quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ex-abortista convertida em líder pró-vida questiona aqueles que pedem a pena de morte para Gosnell


Abby Johnson
WASHINGTON DC, 16 Mai. 13 / 10:31 am (ACI/EWTN Noticias).- Abby Johnson, quem faz poucos anos deixou seu trabalho como diretora de uma clínica abortista para converter-se em líder pró-vida, criticou a "hostilidade" daqueles que pedem a pena de morte para o médico abortista Kermit Gosnell.
"O que é o que eu mereço?", questionou Johnson em uma coluna publicada na sua página Web depois do veredicto do jurado que encontrou Gosnell culpado por ter assassinado três bebês nascidos vivos depois de um abortofracassado. Gosnell lhes cortou a coluna vertebral.
Johnson recordou que ao abraçar a fé católica, escolheu Maria Madalena como sua santa para o sacramento da Crisma, pois sentiu "uma conexão imediata com ela. Ela tinha pecado muito… e foi perdoada em proporções ainda maiores".
"Ela sabia que não merecia o perdão… mas o recebeu de todas as formas. E devido a isto, ela se agarrou a Cristo. Ela sabia que não era nada sem Ele".
Johnson assinalou que ela também fez sua "parte de pecado. E também fui perdoada muito mais do que mereço".
"Não sou melhor que Kermit Gosnell", escreveu a agora líder pró-vida.
"Abusei e traí mulheres da pior forma possível. Convenci-as de matar seus filhos. Cortei o pescoço das crianças depois que nasceram? Não. Mas fui uma cúmplice no assassinato".
Johnson recordou que ela também abortou em duas ocasiões, "não foi porque fui coagida. Não foi por não ter mais informação. Mas sim porque pensei que as crianças seriam um inconveniente para meu estilo de vida. Eu sou responsável pelas suas mortes, ninguém mais".
"Assim quando alguém fala sobre Gosnell e diz coisas como ‘os assassinos e as pessoas como ele não merecem respirar o mesmo ar que eu’ ou ‘espero que se queime no inferno’, fere um pouco. Porque essa fui eu. Mas ainda estou aqui… respirando o mesmo ar… e tentando passar o resto de minha vida corrigindo meus erros".
E essas palavras não ferem somente a ele, assinalou, pois "ferem outros como eu, também. Pessoas que deixaram a indústria do aborto e que trabalharão cada dia para recuperar-se de seus pecados. Pessoas que ainda estão na indústria e pensam que serão rejeitadas pelo movimento pró-vida… provavelmente eles iriam nos procurar se soubessem que os aceitaríamos".
"Sempre tenho medo de que os trabalhadores das clínicas vejam algumas das palavras dos pró-vida. Vários ex-trabalhadores me falaram que nunca virão diretamente a nós com suas histórias porque estão tão atemorizados com como serão tratados por nós… por nós… o suposto movimento ‘cristão’".
"Sei que alguns dirão ‘mas você se arrependeu, aí está a diferença’. Mas, o que teria acontecido se não o tivesse feito… não ainda? O que teria sido se ainda estivesse dentro da indústria do aborto? O que teria sido se ainda fosse uma cúmplice do assassinato? O que aconteceria se levasse mais tempo para me dar conta da verdade? Mereço morrer?", questionou.
"As pessoas as que me dirigi me aceitaram, com tudo o que levava. Eles sabiam que era uma pessoa destroçada, e me amaram de igual maneira".
"Foi Cristo quem mudou a minha vida. Foram as palavras misericordiosas e compassivas de Suas pessoas. Não foi a condenação. Não foram as oraçõespara que eu arda no inferno. Não foram aqueles que me gritavam e me insultavam", assinalou.
A líder pró-vida advertiu que "o ódio vem do inferno", enquanto que "a misericórdia vem de Cristo". "Quando odiamos, não somos melhores que aqueles que matam", assinalou e assegurou que espera "ansiosamente o dia quando possa chamar Kermit Gosnell de um ex e arrependido abortista".
"Que vitória tão celestial será essa! Poderá acontecer? Se me disserem que não, então vocês não conhecem o Deus que eu conheço".
Abby assegurou que "meu Deus está no negócio dos milagres. E meu Deus não quer que ninguém sofra no inferno. Ele quer que todos seus filhos venham a Ele… sim, inclusive aqueles de nós ‘monstros’ que estão ou estiveram na indústria do aborto".

