terça-feira, 27 de novembro de 2012

Idosos britânicos enfrentam maus-tratos, doenças e passam fome .


Por: Isabel Vitoriano


A manchete do jornal The Times da última semana mostrava o escândalo nas entidades assistenciais britânicas que falham em prestar um atendimento adequado e até humano aos idosos. Segundo um estudo, mais de 10 mil internos estão condenados a viver em instituições com funcionários mal pagos e mal preparados, enfrentando maus-tratos e passando até fome.

Mais de 20% das entidades não fornecem comida suficiente ou os nutrientes necessários para os pacientes. Cerca de 49% das instituições que cuidam de pessoas com deficiências mentais ou físicas, não atendem os padrões de bem-estar que os internos têm direito. Vinte e oito por cento em geral não cumprem pelo menos um dos critérios essenciais de assistência aos idosos. A Care Quality Commission (CQC) inspecionou 13.930 hospitais, asilos e instituições de assistência a idosos que requerem tratamento especial.
Segundo o estudo, as deficiências no atendimento ao idoso têm aumentado os problemas de saúde como demência, câncer e diabetes. O levantamento mostra que muitos funcionários dessas instituições oferecem tratamento mecânico e não humano aos pacientes. Eles falham em atender os pedidos dos internos e os colocam para dormir quando eles querem e não na hora adequada para os pacientes.
A situação da Terceira Idade está se tornando ainda mais complexa em função do aumento da longevidade das pessoas. Um dos problemas que mais preocupa os britânicos é que a cada dia os hospitais são obrigados a aceitar mais pacientes com problemas como demência, porque as entidades assistenciais não têm condições de prestar tratamento especializado. E esses idosos acabam ocupando leitos que poderiam ser  usados por outros pacientes, o que reduz ainda mais a capacidade de atendimento dos hospitais.
BBC mostra abusos em entidade

Imagem do documentário da BBC que mostra maus-tratos em um hospital
Um documentário exibido pela TV BBC recentemente mostrou os maus-tratos aos internos da entidade Winterbourne View em Bristol. No final do mês passado, 11 funcionários da entidade foram condenados por negligência e abuso contra pacientes. O juiz que julgou o caso disse que as cenas exibidas pela TV mostraram o que ele chamou de “cultura de crueldade”. Segundo o chefe executivo da comissão, David Behan, o País precisa de ações urgentes para melhorar a assistência aos idosos e evitar abusos como o de Winterbourne. “Proteger e cuidar bem dos idosos é obrigação de uma sociedade civilizada”, explica Behan.
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Mar de sangue fecha praias na Austrália


Um “mar de sangue”, é assim que os australianos estão chamando a água do mar, próximo a costa do país, que ficou tingido de vermelho nesta terça-feira.
Segundo o Herald Sun, turistas e moradores locais evitaram se banhar na água com cor de sangue, em locais como as praias de Sidney.
Os cientistas ouvidos pela imprensa australiana informaram que trata-se de um fenômeno raro: uma grande proliferação de algas da espécie conhecida como Noctiluca scintillans, que pode deixar partes do mar vermelho ao liberar algumas substâncias.
Mesmo não tendo efeitos tóxicos, a alga pode irritar a pele devido à alta concentração de amônia.
IAnotícia

Idosa britânica que mudou de sexo se arrepende e pede nova cirurgia


Gillian Norton, que antes se chamava Gary, fez cirurgia para se tornar mulher, mas quer voltar a ser homem. Foto: Daily Mail/Reprodução
Gillian Norton, que antes se chamava Gary, fez cirurgia para se tornar mulher, mas quer voltar a ser homem
Foto: Daily Mail/Reprodução

Uma detenta está pedindo ao governo britânico para fazer uma cirurgia de mudança de sexo pela segunda vez. Gillian Norton, 75 anos, que antes se chamava Gary, é uma veterana da Força Aérea Real que, há 23 anos, passou por uma transformação completa para o gênero feminino. Agora, porém, ela afirma que a operação a deixou presa ao corpo errado.
Gillian voltou a usar roupas masculinas e está na lista de espera para remover os implantes de silicone colocados nos seios. A detenta, que é legalmente e fisicamente uma mulher, diz que está desesperada para voltar ao gênero de nascença antes que seja tarde.
Ela afirma que soube que a mudança de sexo havia sido um erro quando ficou cansada de arrumar o cabelo e de se maquiar, além de perceber que continuara atraída por mulheres heterossexuais. "Eu sou um homem e sempre fui. Ainda não posso acreditar que isso aconteceu comigo. Eu nunca deveria ter feito a operação", disse Gillian.
"Tenho vivido uma mentira. A mudança de sexo foi um grande erro", afirmou ela. "Eu estava vulnerável e tive maus conselhos que arruinaram a minha vida. Não quero que isso aconteça com mais ninguém", disse.
A primeira comissão do Serviço Nacional de Saúde negou o pedido de Gillian por uma nova cirurgia de mudança de sexo. Agora, ela quer aconselhar outras pessoas a pensar bem antes de fazer a operação. A detenta também quer o perdão de sua antiga família, que a abandonou quando ela resolveu se tornar mulher.
"Fazer a mudança de sexo foi o maior erro da minha vida. Isso me isolou dos meus filhos e fez eu me sentir como um desajustado social. Eu faria qualquer coisa para vê-los novamente", disse ela. "Quero aconselhar os outros a pensar duas vezes", afirmou.
Com informações do Daily Mail.
Fonte:  http://noticias.terra.com.br