quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Assista esse vídeo e pare de reclamar da sua vida.

Por BETYANE VALENTIM (acadêmica em fisioterapia): vídeo produzido para trabalho acadêmico da disciplina de órtese e prótese do curso de Fisioterapia. Mostra a força e a superação de pessoas que não sabem o que é a palavra limites... verdadeiros vencedores...

“A carne é fraca”, diz advogado de padre pego beijando garotas


“A carne é fraca”, diz advogado de padre pego beijando garotas“A carne é fraca”, diz advogado de padre pego beijando garotas
Nesta terça-feira (26) o padre Emílson Soares Corrêa, 52 anos, de Niterói (RJ) foi indiciado pela Polícia Civil por estupro de vulnerável por ter relações sexuais com duas meninas. O caso tem sido bastante comentado na região depois que uma das vítimas, hoje com 19 anos, foi até a casa paroquial e filmou a relação sexual com o padre sem que ele percebesse.
De acordo com a denúncia os abusos sexuais acontecem há muitos anos, a garota do vídeo diz que foi molestada pela primeira vez aos 13 anos e sua irmã mais nova diz que foi tocada pelo padre quando tinha 7 anos, hoje ela tem 10. Na delegacia o pai da vítimas diz que nunca desconfiou de nada, por considerar o pároco como um membro da família.
Emílson foi até a delegacia prestar depoimento e acusa a família de pedir dinheiro pela não divulgação do vídeo. Já o advogado do religioso, Roberto Vitagliano, afirma que “a carne é fraca e que o padre é um ser humano”.
“Padre Emílson não é um criminoso. Ele nunca fez nada com a menina que hoje tem 10 anos. Quanto às outras garotas, acredito que ele foi seduzido. São atraentes, bonitas e insinuantes”, diz o advogado.
O caso está sendo investigado pela titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói, Marta Dominguez, que já conversou com os pais das meninas e agora tenta encontrar outras vítimas do padre.
Em seu depoimento o padre afirma que só teve relações sexuais com a mais velha e que esperou que ela tivesse 18 anos. Emílson afirma que está “envolvido emocionalmente” por ela.
Irmão caçula ainda é virgem
As vítimas passaram por exames de corpo de delito e ficou constatado que a criança de 10 anos ainda é virgem, mas a delegada afirma que pode acontecer estupro mesmo sem sexo. “O relato da menina, em que ela afirma que o padre tocou em suas partes íntimas, já basta para a concretização do crime”, diz Marta Dominguez.
Sobre a irmã mais velha não há provas de que ela tenha sido ameaçada ou violentada pelo padre. “Não há nenhuma prova que o padre tenha ameaçado ou violentado ela. Sem contar que ela afirma, em depoimento, ter filmado o padre fazendo sexo com ela quando já tinha mais de 18 anos”.
A Arquidiocese de Niterói suspendeu temporariamente o sacerdote e até que as investigações sejam concluídas ele não estará responsável por nenhuma paróquia. Com informações O Dia.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br

"Amar a Igreja significa ter a coragem de fazer opções difíceis" - Bento XVI a 150 mil fiéis na Praça de S. Pedro. Vozes lusófonas



“Amar a Igreja significa também ter a coragem de fazer opções difíceis, árduas, tendo sempre em vista o bem da Igreja e não nós mesmos” – recordou Bento XVI, na serena e ao mesmo tempo vibrante alocução que constituiu a última palavra pública do seu pontificado.
Na véspera de deixar o ministério petrino (amanhã, quinta-feira, 28 de fevereiro, às 20 horas), o Papa quis, antes de mais, “dar graças de todo o coração a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a sua Palavra, alimentando assim a fé no seu Povo”.

Bento XVI alargou o seu olhar a toda a Igreja e a todo o mundo, assegurando levar a todos no coração, na oração, confiando tudo e todos ao Senhor. E declarou viver este momento com “grande confiança”, na certeza de que “a Palavra de verdade do Evangelho é a força da Igreja, é a sua vida”. “É esta a minha confiança, a minha alegria”.

