quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Não há orações inúteis e Deus responde a todas, explica o Papa


VATICANO, 12 Set. 12 / 03:23 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVIexplicou que não há orações inúteis e Deus, que é Amor e Misericórdia infinita, sempre responde a todas embora às vezes essa resposta seja misteriosa.
Em sua catequese da audiência geral de hoje realizada na Sala Pablo VI, ante milhares de fiéis presentes, o Santo Padre prosseguiu com sua reflexão sobre a oração no livro do Apocalipse, e ressaltou que as orações são como incenso "cuja fragrância doce se oferece (…) a Deus".
"Precisamos estar seguros de que não existem orações supérfluas, inúteis; nada está perdido.? E elas são respondidas, mesmo que às vezes de forma misteriosa, porque Deus é Amor e Misericórdia infinita".
O incenso no Apocalipse, continuou, "é um simbolismo que nos diz como todas as nossas orações – com todas as limitações, a fadiga, a pobreza, a aridez, as imperfeições que podem ter – vêm quase purificar e alcançar o coração de Deus".
Bento XVI disse também que "Deus não é indiferente às nossas súplicas, intervém e faz sentir seu poder e sua voz na terra, faz tremer e altera o sistema do Maligno".
"Muitas vezes, diante do mal se tem a sensação de não poder fazer nada, mas é a nossa própria oração a primeira resposta e mais eficaz que podemos dar e que faz mais forte o nosso cotidiano empenho em espalhar o bem. O poder de Deus fecunda a nossa fraqueza".
O Santo Padre explicou também que "o Apocalipse nos diz que a oração alimenta em cada um de nós e nas nossas comunidades esta visão de luz e de profunda esperança: nos convida a não nos deixarmos vencer pelo mal, mas a vencer o mal com o bem, a olhar para Cristo Crucificado e Ressuscitado que nos associa à sua vitória".
"A Igreja vive na história, não se fecha em si mesma, mas enfrenta com coragem o seu caminho em meio à dificuldade e sofrimento, afirmando com força que o mal em definitivo não vence o bem, a escuridão não ofusca o esplendor de Deus".
A seguir o Papa sublinhou que "como cristãos não podemos nunca ser pessimistas; sabemos bem que no caminho da nossa vida encontramos muita violência, mentira, ódio, perseguição, mas isto não nos desencoraja".
"Sobretudo, a oração nos educa a ver os sinais de Deus, a sua presença e ação nos faz sermos nós mesmos luzes do bem, que espalham a esperança e indicam que a vitória é de Deus".
Um dos símbolos do Apocalipse, um personagem de tal beleza que não é descrito por São João, representa a "Deus onipotente que não permaneceu fechado no seu Céu, mas se fez próximo ao homem, entrando em aliança com ele; Deus que faz sentir na história, de modo misterioso mas real, a sua voz simbolizada pelo relâmpago e pelo trovão".
Outros dois símbolos são o livro que contém o plano de Deus e o Cordeiro que representa a Jesus Ressuscitado, que é o único capaz de "abrir o texto e iluminá-lo (…)?é o próprio Cordeiro, o Cristo morto e ressuscitado, que progressivamente abre o selo e revela o plano de Deus, o sentido profundo da história.".
O Papa ressalta logo que "a oração é como uma janela aberta que nos permite ter o olhar voltado para Deus, não somente para nos recordar a meta para a qual nos dirigimos, mas também para deixar que a vontade de Deus ilumine o nosso caminho terrestre e nos ajude a vivê-lo com intensidade e compromisso".
"De que modo o Senhor guia a comunidade cristã a uma leitura mais profunda da história? Primeiro convidando-a a considerar com realismo o presente que estamos vivendo".
Bento XVI explica que "existem os males que o homem causa, como a violência, que nasce do desejo de possuir, de prevalecer uns sobre os outros, de modo a atingir para matar (...); ou a injustiça, porque os homens não respeitam as leis que lhes são dadas (…)".
"A estes se unem os males que o homem deve sofrer, como a morte, a fome, a enfermidade (...).?Diante dessa realidade, muitas vezes dramática, a comunidade eclesial é convidada a não perder nunca a esperança, a crer firmemente que a aparente onipotência do Maligno colide com a verdadeira onipotência de Deus".
O Papa afirma também que "o Apocalipse, mesmo na complexidade de símbolos, nos envolve numa oração muito rica, pela qual também nós escutamos, elogiamos, agradecemos, contemplamos o Senhor, lhe pedimos perdão".
Sua estrutura, de grande oração litúrgica, conclui, "é também um forte chamado a redescobrir o encargo extraordinário e poder transformador que tem a Eucaristia; em particular quero convidar com força a serem fiéis à SantaMissa dominical no Dia do Senhor, o Domingo, verdadeiro centro da semana! Obrigado".
A síntese em português da catequese desta quarta-feira está disponível no canal Youtube da ACI Digital, visite: http://www.youtube.com/watch?v=cKAX0eiTjXw&feature=player_embedded

III Campanha Nacional de Consagrações a Santíssima Virgem

A finalidade é a propagação da Consagração Total a Virgem Maria, pelo método que São Luis Maria Montfort ensina no "Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem". Este foi o livro de cabeceira do Beato João Paulo II, que tão bem viveu e testemunhou esta Consagração com o lema de "Totus Tuus" ("Todo Teu", Todo de Maria...).
Por isso, o tema do evento foi "Nos passos de João Paulo II", e contou com pregações do Pe. Paulo Ricardo e do Pe. Overland, ambos da Arquidiocese de Cuiabá.
Abaixo, dispomos as palestras na íntegra:











O primeiro passo para fazer a Consagração Total a Santíssima Virgem é ler o "Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem".
Você poderá baixá-lo no formato PDF gratuitamente clicando aqui.
O Tratado também pode ser adquirido no formato impresso através do site da
Arca de Maria.
O texto oficial da III Campanha Nacional de Consagrações a Santíssima Virgem, visando a Consagração ou renovação da Consagração no dia 08 de Dezembro de 2012 (Solenidade da Imaculada Conceição), será publicado no dia 15 de Agosto de 2012 (Solenidade da Gloriosa Assunção da Santíssima Virgem ao Céu)
Site oficial da Campanha Nacional de Consagrações a Santíssima Virgem: http://consagrate.com.

