto, é mais exato dizer que a família nasceu em crise. O plano primordial do Criador para o homem e a mulher - que vivessem o amor, como imagem do amor com que Deus os criou -, infelizmente, foi perturbado pelo pecado original. O Catecismo da Igreja Católica destaca que, “desde sempre, a união de ambos foi ameaçada pela discórdia, pelo espírito de dominação, pela infidelidade, pelo ciúme e por conflitos que podem chegar ao ódio e à ruptura” [1].
Mas, como é verdade que “Deus todo-poderoso (...), sendo soberanamente bom, nunca permitiria que qualquer mal existisse nas suas obras se não fosse suficientemente poderoso e bom para do próprio mal, fazer surgir o bem” [2], Ele mesmo enviou, na plenitude dos tempos, o seu Filho, para redimir não só o homem, mas também todas as suas relações, de que se sobressai a união entre o homem e a mulher. Elevando o matrimônio à dignidade de sacramento, Nosso Senhor fez da aliança conjugal um sinal de Seu amor pela Igreja e um meio para a santificação e o crescimento mútuo dos esposos.
Se o seu casamento começou do jeito certo, com a graça do sacramento e a bênção da Igreja, meio caminho já foi andado. Agora, é preciso conformar-se ao dom recebido e educar-se a partir da moral católica e da cartilha dos santos, para transformar a sua família em uma autêntica Igreja doméstica. Seguem, abaixo, algumas breves dicas para continuar bem o caminho ou, quem sabe, colocar o seu relacionamento no eixo. São palavras da sabedoria de dois mil anos da Igreja, que com certeza ajudarão na construção do seu lar.
    1. Ninguém pode saciar plenamente o seu coração
    A primeira advertência pode parecer desalentadora, mas é, sem dúvida, a mais importante de todas: ninguém - absolutamente ninguém - pode saciar o seu coração. Muitas pessoas hoje se casam para “serem felizes”, com a esperança de que os seus esposos e as suas esposas as completem e montem para elas um “pequeno paraíso” nesta terra. Após um tempo, quando elas caem em si e percebem que o paraíso prometido não veio - e nem virá -, bate o desespero e a desilusão: afinal, o que deu errado?
    O casal que entra nessa crise deve entender que nenhuma criatura pode saciar a sede de infinito do homem. Este só se realiza plenamente quando encontra o único Outro que o transcende: Deus.
    “Fizestes-nos para Vós, Senhor, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em Vós” [3], reza Santo Agostinho. Mais do que ser companheiro para uma pessoa do sexo oposto, o ser humano foi “constituído à altura de ‘companheiro do Absoluto’” [4], como ensinou São João Paulo II.Mais do que um pacto matrimonial, o homem foi feito para uma aliança eterna com Deus.
      2. Homens e mulheres são real e profundamente diferentes
      Nenhuma ideologia pode obscurecer este fato inscrito na natureza humana: homens e mulheres são real e profundamente diferentes.
      Para explicar a diferença entre os sexos, o escritor norte-americano John Gray chegou a colocar homens e mulheres em planetas diferentes. Em seu famoso best-seller “Os Homens São de Marte, as Mulheres São de Vênus”, ele conta que “marcianos” e “venusianas” viveram por muito tempo em paz, até que “os efeitos da atmosfera da Terra assumiram o controle, e certa manhã todos acordaram com (...) amnésia” [5]: tinham esquecido que vieram de planetas diferentes e, por isso, passaram a viver constantemente em conflito.
      Pela história da Criação, nós sabemos que Deus criou o homem e a mulher no mesmo planeta, mas com as suas diferenças, e que a “amnésia” que iniciou o referido conflito nada mais é do que o pecado original, que “teve como primeira consequência a ruptura da comunhão original do homem e da mulher” [6].
      Não se pode, porém, restaurar a harmonia entre o casal negando as diferenças evidentes entre os sexos, como em uma atitude de rebeldia contra o Criador. Mais do que uma história dos contos de fadas, o cavaleiro que, com sua armadura reluzente, mata o dragão e liberta a princesa do alto do castelo, é uma bela imagem de como o homem, por exemplo, é chamado à bravura. Na vida ordinária, isso significa enfrentar o mundo, trabalhando e provendo o sustento da casa e a segurança da família.
