segunda-feira, 27 de maio de 2013

Igrejas se transformam em cafés e livrarias na Holanda

O aumento secularismo na Europa tem feito com que muitas igrejas sejam fechadas por falta de fiéis. Na Holanda os prédios que antes recebiam fiéis em adoração a Deus estão sendo vendidos e transformados em cafés e livrarias.
De acordo com um site português, desde a década de 70 mais de 1.000 igrejas foram fechadas naquele país, muitas foram demolidas e outras acabaram sendo usadas para outros fins.
A livraria Selexys foi construída no prédio da igreja de Maastricht, a adaptação fez com que o local fosse considerado pelo jornal britânico The Guardian a livraria mais bonita do mundo.
Em Amsterdã uma igreja construída no século XIX se transformou na casa de espetáculos “Paradiso” que recebe os mais renomados artistas internacionais.
Em Utrecht, também na Holanda, uma antiga igreja deu lugar ao Café Olivier. A falta de fiéis e consequentemente de condições para manter estes prédios são os principais motivos que levam os líderes a venderem os prédios.
Religião vai desaparecer na Europa, diz estudo
Mais de 40% da população da Holanda não tem religião, o crescimento do número de ateus é igual nos nove países mais ricos do mundo que são Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça.
Dados de um estudo da American Physical Society, em Dallas, Estados Unidos, apontam que o número de religiosos vai deixar de existir nesses países nos próximos anos. A pesquisa acredita que até 2050 a Holanda seja formada por mais de 70% de ateus.
No momento o país tem 28% de sua população que se declara católica, 19% protestantes, 5% muçulmanos, 4% de outras religiões e 40% de ateus, como já foi mencionado acima. Com informações Público.pt

Cultura do bem-estar adormece e não deixa seguir Jesus, alerta o Papa

VATICANO, 27 Mai. 13 / 02:08 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua habitual homilia da Missa que celebrou nesta manhã na Casa Santa Marta, o Papa Francisco advertiu que a cultura do bem-estar e do fascínio pelo provisório deixa o homem preguiçoso e pouco corajoso para seguir Jesus.
Meditando na passagem do jovem rico, que se entristece porque Jesus lhe pede deixar tudo, o Papa alentou fazer um exame de consciência sobre as "riquezas" que hoje em dia nos impedem de aproximar-nos do Senhor.
O Santo Padre disse que "as riquezas são um obstáculo" que "não faz fácil o caminho para o Reino de Deus". Também advertiu que, "cada um de nós tem suas ‘riquezas’". Existe sempre, explicou, uma riqueza que nos "impede de nos aproximar de Jesus". E temos que detectar isto. Todos, continuou, "temos que fazer um exame de consciência sobre quais são as nossas riquezas, porque nos impedem de nos aproximar a Jesus no caminho da vida".
Francisco se referiu a duas "riquezas culturais": acima de tudo a "cultura do bem-estar, que nos deixa pouco corajosos, preguiçosos e também egoístas". O bem-estar, constatou o Bispo de Roma, "nos adormece, é uma anestesia".
"‘Não, não, mais de um filho não, porque não poderemos ir de férias, não poderemos ir a tal lugar, não poderemos comprar a casa’. Podemos seguir o Senhor, mas até certo ponto. Isto é o que faz o bem-estar: todos sabemos bem como é o bem-estar, mas isto nos destrói, despoja-nos daquele valor, daquela coragem forte que nos aproxima de Jesus. Esta é hoje a primeira riqueza da nossa cultura, a cultura do bem-estar".
Existe, além disso, "outra riqueza na nossa cultura", uma riqueza que nos "impede de nos aproximar de Jesus: é a fascinação do provisório". Nós, observou o Papa, estamos "apaixonados pelo provisório". As "propostas definitivas" que nos faz Jesus, particularizou, "nós não gostamos". Em troca nós gostamos do passageiro, porque "temos medo do tempo de Deus" que é definitivo.
"Ele é o Senhor do tempo, nós somos os senhores do momento. Por quê? Porque nesse instante somos os que mandam: até aqui sigo o Senhor, depois já veremos… Uma vez, conheci uma pessoa que queria ser sacerdote, mas só por dez anos, não mais… Quantos casais, quantos casais se casam, sem dizê-lo, mas pensando com o coração: ‘até que dure o amor e depois veremos…’ A fascinação do provisório: esta é uma riqueza".
O Papa Francisco afirmou que "devemos nos converter em donos do tempo, fazemos breve o tempo reduzindo-o ao momento. Estas duas riquezas são aquelas que neste momento nos impedem de ir para frente. Penso em tantos, tantos homens e mulheres que deixaram a própria terra para serem missionários por toda a vida: isso é o definitivo!".
"Mas também, assegurou, penso em tantos homens e mulheres que ‘deixaram a própria casa para um matrimônio por toda a vida’; isso é ‘seguir Jesus de perto! É o definitivo!’. O provisório, repetiu o Papa Francisco, ‘é não seguir Jesus’, esse é ‘nosso território’".
"Ante o convite de Jesus, diante destas duas riquezas culturais pensemos nos discípulos: estavam desconcertados. Também nós podemos estar desconcertados por estas palavras de Jesus. Quando Jesus explicava alguma coisa ficavam ainda mais desconcertados".
Para concluir o Santo Padre animou pedir "ao Senhor que nos dê o valor de ir adiante, despojando-nos desta cultura do bem-estar, com a esperança – ao final do caminho, onde Ele nos espera - no tempo. Não com a pequena esperança do momento que não serve mais. Assim seja".