Sagrado Coração, dai-nos santos sacerdotes!


Oração e exame de consciência propostos pelo Cardeal Mauro Piacenza, Prefeito da Congregação para o Clero, para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus de 2012, dia dedicado também à oração pela santificação do clero.

Adoração ao Sagrado Coração de Jesus
Ó meu Jesus, Vos peço por toda a Igreja,
concedei-lhe o amor e a luz do Vosso Espírito,
dai vigor às palavras dos sacerdotes,
de tal modo que os corações endurecidos
se enterneçam e retornem a Vós, Senhor.
Ó, Senhor, dai-nos santos sacerdotes;
Vós mesmo, conservai-lhes na santidade.
Ó Divino e Sumo Sacerdote,
que a potência da vossa misericórdia
lhes acompanhe em todos os lugares
e lhes defenda das insídias e dos laços do diabo,
pois ele tenta continuamente as almas dos sacerdotes.
Ó Senhor, que a potência da Vossa misericórdia
quebre e aniquile tudo aquilo
que possa obscurecer a santidade dos sacerdotes,
porque Vós podeis todas as coisas.
Meu Jesus amantíssimo,
Vos peço pelo trinfo da Vossa Igreja,
para que abençoes o Santo Padre e todo o clero;
para obter a graça da conversão
dos pecadores obstinados no pecado;
por uma especial bênção e luz,
Vos peço, Jesus, pelos sacerdotes
com os quais me confessarei durante toda a minha vida.
(Santa Faustina Kowalska)

Exame de consciência para os sacerdotes

1. "Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade" (Jo. 17,19) Proponho-me seriamente à santidade em meu ministério? Estou convencido de que a fecundidade do meu ministério sacerdotal vem de Deus e que, com a graça do Espírito Santo, devo identificar-me com Cristo e dar a minha vida pela salvação do mundo?
2. "Isto é o meu Corpo" (Mt. 26,26) O Santo Sacrifício da Missa é o centro da minha vida interior? Preparo-me bem, celebro devotamente e, depois, me recolho em ação de graças? A Missa constitui o ponto de referência habitual em minha jornada para louvar a Deus, agradecê-lo pelos seus benefícios, recorrer à sua benevolência e reparar pelos meus pecados e pelos de todos os homens?
3. "O zelo pela tua casa me devora" (Jo. 2,17) Celebro a Missa segundo os ritos e as normas estabelecidas, com autêntica motivação, com os livros litúrgicos aprovados? Estou atento às sagradas espécies conservadas no Sacrário, renovando-as periodicamente? Conservo os vasos sagrados com atenção? Uso dignamente todas as vestes sagradas previstas pela Igreja, tendo presente que atuo in persona Christi Capitis?
4. "Permanecei em meu amor" (Jo. 15,9) Causa-me alegria permanecer diante de Jesus Cristo presente no Santíssimo Sacramento, em minha meditação e silenciosa adoração? Sou fiel à visita diária ao Santíssimo Sacramento? O meu tesouro é o Sacrário?
5. "Explica-nos a parábola" (Mt. 13,36) Faço diariamente a minha meditação, com atenção e procurando superar qualquer tipo de distração que me separe de Deus, buscando a luz do Senhor, a quem sirvo? Medito assiduamente a Sagrada Escritura? Recito atentamente as minhas orações habituais?
6. É necessário "orar sempre, sem desfalecer" (Lc. 18,1) Celebro quotidianamente a Liturgia das Horas integralmente, dignamente, atentamente e devotamente? Sou fiel ao meu compromisso com Cristo nesta dimensão importante do meu ministério, orando em nome de toda a Igreja?
7. "Vem e segue-me" (Mt. 19,21) Nosso Senhor Jesus Cristo é o verdadeiro amor da minha vida? Observo com alegria meu compromisso de amor a Deus na continência celibatária? Detive-me conscientemente em pensamentos, desejos ou atos impuros; tive conversas inconvenientes? Coloquei-me em ocasião próxima de pecado contra a castidade? Procuro guardar a vista? Fui imprudente ao tratar as diversas categorias de pessoas? A minha vida representa, para os fiéis, um testemunho do fato de que a pureza é possível, fecunda e alegre?
8. "Quem tu és?" (Jo. 1,20) Encontro elementos de fraqueza, preguiça e fragilidade em minha conduta habitual? As minhas conversas estão de acordo com o sentido humano e sobrenatural que um sacerdote deve ter? Estou atento para que não se introduzam em minha vida elementos superficiais ou frívolos? Sou coerente, em todas as minhas ações, com a minha condição de sacerdote?
9. "O Filho do homem não há onde repousar a cabeça" (Mt. 8,20) Amo a pobreza cristã? Coloco meu coração em Deus e sou desapegado interiormente de todo o resto? Estou disposto a renunciar, para melhor servir a Deus, às minhas comodidades atuais, aos meus projetos pessoais, aos meus afetos legítimos? Possuo coisas supérfluas, fiz gastos desnecessários ou me deixo levar pela ânsia do comodismo? Faço o possível para viver os momentos de repouso e de férias na presença de Deus, recordando que sou sacerdote sempre e em todo lugar, também nestes momentos?
10. "Escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revel aste aos pequenos" (Mt. 11,25) Existem em minha vida pecados de soberba: dificuldades interiores, suscetibilidade, irritação, resistência a perdoar, tendência ao desencorajamento, etc.? Peço a Deus a virtude da humildade?
11. "Imediatamente, saiu sangue e água" (Jo. 19, 34) Tenho a convicção de que, ao agir « na pessoa de Cristo », sou diretamente envolvido no próprio Corpo de Cristo, a Igreja? Posso dizer sinceramente que amo a Igreja e que sirvo com alegria ao seu crescimento, as suas causas, cada um de seus membros e toda a humanidade?
12. "Tu és Pedro" (Mt. 16,18) Nihil sine episcopo – nada sem o bispo – dizia Santo Inácio de Antioquia: estas palavras são a base do meu ministério sacerdotal? Recebi docilmente as indicações, conselhos ou correções do meu Ordinário? Rezo especialmente pelo Santo Padre, em plena união com os seus ensinamentos e intenções?
13. "Amai-vos uns aos outros" (Jo. 13,34) Tenho vivido com diligência a caridade ao tratar com os meus irmãos sacerdotes ou, ao contrário, desinteresso-me deles por egoísmo, apatia ou frieza? Tenho criticado os meus irmãos no sacerdócio? Tenho estado junto daqueles que sofrem pela enfermidade física ou pelas dores morais? Vivo a fraternidade afim de que ninguém esteja só? Trato todos os meus irmãos sacerdotes e também aos fiéis leigos com a mesma caridade e paciência de Cristo?
14. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (Jo. 14,6) Conheço profundamente os ensinamentos da Igreja? Os assimilo e transmito fielmente? Sou consciente de que ensinar o que não corresponde ao Magistério, solene ou ordinário, é um grave abuso, que causa dano às almas?
15. "Vai e não tornes a pecar" (Jo. 8,11) O anúncio da Palavra de Deus leva os fiéis aos sacramentos. Confesso -me com regularidade e com freqüência, de acordo com o meu estado e com as coisas santas que trato? Celebro generosamente o sacramento da reconciliação? Sou amplamente disponível à direção espiritual dos fiéis, dedicando a isto um tempo específico? Preparo com desvelo a minha pregação e a minha catequese? Prego com zelo e com amor de Deus?
16. "Chamou os que ele quis. E foram a ele" (Mc. 3,13) Estou atento a descobrir os sinais das vocações ao sacerdócio e à vida consagrada? Preocupo -me em difundir entre todos os fiéis uma maior consciência da chamada universal à santidade? Peço aos fiéis para que rezem pelas vocações e pela santificação do clero?
17. "O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir" (Mt. 20,28) Tenho procurado doar-me aos outros na vida de cada dia, servindo evangelicamente? Manifesto a caridade do Senhor através de minhas obras? Na Cruz, vejo a presença de Jesus Cristo e o triunfo do amor? Dou ao meu dia-a-dia a marca do espírito de serviço? Considero o exercício da autoridade ligada ao ofício uma forma imprescindível de serviço?
18. "Tenho sede" (Jo. 19,28) Tenho efetivamente rezado e me sacrificado com generosidade pelas almas que Deus me confiou? Cumpro os meus deveres pastorais? Tenho solicitude pelas almas dos fiéis defuntos?
19. "Eis o teu filho. Eis a tua mãe" (Jo. 19,26-27) Acudo cheio de esperança à Santíssima Virgem Maria, Mãe dos sacerdotes, para amar e fazer com que amem mais ao seu Filho Jesus? Cultivo a piedade mariana? Reservo um espaço a cada dia para o Santo Rosário? Recorro à sua materna intercessão na luta contra o demônio, a concupiscência e o mundanismo?
20. "Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito" (Lc. 23,44) Sou solícito em assistir e administrar os sacramentos aos moribundos? Considero a doutrina da Igreja sobre os Novíssimos em minha meditação pessoal, na catequese e na pregação ordinária? Peço a graça da perseverança final e convido os fiéis a fazerem o mesmo? Sufrago freqüente e devotamente as almas dos fiéis defuntos?

