quinta-feira, 25 de agosto de 2011

IMPRENSA MUNDIAL " SE RENDE " À JMJ E FORÇA DA JUVENTUDE CATÓLICA!



Entre os jornais espanhóis que mais criticaram, em dias passados, a visita de Bento XVI à Espanha, encontra-se El País. Mas, nesta segunda-feira, o mesmo jornal publicou um editorial no qual qualificava a terceira visita do Pontífice a esta nação como “um êxito de participação, como poucas vezes pôde ser visto”.
O veículo de comunicação espanhol ratifica suas diferenças com as posições da Igreja em questões morais, mas reconhece que Bento XVI realizou uma autêntica “visita pastoral”.
E se este é o balanço de um dos jornais mais críticos com a Igreja na Espanha, a grande maioria sublinhou não somente a participação massiva (os jornais mais tímidos falam de 1,5 milhão de pessoas, enquanto outros registram 2 milhões), mas sobretudo a qualidade, descrita em geral com a fórmula “festa de fé”.
El Mundo, outro dos jornais de maior tiragem, começou o artigo de balanço final, assinado por José Manuel Vidal, com estas palavras: “Uma viagem redonda, um êxito sem paliativos o de Bento XVI e do cardeal Rouco na JMJ de Madri 2011”.
Andrea Tornielli, correspondente de La Stampa de Turim, lamenta, no Vatican Insider que, durante dias, os jornais tenham dado mais espaço aos dois miindignados” que protestaram contra a visita papal que aosdois milhões de participantes do evento.
Andrew Brown, de The Guardian, publicou um artigo, em 18 de agosto, no qual reconhecia que, “se eu fosse católico, estaria bastante irritado com a BBC”, que dedicou seus serviços aos protestos de poucas pessoas, sem nem sequer falar da JMJ.
Um título do site do histórico jornal espanhol ABC sintetiza o evento presidido pelo Papa em Cuatro Vientos: “Dois milhões de orações”. Por outro lado, La Razón se refere a este encontro com a manchete “Apóstolos para o século 21”.
Giovani Maria Vian, diretor do jornal vaticano L’Osservatore Romano, vê aspectos semelhantes entre esta visita e a viagem que Bento XVI realizou ao Reino Unido (16-19 de setembro de 2010).
Aquela peregrinação também foi “precedida por uma série de artigos prejudiciais e negativos, que depois deram lugar a um consenso quase unânime – e é um mérito indiscutível de muitos meios informativos britânicos o fato de terem sabido mudar de opinião –, ao sublinhar a transparente humildade do Papa e sua capacidade gentil para dirigir-se a todos, dando-se a entender não somente aos fiéis católicos”.
Surpresa internacional
O dia que arrancou mais manchetes da imprensa internacional foi a acidentada vigília em Cuatro Vientos, que até aquele momento havia dado espaço às manifestações de cunho laicista convocadas em Madri, frente aos atos multitudinários realizados em toda a cidade.
“Não poderia ter sido melhor”, afirmava um comentarista da RAI; o Papa foi “aclamado por um oceano de peregrinos”, segundo Le Monde. O New York Times admitia que se tratava de “uma reunião sem precedentes”, que ia “muito além de Sydney”. El Universal afirmava que o Papa havia “superado os prognósticos”.
Entre os cerca de 4.700 profissionais do mundo da informação, como refere Inma Álvarez, a editora-chefe de ZENIT que coordenou a cobertura desta visita, “acho que é preciso destacar que o mais lhes chamou a atenção foi a atitude dos jovens”.
“Não somente diante das dificuldades da chuva e do sol, mas também diante das manifestações contrárias. Os informadores ficaram impactados pela festa que havia nas ruas, pelo civismo e pela correção, pela ausência de incidentes e pela atitude positiva daqueles que não puderam entrar em Cuatro Vientos pela falta de espaço”, acrescenta.
Giovanni Maria Vian termina considerando que esta JMJ foram “um êxito reconhecido pelos meios de comunicação, sobretudo espanhóis”.
“Por mérito dos protagonistas, sobretudo, isto é, de Bento XVI e da sua juventude, depois naturalmente dos organizadores, e last but not least, da Espanha: do rei Juan Carlos, com a família real, do governo e das diferentes autoridades”, conclui o diretor do L’Osservatore Romano.
(Jesús Colina)

MDV denuncia: Senado brasileiro recebe proposta de legalização do aborto.




BRASILIA, 25 Ago. 11 / 03:03 pm (ACI)

O Movimento em Defesa da Vida no Brasil (MDV) denunciou que na quinta feira, 18 de agosto, a Frente Nacional contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, reuniu em Brasília representantes de diversas ONGs que promovem a legalização do aborto no país para a realização de uma plenária após a qual representantes destas organizações tiveram uma audiência pública no Auditório Petrônio Portela do Senado Federal para apresentar um documento favorável à despenalização do aborto no Brasil.

A audiência no senado foi convocada pela Senadora Lídice da Mata, do PT da Bahia, com o apoio da senadora Ângela Portela, do PT de Roraima, e da senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo.
O tema da reunião, conforme a convocação oficial, era um "debate sobre os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres."

