quinta-feira, 28 de junho de 2012

Rashtag #DestruaUmaIgreja leva “guerra” ao Twitter



Rashtag #DestruaUmaIgreja leva “guerra” ao Twitter
Uma hashtag de conteúdo ateísta, #DestruaUmaIgreja provocou muita polêmica e incendiou as opiniões nesta quinta feira (28) no Twitter.
Em meio a comentários frontalmente contra a religião, alguns pediam respeito à instituição igreja e a Deus.
Veja alguns comentários pró e contra:
Thales escreveu que “deus não precisa de tantas casas #DestruaUmaIgreja”.
Alguns participantes preferiram não se identificar: “Igrejas só servem para roubar dinheiro do povo que é movido pela fé #DestruaUmaIgreja”, postou @100_username.
Já alguns se mostraram indignados com a manifestação de ódio: @jairo_depaula disse: “destruir as drogas, a violência, a fome ninguém quer né? Agora igreja querem destruir?”
@_Churrumino postou: “Essas tag’s desses ateus realmente são ridículas e mostram que não sabem respeitar o próximo e suas crenças”.
Já @PrChinelato disse “A igreja é o último reduto da preservação da família e da moral. As portas do inferno ñ prevalecerão sobre ela”.
A “guerra de tuítes” continuou recebendo milhares de participações até por volta das 17h00, e quando a tag saiu dos Trending Topics.

Muçulmanos pedem boicote à Coca-Cola e Pepsi por conterem álcool



Muçulmanos pedem boicote à Coca-Cola e Pepsi por conterem álcool
De acordo com testes realizados Instituto Nacional do Consumo (INC), com sede em Paris,  mais da metade dos principais refrigerantes sabor cola contêm alguma quantidade de álcool. Isso inclui as marcas líderes Coca-Cola e Pepsi Cola. A revista francesa ’60 Milhões de consumidores” estampou os resultados dos testes polêmicos em sua última edição.
Curiosamente, a maioria das versões “genéricas” de refrigerantes sabor cola encontradas nos supermercados não contém álcool. Das 19 marcas testadas, nove não contêm álcool, incluindo as fabricadas por  Auchan, Cora, Casino, Leader Price e Man U-Cola. As que comprovadamente possuem vestígios de álcool incluem Coca-Cola, Pepsi Cola, Coca-Cola Light e Coca-Cola Zero.
Claro, os níveis de álcool detectados são muito baixos,  em torno de 10 miligramas por litro, ou seja 0,001 por cento de álcool por litro. Ou seja, para se embriagar com o refrigerante a pessoa teria de ingerir alguns milhares de litros.
Mas os números divulgados já são suficiente para irritar os milhares de muçulmanos que bebem regularmente Coca ou Pepsi, pois sua religião proíbe totalmente o consumo de álcool. Alguns líderes já estão falando em pedir um boicote dos islâmicos contra a Coca e a Pepsi.
Michel Pepin, diretor científico da fábrica de Coca-Cola da França, disse: “É possível que pequenas quantidades de álcool estejam envolvidas no processo de fazer Coca Cola de acordo com sua receita secreta”. Insistiu, no entanto, que a Coca-Cola é comprovadamente um refrigerante e reconhecido como tal pelas autoridades governamentais.
Pepin acrescentou “Além disso, a Mesquita de Paris forneceu-nos um certificado comprovando  que nossos produtos podem ser consumidos pela comunidade muçulmana que seguem as opiniões religiosas do Comitê da Mesquita de Paris.”
Um porta-voz da Pepsi reconheceu que “alguns refrigerantes podem conter vestígios de álcool por causa dos ingredientes utilizados, embora a receita da Pepsi Cola não contenha álcool ‘.
Ambas as empresas sugeriram que alguns ingredientes podem fermentar e produzir vestígios de álcool. Curiosamente, a cafeína é considerada o principal estimulante contido nos refrigerantes desse tipo, juntamente com grandes quantidades de açúcar, fazendo com que ele seja associado a uma série de problemas de saúde, incluindo a obesidade.
Não é a primeira vez que essas empresas são cobradas por questões religiosas.
Em 2011, a Coca-Cola já foi acionada na  justiça por um israelense muçulmano que reclamava justamente que a empresa nunca o informou que o refrigerante contém álcool. Ele pediu uma indenização de centenas de milhões de dólares alegando que mais de 1,2 milhão de muçulmanos residentes em Israel foram enganados. Acusou a Coca-Cola de cometer um grande crime contra os consumidores islâmicos, causando-lhes “enorme angústia”.
Traduzido e adaptado de Daily Mail

