segunda-feira, 27 de junho de 2011


Cardeal Scherer critica desrespeito à fé católica na parada gay em São Paulo
SÃO PAULO, 27 Jun. 11 / 12:55 pm (ACI)

Em declarações ao jornal o Estado de São Paulo, arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, classificou como uma manifestação “infeliz, debochada e desrespeitosa” os cartazes com imagens de santos católicos ao longo da Avenida Paulista durante a 15ª Parada Gay recomendando o uso do preservativo para as relações homossexuais. Para o cardeal-arcebispo, o “uso instrumentalizado” das imagens por parte da organização do evento “ofende os próprios santos e os sentimentos religiosos do povo”.

Segundo explica a nota do Estadão “em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos, representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus ao lado das mensagens: "Nem Santo Te Protege" e "Use Camisinha".

Diante deste fato, o cardeal Scherer afirmou que “a associação das imagens de santos para essas manifestações da Parada Gay, a meu ver, foi infeliz e desrespeitosa. É uma forma debochada de usar imagens de santos, que para nós merecem todo respeito”.

“Vamos refletir sobre medidas cabíveis para proteger nossos símbolos e convicções religiosas. Quem deseja ser respeitado também tem de respeitar”, acrescentou o arcebispo.

Dom Odilo ressaltou que "o uso desrespeitoso da imagem dos santos populares ofende os próprios santos e os sentimentos religiosos do povo".

Para o cardeal, afirma a nota do Estado de São Paulo, a organização da parada gay pregou os cartazes “provavelmente” para atingir aIgreja Católica “porque a Igreja tem manifestado sua convicção sobre essa questão e a defende publicamente.”

Dom Scherer manifestou sua posição contrária ao slogan escolhido pela organização da Parada, “Amai-vos uns aos outros” (tomado do Evangelho de São João).
 “Jesus recomenda “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”. O uso de somente parte dessa recomendação, fora de contexto, em uma Parada Gay, é novamente um uso incorreto, instrumentalização da palavra de Jesus”, esclareceu o Cardeal.

“Instrumentalizar essas palavras sagradas para justificar o contrário do que elas significam é profundamente desrespeitoso e ofensivo, em relação àquilo que os cristãos têm como muito sagrado e verdadeiro”, afirmou também Dom Odilo.

Antes do desfile homossexual do domingo, decorrido em meio do caos gerado por arrastões, denúncias de roubos e participantes apreendidos com drogas, o Cardeal arcebispo de São Paulo, em um artigo intitulado “Homem e Mulher ele os criou”, afirmou que a Igreja Católica “vê com preocupação a crescente ambiguidade quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura”.

“Não é possível que a natureza tenha errado ao moldar o ser humano como homem e mulher. Isso tem um significado e é preciso descobri-lo e levá-lo a sério”, afirmava Dom Odilo.

“Para quem deseja a verdade e busca conformar sua vida ao desígnio de Deus, permanece o convite a se deixar conduzir pela luz da Palavra de Deus e pelo ensinamento da Igreja também no tocante à moral sexual. O 6º mandamento da Lei de Deus (“não pecar contra a castidade”) não foi abolido e significa, positivamente, viver a sexualidade de acordo com o desígnio de Deus”, concluía Dom Odilo no seu artigo publicado no dia 21 de junho no Jornal Arquidiocesano O São Paulo. 

Loucura da diversidade sexual: pré-escola da Suécia proíbe que crianças sejam tratadas como meninos e meninas