Autoridade vaticana pede resgatar o valor e o sentido do "sim para sempre" dos esposos


ROMA, 16 Mai. 13 / 01:17 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, pediu por uma mudança cultural que permita recuperar o valor e o sentido do "sim para sempre" que os esposos devem expressar no momento de formar uma família no matrimônio.
"Por desgraça hoje em dia se você der o ‘Sim para toda a vida’ para o seu time de futebol, é mais aceitável que se o der ao seu marido ou a sua mulher", denunciou Dom Paglia desde Roma no último dia 14 de maio em um encontro com os jornalistas para anunciar a sua próxima viagem a América Latina.
"Faz falta uma ré-proposição cultural. Hoje em dia, ninguém faz mais a comunhão de bens, porque dizem: ‘nunca se sabe’. O ‘para sempre’, hoje em dia só se diz para o time de futebol, e já não mais para a mulher ou para o marido. Se disser pelo meu time, culturalmente está bem aceito, mas se disser para o seu marido ou para a sua mulher, as pessoas olham como se estivesse louco!", exclamou.
A autoridade vaticana sustenta que há um grande problema cultural, porque a família deixou de ser apoiada pela cultura. "Faz 30 ou 40 anos a sociedade não suportava que alguém não se casasse chegada a certa idade. Mas hoje ocorre exatamente o contrário... E quando digo que vivemos em uma ‘sociedade líquida’, dou-me conta da tragédia que há por trás deste adjetivo: Significa que já não confiamos em ninguém. Ninguém pode confiar em ninguém", lamentou.
A autoridade vaticana afirmou que as famílias formadas por um pai, uma mãe, e filhos, "são a coluna vertebral dos países". Dentro de uns anos "haverá tantos filhos únicos, que já não se compreenderá qual é o significado da palavra irmão ou irmã", advertiu.
É por isso que as famílias com um pai, uma mãe e filhos, "merecem receber muito mais atenção e ajuda por parte do Estado… e mais direitos fiscais", acrescentou.
Neste sentido explicou que seu objetivo é propor a família como centro da política, a economia e da cultura.
Dom Paglia visitará a Argentina e Chile
O Arcebispo Paglia visitará no dia 21 de maio Buenos Aires para apresentar "A Carta dos Direitos da Família", na Universidade Católica da Argentina. O texto é o mesmo de faz 30 anos, mas contará com a novidade acrescentada de um comentário contribuído pela autoridade vaticana.
O Prelado foi convidado a ambos os países antes da eleição do Papa Francisco, mas sustenta que Francisco "é um sinal dos tempos, e que a América Latina é uma grande oportunidade e um grande desafio".
Em 22 de maio Dom Paglia visitará La Plata, a 30 quilômetros da capital, para encontrar às famílias afetadas pelas recentes inundações e aos movimentos e associações a favor da vida e da família.
Ao dia seguinte, 23 de maio, chegará a Santiago do Chile e terá um encontro com os responsáveis pela Rede de Institutos Universitários Latino-americanos de Família (REDIFAM), na Pontifícia Universidade Católica do Chile (PUCC), que celebra 125 anos desde sua fundação. O Prelado será recebido pelas máximas autoridades e oferecerá uma conferência titulada "A família, educadora das virtudes".
Em 24 de maio celebrará a Missa na Universidade de Los Andes junto aos responsáveis pelos Centros de Família da América Latina, e falará sobre as "Linhas essenciais da pastoral familiar no presente".
Na tarde, encontrará a Comissão Nacional de Pastoral Familiar na PUCC, e de noite encontrará os seminaristas do Seminário Pontifício Maior de Santiago.
Em 25 de maio, na PUCC, terá um encontro com os jovens líderes católicos do país em um encontro que espera a participação de 200 jovens, junto a quem Dom Paglia celebrará a Missa na tarde.
O último dia, 26 de maio, a autoridade vaticana peregrinará ao Santuário Nacional de Maipú, celebrará Missa em uma paróquia próxima, visitará o Centro de Família da Diocese de São Bernardo, e para terminar, na Nunciatura Apostólica, terá um encontro com os líderes das associações dedicadas a sustentar à família.

