sábado, 12 de janeiro de 2013

Soldados se convertem ao catolicismo em linha de combate graças a sacerdote.


 

ACI
O Pe. Francisco Muñoz, capelão da Brigada Paraquedista espanhola destacada no Afeganistão, vai celebrar 35 batismos, comunhões e crismas nos próximos meses entre os militares espanhóis. Ao ser perguntado sobre este ato respondeu com humildade: “Sou um sacerdote muito normal. Isto também faz qualquer padre de povoado”.
Oriundo de Ribera del Fresno, na Extremadura, e capelão desde 1983, o Pe. Francisco se tornou capelão militar faz doze anos. “Eu sempre quis ser missionário, monge ou mártir, e fiquei em militar, que também começa por ‘m’ e tenho algo dos três”, relata desde a província afegã de Badghis.
Conforme informou o jornal espanhol El Mundo, o sacerdote é conhecido entre os militares por seu grande carisma e capacidade para chegar ao próximo. “Deus me deu o dom da simpatia”, limita-se a responder.
Esta capacidade de “ser simpático” lhe ajudou a conseguir faz quatro anos, que 37 soldados, também no Afeganistão, se batizassem e recebessem a Comunhão. E faz dois anos, quando esteve no Líbano, foram cinquenta e cinco os que mostraram sua fé.
Nesse sentido, o capelão rechaça que na Espanha haja uma crise de fé. Indicou que o problema está na forma de chegar às pessoas, pois “o espanhol normal é discretamente religioso (…), e aqui, no Afeganistão, há mais tempo para refletir”.
Uma anedota lhe ocorreu no ano passado devido ao seu afã de converter mais pessoas. Aos seus 54 anos o Pe. Francisco fez o curso de paraquedista porque um militar lhe prometeu batizar-se se ele fizesse o curso. “Foi uma experiência religiosa porque se reza muito”, recorda com humor ao referir-se às aulas nas quais inclusive terminou machucado.
“Tem que ser um “descerebrado” para fazer o curso com essa idade”, afirmou, e recordou que ao terminar o curso, disse ao militar: “Se você já tem fé ou não, não me importa, mas agora você vai se batizar!”.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.



Por Luis Fernando Veríssimo

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros… todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido”. Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a “entender o comportamento humano”. Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores).
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa…, ir ao cinema…. , estudar… , ouvir boa música…, cuidar das flores e jardins… , telefonar para um amigo… ,·visitar os avós… , pescar…, brincar com as crianças… , namorar… ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

Muçulmanos e católicos se unem contra o casamento gay



Muçulmanos e católicos se unem contra o casamento gayMuçulmanos e católicos se unem contra o casamento gay
O franco-argelino Ludovico Mohamed é muçulmano e gay. Ele resolveu inaugurar este mês uma mesquita que recebesse o público gay, mesmo sabendo que as autoridades islâmicas nunca a reconhecerão por que vai contra o Alcorão. Mas ele cumpre suas obrigações e fez recentemente o hajj (peregrinação a Meca). “Eu percebi que seria ótimo ter uma mesquita especial para os gays muçulmanos e todos os que quisessem realizar suas preces em paz.” Essa nova mesquita, que não revela o endereço com medo de perseguição, fica na cidade de Val de Marie, na região norte da França.
Enquanto isso, os muçulmanos franceses aliaram-se aos católicos para combater o casamento gay. Juntos, ele pretendem inviabilizar a lei que o governo socialista do presidente François Hollande deseja aprovar ainda este ano.
Um grupo de 50 ativistas escreveram uma carta aberta, pedindo que os religiosos se juntem em uma manifestação no próximo domingo, em Paris. A iniciativa é apoiada pela influente União das Organizações Islâmicas Francesas. Desde que o governo anunciou sua decisão de legalizar o casamento gay, quase todos os líderes religiosos da França (muçulmanos, católicos, judeus, ortodoxos) se pronunciaram contrários e pediram que o governo cancelassem a proposta legislativa.
“No dia 13 de Janeiro vamos protestar, unindo-nos em uma campanha plural que deseja evitar a quebra do casamento tradicional”, diz a carta. “Convidamos todos os muçulmanos franceses que se unam a nós contra a reforma a que o governo chamou “Casamento para Todos”. Se esta lei for aprovada, destruirá a família, as estruturas sociais e a lei civil, o que será irreversível”.
A marcha, que ocorrerá no próximo domingo, contará com bispos católicos, que já se comprometeram a participar, além de encorajaram os fiéis que façam o mesmo. Por enquanto, o único grupo religioso que não tomou posição foi a União Budista, pois seus líderes explicam que Buda nunca se pronunciou sobre a questão homossexual.
Estima-se que a marcha poderá reunir meio milhão de pessoas, que se reunirão em três locais diferentes ao redor de Paris, mas todos terminarão na Torre Eiffel.
A legalização do casamento gay foi uma promessa de campanha do presidente Hollande. Além de casarem-se, em breve os casais homossexuais o direito de adotar crianças.
O governo atual, que possui a maioria no Parlamento, conseguirá aprovar a lei. As pesquisas de opinião feitas pela imprensa mostram que 60% da população é a favor da proposta. Hoje, na França o catolicismo ainda é o maior grupo religioso, mas o islão vem logo atrás, com cinco milhões de seguidores. Com informações das agências de notícias.

