sábado, 21 de setembro de 2013

O Arcebispo Müller fala da teologia da libertação

Foto Cortesia da Congregação para a Doutrina da Fé
ROMA, 20 Set. 13 / 03:37 pm (ACI).- O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Müller, falou recentemente sobre a teologia da libertação e expressou as suas opiniões sobre esta corrente teológica da Igreja Católica.
Em diálogo com o Grupo ACI depois da reunião entre o Papa Francisco e o Padre Gustavo Gutiérrez que ocorreu a seu pedido, Dom Müller disse que "o Padre Gutiérrez nunca foi criticado pela Congregação, por ser ele o pai da teologia da libertação, não tem nada a ver com o marxismo".
A teologia do Pe. Gutiérrez, disse o Arcebispo, "não é uma mescla de teologia com marxismo, tem a ver com a salvação, a teologia da libertação é uma teologia católica, não é uma ideologia, é uma teologia para falar do amor de Deus a todos já que tanta gente está vivendo abaixo do nível de dignidade humana. Isso não pode ser, Deus nos deu a todas as pessoas a necessidade do pão diário. Isto é para todas as pessoas".
"Não necessitamos do marxismo. Não são necessários Karl Marx ou estes assim chamados filósofos dos anos 1800, porque todos estes valores são dados no Evangelho, em todo o Novo Testamento. Deus nos libertou e nos fez livres", disse o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
Dom Müller indicou que conversou com o Papa Francisco sobre Gustavo Gutiérrez, pois "não posso fazer algumas iniciativas sem informar previamente ao Santo Padre".
"O Santo Padre sabe algumas discussões entre as diferentes às que há na teologia da libertação, mas queremos superar algumas tensões na Igreja, se for possível, sobre a base da doutrina da Igreja, e queremos expulsar algumas pessoas que têm diferentes vínculos teológicos".
O Prelado disse que "é possível certo pluralismo na teologia, mas, todos estamos unidos pela mesma base, a mesma doutrina da Igreja. No passado tivemos diferentes correntes, Scotto… Santo Tomás de Aquino foi um tipo diferente de teologia, por isso temos certa pluralidade de estilos religiosos, enlace teológicos, mas todos estão juntos na orientação à mesma Revelação, à mesma ideia, à mesma doutrina da Igreja".
"Alguns teólogos da libertação foram criticados pelo Magistério, muitos não foram criticados por estes aspectos, mas alguns deles foram criticados porque negaram ou criticaram a existência do sacerdócio e outros importantes pontos e elementos da doutrina católica".
Dom Müller assegurou que "na pessoa de Gustavo Gutiérrez, isto deve ser esclarecido, mas Gustavo Gutiérrez, posso dizer que em muitas de suas cartas e livros é um teólogo católico, porque aceita todas as condições e todos os conteúdos da doutrina católica".
"Não é somente isso, mas também está comprometido no trabalho com as pessoas pobres em Lima, e no desenvolvimento, não é somente trabalho social junto à espiritualidade cristã, mas é um pensamento teológico espiritual profundo sobre Deus, sobre este Deus que deu a sua vida por todos nós".
De acordo ao vaticanista Sandro Magister, durante o encontro com os sacerdotes da diocese de Roma (Itália), em 16 de setembro, o Papa Francisco se distanciou do Arcebispo Müller no tema da teologia da libertação.
"Ao formular uma das cinco perguntas direcionadas ao Papa e ao falar da centralidade dos pobres na pastoral, um sacerdote se referiu positivamente à teologia da libertação e à posição compreensiva em relação a esta teologia, do Arcebispo Gerhard Müller", relata Magister.
Mas, "ao ouvir o nome do Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Papa Francisco não permitiu concluir a pergunta e disse: ‘isso pensa Müller, isso é o que ele pensa’", escreveu o vaticanista italiano.

O que o Papa Francisco realmente disse sobre o aborto e os homossexuais na nova entrevista

