terça-feira, 15 de outubro de 2013

Filho perdoa pai que lhe injetou o vírus do HIV para não pagar pensão

Filho perdoa pai que lhe injetou o vírus do HIV para não pagar pensãoFilho perdoa pai que lhe injetou o vírus do HIV para não pagar pensão
O americano Brryan Jackson, 22 anos, concedeu uma entrevista ao canal Fox News 2 contando que perdoa seu pai e que está orando por sua salvação, uma reação surpreende já que seu pai está preso por tentar matá-lo quando ele ainda era um bebê.
Quando tinha 11 meses de idade Brryan foi infectado com sangue contaminado pelo vírus HIV. Foi Brian Stewart, seu pai, quem injetou o vírus com uma seringa querendo matá-lo para não pagar pensão alimentícia.
Stewart foi processado por agressão de primeiro grau e foi condenado à prisão perpétua. Brryan tem o vírus da AIDS desde os cinco anos e não guarda mágoas de seu pai, dizendo que a fé cristã o ensinou a ter compaixão.
Apesar da doença, o jovem não se abateu e com apoio de médicos conseguiu estudar e evitar obstáculos como o preconceito. Hoje ele trabalha em uma ONG voltada para ajudar pessoas contaminadas com HIV e pretende seguir carreira política e trabalhos missionários.
Sua história de superação lhe rendeu um prêmio em 2009, o canal Nickelodeon entregou a Brryan o prêmio TeenNick HALO voltado para jovens que inspiram outras pessoas com suas histórias de vida.
Ao subir no palco para receber o prêmio ele declarou que o perdoar não é fácil, mas que ele não culpava mais o seu pai pela doença. “O perdão não é fácil. Eu sabia o que meu pai fez para mim desde quando tinha 5 anos, mas não quero me rebaixar ao nível que ele se encontrava. Quero ser um homem melhor. Eu quero ser alguém que saia desta deixando rostos felizes”, disse. Com informações The Christian Post.

A sexualidade está deixando de ser impulso em direção ao outro para se transformar em território secreto do individualismo egoísta.