Ter “espiritualidade sem religião” pode causar problemas mentais, sugere estudo



Ter “espiritualidade sem religião” pode causar problemas mentais, sugere estudoTer “espiritualidade sem religião” pode causar problemas mentais, sugere estudo
As pessoas que gostam de dizer que são “espiritualizadas, mas sem religião” podem estar correndo riscos. Um novo estudo, publicado na conceituada revista científica British Journal of Psychiatry, concluiu que esse “espirituais” estão mais propensos a desenvolver ansiedade, distúrbios alimentares, fobias e neuroses, entre outras doenças. Têm ainda, maiores chances de precisar de remédios para problemas de saúde mental.
O professor Michael King e sua equipe da Unidade de Ciências de Saúde Mental da University College of London, realizaram esse levantamento entre 7.400 homens e mulheres, a partir de um questionário complexo.
Entre os participantes, 35% dizem ser “religiosos”, pois frequentarem igrejas, sinagogas ou outros templos, sendo que 85% deles são cristãos.
Cerca de 46% dos entrevistados não possuem crença religiosa, considerando-se agnósticos ou ateus e não se consideram espirituais. Apenas 19% se consideram “espiritualizados”, mas não participam de nenhuma forma de religião organizada.
Entre esse grupo, os pesquisadores identificaram os maiores problemas: 50% deles apresentam ansiedade generalizada e 72% possuem alguma fobia. Ao mesmo tempo, verificaram-se um risco 77% maior de dependência de drogas e 37% maior de desenvolverem desordens neurológicas. Eles têm ainda 40% mais chances de precisarem de tratamento com algum remédio controlado.
Nos outros grupos existem índices semelhantes de doenças mentais, mas claramente um risco menor de abuso de drogas entre as pessoas que vão à igreja.
Michael King afirma que a principal descoberta é: “Essas pessoas que têm crenças espirituais fora de qualquer religião organizada são mais propensos a sofrer com esses males que aqueles que têm uma compreensão religiosa da vida ”.
A concepção de ser “espiritualizado, mas não religioso” é difícil de definir. A frase é geralmente usada para descrever pessoas que não frequentam a igreja, céticos que acreditam em algum tipo de poder superior, mas não divino. Também é um termo usado para as pessoas que misturam diferentes credos.
O estudo da equipe do professor King foi realizado em parceria com o governo do Reino Unido, como parte de um estudo psiquiátrico mais amplo. Entre os britânicos, cerca de 19% da população se diz “espiritualizada, mas não religiosa”. Esse número é maior nos Estados Unidos, onde, de acordo com uma pesquisa do Gallup, 33% da população se identifica com o conceito.
Tanya Luhrmann, antropóloga e professora da Universidade de Stanford, defende que a maioria das pesquisas acadêmicas sobre religião e bem-estar, mostra que a religião é boa para o ser humano.
Segundo Luhrmann, a religião organizada oferece três pontos dos quais os fieis podem se beneficiar: apoio social, ideia de um Deus amoroso e prática regular de oração.
“Quando você se considera espiritualizado, mas não religioso, está perdendo dois desses pontos”, pois ”não basta uma crença genérica em Deus, é preciso entender como isso tudo funciona”.
As pessoas mais jovens se identificam como espiritual, mas não religiosa com mais frequência do que os membros de gerações mais antigas. Em uma pesquisa de 2009, feita pela LifeWay Christian, 72% das pessoas ente 18 e 29 anos de idade se consideram “mais espirituais do que religiosas”.
Porém, esse crescimento do grupo de espirituais não religiosos tem sido duramente criticado. O padre jesuíta James Martin disse à CNN que esse entendimento “pode levar à complacência e ao egoísmo”. “Se é só você e Deus em seu quarto, e não uma comunidade religiosa que faz exigências, por que alguém mudaria seus conceitos ou comportamento?”. Traduzido de CNN.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