Foto Grupo ACI
ROMA, 20 Set. 13 / 02:21 pm (ACI/EWTN Noticias).- Nesta quinta-feira 19 de setembro, 16 revistas jesuítas em todo o mundo publicaram uma extensa entrevista feita no mês de agosto ao Papa Francisco pelo Padre Antonio Spadaro, SJ, diretor da revista La Civiltá Cattolica –uma publicação jesuíta que é revisada pela Secretaria de Estado do Vaticano– cujo conteúdo foi manipulado por diversos meios de comunicação tentando apresentar o Santo Padre como oposto à luta pró-vida e pró-família, concretamente nos temas doaborto e da homossexualidade.
Na entrevista, o que o Papa falou sobre estes temas aparecem sob o subtítulo "É a Igreja um hospital de campanha?", e aí o Santo Padre explica que hoje o importante é "curar feridas", aproximando-se das pessoas com verdadeira misericórdia.
"Em vez de ser apenas uma Igreja que acolhe e recebe, mantendo as portas abertas, procuramos mesmo ser uma Igreja que encontra novos caminhos, que é capaz de sair de si mesma e ir ao encontro de quem não a frequenta, de quem a abandonou ou lhe é indiferente. Quem a abandonou o fez, por vezes, por razões que, se forem bem compreendidas e avaliadas, podem levar a um retorno. Mas é necessário audácia, coragem", diz o Papa na entrevista com o Padre Spadaro.
Ante a pergunta sobre como deve ser a pastoral com os divorciados que voltaram a casar ou com os homossexuais, o Papa Francisco assinala que "Devemos anunciar o Evangelho em todos os lugares, pregando a boa nova do Reino e curando, também com a nossa pregação, todo o tipo de doença e de ferida. Em Buenos Aires recebia cartas de pessoas homossexuais, que são ‘feridos sociais’, porque me dizem que sentem que a Igreja sempre os condenou. Mas a Igreja não quer fazer isto".
"Durante o voo de regresso do Rio de Janeiro disse que se uma pessoa homossexual tem boa vontade e está à procura de Deus, eu não sou ninguém para julgá-la. Dizendo isso, eu disse aquilo que diz o?Catecismo. A religião tem o direito de exprimir a própria opinião para serviço das pessoas, mas Deus, na criação, tornou-nos livres: a ingerência espiritual na vida pessoal não é possível".
O Papa recorda logo que "uma vez uma pessoa, para provocar-me, perguntou-me se aprovava a homossexualidade. Eu, então, respondi-lhe com uma outra pergunta: ‘Diz-me: Deus, quando olha para uma pessoa homossexual, aprova a sua existência com afeto ou rejeita-a, condenando-a?’ É necessário sempre considerar a pessoa. Aqui entramos no mistério do homem. Na vida, Deus acompanha as pessoas e nós devemos acompanhá-las a partir da sua condição. É preciso acompanhar com misericórdia. Quando isto acontece, o Espírito Santo inspira o sacerdote a dizer a coisa mais apropriada".
"Esta é também a grandeza da confissão: o fato de avaliar caso a caso e de poder discernir qual é a melhor coisa a fazer por uma pessoa que procura Deus e a sua graça. O confessionário não é uma sala de tortura, mas lugar de misericórdia, no qual o Senhor nos estimula a fazer o melhor que pudermos. Penso também na situação de uma mulher que carregou consigo ummatrimônio fracassado, no qual chegou a abortar. Depois esta mulher voltou a casar e agora está serena, com cinco filhos. O aborto pesa-lhe muito e está sinceramente arrependida. Gostaria de avançar na vida cristã. O que faz o confessor?".
O Santo Padre afirma logo que "não podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao casamento homossexual e uso dos métodos contraceptivos. Isto não é possível. Eu não falei muito destas coisas e censuraram-me por isso. Mas quando se fala disto, é necessário falar num contexto. De resto, o parecer da Igreja é conhecido e eu sou filho da Igreja, mas não é necessário falar disso continuamente".
"Os ensinamentos, tanto dogmáticos como morais, não são todos equivalentes. Uma pastoral missionária não está obcecada pela transmissão desarticulada de uma multiplicidade de doutrinas a impor insistentemente. O anúncio de caráter missionário concentra-se no essencial, no necessário, que é também aquilo que mais apaixona e atrai, aquilo que faz arder o coração, como aos discípulos de Emaús", prossegue.
"Devemos, portanto, encontrar um novo equilíbrio; porque de outro modo, o edifício moral da Igreja corre o risco de cair como um castelo de cartas, de perder a frescura e o perfume do Evangelho. A proposta evangélica deve ser mais simples, profunda, irradiante. Somente desta proposta que vêm depois as consequências morais".
O Papa ressalta deste modo que diz isto "também pensando na pregação e nos conteúdos da nossa pregação. Uma bela homilia, uma verdadeira homilia, deve começar com o primeiro anúncio, com o anúncio da salvação. Não há nada de mais sólido, profundo e seguro do que este anúncio. Depois deve fazer-se uma catequese. Depois, pode tirar-se também uma consequência moral. Mas o anúncio do amor salvífico de Deus precede à obrigação moral e religiosa. Hoje, por vezes, parece que prevalece a ordem inversa".
"A homilia é a pedra de comparação para medir a proximidade e a capacidade de encontro de um pastor com o seu povo, porque quem prega deve reconhecer o coração da sua comunidade para procurar onde permanece vivo e ardente o desejo de Deus. A mensagem evangélica não pode limitar-se, portanto, apenas a alguns dos seus aspectos, que, mesmo importantes, sozinhos não manifestam o coração do ensinamento de Jesus", sublinha.

O Papa frente ao aborto: "Nossa resposta é um sim decidido e sem hesitações à vida"