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Por que a sexualidade humana está se tornando um problema? Especialistas falam sobre os riscos da desinformação e sobre o que pode nos realizar como pessoas, no campo da afetividade.
O corpo é amor que se encarna e se exprime, uma espécie de sacramento primordial – dizia o beato João Paulo II  – que revela a vocação da criatura humana à reciprocidade, ao recíproco dom de si. Mas, atualmente, a sexualidade, essa misteriosa dimensão do ser na qual se exercita esse dom, está se tornando um problema.
Passados mais de 30 anos da chamada “liberação sexual”, os “radares” sociológicos são unânimes: a sexualidade está deixando de ser impulso em direção ao outro para se transformar em território secreto do individualismo. A incapacidade de se relacionar gera conflitos de todos os tipos que corroem a base dos casamentos.
Apresentamos aqui uma síntese da reflexão feita em conjunto com alguns especialistas, iniciada com essa pergunta: Que explicação pode ser dada para esse problema?
Rino Ventriglia (neuropsiquiatra): “As dificuldades sexuais são quase sempre dificuldades de comunicação. Tratei alguns casos de casamentos não consumados por causa de aparentes dificuldades físicas. Na realidade, essas dificuldades são derivadas de distorções de comunicação entre os dois, ou de pontos obscuros que não foram esclarecidos. É por isso que não podemos nos deter apenas na esfera sexual. Quase sempre se consegue resolver os problemas enfrentando essas dificuldades de comunicação. Além disso, é muito importante o diálogo do corpo, que tem mil maneiras de exprimir o amor”.
Carlos Conversa (andrologista): “Existe uma estreita interdependência entre o amor e o corpo. Às vezes sou procurado por casais que não conseguem ter filhos. Fazemos os exames e não encontramos nenhum problema físico. Estimulando o diálogo entre os dois, entendemos que, no fundo, o marido não ama a mulher ou, por exemplo, a rejeita por um complexo de Édipo não resolvido. Praticamente, é o sub-consciente deles que não quer o filho. O egoísmo narcisista bloqueia até mesmo o caminho dos espermatozoides  Na minha opinião, a preparação para o casamento que existe hoje em dia é insuficiente. Achar que tudo vai dar certo e não sentir a necessidade de aprofundar o valor da sexualidade pode conduzir a uma experiência conjugal difícil, que transmitirá sérios problemas às novas gerações”.
Graça Ventura (pediatra): “Há dois dias atendi um menino de 8 anos com tendências homossexuais. Em uma conversa que tive com a mão da criança, revelaram-se tensões muito graves entre ela e o marido. Em pediatria, comprovamos diariamente os efeitos que essas tensões produzem nos filhos. O verdadeiro problema é a divisão entre o físico e o espiritual, entre o sexo e o amor. Muitos chegam ao casamento com uma absoluta incapacidade de dialogar, muitas vezes porque o namoro se reduziu à descoberta prematura da genitalidade.Conseqüentemente, os dois se encontram depois sem nenhuma experiência de comunicação recíproca. É a sexualidade traída, reduzida a repetições mecânicas de gestos sem conteúdo”.
Por que não conseguimos oferecer aos jovens um humanismo integral, no qual o homem se desenvolve harmonicamente em todas as suas potencialidades? Caminhamos de excesso em excesso: antes, uma embriaguez de ideais massificados; agora, a idolatria da sexualidade individualista… o que é que nos torna tão fragmentários nas propostas?
Rita Della Valle (ginecologista): “A primeira fragmentação que existe é entre o homem e a mulher. Acho que a libertação da mulher deu-se pela metade, no sentido que ela se liberou de certos esquemas, mas ainda não encontrou pontos de referência seguros. O conflito do homem se revela em pequenos indícios. Por exemplo: o pai que está mais próximo do recém-nascido que a mãe; a mãe que não aguenta a dor do parto natural, suportada pelas mulheres durante milênios. Basta analisar as estatísticas de cesarianas. Tanto o homem como a mulher devem ainda encontrar a própria identidade e o equilíbrio nos seus papéis, que estão mudando”.
Graça Ventura: “Existe um forte condicionamento no tecido social, que não oferece as opções responsáveis. Há vinte anos, quando eu iniciava o meu trabalho no hospital e fazia às pacientes uma pergunta obrigatória: “Já teve abortos?”, todas me respondiam “não”, mesmo se tivessem tido. Agora, a grande maioria declara tranquilamente “sim”. Só porque existe uma lei permitindo o aborto em certos casos, caíram por terra todos os filtros críticos, tudo fica justificado, não se tem mais nenhuma dúvida ética. São os condicionamentos de uma sociedade confusa e fragmentada. Para quem ama, tudo é certo. Numa mentalidade desse tipo, que se difunde rapidamente, é difícil intervir. Somente uma sociedade de tendência oposta, que vive valores “contracorrente”, será capaz de influenciar positivamente em alguma coisa”.
Antonio Mancini (andrologista): “Além do conflito entre as funções próprias do homem e da mulher, penso que existe um problema mais geral: o conflito dentro da própria pessoa, que gera também essa conflitualidade entre os vários níveis da sexualidade. Falamos até agora de sexualidade relacional, mas não é esse o conceito mais difundido. Fala-se, em geral, de uma sexualidade hedonista, que busca a satisfação do próprio instinto ou que se serve do outro, mas não vai ao encontro do outro. Penso que o ponto principal seja justamente este: procurar entender de que modo vários níveis da sexualidade podem se integrar, não apenas o físico ou o fisiológico, mas também o psicológico, o da autoconsciência, o espiritual. A verdadeira fenomenologia sexual integrada não é conflitual”.
Raimundo Scotto (clínico): “A linguagem do marketing é em grande parte responsável pelo imaginário de massa. Para uma certa cultura comercial, o corpo é uma espécie de reservatório de desejos que devem ser satisfeitos. Isso desencadeia uma série de patologias que levam à desintegração da pessoa, considerada não na sua unidade mas do ponto de vista dos seus desejos. A supervalorização do sexo feita pela publicidade tem efeitos desastrosos, porque os casais são levados inadvertidamente a comparar a própria vida sexual com aquela da propaganda e da novela, que vendem a ideia do prazer fácil, proporcionado pelo fato de se usar um certo desodorante ou uma determinada técnica. Esconde-se assim a verdade, ou seja, que a gratificação é fruto da comunhão das pessoas. Na realidade, cada casal deve descobrir sozinho o seu modo de se relacionar. Só se poderá fazer aos jovens uma proposta de humanismo integral apresentando-lhes uma vida vivida na dimensão do amor”.
Elena Giacchi (ginecologista): “Penso que na raiz dessa problemática encontra-se um “ambiente cultural” que prega a afirmação do indivíduo: tudo o que vem do ambiente externo e do relacionamento com as pessoas é apresentado como algo que deve contribuir para a minha realização pessoal. Até mesmo a vida conjugal é condicionada pela expectativa de gratificação por parte de cada um. Ora, é lógico que a gratificação é sempre inferior a expectativa e, assim, inconscientemente, cada um se coloca na posição de usar o outro, de instrumentalizar o companheiro, tolhendo-lhe a liberdade de exprimir o melhor de si.
Não é tão simples entender que a verdadeira gratificação não depende de uma satisfação fisiológica que, no final, terminará em si mesma, mas é fruto de uma experiência de doação feita num contexto de amor recíproco. Quando se consegue entender essa diferença, se aprende o verdadeiro significado do corpo, que é expressão de amor, de gratuidade”.
Fonte:  Revista Cidade Nova nº 11 – Ano XXXVIII/ Nedo Pozzi