      Para a mulher, a figura de mãe não é menos heróica. Significa a doação de amor para que os seus filhos vivam e recebam uma boa educação. Infelizmente, o feminismo tem introjetado na cabeça das mulheres que ser mãe é uma desgraça e que elas só serão felizes quando forem “iguais” aos homens. A realidade, porém, é que, após o tão sonhado “empoderamento” das mulheres, estas não encontraram a felicidade, mas tão somente a desilusão e a frustração de uma vida reduzida ao serviço do mercado e do próprio egoísmo. Como disse G. K. Chesterton, “o feminismo trouxe a ideia confusa de que as mulheres são livres quando servem aos seus empregadores, mas são escravas quando ajudam os seus maridos” [7].
        3. Ame o seu cônjuge como Cristo amou a Igreja
        Em sua Carta aos Efésios, São Paulo exorta os maridos a amarem as suas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela [8]. Com isso, demonstra que o amor não é um “sentimentalismo barato”, baseado no fundamento instável das emoções, mas uma determinação viril, baseada na rocha sólida da vontade. O pacto matrimonial é uma aliança de sangue, pela qual os esposos dizem um para o outro: “Eu derramo o meu sangue, mas não desisto de você”. Não sem razão o autor do Cântico dos Cânticos canta que “o amor é forte como a morte” [9].
        De fato, o próprio Deus, no ato mais extremo de amor, morreu pelos nossos pecados. Seguindo o seu modelo, todo casal que sobe ao altar deve pensar que está subindo o Calvário, a fim de oferecer a Deus o sacrifício de si mesmo, pela salvação do outro. Para o bem da pessoa amada, na verdade, tanto o homem quanto a mulher devem fazer o que for preciso, mesmo que a isso custe fazer o que não se quer. Muitas contendas entre os casais começam justamente porque um não é capaz de “dar o braço a torcer” em favor do outro. Sacrificam-se, então, a paz e a harmonia entre os dois, para satisfazer as próprias veleidades, ao invés de se sacrificar a própria vontade em favor do outro.
        Também para o casamento vale o chamado de Nosso Senhor: “Quem alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me” [10].
          4. Deus deve ser o centro de suas vidas e de seus dias
          Não adianta morrer um pelo outro se, primeiro, não se ama a Deus. Por isso, Ele deve ser o centro de suas vidas e de seus dias.
          Para amar alguém, primeiro, é preciso conhecê-lo. O que se diria de um casal de noivos que, estando prestes a se casar, não soubessem nada um do outro e não fizessem o mínimo esforço para se conhecerem? Com razão se poderia chamá-los de loucos, pois querem permanecer unidos até o fim da vida a quem nem mesmo conhecem. Ora, se para o casamento terreno, que finda com a morte, é preciso preparar-se com cuidado e empenho, quanto mais para o encontro com Deus, a quem estaremos unidos não por um dia ou uma vida, mas por toda a eternidade!
          Por isso, é importante estudar as verdades de nossa fé, contidas principalmente no Catecismo da Igreja Católica e nos Evangelhos, sem jamais descuidar da oração, pela qual o próprio Deus Se revela e Se comunica a nós.
          Uma vez conhecido o grande amor com que Deus nos amou, então, é preciso que o casal O ame de volta, mudando toda a sua rotina e a sua vida para colocá-Lo no primeiro lugar de tudo. Se de manhã se acordava correndo para ir ao trabalho, urge levantar um pouco mais cedo, para oferecer a Deus o que dia que começa - e, quem sabe, até participar da Santa Missa. Se à noite a família se reunia para assistir à TV e acabava vendo programas que não prestam - como são as novelas -, por que não começar a rezar o Santo Terço em família? Se o domingo tem sido tão somente o “feriado”, com passeios e viagens, está na hora de transformá-lo realmente em “dia do Senhor”, levando toda a família para um encontro com a melhor de todas as famílias, que é a Igreja.
          Lembrem-se sempre que a sua aliança matrimonial é, antes de tudo, um compromisso com Deus. Dois sozinhos não são capazes de levar adiante um casamento; ao contrário, “a corda tripla não se arrebenta facilmente” [11].