Socialistas da França anunciam campanha contra “vírus da religião”.



Manuel Valls e François Hollande
Manuel Valls e François Hollande
O governo socialista da França anunciou a criação de um “Observatório Nacional da Laicidade”, uma iniciativa que na prática se traduziria em uma violação à liberdade religiosa com a deportação de muçulmanos, judeus e cristãos que sejam considerados portadores de uma “patologia religiosa”.
O presidente Francois Hollande, que em sua campanha eleitoral ofereceu legalizar as uniões homossexuais equiparadas ao matrimônio, disse em 10 de dezembro que no ano 2013 se estabelecerá o chamado Observatório.
Este organismo, assinala um comunicado oficial da presidência, “terá como tarefa formular propostas sobre a transmissão da ‘moral pública’ para dar-lhe um lugar digno na escola”.
Embora o comunicado não especifique os alcances do Observatório, foi o Ministro do Interior, Manuel Valls, quem explicou sua missão. O funcionário indicou que “o objetivo não é combater as opiniões com a força, mas ser detector e compreender quando uma opinião se faz potencialmente violenta e chega ao excesso criminal. O objetivo é identificar quando é bom intervir para lutar com o que se converte em uma patologia religiosa”.
Valls –cujo governo permite a pornografia com moças de 18 anos de idade– ressaltou que o Observatório se enfocará em extremistas de todos os credos e pôs como exemplo o grupo lefebvrista Civitas, cujas ações considerou “nos limites da legalidade”, quando protestou em mais de uma ocasião contra o aborto, a lei de uniões gay e em defesa da liberdade religiosa.
Sobre esta iniciativa do governo francês, a agência Reuters assinala que “a França deportará a imãs estrangeiros e radicais debandados de grupos religiosos, incluindo os tradicionalistas católicos de linha dura, se uma nova política de segurança revela que sofrem de uma ‘patologia religiosa’ e podem fazer-se violentos”.
Valls disse também que “os criacionistas nos Estados Unidos e no mundo islâmico, os extremistas muçulmanos e os católicos ultratradicionalistas e os judeus ultraortodoxos querem viver separadamente do mundo moderno”.
Com este Observatório, o governo da França seria quem ditaria quem são os católicos “que se comportam bem” quando no país se debate uma lei para legalizar as uniões homossexuais que foi rechaçada no dia 17 de novembro deste ano por uma maré humana de aproximadamente 250 mil pessoas que saiu às ruas das principais cidades do país.
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/32725

Petição online solicita à Casa Branca considerar a Igreja Católica como "grupo de ódio"