ESTOCOLMO, Suécia, 27 junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Em conformidade com um currículo escolar nacional que busca combater a “estereotipação” dos papéis sexuais, uma pré-escola do distrito de Sodermalm da cidade de Estocolmo incorporou uma pedagogia sexualmente neutra que elimina completamente todas as referências ao sexo masculino e feminino.
Os professores e funcionários da pré-escola “Egalia” evitam usar palavras como “ele” ou “ela” e em vez disso se dirigem aos mais de 30 meninos e meninas, de idades variando entre 1 e 6 anos, como “amigos”.
“A sociedade espera que as meninas sejam garotinhas gentis e elegantes, e que os meninos sejam viris, duros e expansivos”, Jenny Johnsson, uma professora de 31 anos na escola que é sustentada por impostos dos trabalhadores suecos, disse para o jornalDaily Mail. “Egalia lhes dá uma oportunidade fantástica de ser quem quer que eles queiram ser”.
A diretora Lotta Rajalin disse para a Associated Press que a escola contratou um “pedagogo de diversidade sexual” para ajudar os professores e funcionários a remover as referências masculinas e femininas na linguagem e conduta, indo ao ponto de garantir que os jogos infantis de blocos Lego e outros brinquedos de montagem sejam mantidos próximos aos brinquedos de utensílios de cozinha a fim de evitar que algum papel sexual tenha preferência.
Os pronomes suecos “han” e “hon” (ele e ela), por exemplo, foram substituídos na escola pela palavra sexualmente neutra “hen”, um termo inventado que não existe em sueco, mas é amplamente usado pelas feministas e homossexuais.
“Nós usamos a palavra ‘Hen’ por exemplo, quando um médico, policial, eletricista ou encanador, etc., está vindo à pré-escola”, disse Rajalin. “Nós não sabemos se é ele ou ela. Por isso, dizemos: ‘Hen está vindo aqui lá pelas 14h’. Então as crianças poderão imaginar tanto um homem quanto uma mulher. Isso amplia a perspectiva delas”.
Além disso, não há livros infantis tradicionais como Branca de Neve, Cinderela ou os contos de fadas clássicos, disse Rajalin. Em vez disso, as prateleiras têm livros que lidam com duplas homossexuais, mães solteiras, filhos adotados e obras sobre “maneiras modernas de brincar”.
“Um exemplo concreto poderia ser quando as meninas estão brincando de casinha e o papel de mãe já foi pego por uma e elas começam a disputar”, disse Rajalin. “Então sugerimos duas ou três mães e assim por diante”.
Contudo, nem todos os pais suecos estão apoiando a agenda de seu país que está eliminando os papéis sexuais.
“Diferentes papéis sexuais não são problemáticos enquanto têm valor igual”, Tanja Bergkvist disse para a Associated Press, denunciando o que ela chamou de “loucura da diversidade sexual” na Suécia.
Bergkvist comentou que aqueles que estão promovendo a igualdade entre os sexos com iniciativas que demolem os papéis sexuais “dizem que há uma hierarquia onde tudo o que os meninos fazem recebe importância mais elevada, mas fico pensando: quem é que decide o que é que tem valor mais elevado? Por que há um valor mais elevado em brincar com carros?”
Bergkvist, que é uma crítica eloquente da promoção que o Estado faz de uma estrutura sexualmente neutra nas escolas e de ambientes acadêmicos focados em estudos de diversidade sexual, comentou em seu blog como exemplo da “loucura da diversidade sexual” no país que o Conselho de Ciências da Suécia, que é sustentado pelo governo, deu uma verba de 80 mil dólares para bolsas de estudos de pós-doutorado para pesquisas no “trompete como símbolo de diversidade sexual”.

Fui enganada pelo movimento feminista, perseguia uma fantasia...



Zoe Lewis

Nunca pensei que alguma vez viria a dizer isto, mas ser uma mulher “livre” não é bem o que se pensa. Esse som que ouço será o das sufragistas a rebolarem nos seus caixões? Talvez.