Bispos brasileiros rechaçam resolução que converte união estável entre pessoas do mesmo sexo em casament


BRASILIA, 16 Mai. 13 / 03:08 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na reunião do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB deste 15 maio, Dom Leonardo Steiner, secretário geral da entidade, comunicou aos bispos que o Conselho Nacional de Justiça publicou resolução que determina a conversão de união estável em casamento e reafirmou o rechaço dos bispos do país à medida do presidente do Conselho, Joaquim Barbosa.

Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal para a Vida eFamília, falou aos bispos presentes na reunião sobre o tema e contextualizou os prelados da realidade da família e da objetiva normatização do casamento. Dom Petrini Lembrou os riscos das mudanças na prática e na legislação a partir apenas do ângulo do afeto.

Por sua parte, Dom Sergio da Rocha, presidente da Comissão para Doutrina da Fé, também fez ponderações sobre a questão. No correr do debate, informa a página oficial da CNBB “foi considerada a Nota Oficial da Conferência de maio de 2011 quanto a união entre pessoas do mesmo sexo: “A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônionatural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural””.

Outra referência lembrada na reflexão foram as Considerações sobre projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais da Congregação para a Doutrina da Fé no qual se afirma: “A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais”.

Segundo as diretrizes deste órgão da Santa Sé “o bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valore s fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade”.

Os bispos brasileiros devem se pronunciar mais formalmente sobre esse assunto por meio de uma Mensagem às Comunidades que será entregue aos jornalistas na Entrevista Coletiva que será concedida pela Presidência da CNBB no final da reunião do Consep, no final do evento na tarde de hoje,16 de maio.

Que os bispos e sacerdotes sejam pastores e não lobos, exorta o Papa


VATICANO, 15 Mai. 13 / 02:58 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco fez um especial pedido de oração a todos para que os sacerdotes e os bispos não cedam às tentações da riqueza e da vaidade, e não terminem convertendo-se assim em lobos em vez de ser os pastores que os fiéis necessitam.
Em sua homilia da Missa que presidiu nesta manhã na Casa Santa Marta, o Papa comentou uma passagem dos Atos dos Apóstolos na que São Paulo exorta os "anciãos" da Igreja de Éfeso a cuidar de si mesmos e do rebanho, a serem pastores atentos aos "lobos cruéis".
É uma das "mais belas páginas do Novo Testamento" – disse Francisco – "cheia de ternura e de amor pastoral", em que se destaca "a bela relação do bispo com seu povo". E explica que os bispos e os sacerdotes estão a serviço dos outros, para custodiar, edificar e defender o povo. É, disse o Papa, "uma relação de proteção, de amor entre Deus e o pastor e entre o pastor e o povo":
"Ao final das contas um bispo não é bispo para si mesmo, é para o povo; e um sacerdote não é sacerdote para si mesmo, é para o povo: está a serviço do povo, para fazer crescer, para pastorear o povo, o próprio rebanho. Para defendê-lo dos lobos".
"É belo pensar isto! Quando neste caminho o bispo faz isto é uma bela relação com o povo, como o bispo Paulo fez com seu povo. E quando o sacerdote tem esta bela relação com o povo, dá-nos um amor: há amor entre eles, um verdadeiro amor, e a Igreja se torna unida".
A relação do bispo e do sacerdote com o povo, prosseguiu o Papa, é uma relação "existencial, sacramental". E acrescentou: "Nós temos necessidade de suas orações, porque também o bispo e o sacerdote podem ser tentados". Os bispos e os sacerdotes devem rezar muito, anunciar Jesus Cristo Ressuscitado e "pregar com valor a mensagem da salvação". "Mas também nós somos homens e somos pecadores e somos tentados".
Sobre essas tentações, o Papa disse que "Santo Agostinho, comentando o profeta Ezequiel, fala de duas: a riqueza, que pode chegar a converter-se em avareza; e a vaidade. E diz: ‘Quando o bispo, o sacerdote, aproveita-se das ovelhas para si mesmo, o movimento muda: não é o sacerdote, o bispo para o povo, mas o sacerdote e o bispo que tira do povo. Santo Agostinho diz: ‘Toma a carne para comer-se à ovelha, aproveita-se; faz negócios e está apegado aodinheiro; torna-se avaro e também muitas vezes simoníaco. Ou se aproveita da lã por vaidade, para elogiar-se".
Deste modo, disse o Papa, "quando um sacerdote, um bispo vai atrás do dinheiro, o povo não o ama, e isto é um sinal. Mas ele mesmo termina mal". São Paulo recorda que trabalhou com suas mãos, "não tinha uma conta no banco, trabalhava. E quando um bispo, um sacerdote vai pelo caminho da vaidade, entra no afã de fazer carreira –e faz tanto mal à Igreja– ao final faz o ridículo, vangloria-se, gosta de fazer-se ver todo-poderoso… E o povo não ama isto!".
O Papa pediu rezar pelos pastores "para que sejamos pobres, para que sejamos humildes, mansos, ao serviço do povo". E, por último, sugeriu que se leia o capítulo 20, versículos 28 ao 30 dos Atos dos Apóstolos, onde Paulo diz: "Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão o rebanho. Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si".
"Leiam esta bela página e lendo-a, rezem, rezem por nós os bispos e pelos sacerdotes", disse Francisco.
Para concluir o Santo Padre disse que "nós temos tanta necessidade de permanecer fiéis, para sermos homens que vigiam sobre o rebanho e também sobre nós mesmos, para que nosso coração esteja sempre dirigido para o seu rebanho. E também para que o Senhor nos defenda das tentações, porque se nós formos pelos caminhos das riquezas, se formos pelo caminho da vaidade, convertemo-nos em lobos e não em pastores. Rezem por isso, leiam isto e rezem. Assim seja".

