sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Hungria transfere escolas públicas a instituições religiosas.



O governo húngaro está transferindo as escolas públicas para instituições religiosas, noticiou a revista francesa L’Express. (Veja reportagem em Francês)

Essa política deixa furiosos os líderes socialistas dentro e fora da Hungria, inclusive nos países europeus onde a educação pública apresenta resultados calamitosos. As iradas queixas vão contra o fato de que com política do governo húngaro está sendo restaurada a moral tradicional. 

Nas escolas, voltam os cantos religiosos e a oração em comum no início das aulas. Os pais dos alunos escolhem o catecismo que será ensinado a seus filhos.

As igrejas conservam suas subvenções, independente do número de alunos. Na pequena cidade de Alsoörs, apresentada como um caso típico por “L’Express”, só duas famílias de um total de 96 votaram contra a transferência da escola à igreja, patenteando o apoio popular à medida. 

O singular é que um pároco católico, após consultar o bispo, recusou a escola, talvez por espírito ecumênico ou dialogante com o mundo laicizado. 

Oitenta escolas já foram cedidas pelas prefeituras que, além do mais, ficaram satisfeitas porque não terão de arcar com despesas que eram insustentáveis na crise.

Sindicatos e partidos de esquerda estão também revoltados com os cursos de catecismo nas escolas, ainda em mãos do Estado.

Rozsa Hoffmann, ministro da Educação, deplora a falta de valores morais: “Nós queremos reabilitá-los, seja a proteção da vida humana, o respeito pelo trabalho e pelas leis, a honestidade e o amor à pátria. A escola não é um local só para adquirir conhecimentos, ela também deve transmitir valores” – justificou.

A lei de educação se insere no contexto da nova Constituição da Hungria.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/32859

Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho. São Paulo rogai por nós.

Médicos alertam para ineficácia de remédios: "cenário apocalíptico"


O aumento de infecções resistentes a medicamentos é comparável à ameaça do aquecimento global, de acordo com a principal autoridade de Saúde da Inglaterra. Sally Davies, chefe do serviço médico civil da Inglaterra, disse que as bactérias foram se tornando resistentes às drogas atuais e há poucos antibióticos para substituí-las. Ela disse a uma comissão de deputados britânicos que uma operação de rotina pode se tornar letal devido à ameaça de infecção.
Especialistas disseram que este é uma problema global e que precisa de mais atenção. Os antibióticos são uma das maiores histórias de sucesso na medicina. No entanto, as bactérias são um inimigo que se adapta rapidamente e encontra novas maneiras de burlar as drogas.
Um dos exemplos desta ameaça é o Staphylococcus aureus resistente à meticilina - ou SARM (também conhecido pela sigla em inglês MRSA - Methicillin-resistant Staphylococcus aureus) -, uma bactéria que rapidamente se tornou uma das palavras mais temidas nas enfermarias de hospitais, e há também crescentes relatos de resistência em cepas de E. coli, tuberculose e gonorreia.
"Cenário apocalíptico"
Davies disse: "É possível que a gente jamais veja o aquecimento global acontecer, então o cenário apocalíptico é quando eu precisar operar meu quadril daqui a em 20 anos e for morrer de uma infecção de rotina, porque os antibióticos não funcionam mais."
Ela disse que só um único antibiótico sobrou para tratar a gonorreia. "É muito grave, e é muito grave porque nós não estamos usando nossos antibióticos de forma efetiva". "Não há um modelo de mercado para fazer novos antibióticos, de modo que estas bactérias se tornaram resistentes, o que ocorreria naturalmente, mas estamos estimulando isso pela forma com que antibióticos são usados, e não haverá novos antibióticos adiante."
Arsenal vazio
O alerta feito pela especialista no Parlamento britânico ecoa avisos semelhantes feitos pela Organização Mundial de Saúde, que disse que o mundo está caminhando para uma "era pós-antibióticos", a menos que sejam tomadas medidas. A entidade pinta um futuro no qual "muitas infecções comuns não terão mais uma cura e, mais uma vez, matarão incessantemente".
O professor Hugh Pennington, microbiologista da Universidade de Aberdeen, disse que a resistência a drogas é "um problema muito, muito sério". "Precisamos prestar mais atenção a ele. Precisamos de recursos para monitoramento, para lidar com o problema e para fazer informações públicas circularem adequadamente." Ele sublinhou que este não era um problema exclusivo da Grã Bretanha.
"As pessoas estão indo para o exterior para operações, ou para, vamos dizer, fazer turismo sexual e trazer para cá gonorreia, que é um grande problema em termos de resistência a antibióticos - e também há tuberculose em muitas partes do mundo.
Pennington disse que as empresas fabricantes estavam sem opções também, porque todas as drogas mais simples já haviam sido produzidas.
"Temos de estar cientes de que não vamos ter novos remédios milagrosos, porque simplesmente não há novos remédios".
Fonte: http://noticias.terra.com.br

