quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A cultura pornográfica e a banalização da sexualidade

Nunca foi tão fácil macular o próprio corpo, templo do Espírito Santo, como nestes tempos, com o advento da pornografia virtual

Como uma droga, o pecado da pornografia destrói e aprisiona o ser humano.
Uma das maiores dificuldades para os jovens que desejam viver a castidade hoje são as inúmeras ocasiões de pecado que lhes são apresentadas quotidianamente, em altas doses. Roupas decotadas e ofensivas à modéstia, imagens sensuais em anúncios de outdoors, palavras indecorosas em livros "da moda", programas televisivos indecentes: em praticamente todos os ambientes pelos quais se passa, há alguma insinuação perversa – o "dedo" do demônio convidando as pessoas ao pecado da impureza.
Nunca foi tão fácil macular o próprio corpo, templo do Espírito Santo, como nestes tempos, com o advento da pornografia virtual. Se é verdade que há muitos cristãos utilizando a Internet para buscar entretenimento sadio, conhecimento e, muitas vezes, aumentar a sua fé em Jesus Cristo e na Sua Igreja, outras porções de pessoas têm se aproveitado das comodidades do mundo virtual para saciarem seu anseio de felicidade nos lugares errados.
O Catecismo da Igreja Católica, ao falar da pornografia, lembra que ela "ofende a castidade, porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos um ao outro" (§ 2354). A colaboração com a produção deste material, em qualquer nível (seja no da atuação, comercialização ou consumo), é pecado grave.
É bem verdade que a cultura relaxada em que vivemos tem contribuído para enfraquecer nas pessoas aqueles valores e noções importantes, constantemente pregados pela Igreja, que tanto bem fazem à humanidade, dando equilíbrio e estabilidade à civilização. Porém, negar a realidade não vai fazer com que ela deixe de ser. O veneno pode se esconder em belos frascos, mas nem por isso deixa de ser veneno. Nem por isso deixa de ser mortal. O ser humano possui uma dignidade intrínseca e o homem e a mulher foram criados para viver a sexualidade no dom divino do Matrimônio: nenhuma realidade terrena, por mais forte e hostil que seja, poderá apagar esta verdade.
De fato, sequer é preciso ser católico para detectar a maldade inerente à pornografia. Para reconhecê-la, basta – como recordou em várias ocasiões o Papa Bento XVI – identificar a existência de uma moralidade objetiva inscrita no coração dos homens – a "lei moral natural".
Para as mentes corretamente formadas, esta lei moral se manifesta através da famosa “voz da consciência”. Àqueles que, como o filho mais novo da parábola evangélica, têm se chafurdado na lavagem dos porcos: lancem um olhar sincero para o próprio coração. No começo, a malícia da pornografia parece evidente, mas a exposição contínua a doses cada vez mais pesadas do material vai estrangulando a consciência que indica o erro e diminuindo a resistência ao pecado… Pouco a pouco, vai-se criando um mau hábito, do qual, agora, muitas pessoas se veem em tremendas dificuldades para sair.
É assim porque a pornografia causa dependência. O dr. Valerie Voon, neurocientista da Universidade de Cambridge, realizou um estudo com pessoas que viam material pornográfico de modo compulsivo. A conclusão foi um "claro paralelismo com as pessoas viciadas em substâncias", como heroína ou álcool. Isto sem falar das inúmeras perversões sexuais presentes na pornografia, que, se não eliminam por completo as noções de limites e moderação, alçam à categoria da normalidade verdadeiras aberrações, só defendidas hoje pelos completamente afetados promotores da "ideologia de gênero".
Por isso, o Catecismo da Igreja Católica não só recorda que a pornografia é um pecado, mas também que "as autoridades civis devem impedir a produção e a distribuição de material pornográfico". Não é possível que o Estado persiga o bem comum se permite aos seus cidadãos que se machuquem de modo tão sério, gerando consequências que não se limitam à esfera espiritual, mas prejudicam as pessoas no convívio familiar, em seu trabalho, nas suas relações com as demais pessoas e em outros tantos ambientes.
Se para reconhecer esta situação sequer é preciso crer, para livrar-se dela não se pode dizer o mesmo. É na busca sincera do perdão de Deus que se encontra o caminho para aquele que "peca contra o seu próprio corpo" (1 Cor 6, 18). É aterrador constatar como o hedonismo tem se tornado "cultura" e como a sua influência nociva é forte e crescente. Para enfrentá-lo, o Senhor pede-nos coragem. "Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo" (Jo 16, 33).
Por Equipe Christo Nihil Praeponere | Informações: Religión en Libertad

Não, Pio XII não se calou

Passados 55 anos da morte do venerável Papa Pio XII, é momento de voltar alguns anos e honrar a sua grandiosa memória