Sacerdotes católicos unem-se a líderes evangélicos na defesa dos valores cristãos e do povo brasileiro


Padre Paulo Ricardo no Senado Federal

No dia 30 de agosto de 2012, Padre Paulo Ricardo esteve no Senado Federal, juntamente com o Padre Berardo Graz, o Padre Luis Carlos Lodi, o Sr. Paulo Fernando, Prof. Felipe Nery e Profª Janaína, a fim de discutir as propostas de mudança para o novo Código Penal.
Além de participar da sessão pública e falar ao Senador Pedro Taques (PDT-MT), Padre Paulo Ricardo e os demais reuniram-se também com o Senador Gim Argello, líder do PTB e o Senador Renan Calheiros, líder do PMDB, entre outros senadores.
A eles, expuseram a impossibilidade de uma apreciação digna e de uma votação condizente com a vontade da população brasileira das propostas para o novo Código Penal no prazo exíguo de trinta dias, além de outros pontos específicos que causam estranheza e rejeição, como a descriminalização do aborto, a liberação da maconha, o consentimento sexual a partir dos 12 anos de idade (que liberaria a pedofilia), entre outros.
O encontro foi articulado pela chamada Bancada Parlamentar Evangélica e conseguiu ao menos um ponto positivo: a prorrogação do prazo para análise das propostas em mais trinta dias.
Ao final, o Padre Paulo e o Sr. Paulo Fernando concederam uma entrevista para o Portal Fé em Jesus, que pode ser assistida aqui:

Cristo pede a todo católico de hoje uma opção radical: Fica ou vai embora



Dom Pedro ElizondoBispo de Cancun, Dom Pedro Pablo Elizondo
MEXICO D.F., 30 Ago. 12 / 11:08 am (ACI/EWTN Noticias).- O Bispo do Cancún-Chetumal (México), Dom Pedro Pablo Elizondo, assinalou recentemente que Cristo pede a todo católico no mundo de hoje que opte radicalmente por Ele, porque ante o Senhor não há a opção de ser medíocre ou indiferente.
Em um artigo publicado no dia 27 de agosto no site da Conferência do Episcopado Mexicano e titulado"Defina-te, fica ou vai embora", o Prelado fez uma reflexão a partir das palavras do Senhor sobre a Eucaristia e a pouca compreensão que recebeu de quem o escutou e qualificou suas palavras como "duras".
Dom Elizondo afirma que "frente ao rechaço dos seus seguidores, Jesus não se assusta nem se desanima, só pede que frente a Ele se tome uma opção radical, pede ao homem que o admira que se defina, com Ele ou contra Ele. Frente a Cristo não se pode ficar indiferente, tem que fazer uma opção: crer ou não crer, fica ou vai, comigo ou contra mim".
"Se não nos definirmos pelo bem, seremos arrastados pelo mal; não precisamos nos decidir pelo mal para acabar mau, mas sim precisamos nos decidir pelo bem para acabar bem".
O Bispo indicou também que "o ser humano é frágil e insuficiente para ser feliz, por isso precisa decidir-se pelo bem e buscar ajuda para poder obtê-lo, mas a soberba não permite que o reconheça e peça ajuda".
"Jesus Cristo não gosta das indefinições, das dúvidas, do meio termo. Cristo é radical frente a quem duvida em segui-lo", acrescenta.
Sobre o mundo atual, Dom Elizondo denuncia que "nos envolve facilmente na confusão e na dúvida. O mundo em que nós vivemos favorece uma vida cômoda e medíocre; o mundo em que vivemos propicia as duas caras, a incoerência".
"O mundo gosta que vivamos de aparências, que digamos que acreditamos mas que vivamos como se não acreditássemos. Muita gente diz ter fé mas não pratica, como se se pudesse acreditar em uma coisa e viver outra, como se se pudesse seguir a Jesus Cristo mas em realidade estar seguindo as apetências do mundo e das nossas paixões desordenadas".
Por isso, precisa o Prelado, "hoje mais que nunca é tempo de nos decidir radicalmente: segui-lo ou deixá-lo, com Ele ou contra Ele. Não podemos pôr uma vela a Deus e outra vela ao diabo. Cristo volta a perguntar-nos, você também quer ir embora?".
"Você também tem que se decidir e se definir radicalmente, fica ou o deixa, fica com ele ou vai embora, mas não pode seguir se enganando. Tomara que, como São Pedro, você possa dizer-lhe, ‘A quem iremos Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna’".
Dom Elizondo recordou também que "acreditar em Jesus é aceitar todas suas palavras e todos seus ensinamentos sobre as virtudes e os valores do Reino de Deus até suas últimas consequências".

O trabalho de um bispo na internet



"A internet é um universo incrível, cheio de possibilidades; como as realidades deste mundo, é um ambiente ambíguo. Aí se pode plantar o trigo ou o joio. Plantemos Jesus, com entusiasmo e competência, oportuna e inoportunamente!"

Brasília, quinta-feira, 06 de setembro de 2012 (ZENIT.org) – "Sem dúvida, a Internet constitui um novo «foro», entendido no antigo sentido romano do lugar público", dizia João Paulo II na mensagem para a 36º Dia Mundial das Comunicação no ano 2002.
O seu potencial para a pregação do evangelho é imenso. "Especialmente numa cultura desprovida de fundamentos, a vida cristã exige a instrução e a catequese permanentes e este é, talvez, o campo em que a Internet pode oferecer uma ajuda excelente", continuava o Papa na mesma mensagem.
ZENIT entrevistou Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Titular de Acufida e Auxiliar de Aracaju que, desde o seu tempo de sacerdote, tem se interessado em evangelizar por meio da Internet.
Dom Henrique criou uma página e um blog com diversos conteúdos de evangelização continuando, até mesmo depois de bispo, a dar seguimento a esse apostolado.
Publicamos a entrevista na íntegra:
ZENIT: Pode um bispo evangelizar utilizando os meios de comunicação?
Dom Henrique: Não somente pode, como também deve, pois é parte integrante do seu munus de pregar o Evangelho. O mundo da internet, as redes sociais são daqueles novos areópagos a que se referia o Bem-aventurado João Paulo II. É imperativo utilizar todos os meios para anunciar o Cristo Jesus. A internet é um universo incrível, cheio de possibilidades; como as realidades deste mundo, é um ambiente ambíguo. Aí se pode plantar o trigo ou o joio. Plantemos Jesus, com entusiasmo e competência, oportuna e inoportunamente!
ZENIT: O senhor começou como padre. Por quê?
Dom Henrique: No meu ministério sacerdotal preguei muitos retiros e ministrei vários cursos e palestras sobre teologia. As pessoas me incentivavam, pressionavam mesmo a disponiblizar meus escritos e artigos - já escrevia para alguns jornais - na Internet. Assim nasceu o site, depois o blog, depois o twitter e, finalmente, a página no Facebook. Posso dizer que todo esse trabalho nasceu da vida, da dinâmica do meu ministério. Não foi algo premeditado. Evito ao máximo utilizar esses meios para comunicações pessoais. É Cristo quem interessa, é Ele que deve ser anunciado, feito conhecido e amado; é Ele a luz que ilumina toda pessoa que vem a este mundo!
ZENIT: Passar a mensagem de Cristo pela Internet não é algo muito complicado?
Dom Henrique: Não é esta a minha experiência. Muito do material que coloco ali é fruto da minha oração, do meu estudo, da minha Lectio Divina. Encontro aí um modo fantástico de partilhar a fé com meus irmãos e com todoas as pessoas de boa vontade. Não me coloco na Internet primeiramente como Bispo, mas simplesmente como homem e cristão, cheio de perguntas e de esperança em Cristo Jesus nosso Senhor. Em suma, para mim, a Internet é um modo de partilhar minha fé. Para mim, é muito significativa a percepção do Santo Padre Bento XVI de que a fé é uma alegria a ser partilhada, comunicada de modo quase que despretencioso, por atração, por contágio. Pensando bem, é aquilo que já experimentava São Paulo quando exclamava: "Ai de mim se não evangelizar!" Não se trata de uma propaganda, mas de um amor, de uma certeza a partilhar com outro, pois o amor é contagiante, é difusivo.
ZENIT: O senhor grava vídeos e posta no seu site. Os fiéis ouvem a sua voz? Qual a temática dos seus vídeos?
Dom Henrique: Gravo poucos vídeos. Na verdade são produzidos para um programa local de TV no qual comento trechos das Escrituras. Comunico-me mais pela escrita. Sobre o que escrevo? Sobre o que me vem no coração: a vida, as perguntas que nos angustiam, a questão de Deus, a relação entre fé e razão, entre ciência e religião, a admiração e contentamento diante de um texto da Escritura, de um escrito dos Santos Padres, exponho temas da nossa fé católica, emito opinião sobre temas discutidos na sociedade... Procuro ser simples, espontâneo, sincero. Como já disse, coloco-me antes como pessoa, como cristão, de coração aberto; certamente, com a consciência de minha responsabilidade como Bispo da santa Igreja, que deve testemunhar a fé para os irmãos e estimulá-los no seguimento de Cristo. Pergunta-me se os fieis escutam. As pessoas escutam - não só os fieis! E, por incrível que pareça, é grande o número de jovens e de sacerdotes e seminaristas!
ZENIT: Quem acessa o seu site nota que a qualidade do conteúdo do mesmo é muito boa. Como é que conseguiu isso?
Dom Henrique: Tenho um coração contemplativo. Gosto de rezar, de pensar diante do Senhor as perguntas da vida. Partilho estas coisas com franqueza e sinceridade, sem a preocupação de agradar. Sinceramente, nunca me preocupo se olham ou não o que escrevo nem me detenho muito no que acham. Simplesmente escrevo e deixo que leiam ou não leiam, como quiserem. Escrevo porque sinto a necessidade de partilhar as riquezas da fé cristã, a alegria imensa e indizível de ter Jesus como Senhor, Mestre e Sentido! Como não falar Dele! Ele é tão belo!
ZENIT: Um bispo, um sacerdote, pode se aventurar no mundo da Internet para transmitir a fé? Quais são as vantagens de evangelizar pela Internet?
Dom Henrique: Claro que sim. Somente é necessário cuidado para não ocupar espaço na Internet com trivialidades. Espera-se de um ministro do Evangelho que Cristo seja sempre o centro e a forja da sua identidade e da sua ação. Entristece-me muito a tendência de alguns de atrairem para si próprios a atenção. É Cristo o centro, é Cristo o astro! É Cristo o grande dom que o ministro do Evangelho tem para dar ao mundo! Se faz isto, a internet é um excelente instrumento para levar Jesus a ambientes e situações que dificilmente seriam atingidas de outro modo. Uma coisa que constato com admiração é como as pessoas sentem necessidade de ter um contato pessoal com os ministros da Igreja; não um contato burocrático, mas realmente de aconselhamento, de orientação e afeto pastoral. A Internet permite isso! É grande o número de jovens, de sacerdotes, de casados que me pedem ajuda através das redes sociais!
ZENIT: Como está dividido o site? Quais serviços oferece para os fiéis?br/> Dom Henrique: Meu site necessita ser remodelado. Trabalho sozinho e, depois de Bispo, o tempo e a agenda ficaram muito exíguos! Atualmente, do ponto de vista técnico, o site não tem oferecido muito. Tem, sim, conteúdo: textos de teologia, de estudo bíblico, reflexões, artigos sobre temas variados, mini-cursos. Atualizo mais o blog e a página no Facebook, que são mais dinâmicos e não exigem textos tão elaborados. Mas, meu intento é ir disponibilizando o melhor do blog no site, pois aí o material pode ser consultado de modo mais sistemático e perene.
Por Thácio Siqueira | ZENIT