            5. O sexo não é um parque de diversões
            A Igreja, ao mesmo tempo em que valoriza a sexualidade como um dom precioso do Criador, reconhece que “a sexualidade é fonte de alegria e prazer”. Com isso, ela não pretende dar aos seus filhos uma autorização para que, depois de casados, façam o que bem entenderem um com o outro, mas que vivam o sexo de forma equilibrada, mantendo-se, na expressão do Papa Pio XII, “dentro dos limites duma justa moderação” [12].
            Infelizmente, em nosso mundo supersexualizado, o que deveria ser uma expressão de amor tem degenerado na busca do próprio egoísmo. É muito comum, por exemplo, que, saturados por múltiplas experiências com pornografia e masturbação, os homens queiram trazer o chiqueiro do mundo para o seu leito conjugal, transformando a mulher em um objeto de satisfação sexual, ao invés de amá-la e respeitá-la como pessoa e companheira. Por outro lado, as mulheres, em troca de compensação afetiva, acabam aceitando ser transformadas em “coisas” e usadas como objetos. Ao fim, o que deveria ser uma “aliança de amor” acaba se tornando um “consórcio de egoísmos”.
            Para consertar as coisas, é preciso desmascarar a ideia, que alcançou sucesso com a Revolução Sexual, de que o sexo seria como um parque de diversões, o qual se buscaria tão somente para o prazer próprio e para a satisfação dos próprios caprichos. Isso não é o sexo, mas a sua perversão. A relação sexual foi concebida por Deus para unir os esposos, mas também para gerar vidas. Por isso, sexo significa, antes de qualquer coisa, família.
            De fato, na família, todos vivem - ou deveriam viver - como em uma “ilha de paz”: a menina, por exemplo, pode andar tranquilamente por sua casa, consciente de que não será cobiçada por seu pai ou por seus irmãos. Para afastar do pensamento o adultério do coração [13], de que fala Nosso Senhor, seria sadio que os homens olhassem para as mulheres como se fossem suas “irmãs”, e vice-versa. Afinal, é nesse estado que todos os seres humanos se encontram, desde que nasceram, e que se encontrarão principalmente no fim de suas vidas, quando estiverem face a face com Deus.
            Quando seu cônjuge envelhecer, por exemplo, vão-se embora com o tempo não só o vigor da juventude, como também os atrativos físicos do outro. Se seu relacionamento está baseado só no sexo, essa é uma péssima notícia. Se desde o começo, no entanto, você foi treinado para amar - e como diz o Apóstolo, “o amor tudo suporta” [14]-, você chegará à velhice feliz por ter sido casto e fiel.
              6. Estejam sempre abertos ao dom dos filhos
              Esta dica é indissociável da anterior: estejam sempre abertos ao dom dos filhos. Quando um casal deliberadamente se fecha à transmissão da vida, inicia um círculo de egoísmo e morte que destrói pouco a pouco a si mesmo.
              Para entender a imperiosidade deste ensinamento, basta olhar para a natureza do ato sexual, que foi concebido pelo Criador tanto para unir os esposos quanto para torná-los participantes de Seu poder criador, na geração dos filhos. Se separar essas duas dimensões fora do matrimônio significa falta de compromisso, separá-las dentro do próprio casamento não deixa de ser uma manifestação “mais refinada”, por assim dizer, de egoísmo e falta de amor. Por isso a Igreja condena os métodos contraceptivos, que vão contra a própria verdade do sexo. Como ensina São João Paulo II, “o ato conjugal destituído da sua verdade interior, porque privado artificialmente da sua capacidade procriadora, deixa também de ser ato de amor” [15].
              Todo casal deveria perguntar com sinceridade se a sua decisão de evitar filhos não vem mais de uma atitude de egoísmo por parte dos dois do que de uma razão realmente grave e justa.E, para quem argumenta que “filho dá despesa”, o Catecismo da Igreja Católica responde dizendo que “o filho não é uma dívida, é uma dádiva” [16]. Basta lançar um olhar às numerosas famílias de alguns anos atrás, que, embora não vivessem imersas em luxo, eram muito mais felizes que as minúsculas e egoístas famílias de hoje.