Leia essa matéria: O rei está nu

A agressividade com que o movimento gay reage às críticas de seus opositores não demonstra somente a intolerância do grupo, mas a farsa de suas reivindicações

À esquerda, ilustração da fábula da roupa do rei, à direita, a imagem de uma criança durante a marcha em defesa da família, realizada na França.
A simples objeção à causa gayzista se tornou sinônimo de "ódio fascista". Tamanha é a pressão da militância LGBT que é praticamente impossível sair incólume depois de uma crítica às práticas dos sempre "coitadinhos". Basta se opor à sua agenda para que eles se levantem com uma fúria dantesca a fim de sepultar no ostracismo - e se possível, na cadeia - a criatura que ousou contestá-los.
Os exemplos dessa verdadeira caçada homossexual aos seus opositores são tantos, que fica até difícil elencá-los. Vai desde uma campanha virulenta contra um escritor crítico à adoção por pares homossexuais a uma passeata de jovens católicos atacada brutalmente - e com pedradas - por defender a vida dos nascituros e a dignidade da família. Supera o absurdo a arrogância desses grupos que tanto clamam pela "diversidade", ao mesmo tempo em que perseguem, intimidam e ameaçam aqueles que discordam de suas práticas.
Sob o mantra bem arrojado de "Estado Laico", tentam varrer para esfera privada a fé cristã há tantos séculos presente na cultura geral. Não se dão conta, porém, de que o modus operandi de sua ideologia - a famigerada ideologia de gênero - nada mais é que uma versão moderna do gnosticismo, um velho conhecido do cristianismo, que acreditava ser o homem uma alma presa em um corpo mau, por um castigo divino. Ora, se os cristãos não têm o direito de pautarem o debate público por serem cristãos, quanto menos os propugnadores de um misticismo pagão já há muito tempo desmascarado.
A ideia por detrás da ideologia de gênero - a menina dos olhos do movimento LGBT - funda-se na concepção dualista de ser humano, que o vê como uma junção de razão e vontade e relega o corpo à condição de mero instrumento de satisfação. É assim que os seus defensores fingem passar despercebida a diferença existente entre a relação sexual heterossexual e a relação homossexual. A discrepância entre a relação sexual de um homem e uma mulher e a relação de pessoas do mesmo sexo não é uma construção cultural, mas biológica, natural. Negar isso é uma vigarice tremenda.
Para fazer valer suas bizarrices, os ideólogos gays precisam, de qualquer maneira, obter a hegemonia da classe falante e rotular seus adversários de opressores e teóricos da conspiração.Funciona mais ou menos como a fábula da roupa do rei, que só podia ser vista pelos "inteligentes". A farsa caiu quando uma simples criança teve a coragem de dizer: "mamãe, o rei está nu". E é contra essa criança da história que o movimento LGBT se levanta, é ela que ele procura amordaçar, pois, caso contrário, corre o risco de ser desmascarado em público.
O que a causa gay procura esconder? Já foi dito inúmeras vezes que para conhecer uma pessoa não se deve olhar para o que ela defende, mas contra o que ela luta. A chamada cultura gay nada mais é que uma afronta à reta moral da família e da sexualidade, além de um desrespeito à dignidade da pessoa humana, pois a reduz a um objeto de prazer. Os frutos se veem na prática. Após trinta anos da descoberta do vírus do HIV, os grupos homossexuais continuam a ser os mais expostos a essa doença. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2012, na população geral, a cada 200 pessoas, uma é soropositivo, enquanto entre os gays a proporção diminui para um a cada dez.[01]
Sim, o rei está nu. O rei está nu quando se sabe que a taxa de depressão entre garotos homossexuais é praticamente o dobro da referente aos que não têm essa tendência. De acordo com dados do estudo "Homossexuality and Hope" da Associação dos Médicos Católicos Norte Americanos, a porcentagem é de 71,4% para homossexuais e de 38,2% para heterossexuais, dentro de um grupo de mil jovens.[02] O rei está nu quando se vê em reportagens televisivas o comportamento imoral de centenas de ativistas homossexuais, que durante as ditas "Paradas do Orgulho Gay", mantêm relações sexuais em público e, literalmente, na lama.
O rei está nu quando a probabilidade de um homossexual adquirir DST é 20 vezes maior do que a de um heterossexual. Tudo isso é uma triste consequência do modo como eles mesmos encaram a sexualidade - tornando-a o centro de toda a sua existência - e não culpa da pseudo "homofobia" daqueles que não aprovam os seus atos. E aí fica a pergunta: será mesmo a Igreja a verdadeira inimiga dos homossexuais por pregar a castidade?
Nada é mais óbvio que a verdade moral ensinada pela doutrina católica. Porém, nestes tempos de ditadura do relativismo, faz-se ainda mais necessário o anúncio dos princípios inegociáveis da natureza humana, que são aqueles tão defendidos pelo Papa Emérito Bento XVI: o direito inalienável à vida, o matrimônio entre um homem e uma mulher e o direito dos pais à educação dos filhos. É exatamente por isso que os cristãos não podem cogitar a hipótese de aceitar a barganha proposta pelo movimento gay. Eles querem, sim, modificar a estrutura da família e farão de tudo para conseguir, até mesmo considerar a aprovação do "casamento" gay como um "progresso" inevitável, colocando os cristãos "do lado errado da história". Todavia, esse determinismo histórico é simplesmente uma falácia com a qual eles tentam desestimular a defesa da família. Não se enganem, essa não é uma luta contra os homossexuais, mas uma luta pela família, primeiro lar e abrigo de todo homem.
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