O que é necessário para bem se confessar?


O Catecismo da Igreja Católica, no início do Capítulo II, dedicado aos Sacramentos de Cura, ensina que:
"O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, que remiu os pecados do paralítico e restituiu-lhe a saúde do corpo, quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramento da Penitência e o sacramento da Unção dos Enfermos." (1421)
"O sacramento da penitência pode ter outros nomes também, dentre eles: conversão, confissão, perdão e reconciliação. Pode ser denominado Sacramento da Confissão "porque a declaração, a confissão dos pecados diante do sacerdote e um elemento essencial desse sacramento. Num sentido profundo esse sacramento é uma confissão, reconhecimento e louvor da santidade de Deus e de sua misericórdia para com o homem pecador." (1424)
Portanto, as condições mínimas para a validade do sacramento da confissão são o arrependimento e a presença de um sacerdote. O Código de Direito Canônico, em seu cânon 966, diz que para a válida absolvição dos pecados se requer que o ministro, além do poder de ordem, tenha a faculdade de exercer esse poder em favor dos fiéis aos quais dá absolvição.
Entretanto, para a integridade do sacramento é preciso que a pessoa manifeste verbalmente os seus pecados graves, inclusive citando as circunstâncias que sejam agravantes, que haja o arrependimento, manifestado geralmente pelo ato de contrição, que receba do sacerdote uma obra satisfatória ou penitência e, por fim, que seja pronunciada a fórmula da absolvição. É o que diz o Código de Direito Canônico, no cânon 987, cuja orientação remonta ao Concílio de Trento.
Por outro lado, para a integralidade do sacramento é preciso também uma disposição do sacerdote, o qual deve estar aberto a ouvir a confissão, impor uma obra satisfatória, conforme diz o cânon 981: De acordo com a gravidade e número dos pecados, levando em conta, porém, a condição do penitente, o confessor imponha salutares e convenientes satisfações, que o penitente em pessoa tem obrigação de cumprir. É adequado, portanto, que o sacerdote prescreva um "remédio", algo que ajude o penitente a sair da "doença" do pecado, exortando-o a praticar ações pessoais e concretas para sair do vício, para realmente converter-se.
É louvável ainda recordar que aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja que feriram pecando, e a qual colabora para sua conversão com caridade, exemplo e orações. (1423)
"Aja com humildade e confesse-se com assiduidade."(Santo Padre Pio de Pietrelcina)

Qual é o ensinamento da Igreja em relação a jejuar e abster-se de carne?

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Padre Paulo Ricardo um profeta que busca ajudar o povo a ser fiel a Deus.