Foi neste contexto que Bento XVI evocou o dia 19 de abril de 2005, quando assumiu o ministério de Pedro. Ouçamos as palavras com que, mais adiante nesta audiência, o Papa resumiu em português o essencial desta sua alocução:

Queridos irmãos e irmãs,

No dia dezanove de Abril de dois mil e cinco, quando abracei o ministério petrino, disse ao Senhor: «É um peso grande que colocais aos meus ombros! Mas, se mo pedis, confiado na vossa palavra, lançarei as redes, seguro de que me guiareis». E, nestes quase oito anos, sempre senti que, na barca, está o Senhor; e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor. Entretanto não é só a Deus que quero agradecer neste momento. Um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe caiba a primeira responsabilidade; e o Senhor colocou ao meu lado muitas pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que as minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a sua luz para tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito. 
Na alocução mais desenvolvida, em italiano, Bento XVI convidou todos a renovarem a sua firme confiança no Senhor, a confiarem-se “como crianças nos braços de Deus (disse), na certeza de que esses braços sempre nos sustentam, permitindo-nos caminhar dia após dia, apesar da fadiga”.

“Agradeçamos ao Senhor por cada um dos nossos dias, com a oração e com uma vida cristã coerente. Deus ama-nos, mas espera também que nós o amemos!”

Mas não foi só a Deus que Bento XVI quis agradecer neste momento especial da sua vida e antes da conclusão do seu pontificado. Na verdade – recordou – “um Papa nunca está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe toque a primeira responsabilidade”.

“Nunca me senti sozinho na (responsabilidade) de levar a alegria e o peso do ministério petrino. O Senhor pôs ao meu lado muitas pessoas que, com generosidade e amor a Deus e à Igreja, me ajudaram com a sua proximidade”.

E aqui o Papa mencionou expressamente: os cardeais, cuja “sageza, conselhos e amizade foram preciosos”, prosseguindo com os colaboradores mais diretos, desde o Secretário de Estado mas incluindo todos os que estão ao serviço da Santa Sé, muitos deles “na sombra, no silêncio e na dedicação quotidiana, com espírito de fé e de humildade”, “um apoio seguro e fiável”. Uma palavra de gratidão também ao Corpo Diplomático, representantes das Nações, e a “todos os que trabalham para uma boa comunicação”, um “importante serviço”. Menção de especial e afetuosa gratidão à “sua” diocese de Roma, a todos os irmãos no episcopado e no presbiterado, todos e todas as consagradas, e todo o Povo de Deus…

“nas visitas pastorais, nos encontros, nas audiências, nas viagens, sempre adverti grande atenção e profundo afeto; mas também eu quis bem a todos e a cada um, sem distinções, com aquela caridade pastoral que é o coração de cada Pastor, sobretudo do Bispo de Roma, do Sucessor do Apóstolo Pedro. Cada dia levei na oração cada um de vós , com coração de pai”. 

Bento XVI agradeceu também de todo o coração as numerosas pessoas de todo o mundo que nas últimas semanas lhe enviaram – disse – “comoventes sinais de atenção, amizade e oração”.

“Sim, o Papa nunca está só, experimento-o agora uma vez mais, de um modo tão grande que toca o coração. O Papa pertence a todos e tantíssimas pessoas sentem-se muito perto dele”.

Não foram só os “grandes do mundo” (chefes de Estado, chefes religiosos, representantes do mundo da cultura…) a escrever – esclareceu Bento XVI. Chegaram-lhe “também muitas cartas de pessoas simples”, que exprimem o que o coração lhes dita mostrando “todo o seu afeto, que nasce do estar conjuntamente com Cristo Jesus, na Igreja”…

“Escrevem como irmãos e irmãs ou como filhos e filhas, com o sentido de um elo familiar muito afetuoso. Aqui se pode tocar com a mão o que é a Igreja – não uma organização, não uma associação com fins religiosos ou humanitários, mas um corpo vivo, uma comunhão de irmãos e irmãs no Corpo de Jesus Cristo, que nos une a todos. Experimentar a Igreja neste modo e poder assim com que poder tocar com as mãos a força da sua verdade e do seu amor, é motivo de alegria, num tento em que tantos falam do seu declínio”.

“Nestes últimos meses senti que as minhas forças tinham diminuído (confessou Bento XVI),, e pedi a Deus com insistência, na oração, que me iluminasse com a sua luz para me fazer tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja”.

“Dei este passo na plena consciência da sua gravidade e também novidade, mas com uma profunda serenidade de espírito. Amar a Igreja significa também ter a coragem de fazer escolhas difíceis, dolorosas, tendo sempre presente o bem da Igreja, e não nós próprios”. 

Na parte final da sua alocução, Bento XVI voltou uma vez mais com o espírito ao início do seu pontificado, há oito anos atrás, ao dia 19 de abril de 2005, para sublinhar que com a sua renúncia não regressa a uma vida “privada”. “A gravidade da decisão (de assumir o ministério petrino) – observou ainda o Papa – estava precisamente também no facto de que a partir daquele momento ficava empenhado sempre e para sempre com o Senhor”.