Aconteceu: cometa colide contra a Terra acima da Califórnia, EUA

Sexta-feira, 25 jan 2013 - 10h21 


Ao que tudo indica, a bola de fogo vista recentemente sobre a costa oeste americana não foi causada por um simples meteoro. Analises detalhadas das câmeras de vigilância do NASA e da órbita do objeto indicam que o bólido era de fato um cometa, que explodiu na alta atmosfera da Terra.
Cometa colide contra a Terra
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O início da bola de fogo foi registrado por três câmeras de vigilância de céu amplo CAMS, pertencente ao projeto SETI, da Nasa, que busca por vida inteligente fora da Terra. Com os registros, foi possível através de triangulação calcular a trajetória e a órbita do objeto, que explodiu em bola de fogo a 135 km de altitude.
Os cálculos mostraram que o meteoroide teve como ponto de origem a nuvem de Oort, um local no limite do Sistema Solar onde os astrônomos acreditam que os cometas são formados, a cerca de 50 mil UA de distância ou 7.5 trilhões de quilômetros.

De acordo com o estudo, no dia 17 de janeiro pela manhã o cometa atingiu o periélio (menor distância do Sol) a cerca de 146 milhões de quilômetros da estrela e em seguida encontrou a Terra em seu caminho. O cometa se aproximou do nosso planeta com inclinação muito baixa de cerca de 19 graus, vindo da constelação de Virgem.
A colisão contra a alta atmosfera da Terra ocorreu em algum ponto acima do norte do Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, a uma velocidade estimada em 72 km/s ou 260.000 km/h. Em seguida o bólido se moveu em direção ao Lago Tahoe, nos limites com o Estado de Nevada, onde atingiu as camadas mais baixas da atmosfera e foi totalmente partido e pulverizado, formando a grande bola de fogo registrada pelas câmeras.
Segundo o estudo, o cometa tinha aproximadamente 1 metro de diâmetro e foi completamente vaporizado ao entrar na atmosfera, sem tocar o solo.

Artes: No topo, imagem de uma das câmeras de céu amplo da Nasa, CAMS, registra o cometa antes de se fragmentar a 135 km de altitude. No vídeo, câmera allsky da Universidade de Stanford, na Califórnia, registra o momento exato em que o cometa explode na alta atmosfera. Créditos: SETI, NASA/AMES, Stanford University, Apolo11.com.


Fonte:  
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Bebê que nasceu com coração fora do peito recebe alta


Com rara doença, Audrina Cardenas nasceu com um terço do coração para fora do corpo Foto: Texas Children's Hospital / Divulgação
Com rara doença, Audrina Cardenas nasceu com um terço do coração para fora do corpo
Foto: Texas Children's Hospital / Divulgação

Uma bebê que nasceu com o coração batendo fora de seu corpo teve alta depois de receber um tipo de escudo destinado a proteger seu órgão vital, que foi reinserido no peito. Audrina Cardenas nasceu em outubro de 2012 com uma rara doença congênita chamada ectopia cordis - que faz o coração se formar para fora do peito. Essa condição afeta apenas um a cada 8 milhões de pessoas - e 90% dos afetados são natimortos ou morrem dentro de três dias. As informações são do Texas Children's Hospital, instituição americana onde a menina foi tratada.
A criança foi liberada na última quarta-feira e foi levada para casa pela mãe, Ashley Cardenas. A pequena deixou o hospital com um "escudo" protetor do coração que ela vai continuar precisando usar para proteger o órgão enquanto cresce. Dentro de alguns anos, ela vai passar por cirurgia para a inserção de um escudo mais permanente dentro de sua parede torácica. É um alívio para a mãe, que passa noites sem dormir desde que descobriu o problema que ameaçava a vida de sua filha durante um check-up de rotina na gravidez.
À mãe foram dadas três opções: abortar o bebê, carregá-la no ventre sabendo que ela iria morrer ou permitir aos médicos abrir um buraco no peito da criança logo após o nascimento na tentativa de abrir espaço para o coração. "Eu tinha que fazer todo o possível para salvar a vida da minha filha", afirmou Ashley Cardenas.
Ela deu à luz no dia 15 de outubro em cesariana e no dia seguinte sua filha foi levada para a cirurgia cardíaca. Depois de finalizada essa etapa - que reinseriu todo o coração dentro do corpo - uma equipe de cirurgia plástica ficou responsável por cobrir o órgão sob pele e músculo. Cinco semanas depois, os médicos responsáveis declararam que a garota estava fora de perigo e agora "está passando muito bem", de acordo com o hospital. No entanto, ela deverá passar por mais cirurgias nos próximos anos para reparar os danos em seu coração.
Fonte: http://noticias.terra.com.br

