sábado, 5 de abril de 2014

Como evitar distrações na oração?

© Chris Waits
Quem se propõe a orar é constantemente tentado a adiar, recortar, tornar rotina e – o pior de tudo – suprimir sua oração.

O diabo costuma sussurrar ao ouvido de quem quer orar: “Não, agora você tem muitas coisas para fazer, deixe isso para depois” (um depois que nunca chega). Ou se, por exemplo, a pessoa se propôs a orar meia hora, sente-se tentada a abandonar a oração depois de dez minutos, achando que já orou suficientemente, mais do que muitas outras pessoas.

Também surgem as distrações, a recordação do que se deixou pendente, ou se sente sono, a pessoa pode ser chamada, interrompida, o telefone pode tocar... Muitas coisas podem interromper a oração.

Cuidado: são tentações. Mas o que fazer nestes casos? Santo Inácio de Loyola aconselhava fazer o contrário do que a tentação sugere.

Por exemplo, se você decidiu orar meia hora, mas, depois de 15 minutos, já se vê tentado a terminar, proponha-se a orar não somente a meia hora, e sim 15 minuto a mais.

Ao agir assim, você conseguirá superar a tentação de recortar a oração e o tentador provavelmente não voltará a lhe apresentar este tipo de proposta.

Nunca se esqueça de que, em seu propósito de fazer oração, não basta enfrentar as circunstâncias do mundo e suas próprias emoções, mas também o demônio, que está muito interessado em fazer você deixar de orar, já que a oração traz muitos bons frutos.

São Pedro nos recorda: “Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (1 Pedro 5, 8).

Diante da tentação, procure afiançar seu “sim” ao Senhor e dizer “não” àtentação.

Leve em consideração que, com a oração, acontece como com os alimentos: quando deixa de comer, a pessoa vai perdendo a fome, até morrer de inanição. Quando deixa a oração de lado, a pessoa vai perdendo a vontade de orar, até morrer espiritualmente.

Por isso, é importante superar esta tentação. Peça a Deus ajuda para orar e para lutar contra tudo o que atrapalha ou dificulta a sua oração.

Peça-lhe que o ajude a encontrar tempo; que lhe dê um coração bem disposto; que o livre do desânimo; enfim, que o ajude a defender seus momentos de encontro íntimo com Ele.

E confie em que Ele o ajudará!

“Bendito seja o Senhor, que ouviu a voz de minha súplica; 
nele confiou meu coração e fui socorrido.
O Senhor é a minha força e o meu escudo! 
Por isso meu coração exulta e o louvo com meu cântico.”
(Salmo 27, 6-7)

Brasileiros dizem “não” a projeto de lei que introduz a ideologia de gênero na educação

REDAÇÃO CENTRAL, 05 Abr. 14 / 07:02 pm (ACI).- Em entrevista a ACIDigital, Prof. Hermes Rodrigues Nery, especialista em Bioética e membro da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, fala da oposição dos brasileiros ao PNE (Plano Nacional de Educação), que busca que a divulgação ideologia de gênero seja uma das diretrizes  fundamentais da educação em todo o país.
O perito explica também os riscos para as famílias e estudantes brasileiros contidos no projeto, que será vota na terça-feira, 8, poderia trazer. Segundo o Prof. Nery, “o Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece as diretrizes e metas da educação brasileira para os próximos dez anos, norteando o conteúdo e as metodologias de ensino em todo o País, com instrumentos legais para exigir dos professores, diretores e também donos de escolas particulares a cumprirem o que está determinado no referido PNE”.
Com a aprovação do PNE, o Ministério da Educação (MEC) passaria a produzir materiais didáticos, livros, cartilhas, DVDs, etc. (inclusive já fazem atualmente), promover atividades, workshops, capacitações, para que todos aceitassem o anarquismo da ideologia de gênero, sob o amparo da lei. “Com isso, os professores serão obrigados a concordar com uma ideologia eivada de equívocos, e de efeitos sociais danosos, e terão de repetir a cartilha igualitária do MEC se quiserem sobreviver. E as escolas particulares que questionarem o conteúdo ideológico imposto, sofrerão sanções. A forma de fechar o cerco e acuar todos na redoma será criar e consolidar o Sistema Único de Educação, para garantir a uniformização do pensamento na rede de ensino”, acrescentou.
“Ao incluir a ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação, o governo do PT (a exemplo do que já expôs no PNDH3), visa utilizar todos os meios e recursos para disseminar a agenda do feminismo radical, assumida pela ONU, para intensificar o processo de desmonte civilizacional, de modo especial os princípios e valores da cultura ocidental, de tradição judaico-cristã. É, portanto, uma agenda anticristã inclusa no PNE, com a ideologia de gênero, que, sendo aprovado, será executada por toda a rede de ensino do País”, explicou o acadêmico e líder pró-vida.  
“O governo do PT sabe que para fazer a revolução cultural que pretende, precisa instrumentalizar toda a rede de ensino para seus fins de perversão, fazendo dos professores escravos de uma ideologia, obrigados a ensinar e doutrinar as crianças, desde a mais tenra idade, de que a identidade sexual não pode estar condicionada a um determinismo biológico, pois que seria uma construção sócio-cultural, e não pode haver diferenças também nesta dimensão relacional, pois – para elas – as diferenças acentuam lógicas de dominação e poder”, explicita.
“O próprio relator do PNE na Câmara, deputado Angelo Vanhoni, afirmou em entrevista à TV Canção Nova, que a escola é o espaço privilegiado para a transformação dos valores. Espaço este que o governo quer tomar de vez para promover a sua revolução cultural, anti-cristã e inteiramente desumana”, disse Prof. Hermes, que também assinalou que o perigo da ideologia de gênero para os estudantes e famílias brasileiras é o fato de que esta “nega  a natureza humana e fere profundamente a humanidade do homem e da mulher, que deixam de ser complementares, pois, para os ideólogos de gênero, a identidade sexual não é um dado natural, mas uma construção sócio-cultural, que pode ser manipulada” .
“Como vemos –concluiu o Prof. Rodrigues Nery- incluir a ideologia de gênero no PNE é permitir que o governo do PT avance em seu programa socialista, utilizando o próprio parlamento para seus fins revolucionários. Agora, não mais pelas armas, mas de modo sutil e sofisticado, por dentro das estruturas, corroendo-as por dentro”.
As formas de participação contra o PNE são as seguintes:
b) ligação gratuita pelo telefone 0800 619 619. Tecla “9” pedindo a rejeição à ideologia de gênero em nosso sistema educacional.