Ateus vão pedir ao MPE medidas contra lei do pai-nosso no Paraná


Estado laico vale para
todos, diz Sottomaior
A Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) vai enviar uma representação ao MPE (Ministério Público Estadual) do Paraná para que tome providências no sentido de invalidar a imposição do pai-nosso nas escolas publicas e privadas de Apucarana, cidade com cerca de 120 mil habitantes que fica ao norte do Estado. 

Daniel Sottomaior (foto), presidente de associação, disse que a lei que impõe a oração nessa cidade é inconstitucional porque viola a liberdade de consciência e crença. "As regras do Estado laico têm de ser para todos, e não para a maioria", disse.

Sottomaior afirmou que no caso de Ilhéus (BA) a atuação do Ministério Público, a pedido da Atea, conseguiu suspender a lei que tinha sido aprovada para as escolas públicas.

"Se nada for feito em Apucarana, vamos pensar em um plano B", disse. 

Na segunda-feira (25), a Câmara Municipal aprovou por unanimidade em primeira votação o projeto de lei do vereador evangélico José Airton Araújo (PR), o Deco, que institui a obrigatoriedade da oração no sistema educacional.

O vereador acredita que, com o pai-nosso, haverá redução da violência nas escolas. “Hoje a gente vê alunos respondendo e, em alguns casos, até ameaçando professores e os colegas de classe”, disse. “Acho o projeto muito importante para o município." 

Para entrar em vigor, o projeto de lei tem de ser aprovado em segunda discussão e em seguida sancionado pelo prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB).

A Atea está pedindo aos visitantes de sua página no Facebook que protestem contra a lei do pai-nosso enviado e-mails ou telefonando para vereadores ou para o Ministério Público do Paraná.