VATICANO, 20 Set. 13 / 02:58 pm (ACI).- O Papa Francisco reiterou nesta manhã a sua clara postura ante a "cultura do descartável" do aborto, que procura a eliminação dos seres humanos mais frágeis, e disse que "a nossa resposta a esta mentalidade é um ‘sim’ decidido e sem hesitações à vida" que é sempre sagrada e inviolável.
Segue na íntegra a tradução do discurso pronunciado em italiano nesta manhã pelo Pontífice ante os ginecologistas católicos participantes do encontro promovido pela Federação Internacional das Associações de Médicos Católicos. Este discurso se faz ainda mais importante logo depois da manipulação de alguns meios seculares da extensa entrevista feita ao Papa e publicada ontem, tentando apresentar o Santo Padre como oposto à luta pró-vida e pró-família.
Discurso do Papa Francisco:
"Peço-vos desculpa pelo atraso… Esta foi uma manhã um pouco complicada devido às audiências… Peço-vos desculpa.
1. A primeira reflexão que gostaria de partilhar com vocês é esta: nós assistimos hoje a uma situação paradoxal, que diz respeito à profissão médica. Por um lado constatamos – e agradecemos a Deus – os progressos da medicina, graças ao trabalho de cientistas que, com paixão e sem descanso, se dedicam à procura de novos tratamentos.? Entretanto, por outro lado, encontramos também o perigo de que o médico esqueça a própria identidade de servo da vida. A desorientação cultural tem afetado também aquilo que parecia um âmbito intocável: o vosso, a medicina! Mesmo estando por natureza a serviço da vida, as profissões de saúde são induzidas às vezes a não respeitar a própria vida.
Em vez disso, como nos recorda a Encíclica Caritas in veritate, "a abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento". Quando uma sociedade se encaminha para a negação e a supressão da vida, não encontra a motivação e a energia necessária para esforçar-se no serviço do verdadeiro bem do homem. Se se perde a sensibilidade pessoal e social para com o acolhimento de uma nova vida, também outras formas de acolhimento úteis à vida secam. O acolhimento da vida revigora as energias morais e capacita para a ajuda recíproca (n. 28).
A situação paradoxal está no fato de que, enquanto se atribuem à pessoa novos direitos, às vezes mesmo direitos presumidos, nem sempre se protege a vida como valor primário e direito primordial de cada homem. O fim último do agir médico permanece sendo sempre a defesa e a promoção da vida.
2. O segundo ponto: neste contexto contraditório, a Igreja faz apelo às consciências, às consciências de todos os profissionais e voluntários de saúde, de maneira particular de vocês ginecologistas, chamados a colaborar no nascimento de novas vidas humanas. A vossa é uma singular vocação e missão, que necessita de estudo, de consciência e de humanidade. Um tempo atrás, as mulheres que ajudavam no parto eram chamadas "comadre": é como uma mãe com a outra, com a verdadeira mãe. Também vocês são "comadres" e "compadres", também vocês.
Uma generalizada mentalidade do útil, a "cultura do descartável", que hoje escraviza os corações e as inteligências de tantos, tem um altíssimo custo: requer eliminar seres humanos, sobretudo se fisicamente ou socialmente mais frágeis. A nossa resposta a esta mentalidade é um "sim" decidido e sem hesitação à vida. ‘O primeiro direito de uma pessoa humana é a sua vida. Essa tem outros bens e alguns desses são mais preciosos: mas é aquele o bem fundamental, condição para todos os outros" (Congregação para a Doutrina da Fé, Declaração sobre aborto provocado, 18 de novembro de 1974, 11).
As coisas têm um preço e podem ser vendidas, mas as pessoas têm uma dignidade, valem mais que as coisas e não têm preço. Tantas vezes, encontramo-nos em situações onde vemos que aquilo que custa menos é a vida. Por isto a atenção à vida humana em sua totalidade transformou-se nos últimos tempos em uma verdadeira prioridade do Magistério da Igreja, particularmente àquela majoritariamente indefesa, isso é, as pessoas com deficiência, doentes, o nascituro, a criança, o idoso, que é a vida mais indefesa.

No ser humano frágil cada um de nós é convidado a reconhecer a face do Senhor, que na sua carne humana experimentou a indiferença e a solidão à qual às vezes condenamos os mais pobres, seja nos Países em via de desenvolvimento, seja nas sociedades afluentes.
Toda criança não nascida, mas condenada injustamente a ser abortada, tem a face de Jesus Cristo, tem a face do Senhor, que mesmo antes de nascer, e depois apenas nascido experimentou a rejeição do mundo. E cada idoso, e – falei da criança: vamos aos idosos, outro ponto! E cada idoso, mesmo se enfermo ou no fim de seus dias, leva em si a face de Cristo. Não se pode descartar, como nos propõe a "cultura do descartável"! Não se pode descartar!
3. O terceiro aspecto é um mandato: sejam testemunhas e difusores desta "cultura da vida". O vosso ser católico comporta uma maior responsabilidade: antes de tudo para com vocês mesmos, para com o compromisso de coerência com a vocação cristã; e depois para com a cultura contemporânea, para contribuir a reconhecer na vida humana a dimensão transcendente, a marca da obra criadora de Deus, desde o primeiro instante de sua concepção.
Este é um compromisso de nova evangelização que requer às vezes ir contracorrente, pagando pessoalmente. O Senhor conta também com vocês para difundir o "evangelho da vida".
Nesta perspectiva, as enfermarias dos hospitais de ginecologia são lugares privilegiados de testemunho e de evangelização, porque lá onde a Igreja se faz "veículo da presença de Deus" vivo, transforma ao mesmo tempo "instrumento de uma verdadeira humanização do homem e do mundo" (Congregação para a Doutrina da Fé, Nota doutrinal sobre alguns aspectos da evangelização, 9).
Amadurecendo a consciência de que no centro da atividade médica e assistencial está a pessoa humana na condição de fragilidade, a estrutura de saúde transforma-se em "lugar no qual a relação de cuidado não é trabalho – a vossa relação de cuidado não é trabalho – mas missão; onde a caridade do Bom Samaritano é a primeira cátedra e a face do homem sofredor, a Face própria de Cristo" (Bento XVI, Discurso à Universidade Católica do Sagrado Coração de Roma, 3 de maio de 2012).
Queridos amigos médicos, vocês são chamados a ocuparem-se da vida humana na sua fase inicial, recordem todos, com os fatos e com as palavras, que esta é sempre, em todas as suas fases e em toda idade, sagrada e é sempre de qualidade. E não por um discurso de fé – não, não, – mas de razão, por um discurso de ciência! Não existe uma vida mais sagrada que a outra, como não existe uma vida humana qualitativamente mais significativa que a outra. A credibilidade de um sistema de saúde não se mede somente pela eficiência, mas, sobretudo, pela atenção e amor para com as pessoas, cuja vida sempre é sagrada e inviolável.
Não deixem nunca de rezar ao Senhor e à Virgem Maria, para ter a força de cumprir bem o vosso trabalho e testemunhar com coragem – com coragem! Hoje é necessário coragem – testemunhar com coragem o "evangelho da vida"! Muito obrigado!".