A minha mãe era uma hippy que manteve uma colecção de livros (poeirentos) de Germaine Greer e Erica Jong junto à sua cama (tal como todas as boas feministas, ela nunca entendeu o porquê de ter que ser ela a fazer toda a limpeza doméstica). Ela incutiu em mim os grandes valores da escolha, igualdade e libertação sexual. Lutei contra o meu irmão mais velho e venci; na universidade ganhei dos rapazes de rugbi, em jogos de bebedeira. Comigo não se brincava.
Hoje, com 37 anos, esses mesmos valores fazem-me sentir um pouco fria. Quero amor e filhos mas nenhum deles está perto. Sinto-me como um inspetor da ONU enviado para o Iraque apenas e só para descobrir que nunca houve armas de destruição maciça.
Fui levada a acreditar que as mulheres poderiam “ter tudo” e, mais apropriadamente, que nós queríamos tudo. Tendo esse fim em vista, passei 20 anos a perseguir os meus sonhos de forma impiedosa – para ser uma bem sucedida “playwright”. Sacrifiquei todos os meus deveres femininos e depositei-os no altar da carreira profissional. E será que valeu a pena? A resposta só pode ser um não resoluto.
Há 10 anos atrás o The Times publicou um artigo em volta da minha peça “Paradise Syndrome”. Era baseado na vida das minhas amigas na indústria da música. Tudo o que fazíamos era fazer festas, trabalhar e beber. A peça esgotou e então pensei:
Pronto! É agora que vou ter tudo: sucesso, poder, e os homens vão-me desejar por isso.
Na verdade, isso foi o princípio de anos de trabalho árduo, cartas de rejeição e vida nas filas de pão.
Uma década depois escrevi a peça de continuidade com o nome “Touched for the Very First Time”, onde a Lesley, desempenhada por Sadie Frost, é uma jovem normal de 14 anos de Manchester que se enamora com a Madonna, em 1984, depois de ouvir a música “Like a Virgin”.
Ela segue religiosamente a ícone através dos anos enquanto Madonna vende o seu último sonho: “Tu podes fazer tudo – ser o que quiseres – segue em frente, miúda.”
Lesley descobre ao mesmo tempo que Madonna que tentar “ter tudo” é um grande jogo. Escrevi esta peça porque muitas das minha amigas foram inspiradas por esta mulher teimosa que nos permitiu ser fortes e sexy. Ainda a amo e sempre a hei-de amar, mas ela encorajou-nos a perseguir uma fantasia, o que é uma grande desilusão.
Eu posso até ser um caso extremo. Os meus pontos de vista podem não representar o que as outras mulheres da minha geração pensam. Será que eu apenas sou uma miúda mimada da classe-média que teve uma carreira profissional que apenas mudou de forma de pensar? Acho que não.
Este mês a “General Household Survey” observou que o número de mulheres solteiras com menos de 50 anos aumentou mais do que o dobro durante os últimos 30 anos. E aos 30 anos, uma em cada cinco destas “freemales” (free + females, livres + femininas) que escolheu a independência em vez dum marido, já atravessou uma coabitação falhada.
Eu argumento que as liberalistas das mulheres dos anos 60 e anos 70 colocaram o carreira profissional em primeiro plano, pisando o papel tradicional das mulheres por baixo dos seus Doc Martens. Quem me dera que uma visão mais balanceada da mulher tivesse estado à minha disposição. Quem me dera que ser uma dona de casa ou uma mãe não fosse uma ideia tão tóxica para as liberais da classe média do passado.
Um número cada vez maior das minhas amigas feministas está a desistir das sua carreiras em favor do amor, das crianças e da cozinha. Quem me dera ter tido filhos há 10 anos atrás, quando o tempo estava do meu lado, mas o problema não foi o tempo mas a mentalidade. Tomei a decisão consciente de não ter relacionamentos sérios porque pensei que tinha todo o tempo do mundo. Muitas das minhas amigas fizeram o mesmo.
Isto resume-se em entender o que é realmente importante na vida, e pelo que já vi e pelo que sinto, relacionamentos amorosos e as crianças trazem mais felicidade que o trabalho alguma vez poderia trazer.
Natasha Hidvegi, de 37 anos, deixou o seu trabalho como cirurgiã para se dedicar ao seu filho.
Descobri que era impossível ser uma boa mãe e uma boa cirurgiã. Embora tenha sido uma decisão horrível, não me arrependo.
Sempre pensei que as homens gostariam de mulheres independentes e fortes, mas (no geral) não parece ser esse o caso. Eles não tem culpa. Não está nos seus genes.
Holly Kendrick, de 34 anos e com um emprego de elevado estatuto no teatro, concorda:
Os homens tem tendência a ficar perturbados quando as mulheres trabalham tanto como eles.