WASHINGTON DC, 09 Jan. 13 / 01:12 pm (ACI/EWTN Noticias).- Uma petição online que solicita à Casa Branca considerar à Igreja Católica como um "grupo de ódio" por sua perspectiva sobre o matrimônio, gerou críticas por gerar hostilidade para com os fiéis.
Em declarações ao grupo ACI, Peter Sprigg, membro do departamento de estudos políticos do Family Research Council, em Washington D.C. (Estados Unidos), assinalou que a petição revela uma "agenda subjacente" que não é simplesmente acautelar crimes violentos, mas "estigmatizar toda desaprovação da agenda homossexual e essencialmente nos silenciar".
Sprigg explicou que a solicitação de etiquetar como grupo de ódio às organizações que se opõem moralmente a redefinir o matrimônio, é simplesmente um "insulto desenhado para tirar-nos do debate público".
Iniciada no Natal, a petição na página Web da Casa Branca compilou até a data 2396 assinaturas.
A petição, que tem como meta conseguir 25000 assinaturas para o dia 24 de janeiro deste ano, argumenta que o Papa Bento XVI em sua mensagem de Natal de 2012 dirigida ao Colégio de Cardeais "degradou e desprezou as pessoas homossexuais de todo o mundo".
"Usando linguagem de ódio e observações discriminatórias, o Papa pintou um retrato no que os homossexuais são cidadãos de segunda categoria mundial", alega a solicitação de assinaturas.
"O Papa Bento disse que as pessoas homossexuais que começam famílias estão ameaçando à sociedade, e que os pais homossexuais tiram a dignidade das crianças", diz a petição. "O Papa também disse que as famílias "gay" são sub-humanas, já que não são dignas aos olhos de Deus".
A coleta de assinaturas pede ao governo de Barack Obama identificar à IgrejaCatólica como um grupo de ódio, de acordo à definição da Southern Poverty Law Center e da Liga Anti Difamação.
Entretanto, Peter Sprigg assinalou que essa petição "distorce" as palavras do Papa, que realmente não incluiu linguagem discriminatória ou que incite ao ódio.
Em sua mensagem aos Cardeais, o Papa não se referiu diretamente ao "matrimônio gay" ou a "homossexualidade", em absoluto. Em vez disso, o Papa defendeu os ensinamentos da Igreja sobre a sexualidade e "a verdadeira estrutura da família, composta por um pai, mãe, e prole".
O Santo Padre criticou a noção moderna do sexo como "um rol social que escolhemos por nossa conta", em vez de "um elemento dado naturalmente" e a "identidade corporal, que nos serve como um elemento determinante do ser humano".
"A complementariedade do homem e da mulher é parte da essência da criatura humana" e é fundamental à natureza do ser humano e da família, explicou o Papa.
Sprigg assinalou que a petição é enganosa e tem "claramente um propósito político".
"O governo federal não designa grupos de ódio, persegue crimes de ódio", indicou, explicando que deve fazer uma clara distinção entre a oposição moral aos atos homossexuais e os crimes violentos contra pessoas homossexuais.
Etiquetar como o faz a petição pode ser perigoso, disse Sprigg. Ironicamente, a etiqueta de grupo de ódio pode realmente criar ódio para o grupo designado, explicou.
Sprigg recordou um incidente ocorrido em agosto do ano passado, no qual um homem gay de 28 anos entrou nos escritórios do Family Research Council, fez comentários sobre discrepar com a política da organização e logo abriu fogo, disparando a um guarda de segurança.
Previamente, Family Research Council tinha sido etiquetado como um "grupo de ódio" pelo Southern Poverty Law Center.
Tony Perkins, presidente do Family Research Council, disse que nesse momento a perigosa etiqueta pôde ter levado a que o homem armado justifique o tiroteio.
Sprigg reiterou esta ideia, sublinhando a importância de permitir às pessoas expressar seus distintos pontos de vista pacificamente em uma democracia.
Sugerir que organizações como a Igreja Católica e o Family Research Council são grupos de ódio simplesmente por suas ideias sobre a sexualidade humana, promove "um perigoso equívoco", disse.