Fonte: 
http://www.paulopes.com.br/

Sinal dos Tempos: Papa renova parte da Cúria Romana após onda de escândalos


26.06.2012 - O papa Bento XVI renovou nesta terça-feira (26) parte da Cúria Romana, o governo central da Igreja, com uma série de nomeações decididas em meio aos escândalos que atingiram o Vaticano, provocados pelo vazamento de documentos secretos do pontífice.
Como primeira medida, o Papa designou o arcebispo italiano Vincenzo Paglia, de 67 anos, um dos fundadores da Comunidade de Santo Egídio, como presidente do Conselho para a Família, o ministério que cuida da família, um cargo-chave, geralmente ocupado por um cardeal.
Com esta nomeação, o Papa reconhece o papel ativo da Comunidade de Santo Egídio, cuja sede está localizada no bairro romano de Trastevere, como mediador internacional em vários conflitos na África e na América Latina.
Esta é a primeira vez que um membro de St. Egídio faz parte da Cúria.
"A família é uma questão que afeta a todos, um ponto de referência. Tem que ser estável, inoxidável, de aço inoxidável", comentou animado Paglia, que até agora ocupava o cargo de bispo de Terni-Narni-Amelia.
O frade dominicano americano Joseph Augustine Di Noia foi nomeado vice-presidente da comissão "Ecclesia Dei", criada em 1988 para coordenar a reintegração do movimento tradicionalista lefebvrista.
"O respeito desfrutado pelo arcebispo Di Noia na comunidade judaica vai ajudar a resolver alguns problemas que surgiram no campo das relações católico-judaicas durante o caminho para a reconciliação das comunidades tradicionais", ressalta o comunicado do Vaticano.
A comunidade judaica tem manifestado sua preocupação sobre a reintegração dos lefebvrianos, que incluem vários anti-semitas.
O arcebispo francês Jean-Louis Bruguès, até agora secretário da Congregação para a Educação Católica, foi apontado como o arquivista e bibliotecário da Santa Igreja Romana.
'Consultor de comunicação'
Embora não esteja na lista de nomeações oficiais do papa, já que depende da Secretaria de Estado, o Vaticano terá um "consultor de comunicação", um cargo inédito.
Trata-se do jornalista americano Greg Burke, até agora correspondente da rede de notícias Fox News em Roma, que assumirá em julho.
Número dois
Segundo a imprensa italiana, o Papa prepara a saída em outubro de seu número dois, o cardeal Tarcisio Bertone, atual secretário de Estado, que faz 68 anos em dezembro.
Questionado por seus erros de gestão e comunicação, o que se explica por não ter tido uma carreira diplomática, Bertone aparece, segundo os vazamentos de documentos confidenciais para a imprensa, como uma pessoa autoritária que se opõe às operações de renovação interna.
De acordo com quase todos os jornais italianos, o papa decidiu que o novo Secretário de Estado será um estrangeiro da escola diplomática do Vaticano.
Na lista de candidatos aparecem Dominique Mamberti, francês e atual responsável pelos assuntos exteriores, o argentino Leonardo Sandri e o suíço Jean Claude Perisset, núncio em Berlim.
Fonte: G1
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Nota de  www.rainhamaria.com.br
Em La Salette - França, 1846, Aparição reconhecida pela Santa Sé, disse a Mãe de DEUS:
“Os sacerdotes, ministros de Meu Filho, por sua má vida, por suas irreverências e por sua impiedade em celebrar os santos Mistérios, por seu amor ao dinheiro, às honras e aos prazeres, se converteram em cloacas de impurezas” - (isso em 1846, imaginem agora).  Que com suas infidelidades e sua má vida crucificam de novo ao Meu Filho!

Corte Suprema dos Estados Unidos ratifica lei da saúde do Obama


WASHINGTON DC, 28 Jun. 12 / 09:19 pm (ACI/EWTN Noticias)

A Corte Suprema dos EUA ratificou hoje a Patient Protection and Affordable Care Act (Lei de Sanidade Acessível e Proteção ao Paciente) do Governo de Barack Obama, gerando decepção e preocupação por atentar contra a liberdade religiosa e contra a causa pró- vida em todo o país.
Christen Varley, diretora executiva da Causa Consciência –uma organização independente que defende a liberdade religiosa-, assinalou que estava "muito decepcionada" com a decisão dos magistrados.
"A primeira linha da Primeira Emenda da nossa Constituição garante a todos os americanos o direito à liberdade religiosa", expressou. Acrescentou que com esta decisão se abriu "a porta a um governo que não vê limites à quantidade de liberdades que pode tirar".
Com cinco votos a favor e quatro contra, a Corte declarou que a lei da saúde de Obama é constitucional, incluindo um mandato individual que obriga a todos os cidadãos a comprar planos de saúde, mesmo que incluam anticoncepção e aborto.
A decisão também assinala que as pessoas que se neguem a comprar um plano de saúde, deveram pagar uma multa, entendida como uma espécie de imposto que o Congresso está autorizado a impor em virtude do seu poder tributário.
A decisão significa que a briga contra este mandato que promove a contracepção continuará. A norma teria perecido automaticamente se a lei tivesse sido declarada inconstitucional.
O polêmico mandato obrigará aos empregadores a oferecer planos de saúde que cubram a contracepção, esterilização e medicamentos que induzem o aborto, mesmo que a liberdade de consciência seja violada.
Como se recorda, este mandato provocou as críticas de personalidades, políticos e organizações católicas. Apresentaram-se mais de 50 demandas contra esta norma a nível nacional.
Os bispos de diversas dioceses dos Estados Unidos se pronunciaram contra este mandato, advertindo que é uma severa ameaçada à liberdade religiosa dos que se opõem a este texto.
Varley disse que este mandato representa uma "afronta contra a liberdade religiosa" e assegurou que a sua organização continuará trabalhando com pessoas de todas as confissões para pedir ao Congresso que "faça caso omisso desta política devastadora que põe em risco a liberdade religiosa".