É por isso que muitas das minhas amigas estão sozinhas.
A verdade, no entanto, não é que os homens não tenham aceite a modernidade feminina – a mulher alfa que nunca questiona o seu direito de ter os mesmos empregos, a mesma diversão e a mesma gratificação sexual que os homens – mas sim que as mulheres não aceitaram.
Eu sinto uma pressão enorme por parte das mulheres da minha geração, que tem parceiros e filhos, para nos juntarmos ao seu clube. Aos seus olhos eu não sou a indicadora dum novo percurso mas sim uma falhada. A minha amiga Rita Arnold, de 36 anos, trabalha em Marketing.
Não são os homens que me julgam por ser uma carreirista. São as outras mulheres. As garras saem para fora.
Isto deixa-me doente. Nós estamos a desiludir-mo-nos umas as outras mas há uma traição ainda maior. Eu sou uma falhada aos meus próprios olhos. Algures dentro de mim espreita uma mulher que eu não posso controlar. Ela está na cozinha com um bebé à cintura e com massa de farinha nas mãos e a olhar para mim de cima para baixo. Ela diz-me:
Isto é felicidade, tudo resume-se a isto.
É um instinto que faz de mim uma mulher, um instinto que eu não posso ignorar mesmo que quisesse.
Felicity Wren, 36 anos, é uma atriz que ainda busca o sr Perfeito. “Sinto a pressão, mas apenas de mim própria, porque eu não tenho uma vida convencional. A maior parte das pessoas não se importa.”
Se eu tivesse este entendimento da minha natureza há 10 anos atrás, eu teria despromovido a minha escrita (e o hedonismo) e buscado vigorosamente um relacionamento. Houve muitos homens e mesmo uma proposta de casamento, mas eu não queria desistir dos meus sonhos.
Falei com as jovens que eram o assunto da minha peça “Paradise Syndrome” em 1999. Sas Taylor, 38 anos, solteira e sem filhos, gere a sua companhia de Relações Públicas:
Durante os meus anos 20 eu sentia-me invencível . . . . Mas agora eu gostaria de ter feito as coisas de forma diferente. Parece que assusto os homens por ser tão capaz [profissionalmente]. Tenho um bem sucedido negócio mas isso não te faz feliz.
Nicki P, 35 anos e solteira, trabalha na indústria musical e acrescenta:
No passado era tudo um jogo, mas agora estou em pânico. Ninguém me disse que divertir-me não era tão divertido como pensava.
À medida que escrevo isto, sinto-me triste, como se os princípios feministas que a minha mãe me ensinou estejam a ser lançados no lixo. Será que estou a trair a feminilidade? Não; estou apenas a revelar uma verdade vergonhosa.
As mulheres geralmente são as maiores inimigas do feminismo devido à nossa composição genética. Nós temos um tempo limitado para sermos mães e quando o tique-taque do relógio começa, nós abandonamos a nossa força e saltamos, esquecendo os tempos de entrega e as apresentações de PowerPoint em favor de carrinhos de bebé e os tempos de ovulação.
Nem todas as mulheres querem filhos mas desafio uma mulher a dizer que não quer ter um relacionamento amoroso. Quem me dera ter tido o conselho que estou a dar à minha irmã de 21 anos:
  • Se encontrares um bom homem, não tenhas medo de assentar e ter filhos uma vez que não perdes nada que não possas fazer mais tarde (excetuando ter filhos).
Espero que no futuro haja um melhor entendimento da mulher por parte da mulher. Os últimos 25 anos foram confusos e sinto-me apanhada em fogo cruzado. Como mulheres nós devíamos aceitar-mo-nos umas as outras em vez de apenas apreciarmos o “sucesso”. Sempre senti uma pressão enorme para ser bem sucedida como forma de mostrar aos homens que sou igual a eles. A mulher e a mãe deveriam ter paridade com a o papel de mulher de carreira na mente das feministas. [♦ Zoe não sabe que o feminismo radical tem como objetivo destruir o casamento ♦]
A minha mãe teve filhos cedo e de forma brilhante fez malabarismo entre uma carreira de produtora de cinema e ser progenitora. Ela fazia parte duma geração na encruzilhada: tinham valores feministas mas tinham filhos cedo. Não teve as oportunidades de emprego que a nossa geração possuiu; ela teve que aceitar trabalhos menores de forma a estar presente nas noites paternais.
A escolha e a carreira são vitais, claro, mas nenhuma delas deve ser perseguida de forma impiedosa. Gosto de ser escritora e ainda tenho o meu sonho, mas agora estou a enfrentar os fatos.
O que melhor me fez sentir na vida foi estar apaixonada pelo meu ex-namorado, e o que me faz sentir mais focada é estar no campo com crianças, cães, e, sim, talvez na cozinha.
                      
Fonte:  http://www.comshalom.org/blog/carmadelio