“Sempre – quem assume o ministério petrino já não tem qualquer privacidade. Pertence sempre a totalmente a todos, a toda a Igreja. A sua vida vem, por assim dizer, totalmente retirada a dimensão privada. Pude experimentar, e experimento-o agora, que uma pessoa recebe a vida precisamente quando a dá”. 

“O sempre – insistiu Bento XVI – é também um para sempre – não é um regresso ao privado. A minha decisão de renunciar ao exercício ativo do ministério, não revoga isto”.

“Não regresso à vida privada, a uma vida de viagens, encontros, recepções, conferências, etc. Não abandono a cruz, mas permaneço de modo novo junto do Senhor Crucificado”. 

Embora “já sem o poder de ofício para o governo da Igreja”, Bento XVI declarou permanecer “no serviço da oração”, ficando “por assim dizer, no recinto de São Pedro”. E invocou o grande exemplo de São Bento, neste ponto. São Bento “mostrou a via para uma vida, que, ativa ou passiva, pertence totalmente à obra de Deus”.

E Bento XVI concluiu convidando todos a viver o caminho da Igreja numa atitude fé:

“Caros amigos! Deus guia a sua Igreja, sustenta-a sempre também e sobretudo nos momentos difíceis. Nunca percamos de vista esta visão de fé, que é a única verdadeira visão do caminho da Igreja e do mundo. No nosso coração, no coração de cada um de vós, haja sempre a jubilosa certeza de que o Senhor está ao nosso lado, não nos abandona, está perto de nós envolvendo-nos com o seu amor. Obrigado!"

Fonte: Radio Vaticano

Depois da última audiência cardeais e bispos destacam "testamento espiritual" de Bento XVI


ROMA, 27 Fev. 13 / 02:46 pm (ACI/Europa Press).- Cardeais e bisposespanhóis, presentes na Praça de São Pedro para assistir à última audiência geral de Bento XVI antes de renunciar ao seu Pontificado nesta quinta-feira às 20.00 horas, manifestaram o "testamento espiritual" que deixa o Pontífice.
"As palavras do Papa na audiência de hoje foram uma maravilha. Demonstram a densidade do seu amor à Igreja, e uma profunda humildade", declarou o cardeal espanhol Julián Herranz, antigo presidente do Comitê de Textos Legislativos e ao que Bento XVI pôs à frente da comissão cardenalícia que investigou a filtração de documentos do Vaticano conhecida como 'caso Vatileaks'. O cardeal foi um dos quase setenta cardeais presentes na praça.
O secretário da Conferência Episcopal Espanhola, Dom Juan Antonio Martinez Camino, por sua parte, quis destacar o aspecto magisterial do Papa. "Suas palavras de hoje –declarou a Europa Press– foram emocionantes e, de novo, deixa-nos sua grande catequese. Deixou-nos hoje um ensinamento magisterial sobre a Igreja. Como sempre explicou, deixou claro que a Igreja não é dele, mas sim do Senhor, e que é Ele quem guia a sua Igreja". Enquanto, o Arcebispo de Madri, Cardeal Antonio María Rouco Varela, negou-se a fazer qualquer declaração.
Também esteve presente o Arcebispo de Barcelona, Cardeal Luis Martinez Sistach. "Do Pontificado de Bento XVI fico com tudo –manifestou a Europa Press–. Mas especialmente levamos no coração a consagração da basílica da Sagrada Família em Barcelona. E me consta que ele também o leva em seu coração, e continuará levando".
"Agora trabalharemos, aplicando nosso entendimento para encontrar um novo Papa. Mas contamos, e necessitamos, da ajuda do Espírito Santo e dasorações de toda a Igreja", acrescentou.
Por sua parte, o Arcebispo do Santiago de Compostela, Dom Julián Barrio, também presente nesta manhã em São Pedro, assinalou, com emoção em sua voz: "toda despedida entranha certa tristeza. Mas temos a alegria de ter encontrado aqui milhares de pessoas, para ter ocasião de agradecer ao Papa pelo que fez nestes oito anos a serviço da Igreja e da sociedade".
Por outro lado, o Cardeal Jaime Ortega y Alamino, Arcebispo de Havana (Cuba) ao final da cerimônia, manifestou: "o que podemos dizer do que ouvimos? Que é um testamento espiritual muito belo e dirigido a cada cristão".