segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Jovens lançam site de oração pelo conclave: “Adote” um cardeal eleitor nas suas orações.


 


Agora, confiamos à Igreja o cuidado de seu Sumo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e suplicamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista com sua materna bondade os Cardeais a escolherem o novo Sumo Pontífice.” Papa Bento XVI
Inspirados pelas palavras do Santo Padre Bento XVI, cinco jovens brasileiros lançaram nesse domingo, 24 de fevereiro, o site www.1conclave.com .
A iniciativa chamada Unidos ao Conclave, direcionada aos jovens do mundo todo, convida a presentear os cardeais eleitores com ramalhetes espirituais.
O ramalhete espiritual consiste em oferecer missas, orações, vias sacras, adorações, jejuns e outros sacrifícios na intenção de uma pessoa amada. Segundo Priscila Alvim, 30 anos, essa ação relembra o exemplo do jovem Juan Diego que ofertou rosas ao Bispo D. Juan Zumárraga a pedido da Virgem de Guadalupe, Padroeira das Américas.
Assim, a iniciativa reforça a importância da oração, especialmente durante o período quaresmal, tempo propício à oração e à penitência a fim de intercedermos pelos nossos cardeais e pelo bem da Igreja.
Como funciona?
Ao acessar o site, o jovem poderá registrar e atualizar o ramalhete espiritual na intenção de um cardeal eleitor, escolhido aleatoriamente. Ao final, todas as orações oferecidas serão entregues aos cardeais antes da eleição do novo Sumo Pontífice.
Desta forma, a meta é levar muitas pessoas à prática da oração e demonstrar publicamente o carinho dos jovens pelos cardeais, como informa Vinicius Andrade, 26 anos. Além disso, destacar a jovialidade da Igreja no ano em que se celebra a 27ª JMJ no Rio de Janeiro.
O site www.1conclave.com ,lançado hoje, está disponível em português, espanhol e inglês.

Já ouviu falar de ‘Zeitgeist’? pois é… MENTIRA!


Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer é hostilizado na PUC-SP em “ato de dignificação” da Cruz. Veja!


Fonte: Fratres in unum
O Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, celebrou ontem, na PUC-SP Perdizes, uma Missa pela festa da Cátedra de São Pedro e um “ato de dignificação” da Cruz que se encontra no pátio do campus, vilipendiada mais de uma vez [ver aqui e aqui] por estudantes.
Um leitor, cuja gentileza agradecemos, relata o ocorrido:
Eu fui, ontem, ao ato na PUC-SP.
A capela, que não é lá muito grande, estava completamente lotada. Não consegui entrar e fiquei do lado de fora. Percebia-se que havia um público que não era, em sua maioria, alunos da PUC. Certamente, havia vários, mas, também, funcionários e professores. Porém, minha impressão é que uma parcela razoável do público era composta por seminaristas de SP, pessoas ligadas a comunidades tipo Shalom, etc.
A minha filha havia me alertado que os alunos estavam preparando uma “surpresa” para o Cardeal. De fato, um amigo que havia chegado mais cedo me ligou e falou que havia meia-dúzia de gatos pingados com esparadrapos na boca na entrada e mais nada. Quando cheguei, já havia uns 20 deles. Porém, isso me pareceu ser uma estratégia deles para aprontar com o Cardeal.
Quando a Missa terminou, o Cardeal, um ou dois bispos-auxiliares, uns 15 padres e o povo foi em procissão cantando “Vitória da Cruz” até o pátio da Cruz no interior da PUC. Chegando lá, havia uns 80 alunos com esparadrapos na boca, portando cartazes “Fora Anna Cintra” e com papeletes ao ar que diziam alguma coisa que não identifiquei. Infelizmente, quando adentrei ao páteo o Cardeal já estava ao pé da cruz e eu não sei se passou pela barreira de alunos “pacificamente” ou foi preciso pedir “permissão”.
Penso que a ideia dos organizadores era que o protesto fosse silencioso. Mas, alguns deles (mais meninas) não se aguentaram e, de vez em quando, ouvia-se um grito de “por uma universidade laica” ou “fora a Igreja”, etc. Percebia-se que os organizadores tentavam calar essas vozes, pois a estratégia era que os gritos de ordem fossem soltos no final, para parecer uma manifestação “democrática”.
No começo havia mais gente da Missa do que alunos protestando. Porém, à medida que a galera dos cursos noturnos foi “se achegando” o público se equilibrou. No final, após a benção final, o cardeal puxou uma música sacra, mas aí os guevarinhas soltaram o verbo e começaram a gritar coisas do tipo “fora Anna Cintra” e “adeus, adeus Bento XVI, Anna Cintra agora é sua vez” com força suficiente para calar o Cardeal, que se retirou.
Confesso, por fim, que em certos momentos temi pela segurança de D. Odilo e dos padres que o seguiam. Os alunos que protestavam, por mais que tentassem fazer um ato com “roupagem” democrática, estavam em postura acintosamente agressiva, tentando impedir com seus cartazes que as pessoas pudessem ver o Cardeal ou se aproximassem dele, pois chegaram 3 horas antes e se posicionaram com essa intenção. Estavam muitíssimo próximos dele (provavelmente o tocavam) e eram uns 200 ao final. E, quando urravam palavras de ordem, pareciam uma turba difícil de controlar e sem muita noção de auto-controle. Talvez torcessem por uma reação violenta dos católicos ou imaginassem um público bem menor (lembro de ter ouvido, de uma garota com “esparadrapos na boca” ao meu lado durante a Missa, que ela estava surpresa que haviam mais pessoas ‘comuns’ na Missa do que gente da turma deles).
Emocionei-me quando, já bem no final, quando a turba já estava perdendo a compostura com gritos e apupos, o Cardeal pediu a proteção dos mártires que morreram em defesa da fé de Cristo e pela liberdade religiosa. E fez isso encarando os guevarinhas…
Oremos por D. Odilo e podemos ter orgulho de ter um Cardeal corajoso como ele! Foi, realmente, algo digno de constar nos anais da história da Igreja brasileira ver um Cardeal pregar o Evangelho, o amor a Cristo, de cabeça erguida e, ao sair, caminhar com a dignidade dos homens justos diante de uma turba agressiva e anti-democrática. Segundo me disseram, foi o primeiro ato religioso realizado no interior da PUC-SP em mais de 40 anos.