UMA GRANDE IDEIA: Lápis para Bento XVI

Organizadores da campanha pretendem reunir testemunhos num livro e entregá-los a Bento XVI

Uma campanha chamada "Lápis para Bento XVI" pretende reunir testemunhos de pessoas ao redor do mundo que foram influenciadas pelos escritos do Papa Emérito. Segundo os organizadores, que mantêm um site dedicado ao prefeito da Casa Pontifícia - e também secretário pessoal de Ratzinger - Dom Georg Ganswein, a ideia é reunir todas as mensagens em um livro e entregá-las, juntamente com uma caixa de lápis, a Bento XVI. O predecessor de Francisco sempre preferiu o grafite na hora de escrever seus textos.
Durante o voo de retorno à Roma após a JMJ no Brasil, o Papa Francisco explicava aos jornalistas como é conviver com o Papa Emérito. Na ocasião, o Santo Padre se referiu a seu antecessor, chamando-o de avô. "Em uma família, quando o avô está em casa, ele é honrado, amado e ouvido", esclareceu o Pontífice. Ao refletir sobre essas palavras, a equipe do georgganswein.com decidiu iniciar a campanha. No site, os jovens justificam a ideia dizendo que "todos nós aprendemos de Bento XVI o real significado de ser um cristão, através de suas palavras, gestos, de todo o seu ser. Ele faz parte de nossas vidas de um jeito ou de outro".
Recentemente, correu o mundo a notícia da jovem ex-ateia que se converteu lendo os livros do Papa Emérito. Megan Hodder, então leitora ávida de Dawkins, Harris e Hitchens - os cães de caça do ateísmo militante -, esperava encontrar nos manuscritos de Ratzinger preconceitos e irracionalidades para fundamentar seu ateísmo. Feliz (e surpreendente) engano. "Ao contrário", lembra a moça, "fui colocada diante de um Deus que era o Logos (...) o parâmetro de bondade e verdade objetiva que se expressa a Si mesmo e para o qual nossa razão se dirige e no qual ela se completa"01.
Quem também se viu estimulado a redescobrir a fé, através dos ensinamentos do Papa Bento, foi o jornalista Peter Seewald, seu biógrafo. Seewald teve a oportunidade de entrevistar o então Cardeal Joseph Ratzinger para o livro entrevista "O Sal da Terra". Na época, o jornalista estava num processo de discernimento espiritual e foram as palavras de Ratzinger que lhe deram "o impulso necessário para dar o grande passo que faltava depois de inúmeros pequenos passos que já tinha dado". O que mais lhe impactou foi a agudeza do pensamento de Bento XVI; "suas respostas, expostas com precisão e simplicidade, e sobretudo com uma lógica irrefutável, compendiavam de maneira fascinante o enorme tesouro da herança cristã"02.
Bento XVI já escreveu mais de 600 artigos e uma centena de livros - traduzidos em várias línguas - ora sobre teologia, ora sobre assuntos pastorais. Seu último grande trabalho foi a trilogia "Jesus de Nazaré", na qual harmoniza a pesquisa histórica cristã com a Tradição da Igreja. Em 2008, a Editora Vaticano publicou o primeiro volume da Opera Omnia de Ratzinger, trazendo em seu escopo as principais contribuições do teólogo à discussão litúrgica.
A campanha "Lápis para Bento XVI" deseja expressar o amor, o respeito e a apreciação das centenas de pessoas que tiveram nele o auxílio necessário na busca pelo Senhor. "É uma maneira", escrevem os organizadores, "de pedir-lhe que nunca pare de escrever, a fim de que um dos mais estupendos instrumentos de Deus possa continuar a ressoar". A equipe do site georgganswein.com pede aos interessados que escrevam seus testemunhos para o e-mailinfo@georgganswein.com até o próximo dia 30 de setembro.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere / Informações: Rome Reports

O Pessoal do Porta da Frente fez esse vídeo resposta ao lixo do vídeo que o Porta dos Fundos

O Pessoal do Porta da Frente fez esse vídeo resposta ao lixo do vídeo que o Porta dos Fundos fez que tem por título, Deputado- Um lixo moral contra todos os cristãos!
O Pessoal do Porta dos fundos defendem a causa gay e o Ateísmo, e não tem nenhum respeito pelos cristãos! Antes do Vídeo Deputado, eles fizeram outro vídeo, totalmente sarcástico, em que uma mulher aparece com as pernas abertas e o médico vê Jesus , ai zombam do cristianismo e de símbolos da igreja católica!