Curta-metragem para crianças provocou polêmica na França ao contar uma história de romance homossexual.




Desenho animado para crianças de peixes gays provocou polêmica na França
O desenho animado O beijo da Lua conta a história do peixe Félix, que se apaixona por outro peixe, León.

O curta de 20 minutos mostra sob diferentes pontos de vista uma história de amor homossexual. O objetivo dos produtores era abordar os temas de intolerância e homofobia.

Uma associação conhecida como Collectif pour l’enfant (“Coletivo pelas Crianças”) criticou o desenho por abordar temas considerados por eles não apropriados para crianças. O desenho é voltado para crianças de 8 a 10 anos.

O diretor do filme, Sébastien Watel, disse à BBC que é homossexual, e que sua intenção foi mostrar às crianças que não há diferenças entre romances gays e romances heterossexuais.



Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2012/05/120515_desenho_gay_dg.shtml



Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/30538

Jornalista paraguaio explica “por dentro” o contexto da saída de Lugo.



Fonte: Blog 247
Pelo tamanho do artigo optamos em publicar apenas a parte que fala do Lugo. Antes disso -no artigo- faz uma recapitulação histórica de lutas, vitórias e fracassos do nobre pais irmão.
***
“Depois de duas décadas da derrubada de Stroessner, nos aparece Fernando Lugo. Sua história é peculiar. Era bispo de San Pedro, simpaticão e esquerdista, pregava aos sem-terra e parecia não incomodar ninguém, nem os fazendeiros da área. Pelos idos de 2007 o então presidente Nicanor Duarte Frutos, um jovem jornalista eleito pelos colorados deixa clara sua vontade de mudar a Constituição e permanecer no presidência, através do instituto inexistente da reeleição. Seu governo era mais que sofrível e – descupem-nos a imodéstia latreada em nossa história – nós, os paraguaios, não somos dados ao desfrute de mudar nossa Carta Magna ao sabor da vontade de presidente algum. O país se levantou contra a aventura e ele, que o bispo bonachão, justamente por não ser político e garantir que não alimentava qualquer ambição de poder, é escolhido para ser o orador de um grande ato público, com dezenas de milhares de pessoas no centro de Assunção. Pastoral, envolvente, preciso, o Bispo de San Pedro cativou a multidão, deu conta do recado e catalisou imensa indignação da cidadania. A aventura continuísta de Nicanor não foi bem-sucedida, (…) nos aparece um candidato forte à presidência da República: ‘habemus candidatum’! A batina vestia mais que um pastor, escondia um homem frio, ambicioso, ingrato e profundamente amoral.
Seu primeiro problema foi com a Igreja. O Vaticano, certamente por saber algo que nós não sabíamos, vetou sua disposição política. Não, de jeito algum, ele poderia ser candidato. A igreja católica combateu a ditadura do general Stroessner com coragem e ação, mas não queria ocupar a presidência do país. “Roma coluta, causa finita” (“Roma falou, questão decidida”), mas não para Lugo, que deixou seu bispado, despiu a batina e virou às costas a quem lhe educou e lhe acolheu no seu seio. Poucos e corajosos colegas Bispos e padres o apoiaram abertamente. Na última sexta-feira, depois de três anos sem vê-lo ou serem por ele procurados, esses mesmos amigos e apoiadores foram até a residência presidencial pedir – em vão – que Lugo renunciasse à presidência do Paraguay para que se evitasse derramamento de sangue.
Candidato sem partido, entretanto com as simpatias da clara maioria do eleitorado. Filiou-se, pois, a um partido e o escolhido foi o centenário e respeitável PLRA, dos liberais, há mais de 60 anos fora do poder e com a respeitável bagagem de uma corajosa oposição à ditadura stroessnista. Como um Jânio Quadros, Lugo filiou-se ao Partido Liberal Radical Autêntico e usou sua bandeira, sua história e sua estrutura capilarizada em toda a sociedade paraguaia. E depois deu-lhe um adeus de mão fechada, frio e indiferente.