Perita alemã: Aprovação dos bispos à pílula do dia seguinte gera situação "insalvável"


Sophia Kuby, Diretora do European Dignity Watch
REDAÇÃO CENTRAL, 25 Fev. 13 / 03:00 pm (ACI).- Com a autorização dosBispos da Alemanha para administrar a pílula do dia seguinte em casos de estupro, gerou-se uma situação insalvável que não permite traçar uma linha divisória clara e que põe à Igreja nesse país europeu de volta nos anos 90’s quando assumiu posturas controversas respeito ao aborto, explica uma perita pró-vida alemã.
Os bispos da Alemanha acordaram permitir que a "pílula do dia seguinte" possa administrar-se nos hospitais católicos em casos de estupro, "partindo da base de que seus princípios sejam não abortivos, mas sim anticoncepcionais".
"Continuará proibido utilizar métodos médicos ou farmacêuticos que causem a morte do embrião", acrescenta a declaração publicada no site da Conferência Episcopal da Alemanha em 22 de fevereiro.
Em declarações ao grupo ACI em 23 de fevereiro, a alemã Sophia Kuby, Diretora do European Dignity Watch com sede em Bruxelas (Bélgica), explicou que "a decisão da Conferência Episcopal Alemã de permitir a administração da pílula do dia seguinte em hospitais católicos em casos de abuso tem que ser lida de forma diferenciada".
"Do ponto de vista teológico, os Bispos alemães não mudaram sua opinião ao dizer que, em caso de abuso, pode-se dar uma pílula do dia seguinte, se e somente se, impede a gravidez. Isso deve ler-se à luz do que a doutrina católica ensina sobre o início da gravidez, quer dizer com a fertilização do óvulo".
Kuby recordou logo que "de acordo à lei alemã a gravidez começa com a nidação. Isto significa que uma pílula do dia seguinte que tenha um efeito abortivo continua estando proibida. E aqui está o problema: os Bispos alemães se referem a uma ‘evidência científica’ como base para sua recente avaliação moral e teológica da pílula do dia seguinte, porém, o principal estudo que parece servir-lhes de base descreve somente o efeito anticoncepcional da pílula em questão".
Entretanto, refere a perita alemã ao grupo ACI, "a maciça evidência de renomados peritos no mundo mostra que não existe pílula do dia seguinte que não tenha um efeito abortivo. Então, a ‘evidência científica’ a que os Bispos alemães se referem não está errada, mas incompleta. Esta evidência científica incompleta, entretanto, é equivalente a uma hipótese equivocada, porque o efeito que não foi coberto pelo estudo é o problema crucial".
"Uma pílula do dia seguinte sem um potencial efeito abortivo não existe no mercado global. Então, a declaração dos Bispos alemães é, de fato, muito problemática e dá sua aprovação moral a algo que simplesmente não existe. A consequência é uma situação insalvável".
Kuby questiona: "Quem pode dizer com clareza que a fertilização ocorreu ou não? Que hospital católico, daqui em diante, rechaçará administrar a pílula do dia seguinte a uma vítima de estupro se a fertilização pôde haver-se dado faz algumas horas? Estas horas fariam alguma diferença para a mulher traumatizada?"
Depois de recordar que em sua declaração, os bispos afirmam que "em qualquer caso, a decisão da mulher envolvida deve ser respeitada", Kuby alerta que "esta é exatamente a mesma linguagem que regula o conselho obrigatório antes de um aborto na Alemanha".
Para a diretora do European Dignity Watch "a situação é preocupantemente similar ao dilema da participação da Igreja Católica no conselho ante o aborto na Alemanha nos anos 90, que concluiu eventualmente no ano 2000 logo depois de várias enérgicas e extraordinárias exortações do Papa João Paulo IIe da Cúria romana".
Com a declaração publicada na sexta-feira, prossegue Sophia Kuby, "os bispos alemães criaram uma situação que fará impossível –médica e teologicamente– traçar uma linha clara. A Igreja Católica na Alemanha estava a ponto de sair da paralisação moral no assunto da defesa da vida, que foi consequência da ‘cooperatio ad malum’ (colaboração no mal como disse João Paulo II) no conselho sobre o aborto".
Kuby conclui assinalando que "com a decisão da pílula do dia seguinte, embora não haja problema teológico (com a declaração) quando é lida isoladamente do atual contexto cultural e científico, a Igreja na Alemanha está de volta nos 90’s".