Imperdível Sermão do Padre Anderson Batista: Senhor, dai-nos um novo São Pio X


20.09.2013 - Temos a honra de apresentar o sermão proferido pelo Reverendíssimo Padre Anderson Batista da Silva na paróquia de San Juan Bautista, em El Paso, Texas, EUA, no Oitavo Domingo depois de Pentecostes - 18 de julho de 2010, por ocasião do centenário da atualíssima Carta Encíclica Notre Charge Apostolique, de São Pio X, acerca dos erros do movimento SillonTrata-se de uma transcrição literal para auxiliar a compreensão do vídeo, sem revisão do autor e na qual o estilo oral é mantido. Agradecemos a uma uma generosa alma o trabalho de tradução e transcrição.

Neste ano comemoramos o centenário de um documento do papa São Pio X de uma grande importância. O documento se chama Nostre Charge Apostolique, uma carta que o Santo Padre escreveu, em 25 de agosto de 1910, no dia de São Luiz Rei de França, aos bispos franceses. E de que falava aquela carta? Falava de um movimento católico chamado Sillon, que começou elogiado pelo papa, começou a atrair muitos católicos, mas que terminou por desvirtuar-se. O Santo Padre e os bispos começaram a chamar a atenção para a correção, mas o Sillon não quis atender à chamada de correção do Santo Padre e continuou com as suas doutrinas. Então, São Pio X, com a santidade e a força que sempre tinha, escreveu esse documento refutando os erros do Sillon e falando da verdadeira ação dos cristãos no mundo.
Nosso Senhor no Evangelho de hoje disse que os filhos das Trevas são mais sagazes em seus negócios do que os filhos da Luz.
São Pio X fala disso e nos ensina como sermos sagazes. Qual é o fim de nosso apostolado? O papa começa assim o seu documento:
Nosso cargo apostólico nos impõe a obrigação de zelar pela pureza da fé, pela integridade da disciplina católica e de preservar os fiéis dos perigos do erro e do mal, principalmente quando o erro e o mal se apresentam com uma linguagem atraente que, encobrindo a ambiguidade das ideias e o equívoco das expressões com o ardor do sentimento e a sonoridade das palavras, pode inflamar os corações no amor de coisas sedutoras, mas funestas.”
Aqui termina a citação do Santo Padre.
É interessante que o Santo Padre fala no início qual é o encargo dos pastores e bispos. Qual é o seu primeiro encargo, como pastor supremo da Igreja, qual é o encargo dos próprios pastores da Igreja?
Em primeiro lugar, zelar pela pureza da fé.
Os pastores em primeiro lugar devem zelar pela pureza da fé, pela integridade da disciplina católica e preservar os fiéis do perigo do erro e do mal.
Hoje em dia, infelizmente, parece que o tema da liberdade, da solidariedade, da imigração, da água, da reforma agrária e da economia chama mais a atenção dos pastores do que zelar pela pureza da fé, pela integridade da disciplina católica e pela preservação dos fiéis dos perigos do erro e do mal.
Há perigos, há perigos para os fiéis” e São Pio X disse isso há cem anos. O que diria se ele estivesse aqui hoje conosco?
Mas São Pio X disse: “principalmente quando esse perigo e esse erro se apresentam em linguagem atraente”. O erro é mais perigoso quando se apresenta com linguagem atraente. É óbvio! O veneno se coloca na parte mais gostosa do bolo. O veneno muitas vezes tem essa apresentação atraente, cobrindo a ambiguidade das ideias. Os erros e as heresias sempre são contraditórios, mas cobrem a ambiguidade das ideias com essas palavras atraentes, e a sonoridade das palavras – bonitas para serem ditas e escutadas. São Pio X disse que podem inflamar os corações; [quem] escutar a doutrina errônea, com esse equívoco, se põe como que com os corações inflamados. E é esta a verdade, mas inflamar os corações no amor de coisas sedutoras, mas funestas.
As questões sobrenaturais são as que estão a cargo dos pastores. Qual é o fim da Igreja? A Igreja não é um Greenpeace. Não é uma ONG que tem que tratar da política e das coisas da sociedade. A Igreja é o Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo e seu fim é dar glória e Deus e salvar as almas. Então, quais são os deveres dos pastores da Igreja? Cuidar da ortodoxia da Fé, cuidar do ensino reto da moral, zelar por uma esmerada celebração eucarística, cuidar da vida espiritual das almas. Mas, infelizmente, não é o que comumente vemos.
O Santo Padre, o Papa Bento XVI, reuniu os bispos do Sul do Brasil, minha nação, ao final do ano passado, e disse essas palavras: “Os fiéis se sentem defraudados e desiludidos” quando veem seus pastores cederem, falando de temas como a igualdade, a liberdade, a economia, a imigração e etc., mas deixam de falar de temas sobrenaturais e de verdades fundamentais da fé, “como o pecado, a graça, a vida teologal — de fé, esperança e caridade –, dos novíssimos” — da morte, do juízo e do inferno e do paraíso.
Infelizmente, a tentativa de fazer de Nosso Senhor Jesus Cristo um messias político, libertador e da Igreja um simples instrumento para realizar, na história, sua utopia, está muito difundida.
Muitos pensam na Igreja como uma instituição para ajudar a viver bem aqui na Terra, para viver bem aqui, para se sentir muito à vontade aqui, mas jamais para o Céu. Para lá a porta é estreita e larga a porta que leva à perdição. [Evita-se] falar do pecado que leva à morte, falar do juízo de Deus, ou seja, que ao final da vida, como disse São João da Cruz, seremos julgados pelo amor, seremos julgados por tudo o que fizermos.