O Papa: As Redes sociais são novos espaços para evangelização


Foto de Bento XVI enviando seu primeiro tweet
Vaticano, 24 Jan. 13 / 01:47 pm (ACI/EWTN Noticias).- Hoje foi divulgada pela Santa Sé a mensagem do Papa Bento XVI para a 47ª Jornada Mudial das Comunicações Sociais que se celebra no dia 12 de maio. O texto leva por título "Redes Sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços para a evangelização". A seguir ACI Digital apresenta a mensagem completa:

Mensagem pelo Dia Mundial das Comunicações Sociais
Quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Redes Sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização

Amados irmãos e irmãs,

Encontrando-se próximo o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2013, desejo oferecer-vos algumas reflexões sobre uma realidade cada vez mais importante que diz respeito à maneira como as pessoas comunicam atualmente entre si; concretamente quero deter-me a considerar o desenvolvimento das redes sociais digitais que estão a contribuir para a aparição de uma nova ágora,  de uma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade.

Estes espaços, quando bem e equilibradamente valorizados, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contatos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar este grande potencial, as pessoas que nelas participam devem esforçar-se por serem autênticas, porque nestes espaços não se partilham apenas ideias e informações, mas em última instância a pessoa comunica-se a si mesma.

O desenvolvimento das redes sociais requer dedicação: as pessoas envolvem-se nelas para construir relações e encontrar amizade, buscar respostas para as suas questões, divertir-se, mas também para ser estimuladas intelectualmente e partilhar competências e conhecimentos. Assim as redes sociais tornam-se cada vez mais parte do próprio tecido da sociedade enquanto unem as pessoas na base destas necessidades fundamentais. Por isso, as redes sociais são alimentadas por aspirações radicadas no coração do homem.

A cultura das redes sociais e as mudanças nas formas e estilos da comunicação colocam sérios desafios àqueles que querem falar de verdades e valores. Muitas vezes, como acontece também com outros meios de comunicação social, o significado e a eficácia das diferentes formas de expressão parecem determinados mais pela sua popularidade do que pela sua importância intrínseca e validade. E frequentemente a popularidade está mais ligada com a celebridade ou com estratégias de persuasão do que com a lógica da argumentação. Às vezes, a voz discreta da razão pode ser abafada pelo rumor de excessivas informações, e não consegue atrair a atenção que, ao contrário, é dada a quantos se expressam de forma mais persuasiva. Por conseguinte os meios de comunicação social precisam do compromisso de todos aqueles que estão cientes do valor do diálogo, do debate fundamentado, da argumentação lógica; precisam de pessoas que procurem cultivar formas de discurso e expressão que façam apelo às aspirações mais nobres de quem está envolvido no processo de comunicação. Tal diálogo e debate podem florescer e crescer mesmo quando se conversa e toma a sério aqueles que têm ideias diferentes das nossas. "Constatada a diversidade cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza" (Discurso no Encontro com o mundo da cultura, Belém, Lisboa, 12 de Maio de 2010).

O desafio que as redes sociais têm que enfrentar é o de serem verdadeiramente abrangentes: então beneficiarão da plena participação dos fiéis que desejam partilhar a Mensagem de Jesus e os valores da dignidade humana que a sua doutrina promove. Na realidade, os fiéis dão-se conta cada vez mais de que, se a Boa Nova não for dada a conhecer também no ambiente digital, poderá ficar fora do alcance da experiência de muitos que consideram importante este espaço existencial. O ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual, mas faz parte da realidade cotidiana de muitas pessoas, especialmente dos mais jovens. As redes sociais são o fruto da interacção humana, mas, por sua vez, dão formas novas às dinâmicas da comunicação que cria relações: por isso uma solícita compreensão por este ambiente é o pré-requisito para uma presença significativa dentro do mesmo.

A capacidade de utilizar as novas linguagens requer-se não tanto para estar em sintonia com os tempos, como sobretudo para permitir que a riqueza infinita do Evangelho encontre formas de expressão que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos. No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação eficaz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afetiva daqueles que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos ícones, nas imagens daVirgem Maria, no presépio, nos vitrais e nos quadros das igrejas. Uma parte consistente do patrimônio artístico da humanidade foi realizado por artistas e músicos que procuraram exprimir as verdades da fé.

A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expressão de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam "escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele" (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011). Um modo particularmente significativo de dar testemunho é a vontade de se doar a si mesmo aos outros através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana. A aparição nas redes sociais do diálogo acerca da fé e do acreditar confirma a importância e a relevância da religião no debate público e social.