Peritos da ONU aconselham a comer baratas e gafanhotos

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RIA Novosti

Os insetos salvarão a Humanidade da fome! Quem o afirma é a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), ao fazer balanço das pesquisas mais recentes. Os especialistas opinam que no futuro prevalecerá a comida preparada à base de insetos.

A acentuada falta de alimentos tem causado inquietação há já várias décadas, tendo sido propostas diferentes vias de solução do problema. Muitos escândalos ocorreram por discussões sobre oemprego de organismos geneticamente modificados (OGM), isentos de doenças e pragas. Agora vai surgindo uma nova vaga a defender que os insetos, segundo peritos da FAO, constituem uma fonte promissora e pouco conhecida de alimentos ricos em proteínas. Além disso, no parecer de peritos estrangeiros, a criação de insetos poderá vir a ser um dos ramos da agropecuária. Não obstante o caráter fantástico de tais declarações, um quadro desses é capaz de vir a ser realidade, constata o diretor do instituto de Alimentação, acadêmico Viktor Tuteliyan.
“Devemos procurar novas tecnologias e novas fontes de alimentos. É um problema que diz respeito não apenas aos países em vias de desenvolvimento, mas a toda a Humanidade. Uma das soluções passa pelo eventual inclusão de insetos no regime alimentar do homem. Os insetos possuem proteínas, aminoácidos, lípidos e hidratos de carbono. Precisamos destas substâncias em determinada quantidade. A fonte de onde provêm já é uma questão secundária. Há 30 anos, por exemplo, não consumíamos marisco, mas hoje fazemo-lo com muito gosto.”
Todavia, a ideia em si não é nova. Os pratos de cozinha preparados com escaravelhos e gafanhotos são divulgados, sobretudo, na região do sudeste asiático. Viktor Tuteliyan não afasta a hipótese de os produtos alimentares, feitos de insetos transformados, poderem entrar na ementa dos habitantes de outras regiões.
“Por que é que os insetos são importantes como fonte de alimentos? Eles multiplicam-se rapidamente e as tecnologias modernas permitem transformá-los em massa insípida contendo proteínas e hidratos de carbono. Essa massa poderá ser utilizada como aditivo alimentar, acrescentando uns condimentos e imitando assim o sabor da tradicional da carne e peixe.”
Entretanto, há quem considere valer a pena proceder à criação de insetos já hoje, mas com objetivos diferentes. Por exemplo, seria útil proceder à criação de abelhas vulgares, insetos cujo número tem baixado drasticamente, salienta o biólogo Alexei Shipilov.
“Dizem que se as abelhas desaparecerão da face da Terra, a Humanidade terá 3-4 anos para sobreviver devido à falta de polinização e, consequentemente, às más colheitas globais. Atualmente, o número de abelhas tem vindo a diminuir por causa da irradiação e comunicação celular. É que as abelhas costumam escolher o caminho para a colmeia por meio dos pólos magnéticos. Sem alcançar esta meta, morrem.”
Muitos insetos contêm grande quantidade de proteínas e elementos úteis, possuem as reservas suficientes de cálcio, ferro e zinco, dizem peritos da FAO. Segundo seus cálculos, a carne de vaca contém 6 mg de ferro por 100 g de peso seco, enquanto que o gafanhoto pode ter 8-20 g em função do tipo. Tal correlação não é favorável para produtos tradicionais derivados de carne. Resta esperar que os alimentos habituais não sejam suplantados, com o tempo, por croquetes de gafanhotos e raviólis de baratas.
Fonte: Voz da Russia