Eleito, desfez-se de todos os companheiros de jornada. Um a um. Stalin não apagou tantos nas fotos oficiais do Kremlin como o ex-bispo o fez. Mas demitiu os mais qualificados, por sinal. Restaram-lhe os cupinchas, os facilitadores de negócios e de festinhas íntimas, os “operadores” e alguns incautos esquerdistas para colorir com as tintas de um risível ‘socialismo guarani’ o governo de um homem que chegou como o Messias e terminaria como um Judas Escariotes.
Lugo poderia emprestar seu nome e sua trajetória de vida política (e pessoal, também) ao mestre Borges e tornar-se uma das impressionantes personagens da “História Universal da Infâmia”. Um infame, não mais que isso! Mal eleito e empossado, sucedem-se escândalos e se revela seu procedimento. Filhos impensados para um supostamente casto Bispo. Vários. Todos jamais reconhecidos ou amparados, gerados com mulheres as mais pobres e sem instrução alguma, uma delas com apenas 16 anos quando da gravidez. Se traíra a sua Igreja, por qual razão não nos trairia? E traiu.
Não passou um mês sequer durante seus três anos de governo sem que viajasse a um país qualquer. Com razão ou sem nenhuma, para conferências esvaziadas ou cerimônias de posse de mandatários sem importância ou relevo para o Paraguay. As pompas do poder o abduziram como a nenhum déspota de república bananeira do Caribe. Os comboios de limusines com batedores estridentes, as festas e beija-mãos, os eternos e maviosos cortesãos do poder, as belas mulheres, as mesas fartas, os hotéis cinco estrelas, a riqueza, a opulência, os “negócios”. O despojado ex-bispo tornou-se grande estancieiro. O presidente que tomou posse calçando prosaicas sandálias como símbolo de humildade, revelou-se um homem vaidoso e fetichista. Como que a vestir a mentira em que ele próprio se tornou, passou a enxergar elegantes e bem-cortadas túnicas encomendadas à alfaiates da celebérrima e caríssima Savile Row, templo londrino da moda masculina. No detalhe, o estelionato (mais um): colarinhos eclesiásticos. Afeiçoou-se a lindas e jovens, digamos, “modelos”, que floriram sua vida e a banheira Jacuzzi que mandou instalar na austera e velha residência presidencial. Muitas delas o precediam mundo a fora, esperando-o em hotéis fantásticos e palácios, nas vilegiaturas internacionais. Viajavam com documentos oficiais. Kaddafi auspiciava passaportes diplomáticos a terroristas, Lugo a prostitutas.
O veto de Itaipu
Sua afeição pelos jatinhos e jatões chegou às raias do fetiche: passou boa parte de seu peculiar mandato a bordo deles. Fretados à empresas de táxi aéreo de outros países, mandados pelos amigões Hugo Chávez e Lula, outras emprestados sabe-se lá por um tais e misteriosos amigos. Chocou-se com o brasileiro Jorge Samek, fundador do PT e competente gestor, que na presidência brasileira da Itaipu resolveu vetar capricho juvenil do ex-bispo e delirante presidente paraguaio: a poderosa binacional compraria um jato para seu uso. Um Gulfstream, quem sabe um Falcon, ou até um brasileiríssimo Legacy, mas ele precisava ardentemente de um jato para chamar de seu. Depois mandou que o comandante da Força Aérea negociasse um Fokker 100, adaptado com suíte e ducha. Nada feito, o raio de ação seria pequeno e ele precisava ganhar o mundo! Por fim, nos estertores de seu governo, entabulava a compra de um Challenger, usado mas chique, de um cartola do futebol paraguaio. O preço, como sempre, mais um escândalo da Era Lugo: pelo menos o dobro de um modelo novo, saído de fábrica…
Obras viárias? Imagine. De infraestrutura? Nenhuma. Modernização do país? Nem pensou nisso. Crescimento econômico? Sim, mas por obra de uma agricultura forte, de empresários jovens e ambiciosos, de uma indústria florescente e de um ministro da economia que destoou da regra geral do governo Lugo: competente e austero, imune às vontades do presidente e distante da escória que o cercava. A cada novo dia, no parlamento, nas redações, nos sindicatos, nos foros empresariais, nos encontros de amigos, um novo comentário, uma nova história de mais uma negociata dos assessores e companheiros de Lugo. Proporcionalmente, nem na ditadura de Stroessner (mais de três décadas), se roubou tanto quanto no governo pseudo-esquerdista de Fernando Lugo (menos de três anos).  Já com Lugo deposto, seu secretário mais forte, Miguel Lopez Perito, telefonou à diretoria da Itaipu solicitando a bagatela de US$ 300 mil para organizar uma manifestação em defesa do governo. Queria ao vivo e a cores, “na mala”, por fora, não contabilizado, no “caixa 2″. Que tal? Fato tornado público por um diretor da binacional e revelador do modus-operandi da verdadeira quadrilha que comandava o país.
O impeachment
Seu processo de “Juízo Político” – algo como um processo de impeachment – está previsto na Constituição do Paraguay, e não foi uma travessura histórica de meia dúzia de líderes políticos ou parlamentares revidando as descortesias de Lugo para com os partidos, os empresários, os paraguayos todos. Que tipo de presidente era esse que teve 73 deputados votando por sua queda contra apenas 1 solitário voto? Que espécie de chefe da Nação era esse que teve 39 votos contrários contra apenas 4 senadores fiéis ao seu desgoverno? Não teve tempo, apenas duas horas para defender-se. Ora, a Constituição não determina tempo, apenas assegura-lhe o direito de defesa, exercido através de competentíssimos advogados, que fizeram exposições brilhantes na defesa do indefensável. Um deles, Dr. Adolfo Ferreiro, admitiu claramente que o processo era legal. De outro, Dr. Emilio Camacho, em imponente ironia da história, os magistrados da Suprema Corte extraíram em um de seus celebrados livros aqueles ensinamentos necessários e a devida jurisprudência para rechaçar chicana jurídica do já ex-presidente contra o processo legal, constitucional e moral que o defenestrou. C’est la vie, Monsieur Lugo!
Em Curuguaty, num despejo de terras ocupadas pelos “carperos” (os sem-terra daquí), dezenas de mortes de ambos os lados. Lugo e seu ministro do interior, o belicoso senador Carlos Filizzola, foram avisados de que havia uma emboscada pronta para as forças militares. Com a empáfia que os caracterizou do primeiro ao último dia, e fiel aos amigos que manejam o MST daquí e infernizam a vida de produtores rurais (entre os quais os 350 mil brasileiros que aquí plantam, colhem e vivem, nossos irmãos “brasiguayos”), ambos ordenaram a ação que se tornou uma tragédia na história de nosso país. Poderia citar, também, o EPP (Exército do Povo Paraguaio), guerrilha formada por terroristas intimamente ligados a Lugo em seus tempos na bispado de San Pedro. Jamais as forças de segurança puderam fazer nada contra eles. Mapeados, identificados, monitorados e soltos: Lugo se manteve fiel aos bandidos pelos quais mostra clara e pública afeição. Como Belaúnde Terry, no Perú, que permitiu com seu “democratismo” o crescimento do terror representado pelo Sendero Luminoso de Abimael Guzmán, Lugo é o pai e a mãe do EPP.
Um hiato na história
Fernando Lugo foi um hiato em nossa história. Necessário, mas sofrido. Seus defeitos superaram suas virtudes. Aqueles eram muitos, essas muito poucas. Nós que nele votamos, sequiosos de um Estadista, nos deparamos com um sibarita. Seu legado é de decepção e fracasso. Não choraram por ele dentro de nossas fronteiras, e os que o defendem foram deles o fazem muito mais pensando no que lhes pode ocorrer do que por solidariedade ao desfrutável governante e desprezível homúnculo que cai.
O fim de seu governo dói mais a um dolorido Chávez do que a nós. A Senhora Kirchner, radical na condenação que nos impõe, se esquece de nossa parceria na importante e gigantesca usina hidrelétrica de Yaciretá, e amplia sua lucrativa viuvez acolhendo em seu seio choroso o decaído amigo. Solidária? Nem tanto, apenas sabendo que se abriu o precedente para que os parlamentos expulsem os incapazes. Na Bolívia o sentimento popular em relação ao sectário e também bolivariano Evo Morales não é diferente do sentimento dos paraguayos por Lugo no outono de sua aventura presidencial. É pior. O relógio da história irá tocar as badaladas do fim de uma aventura mais que improdutiva: raivosa e liberticida.
A posição brasileira
Não compreendemos a posição do Brasil. Ou não queremos compreender, tanto é o bem que lhe queremos. Nos arrasou como sicário da Rainha Vitória e nós lhe perdoamos e juntos construímos o colosso de Itaipu. O tratamos bem e ele defende a continuidade de uma das piores fases de nossa história, em nome do quê? Nega-nos o direito à autodeterminação, mas se esquece do papelão ridículo que fez em defesa de um cretino como Zelaya, um corrupto ligado a grupos somozistas de extermínio e que era tão esquerdista como Stroessner e democrático como Pinochet.
Foi deplorável o papel do chanceler Patriota (que não se perca pelo nome), saracoteando pelas ruas de Assunção em desabalada carreira, indo aos partidos Liberal e Colorado pressionar em favor de um presidente que caia. Adentrando o Parlamento ao lado do chanceler de Hugo Chávez, o Sr. Maduro, para ameaçar em benefício de um presidente que o país rejeitava. Indo ao vice-presidente Federico Franco ameaçar-lhe, com imensa desfaçatez, desconhecendo seu papel constitucional e o fato de que ninguém renunciaria a nada apenas por uma ameaça calhorda da Unasul (que não é nada) e outra ameaça não menos calhorda do Mercosul (que não é nada mais que uma ficção). O Barão do Rio Branco arrancou seus bigodes cofiados no túmulo profanado pelo Itamaraty de hoje. O que quer o governo Dilma? Passar pelo mesmo vexame de Lula na paupérrima Honduras? Se afirmativo, já fica sabendo que passará. Nós temos imensa disposição de continuar uma parceria que se relevou positiva e decente para ambos os países. Mas não temos da austera presidente o mesmo terror-medo-pânico que lhe devotam seus auxiliares e ministros. Cara feia não faz história, apenas corrói biografias. Dilma chamou seu embaixador em Assunção e Cristina fez o mesmo. As radicais matronas só não sabiam que: o embaixador brasileiro é um ausente total, vivendo mais tempo em Pindorama do que por aqui. Recorda o ex-embaixador Orlando Carbonar, que foi pego de surpresa em fevereiro de 1989 pelo movimento que derrubou o general Stroessner. Até meus filhos, crianças na época, sabiam que o golpe se avizinhava e que estouraria a qualquer momento, menos o embaixador brasileiro, que descansa no carnaval de Curitiba, sua cidade natal. Voltou às pressas, num jatinho da FAB, para embarcar Stroessner rumo ao Brasil. E a Argentina… Bem, a Argentina não tem embaixador no Paraguay faz alguns meses… Ocupadíssima, Dona Cristina não nomeou seu substituto.
O Paraguay fez o que tinha que fazer. Seguirá adiante, como seguem adiante as Nações, testadas e curtidas pelas crises que retemperam e reforçam os povos. O religioso que não honrou seus votos de castidade e pobreza e traiu sua igreja, foi por ela rejeitado. O presidente que não honrou nossos votos e nos traiu, foi por nós deposto. Deposto por incapaz, por mentiroso, por ineficiente. Mas, principalmente, por que traiu as esperanças de um país e um povo que precisaram dele e nele confiaram e ele os traiu a todos. E, por isso, Lugo não voltará.
(*) Chiqui Avalos é conhecido escritor e jornalista paraguaio. Combateu a ditadura de Stroessner e apoiou a candidatura de Fernando Lugo. É o editor de “Prensa Confidencial”, influente boletim digital editado no Paraguai.

Índia: curas inexplicáveis fazem católicos crescerem de forma absolutamente surpreendente!



Zenit

Sucessivos casos de curas inexplicáveis, consideradas sobrenaturais, parecem ser a principal causa do crescimento maciço de fiéis católicos em uma remota região da Índia.
Dom John Kattrukudiyil de Itangar, bispo da região de Arunachal Pradesh, nordeste do país, considera o fenômeno da cura a única razão para o crescimento de uma igreja da sua diocese, que, praticamente sem católicos há 35 anos, agora acolhe 40% da população.
Durante visita à sede da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) em Königstein, na Alemanha, o bispo descreveu a situação na diocese: “Muitas vezes, as pessoas me contam histórias de curas que acontecem em lugares diversos. E o que eles me contam me deixa assombrado”.
O prelado, cuja região faz fronteira com a China, o Butão e a Birmânia, acrescentou: “Eu tenho uma base sólida nos meus estudos teológicos, e é fácil ser cético sobre esse tipo de coisa. Mas as pessoas estão absolutamente convencidas de que elas foram curadas”.
O bispo contou o caso de um homem que, depois de um passado de perseguição contra a Igreja, se converteu depois de se casar com uma moça católica. “Ele tinha sido convidado a rezar por um homem paralítico. Ele não queria, mas foi assim mesmo e rezou. No dia seguinte, o paralítico se levantou e caminhou até a igreja. Ele ficou tão impressionado com aquela experiência milagrosa que começou a ir à igreja e é agora um dos membros mais ativo da paróquia”.
O bispo admite que esses episódios são tratados com ceticismo na maior parte das vezes em que os narra a terceiros, embora já sejam muitas as experiências diretas: “Quando eu falei sobre essas coisas na Europa, e em outros lugares, muita gente me perguntou se eu não estava contando histórias de pescador”.
Essas histórias, no entanto, destaca dom Kattrukudiyil, significaram “um aprofundamento da vida espiritual para o povo”. “Há muitas histórias de curas que me relatam e que eu não posso ignorar. É a experiência de uma igreja muito jovem, que está experimentando a mesma graça da Igreja dos tempos apostólicos”.
“O fato de muitas pessoas terem experimentado a cura rezando para Jesus atraiu muita gente para a Igreja nos primeiros tempos. Elas atingiram uma espécie de paz de espírito, que as levou a pertencer a essa Igreja. De acordo com os relatos que eu recebo, pessoas que foram visitar doentes e rezaram por eles acabaram vendo aquelas pessoas serem curadas”.
O bispo explica que a região esteve interditada para o acesso de missionários cristãos por causa de leis que só foram revogadas em 1990. “A situação mudou definitivamente quando os jovens de Arunachal Pradesh foram educados em escolas católicas perto de Assam”, disse ele.
“Os alunos dessas escolas pediram o batismo, e, com a permissão dos pais, receberam o sacramento antes de retornar para as aldeias, onde a fé se desenvolveu logo depois. Alguns desses jovens acabaram sendo eleitos para cargos importantes do governo. Isso ajudou a mudar a situação”.
Inicialmente, os novos católicos sofreram sérias dificuldades em muitos lugares, incluindo espancamentos, casas incendiadas, morte de animais domésticos, expulsão do trabalho e da escola. Gradualmente, porém, as coisas melhoraram e não houve mais episódios de perseguição nos últimos vinte anos.
“Hoje, a Igreja não é apenas tolerada, mas admirada pelo seu trabalho na educação e na saúde, tanto que os políticos aproveitam qualquer ocasião para solicitar as atividades filantrópicas da Igreja”.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/30558