Líderes pró-vida: Pílula do dia seguinte multiplicou aborto na Espanha


REDAÇÃO CENTRAL, 10 Jan. 13 / 03:24 pm (ACI/EWTN Noticias).- Após conhecer as cifras do Ministério de Sanidade da Espanha, que revelam que o número de "interrupções voluntárias da gravidez" (abortos) quase duplicou desde que foi implementada a pílula do dia seguinte, em 2001, diversos líderes pró-vida criticaram o governo espanhol por não reverter esta medida.
O recente relatório do Ministério de Sanidade sobre o IVEs, com subtítulo "Dados definitivos correspondentes ao ano 2011", revela que esse ano se produziram 118,359 abortos na Espanha, enquanto que em 2001, ano em que se começou a distribuir a pílula abortiva do dia seguinte, realizaram-se 69,857.
O governo do Partido Popular (PP), o mesmo grupo político que governa a Espanha atualmente, liderado então por José María Aznar, implementou a distribuição da pílula do dia seguinte, abortiva em mais de 70% dos casos nos que é usada, argumentando que diminuiria os abortos no país.
Em declarações ao grupo ACI, o doutor José María Simón Castellví, membro do Pontifício Conselho para os Agentes Sanitários (Pastoral da Saúde), assinalou que "não me é estranho que em um mundo relativista se despreze tanto ao embrião. Tampouco me estranha que as estatísticas oficiais estivessem sendo manipuladas", pois "quem faz um grande mal pode fazer outro".
O também presidente da Federação Internacional de Associações Médicas Católicas (FIAMC) destacou que "a pílula do dia seguinte é prejudicial assim como o anticoncepcional, mas o é ainda mais quando atua como antiimplantatória e, portanto, favorece a eliminação de um embrião humano".
"O embrião ainda não implantado é também pessoa! A pílula do dia seguinte é, portanto, abortiva nos casos em que atua assim, 70 por cento", assinalou.
Para Simón Castellví, "notícias tristes como esta me reafirmam na reta antropologia e nos ensinamentos da Igreja".
"João Paulo II dizia que a sexualidade é um dom maravilhoso de Deus aos esposos, para que se aperfeiçoem mutuamente e para que nasçam ascrianças. Matar a um inocente no aborto voluntário é algo infernal, que não está de acordo com o respeito pelos direitos humanos dos que tanto se fala em nossas sociedades modernas", indicou.
Por sua parte, a Dra. Gádor Joya, porta-voz da plataforma Direito a Viver, assegurou ao grupo ACI que "a liberalização da distribuição da pílula do dia seguinte na Espanha não serviu para diminuir a taxa de abortos na Espanha".
A distribuição da pílula abortiva do dia seguinte tampouco teve efeito "em menores de 20 anos, grupo ao que ia encaminhada esta medida", indicou.
Para a líder pró-vida, a distribuição deste fármaco "não só é perigosa para a saúde da mulher ou adolescente, mas também leva a condutas de risco em uma maior percentagem".
"Segundo a teoria da compensação do risco, se promovem uma medida como 100 % segura, muitas adolescentes assumirão o risco de ficar grávidas e terão mais relações sexuais e mais cedo", advertiu.
Gádor Joya assinalou que a plataforma Direito a Viver solicitou a atual Ministra de Sanidade da Espanha "que restrinja a distribuição e que esta seja feita sempre sob prescrição médica".
"Entretanto, em um ano de ministério a ministra ainda não fez nada para solucionar este problema que, como se pode comprovar, não foi somente ineficaz, mas também gerou o efeito contrário ao anunciado" criticou.
Jaime Urcelay, Presidente de Profissionais pela Ética (PPE), assinalou que "o décimo aniversário da introdução da pílula do dia seguinte na Espanha representa todo um símbolo de até que ponto a sociedade atual deu as costas à responsabilidade".
Urcelay indicou ao grupo ACI que a pílula abortiva do dia seguinte "representa a irresponsabilidade de quem trivializa sua sexualidade até desvincular a de qualquer dimensão que não seja o prazer momentâneo, até a custa das consequências abortivas ou para a saúde que o consumo da pílula do dia seguinte possa ter".
O presidente do PPE criticou também a irresponsabilidade "de muitos pais e educadores que renunciaram a transmitir aos jovens o sentido verdadeiro do amor e da doação corporal ao outro".
Estes pais e educadores, segundo Urcelay, deveriam ensinar aos jovens que "a vida não consiste somente em uma contínua e ilimitada satisfação do desejo".
Para o líder pró-vida, não se pode eximir a responsabilidade das autoridades sanitárias espanholas, tanto dos governos de José María Aznar, que introduziu a pílula do dia seguinte na Espanha, como o de José Luis Rodríguez Zapatero, que liberou sua distribuição sem limite de idade.
Para estas autoridades, criticou, "a ideologia deve ser imposta à realidade, ao bem das pessoas concretas e à mais elementar prudência na proteção da saúde pública".
Urcelay criticou os profissionais da farmácia e a medicina que "ante a introdução da livre distribuição da pílula do dia seguinte, preferiram olhar para outro lado, evitando complicar a vida, mesmo sabendo que é uma medida que colide claramente com a boa conduta profissional".
O presidente de Profissionais pela Ética denunciou a "completa inoperância e tibieza para solucionar um problema real da sociedade espanhola" das autoridades sanitárias do governo atual do Mariano Rajoy, "cujas consequências, em términos culturais e sanitários, são incalculáveis".
A seu turno, Josep Miró Ardevol, presidente do e-Cristians e membro do Conselho Pontifício para os Leigos, "a pílula do dia seguinte é um dos exemplos mais claros de distorção grave dos meios e fins por motivos de sectarismo ideológico".
Segundo Miró Ardevol, a pílula do dia seguinte "só gerou benefício para as empresas farmacêuticas que a comercializam, porque praticamente a totalidade da literatura científica já antecipava que não só não frearia os abortos, mas os aumentaria".
"A razão é parecida com a do preservativo. Apresentado como ‘a solução’ no marco de uma cultura que incita a promiscuidade, facilita a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis ao invés de reduzi-las. A falsa ideia de impunidade e o aumento dos contatos têm esta consequência", indicou.
O presidente do e-Cristians também criticou que, em meio da crise econômica que atravessa a Espanha, "em um período de recortes generalizados de prestações básicas se mantém intocado o gasto (estatal) na pílula do dia seguinte, apesar dos seus resultados".