EUA: Casas na Califórnia próximas à uma área vulcânica estão afundando



15.05.2013 -
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Califórnia - Casas estão afundando em uma subdivisão da Califórnia construída em cima de área  vulcânica. Oito casas foram abandonadas até agora e mais 10 estão sob um aviso de evacuação iminente após rachaduras apareceram no chão e seções inteiras caiu 10 pés no chão.
A casa em estilo Tudor foi um sonho de longa data de Scott e Robin Spivey, que morava no bairro de Lake County por 11 anos. Mas os Spiveys foram forçados a evacuar quando as rachaduras começaram a aparecer em suas paredes, em março. As pequenas rachaduras se transformou em fraturas abertas, que culminaram em sua garagem de 600 metros quadrados, caindo 10 pés abaixo da rua. Não demorou muito tempo para as casas dos dois lados da casa dos sonhos dos Spiveys a entrar em colapso também. Scott Spivey, um ex-inspetor de construção, declarou: "Nós queremos saber o que está acontecendo aqui." Randall Fitzgerald, um escritor que comprou sua casa em Lakeside Heights há um ano, acrescentou: "É um desastre em câmera lenta".
Frustrado os proprietários foram obrigados a assistir a uma colina com vistas deslumbrantes sobre Clear Lake e o Monte vulcanico  Konocti  lentamente engolindo a subdivisão. As casas da Califórnia que estão afundando foram construídas há 30 anos. O movimento é diferente dos  buracos na Flórida, que foram conhecidos a engolir casas inteiras em um instante. Em vez disso, esse colapso pode deslocar vários metros em um dia, então apenas centímetros a próxima. O Dir. de  obras públicas  Scott De Leon acrescentou que as casas de naufrágio são confusas para mais do que apenas os proprietários. Ele acrescentou: "Nós temos um vulcão adormecido, e tenho certeza um monte de coisas que acontecem aqui são o resultado disso, mas nós não sabemos sobre isso." Alguns dos movimentos na subdivisão está acontecendo no preenchimento superficial, de acordo com a De Leon. No entanto, um geólogo advertiu que o terreno poderia ser comprometido até a rocha, que repousa 25 pés abaixo da superfície. Fendas também apareceram recentemente em estradas bem além do preenchimento superficial.
Em uma tentativa de respostas para deter as casas na Califórnia de afundar ainda mais, funcionários inspecionaram os planos originais do desenvolvimento. Mas eles não encontraram nada para dar conta do problema. Tom Ruppenthal, consultor do utilitário Serviços Associates em Seattle, sugeriu que as águas subterrâneas pode ter deslocada de  curso. As casas que já afundados foram marcadas para remoção obrigatória. Mas a encosta é tão instável, não pode suportar o equipamento necessário para completar o trabalho. -Inquistr
Fonte: Blog Um Novo Despertar

VEJA A REPORTAGEM:  (em inglês)