Leia essa matéria: A luta pela castidade

Conheça a história do rapaz que, assistindo às aulas do Padre Paulo Ricardo, encontrou na Confissão o meio para vencer a luta contra a pornografia

O testemunho a seguir chegou até nós através de um e-mail enviado ao suporte do site. É a narrativa de um jovem que lutou durante anos para viver a castidade e que, através das aulas do curso das Doenças Espirituais, conseguiu encontrar as armas para vencer a pornografia e a masturbação.
A pedido do autor, omitimos o seu nome e o nome de sua esposa. Leia e compartilhe:
Travar uma luta contra a pornografia, no contexto em que vivemos, parece tarefaimpossível. A sensualidade está, praticamente, em todas as partes. Na TV, na internet, nas revistas, nas vitrines, nos outdoors. Nada escapa à tentação da luxúria. Nas escolas e na mídia divulgam-se amplamente que a sexualidade e sensualidade liberais são normais e devem ser exploradas pelos adolescentes e jovens para que se desenvolvam o auto conhecimento, que não há nada de errado ou vergonhoso em explorar seu corpo. Muitos pais ensinam e incentivam seus filhos a observarem minuciosamente os atributos do corpo das mulheres, despertando, assim, o desejo sexual prematuro. Com efeito, aqueles que procuram viver de maneira casta vêm-se encurralados dado ao excesso de imagens e, até mesmo, conversas apelativas. Por conseguinte, o homem e a virtude da santa pureza encontram-se separados por um muro, à primeira vista, intransponível. Todavia, não o é.
Há poucos meses pude experimentar de forma bastante lúcida aquilo que antes via como algo abstrato: a castidade. Como já recordei, não deixar-se levar pelas tentações da carne, sobretudo nas circunstâncias desta geração, é algo quase heroico, ainda mais para um jovem que durante anos foi viciado na masturbação e na pornografia. Sim, digo vício porque o estrago causado por essas duas práticas é realmente enorme. Por outro lado, assim como todo vício, a masturbação e a pornografia também possuem tratamento. E foi o que encontrei nas aulas de Doenças Espirituais do Padre Paulo Ricardo.
Mas antes de contar como venci essa luta, sinto-me no dever de explicar como cheguei a ela. Ora, só se pode remediar uma doença se antes a conhecermos bem. Ou então, corremos o risco de piorar o problema. Acredito que esse testemunho servirá para muitos jovens, ou, quem sabe?, maridos que enfrentam esse fardo terrível. E espero, sinceramente, que todos possam se sentir encorajados à batalha, pois sim, é possível ser casto.
Descobri a masturbação na minha adolescência. Eu já estava afastado da fé, embora estudasse desde o início do ensino fundamental em um colégio de freiras. Meus colegas sempre falavam sobre estes assuntos: mulheres nuas, sexo, namoro. E por influência deles, comecei a ver pornografia e, logo depois, a me masturbar. É claro que chegaria a isso, já que um é consequência do outro. O próximo passo seria um namoro, digamos, aberto. E, infelizmente, não demorou muito para acontecer.
Naquela época era o único garoto virgem de minha turma, todos os meus amigos já haviam tido relações sexuais. Por isso, era comum ser motivo de chacota entre eles. Então, comecei a namorar. Não era o primeiro namoro, mas o primeiro no qual tinha claras intenções sexuais. Durante nossos encontros, as carícias ficavam cada vez mais intensas e ousadas. Contudo, não chegamos a consumar nossas intenções, pois, felizmente, terminamos o namoro antes.
Todas essas experiências contribuíram para que eu desenvolvesse uma dependência da pornografia e da masturbação. Era a cultura na qual eu vivia, por isso, eu “respirava” aquilo tudo. E isso se seguiu durante um bom tempo, mesmo na faculdade. E eu percebia que conforme os dias passavam, ia me afundando cada vez mais. Sempre queria mais, não podia controlar. As coisas só diminuíram um pouco após retomar a participação nas Missas e na confissão. Era Deus começando a trabalhar.