Meio milhão de franceses sairão às ruas em defesa do matrimônio


PARIS, 10 Jan. 13 / 11:19 am (ACI/EWTN Noticias).- No próximo dia 13 de janeiro as ruas da França estarão lotadas por 500 mil pessoas em defesa do autêntico matrimônio e que expressarão sua desconformidade com o projeto de lei para legalizar as uniões homossexuais e a adoção por parte destes casais, uma iniciativa promovida pelo presidente Francois Hollande.
Em declarações ao grupo ACI, um dos organizadores da chamada "Marcha para todos", Lionel Lumbroso, assinalou que a marcha representa a grande diversidade da população francesa, porque participarão pessoas de diferentes religiões e crenças políticas "podemos ver que estamos unidos com os valores republicanos".
Pediu-se aos participantes que estejam vestidos com as cores azul, branca ou rosa, como fizeram na marcha de novembro que reuniu em diferentes cidades da França a 250 mil pessoas.
A marcha de 13 de janeiro percorrerá três rotas distintas que se unirão em Champs de Mars terminando debaixo da Torre Eiffel. "Quanto mais sejamos, é mais difícil sermos ignorados pelo governo", disse Lumbroso.
Neste contexto, um total de 50 líderes muçulmanos franceses assinaram uma carta onde fazem um chamado urgente a 5 milhões de habitantes dessa religião do país a unir-se à marcha em Paris. "Protestaremos em 13 de janeiro, unindo-nos a esta campanha pluralista para preservar o matrimônio tradicional", assinalam.
O projeto de lei para legalizar as uniões homossexuais na França se debaterá no parlamento em 29 de janeiro, proposta que também pretende permitir a casais do mesmo sexo a que adotem crianças, trocando as palavras "mãe" ou "pai" por "pai 1" e "pai 2".
Em 17 de novembro de 2012, nas principais cidades da França como Paris, Toulouse, Lyon, Marsella, Nantes, Rennes, Metz, Dijon e Burdeos 250 mil pessoas marcharam em defesa do autêntico matrimônio.
Derrubando o mito laicista de que a defesa do matrimônio é uma questão confessional, em Lyon marcharam juntos o Arcebispo, Cardeal Philippe Barbarin, e o reitor da mesquita muçulmana da cidade, Kamel Kabtane, quem assinalou que "compartilhamos os mesmos valores fundamentais e esses devemos defendê-los juntos".