Há uma lenda negra em curso: a de que o Papa Pio XII teria sido conivente com os crimes perpetrados pelos nazistas em meados do século XX.
Essa mentira nasceu de uma peça teatral, produzida por Rolf Hochhuth, no ano de 1963, de nome "O Vigário" (Der Stellvertreter, em alemão). Nela, Eugenio Pacelli é retratado como um homem pusilânime e covarde diante da deportação de judeus para campos de concentração. A obra de Hochhuth inspirou o filme Amen (Costa-Gavras, 2002). No decorrer da trama, um padre jesuíta tem pressa para falar com o Papa, para pedir a ele que se manifeste com mais veemência a favor dos judeus e contra o Holocausto. O clérigo é recebido com frieza pela personagem de Pacelli, que se limita a dizer que o coração do Pontífice sangra pelas vítimas do Holocausto... e nada mais.
O auge da difamação acontece em 1999, com a publicação de "O Papa de Hitler" (The Hitler’s Pope). Mesmo que o seu autor, John Cornwell, tenha admitido que, ao escrever a dita biografia, "faltou equilíbrio" de sua parte01, o mito permanece e não são poucos os acadêmicos que recorrem a todas estas obras mentirosas para acusar a Igreja de conluio com Hitler.
Os fatos, porém, são outros. Hoje, sabe-se que tanto barulho em torno da figura de Pacelli não passou de um plano arquitetado pela KGB para desacreditar a Igreja Católica02. Além disso, ainda que Pio XII tenha preferido a estratégia de ações concretas para poupar a vida de milhares de judeus, não é correto falar que o Pontífice tenha se "silenciado" diante da iniquidade que se passava na Alemanha.
A ação de Eugenio Pacelli contra o nazismo começa ainda no pontificado de Pio XI, quando ele era secretário do Estado do Vaticano. Em 1937, foi ele quem escreveu grande parte da famosa encíclica Mit Brennender Sorge ("Com ardente preocupação"), condenando os erros do nazismo."Naquele tempo, Pio XI estava gravemente doente e lembro-me de [que] ele reteve o texto de Pacelli durante dois dias, corrigindo-o só levemente e assinando-o, depois. Portanto, esta encíclica que mostrava o verdadeiro rosto do nazismo, foi obra do cardeal Pacelli", conta o padre Roberto Leibier, colaborador de Pio XII03.
A carta foi lida integralmente, durante a Missa, em mais de 11 mil igrejas da Alemanha. Suas palavras eram duras: "Só espírito superficiais podem cair no erro de falar de um Deus nacional, de uma religião nacional, e empreender a louca tentativa de encerrar Deus, criador do mundo, nos limites de um só povo e na estreiteza étnica de uma única raça". E ainda: "As leis humanas que estão em contraste insolúvel com o direito natural, estão feridas de vício original, não sanável nem com coações nem com desdobramento de força externa"04.
Os nazistas tinham entendido a mensagem de Roma. Ainda que a carta de Pio XI em nenhum momento usasse as palavras "nazismo" ou "judeus", o órgão oficial da SS – a organização paramilitar ligada ao Partido Nazista – qualificara a encíclica como "um insulto à nova Alemanha". Também Hitler reagiu à ousadia da Igreja, no 1º de maio daquele mesmo ano: "Não podemos suportar que esta autoridade, que é a autoridade do povo alemão, seja atacada por quem quer que seja. Isto vale para todas as Igrejas. Enquanto elas se ocupam dos seus problemas religiosos, o Estado não se preocupa com elas. Mas, quando elas tentam, através de medidas de todo o gênero, com escritos, encíclicas, etc., atribuir a si mesmas direitos que competem exclusivamente ao Estado, nós reprimi-las-emos (...). Da moralidade do Estado e do povo alemão tratarão os dirigentes do Estado alemão".
A represália dos dirigentes do Partido Nazista foi grande. A imprensa católica foi suprimida e processos contra clérigos católicos ressuscitaram das cinzas. Quando o Papa Ratti faleceu e Pacelli foi eleito, ele sabia da responsabilidade que tinha diante de si, do perigo que corriam não só os judeus, mas os próprios católicos alemães. Se uma mensagem com expressões indiretas causara tamanho rebuliço, uma condenação mais direta poderia causar uma verdadeira tragédia.
Mesmo consciente disto, Pio XII não se calou. Mal assumira o trono de Pedro, Pio XII condenou "a premeditada agressão a um povo pequeno, trabalhador e pacífico, com o pretexto de uma ameaça que nem existe nem é querida e nem sequer é possível" e pediu o respeito "às verdadeiras necessidades e às justas exigências das nações e dos povos, como também das minorias étnicas", fazendo clara alusão ao povo judeu05.
Quando o exército alemão invadiu os países baixos, novamente o Pastor Angelicus levantou a sua voz. Enviou telegramas aos soberanos da Holanda, da Bélgica e de Luxemburgo, deplorando as ações bélicas nazistas perpetradas "contra a sua vontade e o seu direito". De novo, as atitudes do Papa não agradaram nada às potências do Eixo. O texto das mensagens diplomáticas foi publicado por L’Osservatore Romano e "os ardinas do jornal vaticano foram maltratados tal como foram agredidos todos os que foram vistos com um exemplar do diário"06.
Em dezembro de 1940, Pio XII oferece socorro aos refugiados da guerra e decide nominar diretamente os judeus. "Nem menor conforto é para nós ter tido condições de consolar, com a assistência moral e espiritual dos nossos representantes e com o óbolo dos nossos subsídios, um número enormíssimo de refugiados, de expatriados e de emigrantes, também entre os de estirpe semita..."07.
As manifestações do Santo Padre não param aí. Nas grandes radiomensagens natalícias de 1941 e 1942, o Papa Pacelli não poupou tinta para condenar a totaler Krieg ("guerra total") de Hitler e "o conceito que reivindica para certas nações, raças ou classes o instinto jurídico, como último imperativo e norma sem apelação"08. Era uma denúncia direta do ódio pregado pelos orgulhosos advogados da "raça ariana", os nazistas.
Um fato particularmente curioso da vida de Pacelli ilustra sua inconformidade visceral com os projetos de Adolf Hitler. De acordo com a sua fiel serviçal, a irmã Paschalina Lehnert, Pio XII estava convencido, ainda nos tempos de nunciatura em Berlim, de que Hitler "estava completamente possesso"09. Tudo leva a crer que estas palavras devem ser lidas em seu sentido literal. Um de seus sobrinhos conta que "Pio XII teria até o hábito de rezar, durante a guerra, orações de exorcismo para tentar expulsar o diabo da alma de Hitler"10.
Papa de Hitler? Pode-se até questionar a ação diplomática de Pio XII em tempos de guerra: se poderia ter sido mais prudente ou mais enfático, se poderia ter se pronunciado mais ou dito menos... Porém, falar de "silêncio" ou pior, de pacto com Hitler, é aderir à tática suja de quem usa qualquer pedaço de pau para bater na Igreja Católica. O Pastor Angelicus manifestou-se várias vezes em favor da vida dos inocentes e contra as arbitrariedades ideológicas dos partidários nazistas.
Isto não é apologia de católico papista; é apenas história.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

EUA: Escola é forçada a retirar retrato de Jesus e pagar US$ 100 mil a grupo ateísta


09.10.2013 -
n/d
Conflitos judiciais entre cristãos e ateístas tem chamado a atenção nos EUA e o último ocorreu em uma escola, no centro-oeste do país, que foi forçada a retirar um retrato de Jesus Cristo e pagar cem mil dólares a grupos ateístas, por conta de uma determinação judicial.
A escola Jackson Middle School, em Jackson, estado de Ohio, foi acusada pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) e pela Fundação Liberdade de Religião (FFRF) por ter violado os direitos constituicionais dos alunos, em função da pintura do rosto de Jesus no salão de honra da escola. O retrato permanecia no local há mais de 60 anos.
"Tudo isso foi desnecessário. A lei é muito clara, a exibição deste tipo particular de artefato religioso (em escola pública) é inconstitucional", afirmou James Hardiman, diretor jurídico da ACLU Ohio, à Associated Press.
Apesar da decisão da justiça de Ohio, a escola divergiu ao ressaltar que o quadro se encontrava à exposição de poucas pessoas, além de estar ao lado de outras figuras históricas e não distinguir uma religião em detrimento de outra.
A escola pretendia retirar a pintura do salão de honra e pagar a multa estipulada. Contudo, o quadro continua em um local visível ao ser utilizado nas reuniões de oração dos alunos.
A princípio, a instituição pretendia recorrer e lutar contra o processo, mas uma questão financeira seria o principal obstáculo no momento, já que sua companhia de seguros se negou a pagar os custos legais e danos
Sem muita escolha, a escola deve resolver a situação conforme a justiça estabeleceu, para evitar novas complicações, conforme orientado por seus advogados.
Casos semelhantes ocorreram em Cranston, onde a ACLU pediu que a escola local retirasse um banner de oito metros, por conter texto de fundo religioso, além de um processo contra uma escola em Connellsville, acionada pela FFRF pela exibição de um monumento com os Dez Mandamentos na escola Connellsville School District.
Fonte: The Christian Post

Pe. Paulo Ricardo responde a fala do Papa Francisco, de que um Deus Católico não existe


09.10.2013 
Nós podemos afirmar que todas as religiões são caminhos de salvação?
A missão da Igreja é universal, pois corresponde ao chamado do Mestre: "ide pelo mundo e fazei discípulos entre todas as nações" (Mt 28, 19). A salvação dos homens só acontece por meio de Jesus Cristo, na sua continuação histórica nesta terra: a Igreja Católica.
VEJA O VIDEO DO PADRE PAULO RICARDO:
Fonte: padrepauloricardo.org  e  fimdostempos.net