Conheci um moça por quem me apaixonei e decidi pedi-la em namoro. E ela aceitou. Por ser evangélica, no entanto, tivemos algumas dificuldades no início. Mas logo tudo se resolveu, graças à ajuda de meus pais, principalmente. Eles a ajudaram a conhecer a fé católica e, assim, ela se converteu. Enquanto isso, continuava a me masturbar e a ver pornografias. Contudo, acreditava que com o casamento, tudo iria acabar como num passe de mágica. Ledo engano!
Veio o casamento, mas as tentações não passaram. Nem as quedas. Ao contrário, pareciam cada vez mais intensas. Eu gastava horas e horas à frente do computador buscando algo que me contentasse. A gravidade daquilo, no entanto, começou a chamar minha atenção. Não só isso, a me preocupar. Decidi, então, lutar contra todos aqueles desejos e estímulos. Voltei a ir à Missa com mais frequência e a me confessar. Mesmo assim, as coisas permaneciam do mesmo jeito. Confessava, mas logo voltava a pecar. Era um ciclo vicioso!
Foi então que descobri as palestras do Padre Paulo Ricardo sobre as Doenças Espirituais. Enxerguei toda a minha miséria. Passei a ouvir tudo que havia no site: cursos, respostas católicas, parresias... qualquer coisa que fosse feita pelo Pe. Paulo. No começo, achava-o muito severo, mas o seu jeito enérgico acabava vencendo e eu voltava a assisti-lo. Apesar disso, continuava a cair no pecado e aquilo ia me angustiando, pois além do pecado, lamentava ter de mentir para minha esposa.
Finalmente, durante uma viagem com minha mulher, já não aguentando mais toda aquela pressão, revelei a ela meus vícios. E para minha surpresa, ela não me condenou. Apenas me amou, me abraçou e chorou comigo. Disse que me daria forças e que me ajudaria na batalha. Aquilo me deu um novo ânimo e, assim, tomei o firme propósito de abandonar de uma vez por todas aquele pecado.
Coloquei em prática todas as indicações do Padre Paulo no curso. E assim, fui progredindo. Antes confessava-me somente uma vez por mês. Passei a frequentar a confissão com mais regularidade: a cada quinze dias. Mas ainda não era o suficiente. Então comecei a me confessar toda semana. E o pecado foi regredindo. Logo abandonei a masturbação e em meados de 2012, deixei a pornografia. Hoje vou à missa e rezo o terço com minha esposa diariamente, dou catequese (minha paixão) e faço a lectio divina de pelo menos sete versículos bíblicos todos os dias.
Ao longo de todo esse percurso, fui percebendo outros pecados, como olhares e pensamentos maliciosos, gula, etc. Pude perceber como um abismo leva a outro e como o pecado é destruidor. Mas, graças a Deus, estou lutando, estou vivendo o bom combate. Deus, através de meus confessores, de minha esposa e do Padre Paulo Ricardo, me ensinou muitas coisas e me libertou para a verdadeira vida. Foi o seu amor que me resgatou. Recentemente minha esposa e eu, recebemos de Deus a graça de sermos pais. Somos casados há três anos. Deus nos deu este presente somente após minha cura. Aguardamos confiantes a chegada do fruto desta relação casta num lar em que Deus esta em primeiro lugar.
Por isso, agradeço de todo meu coração ao Padre Paulo Ricardo e a toda a sua equipe. Foram os seus puxões de orelha e o seu jeito acolhedor que me fizeram alcançar a libertação desses vícios e a construção de uma nova vida. Sei que ainda tenho muitos defeitos e outros pecados, mas sei que, acima de tudo, Deus me ama. E por esse amor Dele, seguirei e lutarei rumo ao céu!
Paz em Cristo!