Todos nós nascemos ateus? Evidências científicas sugerem que NÃO!

Barrett
O Dr. Justin Barrett (foto) , um pesquisador sênior do Centre for Anthropology and Mind, da Universidade de Oxford, alega que as crianças possuem uma predisposição para acreditar num Ser Supremo porque assumem que tudo o que existe no mundo foi criado com um propósito. Ele afirma que as crianças têm fé mesmo quando não foram ensinadas pelas escolas ou pela família; ele alega também que, se as crianças fossem criadas sozinhas numa ilha deserta, acabariam por acreditar em Deus.
Falando para a BBC Radio 4, Barrett afirmou: “A preponderância de evidências científicas recolhidas durante os últimos dez anos mostrou que há muito mais coisas embutidas no desenvolvimento natural das mentes infantis do que pensávamos – incluindo uma predisposição para ver o mundo natural como algo criado e com um propósito, e para ver algum tipo de Inteligência por trás desse propósito. Se colocássemos um grupo de crianças numa ilha e elas crescessem isoladas do resto do mundo, e sozinhas, acho que elas acabariam por acreditar em Deus.”
Numa palestra a ser dada no Instituto Faraday da Universidade de Cambridge, [...] o Dr Barrett citará experiências psicológicas levadas a cabo com crianças que ele afirma demonstrarem que elas instintivamente acreditam que quase tudo foi criado com um propósito. Num dos estudos, foi perguntado a crianças com seis e sete anos o porquê da existência do primeiro pássaro, ao que elas responderam: “Para fazer música bonita”, e “Porque serve para tornar o mundo mais agradável”.
Outra experiência levada a cabo com bebês de 12 meses sugeriu que eles ficaram surpreendidos por ver um filme em que uma bola rolante aparentemente criou uma pilha de blocos organizada a partir de uma pilha de blocos desorganizada.
O Dr. Barrett afirmou que existem evidências de que aos quatro anos as crianças entendem que, embora alguns objetos possam ser feitos pelos seres humanos, o mundo natural é diferente. Ele acrescentou que isso significa que as crianças são mais suscetíveis de acreditar no criacionismo do que na teoria da evolução, apesar do que lhes possa ser dito pelos pais ou professores.
O Dr. Barrett disse ainda que alguns antropólogos apuraram que em algumas culturas as crianças acreditam em Deus mesmo quando o ensino religioso lhes foi barrado.
O desenvolvimento normal e natural das mentes infantis faz com que elas sejam mais suscetíveis à criação divina e ao design inteligente. Em contraste, a teoria da evolução é antinatural e relativamente difícil de acreditar
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Nota do blog Darwinismo: “Aparentemente, o cérebro humano está construído para ver propósito e ordem no mundo natural – algo que rapidamente nos leva para outra dimensão de existência, uma vez que essa ordem e esse propósito nunca poderiam ser autoimpostos. Portanto, sempre que um militante ateu alega que ‘todos nós nascemos ateus’, ele está a fazer uma declaração que contradiz as evidências. Obviamente que se pode dizer que essas experiências foram feitas com crianças com seis ou sete anos, ou com as de 12 meses (e não com recém-nascidos), mas é difícil aceitar que essa inclinação natural do cérebro humano seja algo ensinado ou instalado pela sociedade. Aliás, o próprio Dr. Barrett sugere que isso é algo inato e imutável.
O que o ateísmo e a teoria da evolução fazem no cérebro humano é rejeitar a natural tendência humana de ver um propósito e uma causa nos efeitos naturais, e acreditar que o Universo em si é um efeito sem causa – um sistema sem um Engenheiro –, algo que é, usando a palavra do texto acima, antinatural. Convém ressalvar que só porque uma coisa é ‘difícil de acreditar’ isso não a torna falsa. O que o texto acima mostra é que o argumento ‘todos nascemos ateus’ é cientificamente falso.”