Grupo ateu questiona Cruz no memorial do 11 de Setembro


Grupo ateu questiona Cruz no memorial do 11 de SetembroGrupo ateu questiona Cruz no memorial do 11 de Setembro
Onze anos após o ataque ao World Trade Center, o memorial e um museu dedicado às vítimas do 11/9, que custou bilhões de dólares ainda está pela metade. E, apesar de uma disputa política entre o prefeito de Nova York e do governador do Estado continuar atrasando sua conclusão, uma batalha legal iniciada por um grupo ateu continua sendo o centro das atenções.
O motivo é a tentativa do grupo American Atheists [Ateus Americanos] de impedir que uma grande viga em forma de cruz encontrada nos destroços de uma das Torres Gêmeas, e que se tornou um símbolo nacional nos dias que seguiram os ataques de 2001, seja incluída no museu.
O argumento do grupo ateísta é que um símbolo religioso não deve ser colocado em um memorial sustentado por fundos públicos. A alegação é que não se trata da eliminação da religião, mas da inclusão de todos os membros da sociedade que professam outras crenças ou que não tem crença alguma.
“É importante que ele não seja exibido para gerar a exclusão de todos os outros”, disse David Silverman, presidente do American Atheists, que abriu um processo em julho de 2011.
O National September 11 Memorial & Museum diz que incluiu a cruz, porque ela “se tornou um ícone de esperança e conforto durante a recuperação na sequência dos ataques de 11 de setembro de 2001″.
O caso ganhou atenção nacional e grupos religiosos conservadores, como o Centro Americano pela Lei e Justiça citaram o episódio como um exemplo do crescente sentimento anticristão e apresentaram um protesto para apoiar sua exibição.
“Eu acho que as chances de um tribunal ordenar que a cruz seja removida são literalmente zero”, disse Jeffrey Toobin, analista jurídico da CNN. “O museu não foi construído para o culto religioso. Estão preservando uma relíquia histórica que foi significativa para muitas pessoas e faz parte da história de 9/11.”
A cruz de 17 metros foi descoberta por Frank Silecchia, um trabalhador de construção civil que ajudou na limpeza e recuperação no Marco Zero. A cruz é parte de uma viga de aço em T, muito utilizada na construção das torres do World Trade Center. Silecchia e o padre Brian Jordan, que ministrou a bombeiros e equipes de emergência no local do ataque, começaram a pedir para a inclusão da cruz assim que foram anunciadas a construção do memorial e do museu.
Silverman afirma que “O argumento de que este não é um símbolo religioso é estúpido e arrogante. Eles querem que o 11 de setembro pareça ser um ataque ao cristianismo, e não foi.” O padre Jordan argumenta que a maioria das vítimas eram cristãos, evangélicos e católicos.
Os responsáveis pelo museu não quiseram se pronunciar.
Traduzido de CNN

Blogueira militante ateia encontra a verdade e se faz católica “chocando” seus seguidores ateus.



Leah Libresco antes: "sou uma ateia"  procurava mas não achava argumento contra a Moral
Leah Libresco antes: “sou uma ateia”
procurava mas não achava argumento contra a Moral
Leah Libresco é uma blogueira americana que foi popular pelo seu ateísmo militante, expresso no “Patheos Atheist Portal”, de sua responsabilidade.
Formada em Yale e colaboradora do Huffington Post, a jovem filósofa deixou pasmos seus leitores, ateus como ela: tornou-se uma católica convicta e passou a militar pela Cristandade, segundo noticiou a agência Zenit.
“Esta é a minha última postagem”, anunciou no título do artigo onde ela explicava haver finalmente encontrado a resposta para um impulso ditado por uma “moral interna” para o qual o ateísmo não tinha explicação.
A resposta é uma só: o catolicismo. Esse catolicismo que Leah durante anos refutava e rejeitava com explicações naturalistas a conquistara racional e emotivamente.
“Durante anos eu tentei argumentar a origem da lei moral universal que reconhecia presente em mim”, explicou a blogueira; uma moralidade “objetiva como a matemática e as leis da física”.
Na busca contínua de respostas, Leah se refugiou, por exemplo, na filosofia ou na psicologia evolutiva.
“Eu não pensava que a resposta estivesse ali”, admite, mas ao mesmo tempo
 “não podia mais esconder que o cristianismo demonstrava melhor do que qualquer outra filosofia aquilo que eu reconhecia já como verdadeiro: uma moral dentro de mim que o meu ateísmo, porém, não conseguia explicar”.
Os primeiros “sinais” de conversão vieram no Domingo de Ramos, num debate com alunos de Yale para explicar de onde deriva a lei moral.

Leah procurava qualquer argumento para negar a moral
Leah procurava qualquer argumento para negar a moral
Leah foi interrompida por um jovem que “buscava fazer-me pensar – como ela mesma lembra –, pedindo-me para não repetir a explicação dos outros, mas para dizer o que eu pensava sobre isso”.
Chega de papagaiar, diga o que pensa, teria sido a mensagem do aluno.
“Não sei, não tenho uma ideia”, foi a resposta da Leah diante de uma pergunta tão simples.
O aluno insistiu:
– “E a sua melhor hipótese?”
– “Não tenho uma”, reconheceu ela.
– “Terá talvez alguma ideia”, continuou ele.
– “Não o sei… mas acho que a moral se apaixonou de mim ou algo parecido”, tentou explicar, sem dar continuação às suas palavras.
Mas Leah ficou refletindo.
Leah Libresco fica católica e desconcerta as esquerdas
Leah Libresco fica católica e desconcerta as esquerdas
“Percebi que, como ele, eu acreditava que a moral fosse objetiva, um dado independente da vontade humana”. Leah descobriu que no fundo acreditava“numa ordem, que implica alguém que o tenha pensado”, e “na existência da Verdade, na origem divina da moral”.
“Intuí – explica ainda – que a lei moral como a verdadepudesse ser uma pessoa. E a religião católica me oferecia a estrada mais razoável e simples para ver se a minha intuição era verdadeira, porque diz que a Verdade é vivente, que se fez homem.”
Sem rumo, a professora ateia procurou o jovem para ver o que lhe sugeria fazer.
Foi assim que a filósofa, uma ateia convicta, começou a recitar o Livro dos Salmos, e continua “a fazê-lo sempre, também sozinha”.
Anos e anos de teorias, provas, convicções, caíram em pedaços diante da única Verdade: o Deus dos Evangelhos.
Leah publicou toda a história em seu portal. Provocou reações diversas e milhões de comentários. A história foi postada 18 mil vezes no Facebook e sua página web teve, segundo o diretor do blog, Dan Welch, cerca de 150 mil acessos.
Leah: “é o melhor período que você pode viver”
Muitos comentários são acusadores, de pessoas ateias que se sentem “traídas” por aquela que era para eles uma líder. Muitos outros, ao contrário, são de católicos que, como muitos não-crentes, seguiam o blog.
Alguns expressam as suas felicitações e dizem: “Estou tão feliz por você. Rezei tanto. A aventura está apenas começando”.
Depois da conversão, Leah procurou também uma comunidade católica, “escandalizando os amigos” mais incrédulos.
“Se me perguntarem como estou hoje, respondo que estou feliz – diz a blogueira –, o melhor período que você pode viver équando você se dá conta de que quase tudo o que você pensava que fosse verdadeiro, na verdade era falso”.