A morte e os “velórios virtuais” nas redes sociais.


Jornal Valor

No lugar dos sinos da igreja, a rede social. Embora causando desconforto e estranhamentos, sentimentos comuns na modernidade quando o assunto é morte, os anúncios fúnebres parecem ter como caminho natural a mesma mídia de outras narrativas: a internet.
Já é possível dar uma passadinha em velório on-line e deixar comentário de condolências para a família; ser adicionado como amigo no memorial on-line de alguém que acabou de morrer para compartilhar lembranças; preparar o próprio anúncio fúnebre com suas palavras finais que serão recebidas pelos amigos do Facebook logo depois de sua morte.

“A atitude de anunciar uma morte tende a se reinventar na era da internet”, diz a psicóloga Ana Luiza Mano, do Núcleo de Pesquisas em Psicologia em Informática (NPPI) da PUC-SP, que apresentará um estudo sobre memoriais on-line na 35ª conferência anual da Association for Death Education and Counseling (Adec), que ocorre no fim do mês, em Los Angeles.

Com apenas 25 anos, Ana já pensa em montar o seu memorial e vê com naturalidade o pedido de familiares que querem ser entrevistados por ela para garantir bom perfil on-line na posteridade. Eles ficaram contagiados com sua empolgação no assunto: é a terceira vez que vai ao “congresso da morte”.

No portal Respectance (es.respectance.com), que se autoproclama líder mundial entre os sites de memoriais e está disponível em 11 idiomas, é possível criar o perfil da pessoa que morreu, detalhar sua biografia e convidar amigos e familiares para escrever comentários e compartilhar lembranças. A página em homenagem ao morto, com espaço para mensagens das visitas, pode ter música de fundo, fotos e vídeos adicionados durante três semanas. Depois desse período, o memorial precisa ser “patrocinado”, por um valor mensal de US$ 4,95 ou anual de U$ 29,95, para continuar recebendo conteúdo, com capacidade ilimitada.

“Acho natural e até desejável esse tipo de inovação”, diz Maria Helena Franco, do Laboratório dos Estudos sobre Luto da PUC-SP. “A pessoa que não conseguiu ir à missa de sétimo dia pode deixar um comentário. É uma forma de dar uma paradinha para pensar. Estamos criando novas tradições de luto.

” Os memoriais on-line são mais comuns nos EUA, assim como os velórios transmitidos pela internet, mas no Brasil portais de algumas funerárias já oferecem o serviço. Com a senha fornecida pela família, o velório pode ser acompanhado no cemitério e crematório Dom José, em Porto Alegre. O velório virtual já está disponível em Recife, Natal e João Pessoa nos cemitérios do grupo funerário Vila.

No Facebook, o assunto ainda é tratado com cautela. Como a empresa muitas vezes demora a ser informada da morte do usuário pela família, é comum que amigos escrevam mensagens em sua página como se ele estivesse vivo, e até recebam notificações sobre o aniversário de quem já morreu.

A política do site, porém, é a de transformar todos os perfis de usuários mortos em memoriais, “contas protegidas” que não aparecem no recurso “pessoas que talvez você conheça”. Novos amigos não podem ser adicionados, mas os antigos continuam com acesso à sua linha do tempo – que não pode ser modificada – e conseguem enviar mensagens “privadas”. Não é permitida a criação de novo memorial para homenagear alguém que morreu e não era usuário. Ou seja, a narrativa sobre a vida da pessoa é preservada como uma autobiografia, e não pode ser reconstruída.