Hoje em dia, a confusão é tão grande que a podemos notar em muitos círculos, em muitos lugares. Aqui me lembro de um slogan de um instituto de formação cristã, católico, próximo daqui que dizia que lá se preparava a Igreja do futuro e que lá se ensinava um cristianismo adulto, onde não se pregava o Evangelho, se vivia o Evangelho. Que confusão de ideias! Que confusão! Eles têm um cristianismo adulto. O que a Igreja ensinou durante 2000 anos talvez, para eles, seja coisa de crianças.
Porém, talvez eles também tenham esquecido do que Nosso Senhor disse no Evangelho de hoje: “Às crianças pertence o Reino dos Céus[...]”
Eles diziam: “Aqui não se prega o Evangelho, se vive”, como se a Igreja nunca tivesse vivido o Evangelho, como se agora se descobrisse uma vivência nova, um vinho novo …
A confusão também se estende quando olhamos a abertura que se tem em relação a todos, a caridade para com todos, a abertura, o amor…
Se eu vou a uma igreja protestante e lá rezo com eles, dirão: “Vejam! Vejam! Como o padre é ecumênico! Que bom!”.
Se estou com os muçulmanos, dizem: “Vejam! Como ele dialoga com as religiões, que bom! Porque Deus está em todos os lugares.”
Se estou com os maçons, dizem: “Vejam! O padre é aberto ao mundo, dialoga com todos!”
Porém, se eu me chego perto da Fraternidade São Pio X, dizem: “Ó! Excomungado! Cismático!” Que errado!
Há algo errado com o pensamento dessas pessoas.
Se estou com o mundo, com as outras religiões, e dialogo, [as pessoas dizem]: “Ele é um homem de diálogo, está com todos, aberto a todos.”
Mas se assumo a Tradição e amo esta Missa que estou celebrando — a missa que os santos celebraram por séculos e séculos da Igreja –, sou rechaçado como um louco, um fanático, um fundamentalista, um excomungado, um cismático.
Porém, esses adjetivos não aparecem em relação aos muçulmanos, que não creem em Nosso Senhor Jesus Cristo; aos maçons, que rejeitam a Igreja; aos protestantes, que não aceitam a Nossa Santíssima Mãe, [nem] a presença eucarística de Nosso Senhor.
Para eles não! Excomunhão não, caridade!
Diz São Pio X que o erro se apresenta como algo bom. O Sillon, este movimento que São Pio X condena em sua encíclica Notre Charge Apostolique, tentava ser uma atuação política e social dos católicos na vida social e política, mas sem relação com a fé. O que é um absurdo, porque é impossível falar da realidade sem falar de Deus. É impossível querer construir um mundo sem Deus.
Já tentaram fazê-lo – Babel. A cidade construída contra Deus e sem Deus é um absurdo. O pensamento liberal [é o] de querer ser católico, mas que, ao entrar nas universidades, nos escritórios ou no congresso, retira como a um chapéu a fé católica. Mas ao tratar de leis, de ensinos, de comunicações, da política, da sociedade, não, nada da Palavra de Deus nem da fé.
É tão impossível referir-se à realidade fazendo abstração de Deus como é impossível ver sem a luz.
Disse São Pio X em sua Encíclica: “Eles, do Sillon, formaram um conceito especial da dignidade humana, da liberdade, da justiça e da fraternidade e, para justificar os seus sonhos sociais, apelam ao Evangelho interpretado a sua própria maneira e, o que é mais grave, a um Cristo desfigurado e diminuído”.
De modo que eles teriam o Evangelho verdadeiro. A Igreja, não. Eles é que conheceriam como era Nosso Senhor, mas a Igreja não.
E, por tudo isso, há que se fazer muitas coisas. Deve-se mudar a missa, porque a missa é uma ceia; [dizem:] Nosso Senhor celebrava desta maneira, com todos sentados na sala de jantar… Como se a Igreja estivesse equivocada por vinte séculos.
Continua São Pio X: “Bem sabemos que se jactam de levantar a dignidade humana e a condição, há muito menosprezada, das classes trabalhadoras [...] seu sonho consiste em trocar as bases naturais e tradicionais e prometer uma cidade futura edificada sobre outros princípios, que ousam declarar mais fecundos, mais benfazejos do que os princípios sobre os quais repousa a atual sociedade cristã”.
Eles – diz São Pio X – ensinam que a doutrina tradicional da Igreja não se equipara a sua versão da fé, porque eles irão construir um mundo novo. Um novus ordo. Umnovus ordo saeculorum. Um novo mundo… sem Deus, sem a Igreja, sem a Graça dos Sacramentos.
Com firmeza, responde São Pio X: “Não, Veneráveis Irmãos – e é preciso reconhecer energicamente nestes tempos de anarquia social e intelectual – a cidade não será construída de outra forma senão aquela pela qual Deus a construiu; a sociedade não se edificará se a Igreja não lhe lançar as bases e não dirigir os trabalhos; não, a civilização não mais está para ser inventada nem a cidade nova para ser construída nas nuvens. Ela existiu e existe; é a civilização cristã, é a cidade católica. Trata-se apenas de instaurá-la e restaurá-la sem cessar sobre seus fundamentos naturais e divinos contra os ataques sempre renovados da utopia malsã, da rebeldia e da impiedade: omnia instaurare in Christo”.
Tudo restaurar em Nosso Senhor Jesus Cristo. Este era o lema pontifício de São Pio X. Que podemos concluir dessas palavras? Em primeiro lugar, é muito interessante notar: São Pio X disse que em sua época, ou seja, há um século, havia uma anarquia social e intelectual. Que diria ele se visse o que ocorre hoje com a Santa Igreja de Deus, em toda parte?
O papa Bento XVI disse, ano passado, dia 09 de Janeiro, em uma carta aos Bispos: a fé está, em muitas partes da Terra, como a chama de uma vela – a ponto de apagar-se.
Creio que São Pio X não diria, como outros disseram, que as alegrias e as esperanças do mundo moderno são as mesmas alegrias e esperanças da Igreja. Não! Porque a alegria do mundo é a alegria do pecado, é a alegria do carnaval, é a alegria de uma festa que se esquece de Deus, é a alegria das virgens néscias que se olvidam de colocar o azeite em suas lâmpadas.
E as esperanças do mundo moderno são as de um mundo novo sem Deus, sem necessidade da Igreja – aqui mesmo estaria o Céu.
Nossas alegrias e nossas esperanças são sobrenaturais; as alegrias que temos vêm da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. E nossa esperança é o Céu e não a terra.
São Pio X também recorda que o modelo de civilização não está para ser inventado; não há que se construir um novus ordo saeculorum como quer a Maçonaria, mas se deve restaurar a civilização cristã.
E, que civilização é esta? A civilização [é aquela] que tem a Igreja Católica como sua alma; a mesma civilização que fez surgir a universidade, o hospital, grandes obras de arte e arquitetura; viu surgir a caridade e viu homens e mulheres dar toda sua vida somente para a glória de Deus. A civilização que fez surgir uma das obras arquitetônicas mais belas, se não a mais bela da história da humanidade: a Catedral Gótica, apontando ao Céu e dando Glória a Deus pela perfeição da pedra trabalhada e pelo vitral, que fazia com que o homem pudesse olhar para o sol; sinal da própria Igreja que nos permite olhar para Deus ao olhar para Ela.
Mas São Pio X também recorda que “há ataques sempre renovados da utopia malsã, da rebeldia e da impiedade”. Sempre há novos ataques a esta Civilização Cristã.
Pio XII, certa vez, falou-nos de três ataques à Civilização Cristã; e a partir deles podemos falar, talvez, de um quarto ataque.
O primeiro ataque à Civilização Cristã foi o grito, no século XVI, “Cristo Sim, a Igreja Não!”. O protestantismo: não necessito da Igreja para ter fé em Cristo. Não necessito da Igreja, não necessito do Papa, não necessito dos sacerdotes para perdoar os pecados, não necessito dos sacerdotes para celebrar a missa [é o que eles dizem].
O segundo grande ataque veio com a Revolução Francesa e o ideal maçônico: “Deus sim, Cristo Não!”; todas as religiões seriam boas porque, no fundo, nenhuma delas poderia falar de Deus verdadeiramente. Deus não poderia revelar-se; Deus seria um grande arquiteto do Universo ou um grande relojoeiro. Não haveria religião verdadeira, mas uma vaga ideia de Deus.
Depois, o ateísmo do século XIX, com sua força no comunismo, dizia: “Deus morreu. O homem é Deus!”.
Durante o século vinte, vimos, também, surgir uma confusão ainda maior: o homem já não é [exclusivamente] Deus. O panteísmo, a New Age e tantas coisas mais têm dito: a natureza é Deus; o homem é um a mais na natureza.
Meus irmãos, este pensamento, infelizmente, não está somente fora do recinto da Igreja. A fumaça de Satanás entrou na Igreja. Não é assim? Não vemos, hoje, católicos dizer como os protestantes: “Cristo Sim, a Igreja Não!”? “Não necessito do padre para [receber] os sacramentos. Todos somos sacerdotes, iguais. Eu irei diretamente a Deus”. E há a desobediência às leis litúrgicas, canônicas, à fé, à moral: eu e Cristo, muitos católicos dizem.
Mas, também, quantos católicos não dizem: todas as religiões são boas e nos salvaremos todos? É a mentalidade maçônica.
Mas também a mentalidade comunista, a teologia da libertação e todos os similares que tentam harmonizar o Evangelho com Marx: o “Cristianismo adulto”.
Quantos católicos confusos com esta revolução cultural em que vivemos. [Eles] dizem: sou católico, mas a favor do aborto ou, como vocês viram mais recentemente, pessoas muito bem doutoradas em teologia a favor das uniões homossexuais.
Omnia instaurare in Christo, diz São Pio X. Quero terminar já e, infelizmente, não poderei ler o restante, porque já passou muito tempo.
Nesta viagem aos Estados Unidos e a El Paso, eu pude estar na primeira igreja dedicada ao Sagrado Coração de Jesus no país, em Pensilvânia; é uma Basílica do Sagrado Coração de Jesus. E lá pedi uma Graça a Deus: a graça a Bento XVI ou a seu sucessor… Eu estou pedindo ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria a graça – e creio que todos devemos pedi-la – de um novo São Pio X para a Igreja. Um Papa santo e forte o suficiente para fazer tremer os inimigos fora da Igreja e expulsar – ou corrigir – os inimigos que estão dentro dela. Os lobos em pele de cordeiro que estão no recinto sagrado fazendo sofrer o Coração Sacratíssimo de Nosso Senhor.
Esta, creio, é a nossa missão e a de todos os cristãos: rezar, rezar e rezar. Lutar contra o demônio, o mundo e a carne, contra as tentações, e submetermo-nos aos ensinamentos perenes do magistério da Igreja. Pedir ajuda a Deus e a sua Mãe Santíssima: a ela, possam nossos pensamentos e nossos corações. E agora também, a seus pés, aprendermos a dizer — e repito o pensamento de um santo sacerdote que me ajudou muito: “Tenho na mente, nos lábios e no coração uma só jaculatória: Roma, Roma, Roma”.
Peçamos ao Coração Imaculado de Maria que a Igreja saia logo desta crise e muitas almas se salvem, que nós nos salvemos – não nos consideremos melhores que ninguém, porque é uma graça imerecida estar aqui hoje. E como os Cristeros, quero terminar este sermão com o maior louvor que uma alma pecadora e pequena pode dizer diante do mundo que persegue a Deus e a sua Igreja: Viva Cristo Rei! Amém. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Fonte: http://fratresinunum.com/  - Divulgação: www.rainhamaria.com.br