Nova residência de Bispo alemão custou 31 milhões de euros e escandaliza fiéis


15.10.2013 -
n/d
Mansão de bispo alemão que causou revolta entre fieis católicos de Limburg
Nuvens negras pairam sob o céu de Limburg. Normalmente turistas circulam pela ruas da pequena cidade alemã, de 34 mil habitantes, fotografando a catedral gótico-romântica no centro histórico --mas hoje o alvo dos flashes é outro.
A atração no momento é a nova residência do bispo, que teria custado 31 milhões de euros. "Inimaginável", diz Ortwin Schäfer, um aposentado de Lebach, cidade a cerca de duas horas dali. Ele cuidou das finanças da paróquia de sua comunidade por quase 30 anos e diz nunca ter visto nada parecido com o que ocorreu em Limburg.
"Nós tínhamos que economizar cada centavo. Quanto desperdício. Eu considero isso uma atrocidade." O aposentado questiona a origem de tanto dinheiro. Para ele, grande parte deve ter saído do caixa da propriedade particular episcopal, que é supervisionada apenas pelo bispo.
"Isso deve ser revisto por autoridades de maior escalão", diz Schäfer. Desapontamento Diante dos portões da residência do bispo, obviamente fechados, Elvira Löhr e Jutta Hetzel sorriem ao tirarem uma foto para o álbum de família.
"Muitos já resistem a pagar imposto para a Igreja", explica Löhr, em referência à contribuição mensal que é comum na Alemanha. "E quando alguém joga tanto dinheiro pela janela, eu entendo a razão pela qual tantos abandonam a Igreja."
Só na última quinta-feira (10), um total de 20 fiéis optaram por encerrar as contribuições mensais à Igreja, de acordo com o tribunal da cidade de Limburg.
Na cidade, em média se registra a perda de um fiel a cada dois dias.
Christian Zimmer é um exemplo. Sentado na mureta ao pé da catedral, ele explica que a sua decisão de abandonar a Igreja foi tomada há muito tempo. E quando questionado se agora seria a vez de o bispo deixá-la, ele responde rindo: "Se isso de fato acontecer, faria sentido." Ele diz ainda, ironicamente, que espera que o bispo vá de primeira-classe? fazendo referência a uma extravagante viagem que o líder católico teria feito à Índia, outro escândalo de repercussão nacional. O bispo Tebartz-van Elst viajou para Roma no domingo (13) para reuniões no Vaticano.
Numa carta dirigida aos fiéis, publicada no fim de semana, ele diz ter optado por se abster do serviço religioso público. O líder da Conferência Alemã de Bispos, o arcebispo Robert Zollitsch, também viajou para Roma. Zollitsch não deu apoio a Tebartz-van Elst e diz "compreender bem a frustração da diocese de Limburg."
A imprensa alemã especula que os dois deverão se encontrar com o papa Francisco, a quem caberá decidir sobre o futuro do bispo esbanjador.
O número de representantes da Igreja e de políticos que querem a renúncia do bispo de Limburg cresce a cada dia. O presidente do Comitê Central de Católicos Alemães, Alois Glück, disse numa entrevista que Tebartz-van Elst é "um fardo para a Igreja Católica em toda a Alemanha".
Em Limburg, um avião sobrevoa a catedral, provavelmente com uma equipe de TV tentando filmar a residência episcopal de um outro ângulo. Fritz Keil, da cidade de Halle, nos arredores de Leipzig, diz que "é um absurdo" tanto dinheiro ter sido gasto na casa, enquanto a catedral, que é um patrimônio mundial, precisa de reformas urgentes.
"Esse aumento nos custos de construção não são surpreendentes", afirma Kiel, que trabalha no ramo. "Se novas despesas são necessárias, elas devem ser aprovadas pelo responsável. Esta é a responsabilidade das comissões." Heide-Marie Eisenmenger, que nasceu em Limburg, diz estar muito decepcionada com a liderança do bispo da cidade.
Segundo ela, ele se comportava como um "príncipe na Idade Média", colocando-se numa posição superior. Ela diz que hoje em dia os fiéis estão mais conscientes e afirma que não deixaria a Igreja: "Eu não tenho fé no nosso bispo, mas sim em Deus, ou já até teria ido embora".
Enquanto a cidade de Limburg espera o desenrolar dos acontecimentos no Vaticano, Ilona Biegel tem esperanças de que o novo papa não decepcione. "Ele deve tomar uma atitude neste momento, caso contrário perderá sua credibilidade."
Fonte: Folha SP