Atleta espanhol dá lição de honra e esportividade



REDAÇÃO CENTRAL, 10 Jan. 13 / 11:59 pm (ACI).- O atleta espanhol Iván Fernández Anaya deu uma lição de honra e esportividade em Navarra, Espanha ao deixar que ganhasse a competição o africano Abel Mutai, que foi o primeiro durante a corrida e parou a poucos metros de chegar à meta pensando que já tinha concluído o percurso.
Em diálogo telefônico com o grupo ACI no dia 10 de janeiro, o jovem atleta de 24 anos de idade recordou o que aconteceu no dia 2 de dezembro na corrida Cross de Burlada na qual ficou em segundo lugar, atrás do Mutai, queniano e medalhista olímpico em Londres 2012.
Abel Mutai estava ganhando a corrida e achou que já tinha terminado porque pensou que já havia chegado à meta. Por não saber falar castelhano, não entendia que as pessoas ao seu redor diziam que continuasse porque ainda faltavam vários metros. Fernández o alcançou e em vez de tirar proveito da situação para ganhar a corrida, animou o africano a continuar correndo para obter a vitória.
"Faltando 150 metros, ele se distanciou 20 metros de mim e quando vi que ele parou antes da chegada eu fiquei um pouco surpreendido, acho que ele não tinha entendido bem que ainda não tinha chegado e que a meta ainda estava a 50 metros".
Iván Fernández disse ao grupo ACI que Mutai "olhou para trás e via que as pessoas falavam para ele que continuasse, mas como não sabia castelhano, não se dava conta do que estava acontecendo. Então eu vim por trás e o empurrei para a meta".
Ao ser perguntado se eles tinham conversado depois da corrida o atleta espanhol respondeu que "falamos um pouco, mas não nos entendíamos muito bem. Agradeceu-me por tê-lo deixado ganhar".
"Acima de tudo nós treinamos para fazer o melhor possível, treinamos muito duro, eu quero lembrar que antes de vencer e acima de tudo está a personalidade de cada um e a esportividade com os companheiros. Nesta ocasião deixei que ele ganhasse porque meu coração me dizia que ele era o vencedor da corrida".
Embora Fernández não viva uma vida de fé, compartilhou com o grupo ACI que recebeu da sua família uma formação de valores: "venho de uma família estruturada e tive a sorte de ter os meus pais e não me faltou nenhum dos dois".
O atleta mantém uma relação amável e sempre agradecida com público que o segue. Em seu blog narra suas experiências esportivas, compartilha seus sentimentos como ele mesmo o descreve "com um coração aberto". Quando relatou a história da corrida assinalou que "o que fez com que hoje seja um dia muito especial é fazê-lo compartilhado com todos vocês".
Iván Fernández também saudou seus seguidores pelo Natal, Ano Novo e dia de Reis. Em um de seus posts titulado "Reflexão e adeus ao 2012" afirmou: "agradeço a todos que compartilharam um segundo ao meu lado e me tiraram um sorriso. Agradeço a todos os que me mandaram e-mails, mensagens de apoio e de felicitações durante este último mês. De coração desejo o melhor a todos".
O atleta é natural de Vitória. Dos 6 até os 14 anos esteve na escola de futebol do seu colégio. A partir dos 9 anos combinou o futebol com o atletismo e participava de competições locais.
Fernández foi, em várias ocasiões, campeão nacional da Espanha e representou o seu país em campeonatos mundiais de cross (country) e pista.
Iván Fernández é formado em manutenção e sistema de regulação e controle. Atualmente estuda mecatrônica. Divide seu tempo entre a faculdade e seus rigorosos treinamentos que realiza nas manhãs e nas tardes.

Facebook é denunciado por permitir campanha de aborto dirigida a jovens britânicas