“Nos EUA já houve briga na Justiça entre uma mãe e quatro amigos de seu filho morto, porque ela apagava aquilo que considerava inadequado ao memorial dele”, diz Ana Luiza, dando amostra da complexidade que se anuncia em torno da memória on-line. Ela, no entanto, diz não acreditar que a facilidade de acesso a essas páginas possa criar obsessão ou lutos mais prolongados.

Uma forma de controlar o início da construção da inevitável biografia on-line, e ainda resolver a questão do anúncio imediato de uma morte, é o aplicativo para o Facebook If I die. Hoje, avisos de mortes e convites para velórios e enterros costumam ser feitos informalmente pela rede, mas no futuro os usuários poderão começar a receber o comunicado diretamente do amigo morto, em palavras ou pedidos derradeiros preparados previamente por ele.

O aplicativo permite que seja gravada ou escrita uma mensagem pública, que será enviada para todos os amigos do Facebook assim que a sua morte for informada, e confirmada por três “depositários” escolhidos e contatados em vida. Em pacotes “premium”, pagos, é possível deixar mensagens específicas para determinados amigos.

Para aumentar a polêmica, a empresa dona do aplicativo, a israelense Willook, lançou no ano passado um concurso que promete a fama ao primeiro usuário que morrer. Com o cuidado de excluir qualquer competidor com suspeitas de suicídio, a empresa garante que tornará a mensagem póstuma do vencedor (gravada especialmente para o concurso “For a chance to world fame“) um hit na web. Quem viver, e não ganhar, verá.

Chile decreta alerta vermelho e começa evacuação perto do vulcão Copahue


27.05.2013 -
n/d
As autoridades chilenas decretaram "alerta vermelho e a evacuação preventiva" nesta segunda-feira de mais de duas mil pessoas ameaçadas pela possível erupção do vulcão Copahue, localizado próximo a fronteira entre o Chile e a Argentina.
"As instruções foram lançadas com o propósito de iniciar o plano de emergência para a evacuação de moradores que vivem num raio de 25 quilômetros ao redor do vulcão Copahue", declarou o ministro do Interior, Andrés Chadwick.
A evacuação inclui cerca de 2.240 pessoas que vivem perto do maciço, de 2.965 metros de altura e localizado na região de Bio Bio, cerca de 500 quilômetros ao sul de Santiago do Chile. "Isso não significa que o vulcão entrará necessariamente em erupção. Mas todos os relatórios técnicos indicam o início de um processo que pode culminar em uma erupção e, portanto, é essencial o alerta vermelho", explicou Chadwick.
A evacuação é obrigatória e inicialmente prevista para dois dias. Nas últimas 48 horas houve um aumento significativo da atividade sísmica ao redor do vulcão Copahue, de acordo com o último relatório do Serviço Nacional de Geologia e Mineração.
O corpo técnico que monitora constantemente os principais vulcões do país também advertiu para o possível risco da erupção atingir um raio de 15 quilômetros. Até agora, "não há registro histórico de erupções com emissão de lava, embora no último século várias reações explosivas provocaram emissões de cinzas", segundo o relatório.
Em dezembro do ano passado, as autoridades chilenas decretaram "alerta vermelho" (máximo) para o vulcão Copahue, também devido a um aumento na atividade sísmica.
Fonte: Terra noticias

Padre canadense contesta Papa e diz que ateus vão para inferno


27.05.2013 -
n/d
O padre canadense Thomas Rosica (foto), chefe da TV católica Salt & Light, atraiu os holofotes da imprensa internacional ao “corrigir” o papa Francisco dizendo que os ateus, mesmo praticando boas ações, vão para o inferno.
Na semana passada, Francisco afirmou que todos que fizerem o bem, independentemente de sua crença ou da ausência dela, serão salvos pela graça divina.
“O Senhor redimiu todos nós, todos nós, com o Sangue de Cristo: todos, não apenas os católicos. Todo mundo!”, disse o papa. “Mesmo os ateus. Todo mundo!”.
“Fomos criados filhos à semelhança de Deus e o sangue de Cristo redimiu todos nós!”
Thomas Rosica emitiu nota sobre o que considera ter sido o equívoco do papa, argumentando que a “salvação”, pela teologia, não vale para aqueles que “se recusam a entrar ou a permanecer” na Igreja Católica.
“Os ateus vão para o inferno”, disse, “até porque não aceitam Jesus Cristo como Senhor e Salvador”.
O Vaticano, por intermédio de seu porta-voz no Canadá, comunicou que Francisco “não tem intenção de provocar um debate teológico sobre a natureza da salvação
.Fonte: Blog Paulo Lopes