Conforme havia sido anunciado pela Senadora Marta Suplicy, as organizações que promovem o reconhecimento do aborto como um direito humano no Brasil, pesadamente financiadas por um conglomerado de fundações norte americanas, estão voltando o foco de suas atenções para o Senado Federal.

Dois dias após o término das eleições de 2010, ao ser questionada por uma repórter sobre "as chances, depois do que aconteceu nas eleições de 2010, do PT retomar bandeiras históricas como o direito ao aborto e ao casamento gay", a senadora Suplicy respondeu: "certamente a prioridade do governo passará longe disso, e a presidente Dilma se comprometeu e não fará nenhum gesto neste sentido. Porém o congresso é outra coisa, e provavelmente deverá recuperar [o tema]".

Segundo o MDV, durante a mencionada audiência no Senado, representantes de várias ONGs, entre as quais entre as quais está a Articulação de Mulheres Brasileiras, a Marcha Mundial de Mulheres, a Liga Brasileira de Lésbicas, a União Nacional dos Estudantes e a Central Única dos Trabalhadores, apresentaram aos senadores o documento da plataforma para legalização do aborto no Brasil.

O documento, distribuído no Senado, mas não divulgado pelos meios de comunicação, afirma, entre outras coisas que pretende-se retomar, no Brasil, "a proposta de legalização elaborada pela comissão tripartite, instituída em 2005 pela secretaria de políticas para as mulheres, retirando a prática de abortamento do código penal".

Isto é, afirma o boletim do MDV, "o infame projeto elaborado pelo Governo Lula, apresentado sob a forma do substitutivo do PL 1135/91, que pretendia tornar o aborto legal durante todos os nove meses da gravidez, uma vez que, removido do Código Penal todas as figuras do crime de aborto, não haverá, no ordenamento jurídico brasileiro, qualquer tipificação de crime contra a vida antes do nascimento".

A Plataforma insiste, porém, paradoxalmente, em "refutar a tese de que se pretende legalizar o aborto até o nono mês de gestação".

A Plataforma afirma também que o aborto é apenas "o resultado da interrupção da gravidez até a 22ª semana de gestação e cujo produto pesa até 500 gramas", discriminando o nascituro e ignorando que se trata de um ser humano completamente formado, dotado do mesmo direito inalienável à vida que qualquer outro ser humano, e não um simples produto que pesa até 500 gramas.

Ademais a Plataforma pretende "impedir que organizações religiosas participem na elaboração e controle social das políticas públicas, ou recebam recursos públicos para ação social que seja orientada por princípios religiosos".

Segundo o MDV o documento pretende também "garantir a orientação sexual" nas escolas e "impedir a prática do ensino religioso na rede pública de educação".

Para ver a notícia da reunião pró-aborto feita pela Agência Senado, visite:
http://www.senado.gov.br/noticias/movimento-de-mulheres-critica-projetos-de-lei-contrarios-a-interesses-femininos.aspx

Para entender os desafios relacionados à defesa da vida no Brasil recomendamos também:
http://www.votopelavida.com/defesavidabrasil.pdf

Nova evangelização exige reforçar identidade católica e sentido de pertença à Igreja.


MADRI, 24 Ago. 11 / 11:53 am (ACI/EWTN Noticias) Em uma entrevista concedida ao jornal espanhol La Razón, o Presidente do Pontifício Conselho para Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, descartou que exista uma receita para evangelizar mas assegurou que esta tarefa implica reforçar mais que nunca a identidade dos católicos e seu sentido de pertença à Igreja.

"Não há uma receita (para a evangelização), temos que respeitar as distintas situações culturais e as diferentes tradições das igrejas no mundo. A nova evangelização na Europa não é a mesma que na América do Norte ou no sul. Mas há um fundamento comum: temos que exercitar mais uma forte identidade pessoal dos crentes e um forte sentido de pertencer à Igreja", explicou o Arcebispo em declarações difundidas no dia 21 de agosto.

Também assinalou que tornar atrativa a mensagem de Cristo aos jovens "não é fácil" e recordou que "os jovens de hoje querem coerência, testemunhas coerentes entre o anúncio e a vida. Não se pode anunciar o Evangelho se não se tem uma credibilidade no estilo de nossa vida".

Considerou que a Internet "é um instrumento, e deve ser considerado como tal. A internet não pode substituir a uma relação interpessoal porque o cristianismo surge na capacidade de que duas pessoas se encontrem. Quando duas pessoas se olham nos olhos pode-se perceber a credibilidade".

O Arcebispo vê oportunidades em uma época marcada pela descristianização. "Estamos em crise, mas está também uma situação de vida, de dinâmica, de entusiasmo diferente do passado. Estes dias em Madrid (mostram que) há jovens entusiastas", indicou.

O Arcebispo acrescentou que no tema do laicismo "na Espanha, assim como na Europa ou no mundo há uma situação que vem do passado. É uma situação global, não só da Espanha. A Espanha tem uma Igreja viva e forte em sua tradição e em sua riqueza evangelizadora".