Imagem Facebook
LONDRES, 11 Jan. 13 / 04:07 pm (ACI/EWTN Noticias).- O jornalista investigativo Willard Foxton denunciou que a rede social Facebook segmentou anúncios de aborto especialmente dirigidos para jovens do Reino Unido, desde inícios deste ano 2013.
Em sua denúncia publicada nesta sexta-feira 11 de janeiro através de seu blog do jornal britânico The Daily Telegraph, Foxton assinala que "muitas mulheres britânicas ficaram espantadas quando acordaram no dia 1º de janeiro e se deram conta de que seus perfis do Facebook continham avisos de fornecedores de aborto dirigidos a elas".
O anúncio em questão, assinalou o jornalista, provinha do site de conselheiros de abortos dos Estados Unidos, abortion.com, e simplesmente dizia "Encontre um fornecedor de aborto perto de você", ao lado de um número telefônico dos Estados Unidos para ligações gratuitas.
"Um click levava ao site, principalmente enfocado nos Estados Unidos, que listava um imenso número de fornecedores de aborto em todo o Estados Unidos, e só um fornecedor no Reino Unido, ‘a Rede de apoio ao aborto’", indicou.
Embora algumas mulheres tenham reagido com "humor" aos anúncios, disse Foxton, "muitas das que receberam o anúncio começaram a questionar suas opções de estilo de vida na rede social. O que estavam fazendo para que Facebook pense que estavam interessadas no negócio de um aborto? Qual era seu estilo de vida? Foi algo em suas fotos ou em seus estados o que acionou um interruptor que fez que um algoritmo assuma que estavam grávidas?".
Embora o jornalista britânico não tenha expressado nenhuma objeção aos anúncios publicitários abortistas, assegurou que "pagaria bastante dinheiro para averiguar exatamente que termos de busca ou palavras chave o anúncio do site abortion.com está procurando".
"Infelizmente, eles (abortion.com) recusaram-se a comentar sobre este anúncio quando foram consultados", disse.
Foxton também consultou ao Facebook que também se negou a "oferecer qualquer informação sobre as palavras chaves específicas".
O jornalista assinalou que um porta-voz da rede social lhe disse que "a publicidade de Serviços dos Conselheiros Pós-Concepção (PCAS por suas siglas em inglês), está permitida segundo as regras do Facebook, assim como nos meios impressos e de radiodifusão no Reino Unido. A diferença de outros meios, se as pessoas não gostam do anúncio que veem no Facebook, elas podem retirá-lo ao clicar no ‘X’ localizado na esquina do anúncio".
Willard Foxton admitiu que "é verdade que esses anúncios estão permitidos tanto nos meios impressos como de radiodifusão. As regras são postas pelo Comitê de Prática Publicitária. Em efeito, Facebook tem razão de que as pessoas que veem esses anúncios no Facebook podem retirá-los fazendo click no botão ‘X’, e que podem inclusive especificar a razão pela qual não desejam mais ver esse anúncio; as opções incluem ‘contra minhas ideias’".
"Há também uma opção para esconder um anúncio específico, ou todos os anúncios dessa companhia em particular", assinalou o jornalista.
Entretanto, Foxton questionou "será que isso é suficiente?", pois "há uma diferença chave. Se vejo um anúncio na televisão, em um outdoor, ou o escuto na rádio, não é pessoal para mim; não chega a mim no que suponho que é um espaço pessoal e seguro".
"Muitas pessoas devem estar seriamente irritadas por este anúncio do Facebook; pois com certeza as mulheres que fizeram abortos não devem querer lembrar disso quando entram na rede social para compartilhar uma foto ou uma atualização de estado", assegurou.
"E isso, inclusive, deixando de lado aos que são pró-vida, ou profundamente religiosos, ou pessoas cujos pais ou namorado veem o anúncio e tiram conclusões erradas", criticou.
Foxton assegurou que "se eu fosse Facebook, faria mais estritas as regras sobre a quem dirigir anúncios tão sensíveis como este".
O jornalista britânico revelou também que um anunciador pode chegar a pagar até 3 libras esterlinas (quase 5 dólares) por cada clique para o termo de busca "aborto" no Reino Unido.
O aborto no Reino Unido é legal até a 24ª semana da gravidez para a maioria dos casos, entretanto, em 1990 esta restrição foi eliminada para casos de suposto risco de vida para a mulher, anormalidade fetal, ou lesões graves físicas ou psíquicas para a mãe.
Igreja Católica na Inglaterra celebra anualmente o Dia pela Vida em julho, para recordar a dignidade de toda vida humana frente ao aborto.
Em 2004, os bispos católicos da Inglaterra e Gales emitiram um documento titulado "Estimando a vida", no qual recordaram o ensinamento da Igreja sobre o aborto, a eutanásia, o suicídio assistido, o amor e as relações, os experimentos com embriões e a investigação médica.