              O salmista diz que “os filhos são a bênção do Senhor” [17]. Mesmo que a sociedade de hoje os veja como uma maldição, as palavras do Espírito Santo permanecem. Continua valendo a pena esperar de Deus o número de filhos que Ele quiser, ao invés de reduzirmos o número de crianças à medida do nosso comodismo.
              __________________
              As dicas acima pretendem ser alguns curtos conselhos. Mas, não custa nada lembrar, de novo, que a plena felicidade o ser humano só alcançará no Céu, quando celebrar o matrimônio com o único e verdadeiro Esposo de nossas almas: o próprio Deus.
              Por Equipe Christo Nihil Praeponere

              Referências bibliográficas

              1. Catecismo da Igreja Católica, 1606
              2. Santo Agostinho, Enchiridion de fide, spe et caritate. 3. 11: CCL 46, 53 (PL 40, 236)
              3. Confissões, I, 1: PL 32
              4. Audiência geral, 24 de outubro de 1979, 2
              5. John Gray, Homens são de Marte, mulheres são de Vênus, Rio de Janeiro: Rocco, 1995, p. 19
              6. Catecismo da Igreja Católica, 1607
              7. G. K. Chesterton, Social Reform versus Birth Control, 1927
              8. Ef 5, 25
              9. Ct 8, 6
              10. Lc 9, 23
              11. Ecl 4, 12
              12. Catecismo da Igreja Católica, 2362
              13. Cf. Mt 5, 28
              14. 1 Cor 13, 7
              15. Audiencia general, 22 de agosto de 1984, 6
              16. Catecismo da Igreja Católica, 2378
              17. Sl 127, 3

              Fins do Tempo: Homossexual mata namorado e come de garfo e faca seus restos mortais

              n/d
              Toda a ação foi filmada e colocada na internet; partes do corpo da vítima foram enviadas por correio a duas escolas de Vancouver (Canadá)
              Um canadense está sendo acusado de ter matado e comido os restos mortais do seu namorado, informou o Daily Mail.
              A polícia encontrou uma rebarbadora e um picador de gelo no apartamento de Luka Magnotta, em Montreal. Tudo indica que os objetos foram usados para matar e desmembrar Jun Lin, um estudante de engenharia chinês. Os investigadores também acharam sangue dentro da geladeira, em um colchão e nos armários do banheiro.
              n/d
              Foto: Jun Lin e Luka Magnotta
              Magnotta, de 32 anos, admitiu ter assassinado o namorado e depois enviado partes de seu corpo por correio para duas escolas em Vancouver e para as sedes de dois partidos políticos em Ottawa.
              Durante o julgamento do agressor, que começou esta semana, os jurados foram expostos a várias fotografias da cena do crime e às armas usadas no assassinato, além de um recado deixado para a vítima e que tinha a seguinte mensagem: "Roses are red. Violets are blue. The police will need dental records to identify you" (Rosas são vermelhas. Violetas são azuis. A polícia vai precisar de registros dentários para te identificar", em tradução livre).
              O crime cometido com requintes de crueldade incluiu também um vídeo. O acusado filmou toda a ação -  que inclui Magtnotta comendo partes do corpo do parceiro com garfo e faca - e colocou a gravação na internet, antes de fugir para Berlim.
              A procuradoria acredita que o acusado tenha planejado o assassinato seis meses antes de executá-lo porque enviou um e-mail para um jornalista britânico, em 2011, em que dizia que iria matar uma pessoa e filmar o crime.
              A vítima, conhecida no Canadá como Justin, havia se separado de outro rapaz, Feng Lin, apenas algumas semanas antes de ser morto.  Segundo Lin, havia outro homem no vídeo. Ele estava vivo, mas nu e amarrado à cama do apartamento do canibal. A identidade desta terceira pessoa ainda é desconhecida.
              Fonte: Terra noticias

              Bispo renuncia após revelar relacionamento amoroso com uma mulher casada

              n/d
              O Bispo de Arundel e Brighton (Inglaterra), Dom Kieran Conry, anunciou sua renúncia ao cargo logo após revelar que seis anos atrás foi “infiel” às suas “promessas de sacerdote católico” por ter mantido um relacionamento com uma mulher e mais recentemente um outro caso amoroso com uma mulher casada.
              O bispo se lamentou pela vergonha trazida à diocese pelo fato, mas negou ter tido relações sexuais com a pessoa envolvida no episódio mais recente. Até o momento não houve pronunciamento da Santa Sé ou da Congregação para os bispos sobre o caso. O pedido de renúncia já foi levado ao Santo Padre.
              O bispo, que era conhecido pela sua aproximação liberal a diversas áreas do ensinamento da Igreja como a anticoncepção, disse em um comunicado em 27 de setembro que “eu sinto muito pela vergonha que trouxe para a diocese e para a Igreja e peço suas orações e perdão”.
              n/d
              Dom Kieran Conry
              No texto que foi lido nas igrejas da diocese durante o fim de semana passado, o Prelado explica que “faz alguns anos, fui infiel às minhas promessas como sacerdote católico” e “como resultado, no entanto, decidi renunciar como bispo, com efeito imediato e tomarei um tempo para considerar meu futuro”.
              “Quero pedir desculpas em primeiro lugar a todas as pessoas afetadas pelas minhas ações e também a todos aqueles, de dentro e fora da diocese, que ficaram chocados, magoados e entristecidos ao ouvir estas palavras”.
              O anúncio da renúncia foi feito algumas horas antes da publicação de um artigo pelo jornal britânico The Daily Mail sobre a relação do bispo com uma mulher há seis anos. O jornal também assinala que o prelado manteve recentemente um relacionamento amoroso com uma mulher casada e mãe de dois filhos.
              n/d
              O Bispo Conry reconheceu ao Daily Mail que no verão a mulher casada tinha passado a noite duas vezes em sua casa e indicou que não era a única mulher que tinha feito isso. Entretanto, negou ter tido relações sexuais com ela. O marido da mulher deu entrada recentemente no pedido de divórcio e está considerando tomar ações legais contra a Igreja, conforme disse seu advogado.
              De acordo com a informação, o bispo também negou que a suposta relação com a mulher casada tivesse alguma relação com a sua decisão de renunciar.
              Dom Conry disse que o motivo da sua renúncia é “a relação de seis anos atrás” e comentou que é “libertador e um alívio” ter terminado com estes anos de segredo. Também negou que alguma autoridade da Igreja soubesse desta situação.
              O Presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, Cardeal Vincent Nichols, escreveu sobre este caso e disse que “é um momento triste e doloroso” que “deixa claro que somos uma Igreja de pecadores chamados ao arrependimento e à conversão, necessitados da misericórdia de Deus”. “Todos os envolvidos nesta situação precisam agora de muita oração”, acrescentou.
              Fonte: ACI

              O aborto NÃO é um direito, a vida NÃO é negociável! Ciência prova que desde a concepção existe um novo ser humano, único e irrepetível, que se distingue de seus pais.

              aborto-madri-espanha

              A questão dos princípios não negociáveis ​​retorna com força na Espanha, onde semana passada, o governo decidiu retirar o projeto de lei que teria mudado no sentido mais restritivo a lei sobre o aborto promulgada pelo ex-primeiro-ministro SOCIALISTA, Zapatero, porque não tinha – como disse o presidente Mariano Rajoy – “um consenso suficiente”.
              O Comité Permanente da Conferência Episcopal Espanhola ‘interveio ontem, no final do seu encontro realizado em Madrid, emitindo um documento com o título “O direito à vida humana não é negociável”. Os bispos ibéricos salientam que “a vida humana é sagrada e inviolável e deve ser protegida desde a concepção até a morte natural”, já que “a própria ciência prova que desde a concepção existe um novo ser humano, único e irrepetível, que se distingue de seus pais”.
              A tutela do nascituro é um dos pilares da sociedade, porque “não se pode construir – lê-se no comunicado – uma sociedade democrática, livre, justa e pacífica, se não vem defendido e respeitado os direitos de todos os seres humanos, na sua dignidade inalienável, em particular o direito à vida, prioridade entre todos os outros”. Portanto, “proteger a vida humana” é de fato “responsabilidade de todos”, mas especialmente “dos governos”. A Espanha é considerada “uma triste exceção”, já que considera “o aborto como um direito”.
              Os prelados espanhóis especificam que a batalha pela vida não é uma mera questão de princípio. Conscientes do fato de que “a vida humana não está livre de dificuldades”, recordam que “a Igreja conhece os sofrimentos e as carências de muitas pessoas, à quais dirige a sua ajuda, em todo o mundo, no exercício da caridade”. No mais, são “muitos voluntários e organizações de apoio à vida e à promoção da mulher e de solidariedade para com os mais necessitados”, que desejam “estender a civilização do amor e a cultura da vida” àqueles que “vivem nas periferias sociais e existenciais”.
              O apelo dos bispos ibéricos é dirigido às instituições, a fim que atuem com “um esforço mais generoso na implementação de políticas eficazes de apoio às mulheres grávidas e às famílias”. “As mulheres que enfrentam o dilema de uma gravidez não desejada devem ser acompanhadas para não optarem pela morte, mas pelo caminho da vida, que é a maior realização da verdadeira liberdade e do progresso humano.”
              Fonte: http://blog.comshalom.org/carmadelio

              Posso ser cristão e ao mesmo tempo, marxista? NÃO!

              Karl_Marx
              A igreja precisa se opor ao marxismo seja qual for o nome adotado por ele: socialismo, comunismo, progressismo. Precisa rejeitá-lo em qualquer área que ele queira se infiltrar: política, filosofia, história, sociologia, teologia, etc. Precisa falar contra, escrever contra, votar contra.
              Um verdadeiro cristão deve ser completamente antimarxista. Por quê? Pelo simples fato do marxismo ser anticristão.
              E o marxismo não é anticristão em sua história. É anticristão em sua essência. Não é anticristão por ter matado milhões de cristãos. Antes matou milhões de cristãos por ser anticristão. Esse é um fato. Qualquer tentativa de negá-lo não passará de no mínimo auto engano e no máximo pura fraude.
              Os ataques do marxismo não são exclusivamente contra o cristianismo, porém, na prática, ele fez dos cristãos o principal alvo de seu ódio. “O nazismo odiava o Deus de Abraão; o comunismo odiava todo tipo de deus, principalmente aquele Deus”, escreveu Alain Besançon. Por ter nascido no seio do cristianismo e por ter se propagado em países onde este era maioria, os cristãos do mundo inteiro foram vítimas dessa ideologia. Não houve na história um único país que tenha adotado o marxismo e não tenha, de alguma forma, perseguido a Igreja.
              “Mas o comunismo quer abolir estas verdades eternas, quer abolir a religião e a, moral, em lugar de lhes dar uma nova forma e isso contradiz todo o desenvolvimento histórico anterior.[1]
              Quando Marx escreveu isso em 1848 no famigerado Manifesto Comunista, abolir as verdades eternas e abolir a religião só poderia significar abolir a teologia e a prática cristã, pois essa era a religião de seu meio. Os mártires cristãos dos países comunistas nada mais foram do que fruto óbvio de suas intenções.
              “Posso entender”, escreveu um pastor que passou anos sendo torturado por sua fé, “posso entender que os comunistas prendam padres e pastores como contra-revolucionários. Mas por que os padres foram forçados a dizer a missa sobre excrementos e urina, na prisão romena de Piteshti? Por que cristãos foram torturados para tomarem a comunhão com esses mesmos elementos? Por que a obscena zombaria da religião?” (Era Karl Marx um satanista?, p. 47). Sim, por quê? Simples, porque o marxismo é anticristão e seu alvo é destruir o cristianismo tão logo possa fazê-lo.
              Deus, salvação, pecado, espírito eram conceitos negados por Marx e seus seguidores. Só existe a matéria e tudo o mais além disso eram invenções das classes dominantes para manter sua supremacia. Envenenado pelo ateísmo de seu tempo sua doutrina não se ateve apenas às questões políticas e econômicas. Para chegar a estas teve que formular uma concepção do mundo e da História que suplantasse o próprio Cristianismo e a história da salvação. Para Marx e Engels, sua teoria filosófica era superior a tudo o que houve antes. O cristianismo não passava de uma ilusão criada pelas condições econômicas, um inimigo a ser vencido.