Para aqueles que acolheram de coração aberto o dom da fé, a resposta mais radical às questões do homem sobre o amor, a verdade e o sentido da vida – questões estas que não estão de modo algum ausentes das redes sociais – encontra-se na pessoa de Jesus Cristo. É natural que a pessoa que possui a fé deseje, com respeito e tato, partilhá-la com aqueles que encontra no ambiente digital. Entretanto, se a nossa partilha do Evangelho é capaz de dar bons frutos, fá-lo em última análise pela força que a própria Palavra de Deus tem de tocar os corações, e não tanto por qualquer esforço nosso. A confiança no poder da ação de Deus deve ser sempre superior a toda e qualquer segurança que possamos colocar na utilização dos recursos humanos. Mesmo no ambiente digital, onde é fácil que se ergam vozes de tons demasiado acesos e conflituosos e onde, por vezes, há o risco de que o sensacionalismo prevaleça, somos chamados a um cuidadoso discernimento. A propósito, recordemo-nos de que Elias reconheceu a voz de Deus não no vento impetuoso e forte, nem no tremor de terra ou no fogo, mas no "murmúrio de uma brisa suave" (1 Rs 19, 11-12). Devemos confiar no fato de que os anseios fundamentais que a pessoa humana tem de amar e ser amada, de encontrar um significado e verdade que o próprio Deus colocou no coração do ser humano, permanecem também nos homens e mulheres do nosso tempo abertos, sempre e em todo o caso, para aquilo que o Beato Cardeal Newman chamava a "luz gentil" da fé.

As redes sociais, para além de instrumento de evangelização, podem ser um fator de desenvolvimento humano. Por exemplo, em alguns contextos geográficos e culturais onde os cristãos se sentem isolados, as redes sociais podem reforçar o sentido da sua unidade efetiva com a comunidade universal dos fiéis. As redes facilitam a partilha dos recursos espirituais e litúrgicos, tornando as pessoas capazes de rezar com um revigorado sentido de proximidade àqueles que professam a sua fé. O envolvimento autêntico e interativo com as questões e as dúvidas daqueles que estão longe da fé, deve-nos fazer sentir a necessidade de alimentar, através da oração e da reflexão, a nossa fé na presença de Deus e também a nossa caridade operante: "«Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine" (1 Cor 13, 1).

No ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem atual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas estas redes podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão a descobrir – graças precisamente a um contato inicial feito on line – a importância do encontro direto, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra.

Enquanto de coração vos abençoo a todos, peço ao Espírito de Deus que sempre vos acompanhe e ilumine para poderdes ser verdadeiramente arautos e testemunhas do Evangelho. "Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura" (Mc 16, 15).

Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – do ano 2013

Debate sobre direitos homossexuais acaba em confronto na Rússia


Policiais afastam jovem que protestava em frente à Câmara Baixa do Parlamento russo Foto:  / AP
Policiais afastam jovem que protestava em frente à Câmara Baixa do Parlamento russo

Fiéis da igreja ortodoxa russa e grupos de defesa dos direitos dos homossexuais protagonizaram nesta sexta-feira discussões nas portas da Duma, onde os deputados se preparavam para debater um projeto de lei que proíbe a "propaganda da homossexualidade entre menores".
Os militantes ortodoxos lançaram ovos e tinta contra os adversários do projeto de lei, que protestavam contra este controverso texto, indicaram vários meios de comunicação russos. A polícia prendeu cerca de 20 ativistas de defesa dos direitos dos homossexuais, indicou à AFP uma das pessoas detidas, Elena Kostiuchenko.
Os defensores dos direitos dos homossexuais temem que uma redação vaga do projeto de lei permita multar gays e lésbicas por se beijarem ou inclusive por darem as mãos em público. O projeto prevê uma multa de até 5.000 rublos (US$ 165) para os cidadãos que descumprirem a lei, de até 50.000 rublos (US$ 1.650) para os funcionários e de 500.000 rublos (US$16.500) no caso de pessoas jurídicas, empresas ou escolas.
O partido governante Rússia Unida apoia estas medidas e conta com os votos necessários para aprová-las. Mas os parlamentares comunistas e de outros grupos também expressaram sua simpatia em relação ao projeto de lei. O parlamento da região de Novosibirsk, na Sibéria, e a cidade de São Petersburgo já aprovaram leis similares. O projeto de lei prevê estender esta legislação a todo o território russo.
Com a aprovação da lei, o Rússia Unida pretende proteger os menores de 18 anos do que consideram uma propagação de ideias perigosas do Ocidente, reproduzidas pelas redes sociais. Os ativistas homossexuais são muito mal vistos na Rússia, onde a homossexualidade foi considerada um crime até 1993 e como uma doença mental até 1999, oito anos após a queda do regime soviético. Após a aprovação da Duma, o projeto deverá ser autorizado pela câmara alta do parlamento, antes de ser enviado ao presidente Vladimir Putin.
Fonte: http://noticias.terra.com.br