O mítico ginásio “Luna Park” foi doado à Igreja Católica na Argentina.

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O estádio Luna Park, um dos mais emblemáticos de Buenos Aires  cenário de momentos memoráveis da vida esportiva e cultural da cidade, ficará para a Igreja católica, segundo confirmaram fontes eclesiásticas.
 
A dona majoritária da sociedade proprietária do Luna Park, Ernestina de Lectoure, faleceu aos 95 anos de idade, no último mês de fevereiro, e deixou o mítico estádio em partes iguais para a Cáritas e os salesianos, destacaram, hoje, fontes da Arquidiocese de Buenos Aires.
Assim que a Inspeção Geral de Justiça resolver a inscrição da cessão testamentária, as duas entidades poderão se tornar responsável pelo estádio Luna Park, que foi declarado monumento histórico nacional, em 2007.
A Arquidiocese de Buenos Aires rejeitou adiantar qual será o futuro do estádio em que passaram o estadunidense Frank Sinatra, míticos grupos de rock como The Doors ou Deep Purple, o cantor Julio Iglesias e o tenor Luciano Pavarotti, entre muitas outras estrelas da música internacional.
Desde a sua inauguração, em 1931, o ambiente também já foi sede de campeonatos mundiais de boxe, nos quais se consagraram lendas argentinas como Carlos Monzón, Nicolino Locche, e cenário de uma variada agenda cultural, como as finais do Mundial de Tango.
Fonte:  Religión Digital

A fala de um Pastor: Protesto de Dom Henrique Soares: Rock in Rio, exaltação a Satanás

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No Rock in Rio, exaltação a Satanás e escárnio aos símbolos cristãos católicos.
Eis a nossa civilização!
Ali não é lugar para os discípulos de Cristo…
Num contexto desses, ir ali é o mesmo que sacrificar aos ídolos!
Se alguém tem amor ao Senhor e à Sua Igreja,
Sentiu-se triste e indignado…
Não dá para fazer de conta que é brincadeirinha,
que não é grave,
Que não é realmente satânico!
Simplesmente, não se pode servir a dois senhores!
Não se pode blasfemar o Senhor, apostatá-lo e ainda se pensar cristão!
Onde chegamos: o mal é exaltado, o bem é envergonhado!
Sei que nem todos os que se apresentaram no Rock in Rio têm esses sentimentos.
Mas, os organizadores do evento, que sabem muito bem quem é quem no mundo do Rock, tinham a obrigação de não permitir que coisas do gênero ocorressem!
Não aprecio moralismos ou cruzadas, mas também, como cristão, como católico, como Bispo, não posso ficar calado ante um ato desrespeitoso para com os cristãos, ofensivo para com os católicos e blasfemo contra o Senhor Deus!
Eu sou cristão! Eu creio em Deus!
Para mim, Deus não é uma ideia, uma bandeira, uma brincadeira!
Ele É! Ele é Santo! Ele é o Sentido de tudo!
Brincar com Ele, é brincar com a vida, com a humanidade, com o sentido mesmo de nossa existência!
Quem não crê, tem meu irrestrito respeito e minha sincera e cordial estima!
Mas, não se pode banalizar a fé de ninguém, não se pode aviltar o que é sagrado! Isso é destruir os fundamentos mesmos da humanidade e da convivência entre pessoas e povos!
Por isso minha palavra e meu protesto e de indignação!


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DomHenriqueCosta



Fonte: Facebook Dom Henrique Soares da Costa

Entrevista do Papa: Compare a VERDADE do dito com a MENTIRA do não dito.

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