              O sistema marxista nunca co-existiu pacificamente com o Cristianismo. Ou ele tentou dominá-lo, ou destruí-lo, ou corrompê-lo. E assim o fez. Marx odiava o cristianismo, por que esperar que seus seguidores o tolerrassem?
              Para Marx, de qualquer forma, a religião cristã é uma das mais imorais que existe (Karl Marx, Vida e Pensamento, David McLellan, Vozes, p. 54).
              Como, pois conciliar cristianismo e marxismo? Qualquer cristão que tente fazê-lo logo mais sentirá seu ferrão. Andarão dois juntos se não estiverem de acordo? O objetivo é sempre estabelecer a sharia comunista, onde as ideias da esquerda destroem qualquer opinião contrária juntamente com seus opinantes.
              Onde chegou o marxismo houve tentativa de destruir o cristianismo. Talvez um bom exemplo disso seja o que aconteceu na Rússia, onde prevalecia a Igreja Ortodoxa.
              A Igreja Ortodoxa sofreu a mais longa  e a mais  intensa perseguição  de  que  lembra a História (..) a Rússia era cristã há um milênio. A Igreja foi dizimada, visto que a maior parte dos bispos e dos padres, juntamente com milhares de crentes, tomaram o caminho dos campos. [2]
              E assim foi na China, na Coréia do Norte, no Camboja, em Cuba e onde quer que a ideologia marxista tenha chegado. Os mártires cristãos sob essa ideologia superam em muito todos os mártires de toda Era Cristã. Abaixo, um exemplo da China
              O holocausto silente, conhecido como Revolução Cultural [na China], havia invadido outro lar inocente. Cena semelhante se repetia há muitos  quilômetros ao sul, onde mais  de vinte funcionários  da  Associação Cristã de Moços e da Associação  Cristã de Moças foram forçados a ajoelhar-se perante um monte de bíblias em chamas. Enorme multidão presenciava o espetáculo. À  medida que as chamas  se  intensificavam e irradiavam o calor na direção das  vítimas, estas gritavam de dor excruciante. Atormentados por intensas queimaduras, muitos se suicidaram, atirando-se de altos edifícios. Eram estes os mesmos secretários e pastores progressistas que apoiaram a política  do governo  nos  anos  50, louvando o partido comunista por conseguir o que o Cristianismo não havia conseguido em cem anos.[3] [Grifo meu]
              A igreja precisa se opor ao marxismo seja qual for o nome adotado por ele: socialismo, comunismo, progressismo. Precisa rejeitá-lo em qualquer área que ele queira se infiltrar: política, filosofia, história, sociologia, teologia, etc. Precisa falar contra, escrever contra, votar contra.
              Mesmo que ele se apresente em uma forma amiga e agradável, não passará de Lúcifer transformado em anjo de luz. Seus frutos venenosos podem demorar a aparecer e podem ser antecedido pelas flores mais belas. Isso não diminuirá seu veneno e nem o seu poder destruidor como vemos hoje na Venezuela.
              Não basta ele ser derrotado nas urnas. Precisa ser extirpado das cátedras, da cultura, das mentes. Não com sangue e força bruta, mas com inteligência e coragem daqueles que se proclamam cristãos.
              Já deixamos o monstro crescer demais. Não somos inocentes. Sua força nasceu da conivência e da negligência dos cristãos. Alimentou-se da ganância e da inocência. E se lhe for permitido se imporá sem dó nem piedade sobre tudo o que é possível se impor, desde a política até a religião.
              Derrotar o socialismo nas urnas é urgente. E é apenas o começo de uma grande batalha.
              Notas:[1] MARX, K. e  ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Global Editora, 1986, p. 35
              [2]  BESANÇON, Alain. Breve tratado de sovietologia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978.
              [3] LAWRENCE, Carl. A Igreja  na China. São  Paulo: Vida, 1987, p. 25, 26
               Eguinaldo Hélio é pastor.