Os Vírus mortais: Mundo está à beira de uma Pandemia dupla



16.05.2013 -
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Ao que tudo indica, o mundo está perante uma nova ameaça. É provável que possa eclodir uma pandemia dupla, provocada por novas variedades de vírus.
O novo coronavírus foi detetado na Jordânia, Inglaterra, Alemanha e França. Na Arábia Saudita, onde foi registrado o primeiro surto da doença, decorreu uma conferência especial, cujos participantes não dissimularam a sua preocupação: há cada vez mais dados que testemunham a hipótese de que o novo coronavírus possa ser transmitido de pessoa para pessoa.
Haled Margalani, conselheiro do ministro da Saúde da Arábia Saudita, disse à Voz da Rússia:
“Este coronavírus, responsável pela morte de 15 pessoas na Arábia Saudita, é diferente de todos os vírus conhecidos. Não existem vacinas ou medicamentos eficazes para combatê-lo. Por outro lado, a nossa medicina é incapaz por enquanto de diagnosticá-lo. Isso é o mais terrível, porque não conhecemos os sintomas que devem ser comunicados à população”.
Todos os pacientes que recorrem aos serviços médicos têm febre alta e uma tosse muito forte. O exame médico sempre revela uma insuficiência respiratória dos dois pulmões ao mesmo tempo. Passado um tempo, os doentes precisam de terapia intensiva e de oxigênio artificial.
O doutor Gregory Hartl, porta-voz da Organização Mundial de Saúde, aponta:
“O enigma principal é por quem e como se transmite a infeção. Não conseguimos esclarecê-lo em oito meses de pesquisas. E enquanto não descobrirmos isso, será impossível intervir no processo de transmissão do vírus de pessoa para pessoa. O vírus é muito perigoso, porque a taxa de mortalidade supera os 60 por cento”.
O virologista Yuri Guendon destaca a principal, em sua opinião, causa de alarme:
“Os antigos vírus também se transmitiam de pessoa para pessoa. Mas eles provocavam doenças de média gravidade e de baixa mortalidade. Este vírus, porém, causa doenças muito sérias que podem ser letais”.
Outro perigo aproxima-se da China. Trata-se novamente da chamada gripe aviária, provocada contudo por uma nova estirpe, denominada H7N9. Este vírus não se transmite por enquanto de pessoa para pessoa, mas isso, como se diz, é uma questão de tempo.
Deste modo, o mundo está ameaçado por uma pandemia dupla: o coronavírus oriental e a gripe aviária chinesa. Alguns peritos consideram que coincidência não é casual. Alexander Duguin, filósofo e politólogo, disse à Voz da Rússia:
“Tradicionalmente, a exterminação de pessoas sempre foi uma forma de obter lucros para aqueles que desencadeiam e financiam guerras. Por isso, não há nada de surpreendente que algum vírus tivesse sido desenvolvido artificialmente”
Entretanto, alguns cientistas sustentam que as causas de novas doenças mortais têm um caráter natural. A natureza, como se sabe, sempre tende a um equilíbrio. E se uma espécie animal (neste caso, a espécie humana) começa a predominar excessivamente no planeta, a natureza faz os possíveis por reduzir o seu número.
Fonte: Voz da Rússia

CNBB – As duas notas do dia: casamento gay e redução de maioridade penal.


Nota sobre uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo

Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 14, 15 e 16 de maio de 2013, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar. Desejamos também recordar nossa rejeição à grave discriminação contra pessoas devido à sua orientação sexual, manifestando-lhes nosso profundo respeito.
Diante da Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a “habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo” (n. 175/2013), recordamos que “a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural” (Nota da CNBB, 11 de maio de 2011). A família, assim constituída, é o âmbito adequado para a plena realização humana e o desenvolvimento das diversas gerações, constituindo-se o maior bem das pessoas.
Ao dar reconhecimento legal às uniões estáveis como casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em nosso país, a Resolução interpreta a decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011 (cf. ADI 4277; ADPF 132). Certos direitos são garantidos às pessoas comprometidas por tais uniões, como já é previsto no caso da união civil. As uniões de pessoas do mesmo sexo, no entanto, não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família, que se fundamentam no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e à educação dos filhos.
Com essa Resolução, o exercício de controle administrativo do CNJ sobre o Poder Judiciário gera uma confusão de competências, pois orienta a alteração do ordenamento jurídico, o que não diz respeito ao Poder Judiciário, mas sim ao conjunto da sociedade brasileira, representada democraticamente pelo Congresso Nacional, a quem compete propor e votar leis.
Unimo-nos a todos que legítima e democraticamente se manifestam contrários a tal Resolução. Encorajamos os fiéis e todas as pessoas de boa vontade, no respeito às diferenças, a aprofundar e transmitir, no seio da família e na escola, os valores perenes vinculados à instituição familiar, para o bem de toda a sociedade.
Que Deus ilumine e oriente a todos em sua vocação humana e cristã!
Brasília-DF, 16 de maio de 2013
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício
Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB em exercício
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
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Nota da CNBB sobre a redução da maioridade penal

“Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9)
O debate sobre a redução da maioridade penal, colocado em evidência mais uma vez pela comoção provocada por crimes bárbaros cometidos por adolescentes, conclama-nos a uma profunda reflexão sobre nossa responsabilidade no combate à violência, na promoção da cultura da vida e da paz e no cuidado e proteção das novas gerações de nosso país.
A delinquência juvenil é, antes de tudo, um aviso de que o Estado, a Sociedade e a Família não têm cumprido adequadamente seu dever de assegurar, com absoluta prioridade, os direitos da criança e do adolescente, conforme estabelece o artigo 227 da Constituição Federal. Criminalizar o adolescente com penalidades no âmbito carcerário seria maquiar a verdadeira causa do problema, desviando a atenção com respostas simplórias, inconsequentes e desastrosas para a sociedade.
A campanha sistemática de vários meios de comunicação a favor da redução da maioridade penal violenta a imagem dos adolescentes esquecendo-se de que eles são também vítimas da realidade injusta em que vivem. Eles não são os principais responsáveis pelo aumento da violência que nos assusta a todos, especialmente pelos crimes de homicídio. De acordo com a ONG Conectas Direitos Humanos, a maioria dos adolescentes internados na Fundação Casa, em São Paulo, foi detida por roubo (44,1%) e tráfico de drogas (41,8%). Já o crime de latrocínio atinge 0,9% e o de homicídio, 0,6%. É, portanto, imoral querer induzir a sociedade a olhar para o adolescente como se fosse o principal responsável pela onda de violência no país.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao contrário do que se propaga injustamente, é exigentecom o adolescente em conflito com a lei e não compactua com a impunidade. Ele reconhece a responsabilização do adolescente autor de ato infracional, mas acredita na sua recuperação, por isso propõe a aplicação das medidas socioeducativas que valorizam a pessoa e lhe favoreçam condições de autossuperação para retornar a sua vida normal na sociedade. À sociedade cabe exigir do Estado não só a efetiva implementação das medidas socioeducativas, mas também o investimento para uma educação de qualidade, além de políticas públicas que eliminem as desigualdades sociais. Junta-se a isto a necessidade de se combater corajosamente a praga das drogas e da complexa estrutura que a sustenta, causadora de inúmeras situações que levam os adolescentes à violência.
Adotada em 42 países de 54 pesquisados pela UNICEF, a maioridade penal aos 18 anos “decorre dasrecomendações internacionais que sugerem a existência de um sistema de justiça especializado para julgar, processar e responsabilizar autores de delitos abaixo dos 18 anos” (UNICEF). Reduzi-la seria “ignorar o contexto da cláusula pétrea constitucional – Constituição Federal, art. 228 –, além de confrontar aConvenção dos Direitos da Criança e do Adolescente, as regras Mínimas de Beijing, as Diretrizes para Prevenção da Delinquência Juvenil, as Regras Mínimas para Proteção dos Menores Privados de Liberdade (Regras de Riad), o Pacto de San José da Costa Rica e o Estatuto da Criança e do Adolescente” (cf. Declaração da CNBB contra a redução da maioridade penal – 24.04.2009).
O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília, nos dias 14 a 16 de maio, reafirma que a redução da maioridade não é a solução para o fim da violência. Ela é a negação da Doutrina da Proteção Integral que fundamenta o tratamento jurídico dispensado às crianças e adolescentes pelo Direito Brasileiro. A Igreja no Brasil continua acreditando na capacidade de regeneração do adolescente quando favorecido em seus direitos básicos e pelas oportunidades de formação integral nos valores que dignificam o ser humano.
Não nos cansemos de combater a violência que é contrária ao Reino de Deus; ela “nunca está a serviço da humanidade, mas a desumaniza”, como nos recordava o papa Bento XVI (Angelus, 11 de março de 2012). Deus nos conceda a todos um coração materno que pulse com misericórdia e responsabilidade pela pessoa violentada em sua adolescência. Nossa Senhora Aparecida proteja nossos adolescentes e nos auxilie na defesa da família.
Brasília, 16 de maio de 2013
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício
Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB em exercício
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB