quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Crianças da Rússia só poderão ser adotadas por casais de pai e mãe.

Imagem referencial. Foto: Mark Tighe (CC BY 2.0)
MADRI, 07 Nov. 13 / 02:26 pm (ACI/EWTN Noticias).- Os casais espanhóis que querem adotar uma criança na Rússia tiveram os seus trâmites paralisados por causa das exigências do novo Código de Família Russo, que quer garantir que as crianças sejam dadas apenas a famílias compostas por um pai e uma mãe. Rússia é um dos principais países de origem das adoções internacionais na Espanha.
Na Espanha há mais adoções de crianças estrangeiras que de nacionais. As adoções de crianças espanholas foram 775 em 2011. Mas as adoções internacionais, que alcançaram um máximo de 5.541 em 2004, caíram para 1169 em 2012. E não foi por falta de solicitações, mas por escassez de crianças que possam ser adotadas.
Dos países com os quais a Espanha tem acordos na matéria, aquele onde mais crianças foram adotadas em 2012 foi a Rússia, de onde chegaram 479 crianças.
Mas, como vários países europeus –entre eles a Espanha– deram o direito a adotar aos casais de homossexuais, Rússia quer controlar nas mãos de quem ficam as crianças russas. Recentemente a Duma aprovou por unanimidade umas modificações ao Código de Família pelas quais as crianças russas poderão ser adotadas apenas por casais formados por um homem e uma mulher.
Os casais homossexuais estrangeiros e os solteiros dos países que reconheceram o mal chamado "matrimônio" gay não poderão ser candidatos.
Isto fez com que os processos de adoção de 500 solicitantes espanhóis tenham ficado paralisados, à espera que se assine um novo convênio bilateral entre a Espanha e Rússia.
Rússia, assinalam alguns analistas, decidiu o que considera bom para as crianças russas, independentemente do que achem os outros países. Mas a rejeição não provém somente da Rússia. Também a China, outro dos principais países de origem das adoções internacionais, já concede as crianças apenas aos casais de homem e mulher com vários anos de matrimônio.
Deste modo, explicam, o reconhecimento da adoção por parte de casais homossexuais em países europeus se converteu em um obstáculo para todos os casais nas adoções internacionais.

Psiquiatras dos EUA: Chamar pedofilia de "orientação sexual" foi um "erro".

Capa do Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais da APA
WASHINGTON DC, 07 Nov. 13 / 03:16 pm (ACI/EWTN Noticias).- A Associação Americana de Psiquiatria (APA, por suas siglas em inglês), publicou recentemente um comunicado assegurando que considerar a pedofilia como uma "orientação sexual" dentro da quinta edição do seu Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais (DSM-5) foi um "erro", que será corrigido na edição digital do livro, assim como nas próximas impressões.
Em seu comunicado, titulado "erro no texto de desordem pedofílica será corrigido", a APA indicou que "a ‘orientação sexual’ não é um termo usado no critério de diagnóstico para a desordem pedofílica, e seu uso na discussão do texto do DSM-5 é um erro e deve ler-se como ‘interesse sexual’. De fato, a APA considera a desordem pedofílica como uma ‘parafilia’ (uma separação sexual), não uma ‘orientação sexual’".
"Este erro será corrigido na versão eletrônica do DSM-5 e na próxima impressão do manual", indicou a associação de psiquiatras americanos.
Entretanto, Mat Staver, presidente e fundador do Liberty Counsel dos Estados Unidos, uma organização defensora da liberdade religiosa, da santidade davida e da família, expressou sua desconfiança respeito a que se tratou de um erro.
Staver recordou que a APA, ao apresentar seu manual assegurou que este marcava "o final de uma viagem de mais de uma década revisando os critérios para o diagnóstico e classificação das desordens mentais".
"Claramente, se reclassificar a pedofilia foi um mero ‘erro’, teria sido detectado na ‘viagem da década’", advertiu o líder pró-família.
Mat Staver advertiu que "já seja que se classifique como uma ‘orientação sexual’ ou como um ‘interesse sexual’, qualquer esforço para tornar a pedofilia legítima dará aos pederastas todos os argumentos que precisam para remover as leis de idade de consentimento, e as crianças sofrerão".
O Liberty Counsel qualificou de "não científicas" as mudanças realizadas nas diversas edições do Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais (DSM).
"Na terceira edição do DSM, a APA disse que aquele que atua segundo a própria atração sexual pelas crianças é um pedófilo", recordou a organização defensora da família, indicando que para a quarta edição do manual psiquiátrico mudou "o critério, dizendo que a pedofilia era uma desordem somente ‘se causasse um mal-estar clinicamente significativo ou deterioração nas áreas sociais, ocupacionais ou outras importantes do funcionamento’".
Para o Liberty Counsel, depois dos dez anos que levou desenvolver este novo manual psiquiátrico "é difícil aceitar que a sua publicação tenha sido um equívoco ou um engano".
"É mais provável que o protesto público tenha ocasionado o recente comunicado de imprensa da APA", indicou a organização.
Mat Staver advertiu que a Associação Americana de Psiquiatria "perdeu a credibilidade com este último desatino sobre a classificação para a pedofilia. A APA se viu cooptada por uma agenda política. É difícil ver a APA de qualquer outra forma".
"As implicações de reclassificar a lei natural, seja para o matrimôniohomossexual ou para as relações adulto-crianças, são de longo alcance", indicou.

Prefeito francês que rejeita "matrimônio" gay: Não temo ir para a cadeia

Imagem referencial. Foto: Gwenaël Piaser (CC BY-NC-SA 2.0)
PARIS, 05 Nov. 13 / 01:25 pm (ACI/EWTN Noticias).- O prefeito de Thorigné-dAnjou (França), Michel Villedey assegurou recentemente que não tem medo de ir para a prisão por recusar realizar o "casamento" de homossexuais, já que o Conselho Constitucional da França não permitiu conceder a objeção de consciência às autoridades municipais.
Em 18 de outubro, o Conselho Constitucional advertiu aos prefeitos que estão obrigados a presidir os mal chamados "matrimônio" homossexuais, instituídos pelo governo de Francois Hollande.
A recusa de um grande número de prefeitos e vereadores franceses de avalizar estas uniões levou a que o ministro do Interior da França, Manuel Valls, os ameaçasse em junho deste ano com que poderiam ser condenados por discriminação, caso fossem processados.
A pena por discriminação implica até três anos de prisão e 45 mil euros de multa (61 mil dólares, aproximadamente). Os funcionários municipais também correriam o risco de serem destituídos ou suspensos de seu cargo.
Em declarações ao Tempi.it, Michel Villedey disse que "não tenho medo e estou preparado para ir para a prisão porque nasci livre e quero morrer livre".
Para Villedey a sentença do Conselho Constitucional da França "é péssima. A Constituição Francesa e a Convenção Europa dos Direitos do Homem reconhecem a liberdade de consciência; portanto, não entendo por que o Tribunal nos negou isso e considerou que não é necessário incluir na lei Taubira uma cláusula sobre a objeção de consciência".
"Segundo o Tribunal, uma lei da República deve-se aplicar para todos, e isto é justo, mas como tinha prometido também o presidente Hollande, deve realizar-se no respeito da consciência dos prefeitos", demandou.

Vaticano adverte que Medjugorje não pode ser assumida como verdadeira aparição

Foto: A carta enviada às diocese dos Estados Unidos
A HAIA, 06 Nov. 13 / 08:15 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Müller, advertiu que as supostas aparições da Virgem Maria aos videntes de Medjugorje não podem ser assumidas como verdadeiras.
Ante a proximidade de uma série de eventos nos Estados Unidos com a participação Ivan Dragicevic, suposto vidente do Medjugorje, Dom Müller recalcou aos Bispos deste país que a posição da Igreja é que "não é possível estabelecer que houve aparições ou revelações sobrenaturais".
Através de uma carta enviada ao Secretário Geral da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos, Dom Ronny Jenkins, o Núncio Apostólico nesse país, o Arcebispo Carlo Maria Viganò, a pedido de Dom Müller, indicou que "um dos assim chamados videntes do Medjugorje, o Sr. Ivan Dragicevic, estará presente em eventos em paróquias ao redor do país" nas que, conforme avisado, "o Sr. Dragicevic estará recebendo ‘aparições’".
Com o objetivo de "evitar escândalo e confusão", Dom Viganò recordou aos Bispos que "os clérigos e os fiéis não estão permitidos a participar de reuniões, conferências ou celebrações públicas durante as quais a credibilidade de tais ‘aparições’ seja finalmente afirmada".
"O Arcebispo Müller pede que os Bispos sejam informados sobre este tema o antes  possível", escreveu o Núncio.
ACI Digital confirmou hoje que a carta do Núncio Apostólico foi recebida nas dioceses dos Estados Unidos.
Na Carta, Dom Viganò assinalou aos Bispos americanos: "como vocês sabem bem, a Congregação para a Doutrina da Fé está no processo de investigar certos aspectos doutrinais e disciplinares do fenômeno de Medjugorje. Por esta razão, a Congregação afirmou que, a respeito da credibilidade da ‘aparição’ em questão, todos devem aceitar a declaração, com data 10 de abril de 1991, dos Bispos da Ex-república da Iugoslávia, que afirma: ‘sobre a bases da investigação realizada, não é possível estabelecer que houve aparições ou revelações sobrenaturais’".
A história destas aparições, não reconhecidas oficialmente pela Igreja Católica, começou em 1981 no povoado de Medjugorje, na atual Bosnia Herzegovina (parte da antiga Iugoslávia), onde seis meninos disseram ter visto a Virgem Maria. O então sacerdote Tomislav Vlasic, hoje retirado do estado clerical, apresentou-se como o diretor espiritual dos "videntes" e assinalou que a Virgem os visitou 40 mil vezes nos últimos 28 anos.
Embora as aparições não contam com o reconhecimento oficial da Igreja Católica, milhares de fiéis peregrinam anualmente ao lugar, onde inclusive foi construído um templo.
Em março de 2010 a Igreja criou uma comissão internacional de investigação sobre  Medjugorje, sujeita à Congregação para a Doutrina da Fé, composta por cardeais, bispos, peritos e experts, que trabalha de maneira reservada no caso.