Falando para a CNN, a blogueira contou que se sentia “renascida uma segunda vez”.

– “É ótimo participar da Missa e saber que ali está Deus feito carne – declarou –, um fato que explica tantas outras coisas inexplicáveis”.
O que fez Leah do seu popular blog ateu?
– “Parar de escrever? – explica na sua postagem – continuar em um estilo cripto-católico, esperando que ninguém perceba (como fiz no último período)?”.
Nada de bobagens nem pusilanimidade: profissão destemida do catolicismo!
Após um exame demorado, decidiu:
Leah Libresco católica:  “é ótimo ir à Missa e saber que ali está Deus feito carne”
Leah Libresco católica:
“é ótimo ir à Missa e saber que ali está Deus feito carne”
– “A partir de amanhã, o blog será chamado “Patheos Catholic channel” e será usado para discutir com os ateus convictos, como fazia antes com os católicos”.
O motivo?
“Se a pessoa é honesta – explica – não tem medo de entrar em diálogo. Eu recebi uma resposta sobre o que buscava porque aceitei colocar-me em diálogo. O interessante de muitos ateus é que fazem críticas e pedem provas. Uma coisa utilíssima à Igreja, que não deve ter medo, porque está do lado dos fatos e da razão”.

Como despedida aos seus muitos leitores ateus, Leah escreveu:

– “Quaisquer que sejam suas crenças sobre religião, parem e pensem no que vocês acreditam ser uma boa ideia; e se percebem algo que os obriga a mudar de ideia, não tenham medo e lembrem de que a sua decisão pode somente melhorar sua visão das coisas”.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

Maria é mãe e companheira no caminho, recorda especialista em Mariologia


ROMA, 12 Set. 12 / 11:35 am (ACI/EWTN Noticias).- No simpósio internacional "A Mariologia do Concílio Vaticano II", o presidente da Pontifica Academia Mariana Internacional (PAMI), Padre Vincenzo Battaglia, recordou que Maria deve ser nossa companheira e mãe no caminho.
Em entrevista ao grupo ACI, o Pe. Battaglia, explicou que "Maria também é mãe e modelo para a Igreja", e devemos ver nela "tanto sua intercessão materna do Senhor Salvador Jesus Cristo, como também, o modelo de virtude e companheira do nosso caminho".
Dentro do marco das pesquisas que numerosos especialistas de todo o mundo estão fazendo sobre a Virgem Maria e que compartilham periodicamente cada quatro anos, sob a guia do Pontifício Conselho para a Cultura, os membros da PAMI, reuniram-se na semana passada para aprofundar sobre a figura de Maria a partir dos ensinamentos do Concílio Vaticano II, com motivo do seu 50° aniversário.
"A Mariologia do Concílio Vaticano II", foi o tema eleito para o 23º simpósio internacional sobre Mariologia que se realizou do dia 4 ao 9 de setembro na Pontifícia Universidade Antonianum de Roma.
O Presidente da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, e presidente do congresso, por vontade do Santo Padre, foi o encarregado de dar início ao evento com a celebração das vésperas na Basílica Santa Maria a Maior, o primeiro templo da história dedicado à mãe de Deus.
No dia 8 de setembro, com motivo da festa da Natividade da Virgem Maria, os 350 participantes visitaram em Castel Gandolfo ao Santo Padre onde lhes recordou que os cristãos devem olhar a Maria com confiança e tirar dela o entusiasmo e a alegria, "para viver com um compromisso cada vez maior e com coerência nossa vocação de filhos de Deus, irmãos em Cristo, membros vivos do seu Corpo que é a Igreja".
Finalmente, no dia 9 de setembro, o Presidente do Pontifício Conselho da Cultura, encerrou o encontro mediante a celebração da Santa Missa na Basílica de Santo Antônio da capital.
O Pe. Battaglia, expressou que este congresso é uma ocasião para "delimitar os pontos sobre Mariologia, para discutir sobre temas de grande atualidade e dar um impulso ao progresso dos estudos mariológicos", e também para "intensificar e guiar a autentica devoção e piedade Mariana".
Além disso, o religioso, que pertence à Ordem dos Frades Menores e trabalha como especialista em Cristologia na Pontifícia Universidade Antonianum, explicou que a figura de Maria é fundamental porque segundo a constituição dogmática Lumen Gentium do Concílio Vaticano II, em relação com aSantíssima Trindade "é filha predileta do Pai Santo, do Filho de Deus, Jesus Cristo, sua discípula fiel e sua companheira generosa consagrada pelo Espírito Santo".
Para o Pe. Battaglia, a Encarnação é um dos Mistérios mais importantes referentes à Virgem, porque a partir da sua maternidade divina, fez-se a mãe e companheira de Deus e da história da salvação.
Assim impôs o Concílio na Lumen Gentium, "recordada dentro da história da Salvação, Ela é reconhecida como aquela humilde Serva do Senhor toda Santa para ser a mãe do Messias e Filho de Deus Jesus Cristo. Esse é seu papel fundamental, sua maternidade divina", adicionou.
Por outro lado, conforme informou ao grupo ACI, o Padre José Antonio Riestra, que vive em Roma há 42 anos como Professor de Teologia Dogmática na Pontifica Universidade da Santa Cruz e membro da PAMI, os temas fundamentais deste ano se centraram no desenvolvimento da Mariologia magisterial nos últimos 50 anos a partir do Concílio, e na relação da Mariologia com outros aspectos, como são a antropologia, a Cristologia, e o ecumenismo.
Uma das participantes, Irmã Francesca, religiosa da Congregação das Irmãs Franciscanas Angelinas, explicou ao grupo ACI, que para ela, este congresso foi uma ocasião maravilhosa para aprofundar sobre a figura de Maria, já que a Virgem, é seu ponto de referência e um modelo para caminhar para o Senhor Jesus.
"Ela é o espelho real do que é realmente o amor, do que significa realmente acolher o próximo e o que significa realmente abrir-se ao amor de Deus, portanto, quando falta olhar a alguém importante para caminhar, a Virgem Maria realmente me serve de exemplo e de apoio", concluiu.

Bispo de Lorena (SP) denuncia: poder executivo vem sendo o atalho para a promoção do aborto no Brasil


SÃO PAULO, 11 Set. 12 / 03:58 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em um recente artigo denunciando “a pressão para que o aborto seja legalizado no Brasil”, Dom Benedito Beni dos Santos, bispo diocesano de Lorena (SP) argumenta que nas últimas manobras para aprovar esta prática anti-vida no país o governo brasileiro vem usando o “atalho” do Poder Executivo, como ocorreu no caso da ADPF 54 no qual o STF despenalizou o aborto de fetos com anencefalia e como está fazendo neste momento através do ministério da saúde, que prepara uma norma técnica que instruiria e forneceria serviços abortivos às mulheres que o solicitem.

O prelado inicia seu artigo recordando: “nosso povo brasileiro é defensor da vida”.
“Entretanto – afirma - podemos “constatar” a “pressão para que o aborto seja legalizado no Brasil”.
Dom Beni recorda que o projeto abortista no Brasil vem de longa data, desde o início dos anos 90, porém constantemente os abortistas se viram derrotados nas votações realizadas pelos legítimos representantes do povo brasileiro, e agora estão criando “atalhos” para lograr o êxito da sua agenda.

“Recordamos que, em Abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal julgou constitucional o aborto de crianças portadores de meroanencefalia. Esse, infelizmente, foi o marco no Brasil para o aborto eugênico. Uma vez que, no Poder Judiciário, não existe participação direta do povo, todos pudemos acompanhar, atônitos, os mais inacreditáveis pareceres dos Ministros do STF favoráveis ao aborto”, afirmou Dom Beni.

O bispo de Lorena denuncia a estratégia da “promoção da prática do aborto através do Poder Executivo” e critica o Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães que em entrevista aos meios de comunicação afirmou que este órgão do governo se prepara para lançar uma Norma Técnica para o oferecer “Aborto Seguro”, sob o eufemismo de política de “redução de danos”.

Dom Benedito recorda os três “pilares” desta estratégia:
- a criação de centros de aconselhamento à gestante sobre como interromper a gravidez indesejada.
- a venda de abortivos nas farmácias conveniadas ao SUS
- a produção de uma cartilha sobre como se utiliza estas drogas e se termina o processo de aborto iniciado pelo seu uso.

O bispo critica ainda a atitude da Ministra Eleonora Menicucci que afirmou em entrevista que “não seria crime explicar a uma mulher como fazer o aborto em si mesmo: crime seria fazer o aborto nela”.

Diante destes fatos urgentes e gravíssimos, Dom Beni pede aos homens e mulheres de sua diocese que “se façam ouvir”.

“Em uma democracia, o poder é exercido pelo povo e em nome do povo. Manifestem-se junto ao Ministério de Saúde dizendo que esta medida fere a consciência e os reais anseios da população brasileira”.

“Dirijam-se também à Presidência da República através de telefones e endereços eletrônicos disponíveis no site do Governo Federal. Digam que a Presidente precisa honrar sua promessa eleitoral de não avançar na promoção do aborto durante seu governo”, exortou.

O apelo de Dom Benedito Beni vem unir-se ao pedido e críticas de outros nove prelados brasileiros que recentemente se pronunciaram contra a promoção da agenda anti-vida e anti-família que vem sendo imposta no Brasil sem a participação dos representantes do povo.

Os outros bispos que alçaram suas vozes contra o abortismo do atual governo brasileiro foram:
Dom Benedito Simão, bispo de Assis (SP), Dom Henrique Soares da Costa, auxiliar de Aracaju (SE), Dom Antonio Keller, bispo de Federico Westphalen (RS), Dom Antonio Augusto Duarte, auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), Dom Eduardo Benes, Arcebispo de Sorocaba (SP), Dom Aldo Pagotto, Arcebispo da Paraíba (PB), Dom Ottorino Assolari, Bispo de Serrinha (BA), Dom Caetano Ferrari, Bispo de Bauru (SP) e Dom Fernando Rifan, Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, em Campos (RJ).

Há Tantas Igrejas! Existe mesmo a Verdade e a religião verdadeira?


Dom Henrique Soares da Costa
Vivemos num mundo de tantas ideias, diversas, desencontradas e contraditórias… Mil visões sobre a realidade que nos envolve: tem-se opiniões e teorias sobre o universo, sobre a natureza, sobre a história e suas leis, sobre a biologia, sobre o psiquismo humano, o sentido da sexualidade, da cultura… No entanto, nenhuma dessas ideias explica e engloba o todo da realidade, nenhuma satisfaz realmente o nosso coração, com suas perguntas infindáveis…
Também as religiões: tantas! E agora, com a globalização dos meios de comunicação e a inédita intensidade de deslocamentos humanos, vamos nos dando conta da diversidade impressionante no modo como a humanidade concebe o Divino, o sagrado e suas relações com Ele… Também no cristianismo mesmo: nunca se viu tantas denominações, tantas seitas, tantas “igrejas” pegue-e-pague como agora! Igrejas de araque, pastores de araque, missionários de araque com milagres de araque e promessas de araque…
Ante tal realidade tão complexa e inusitada, não são poucos os que se sentem perplexos e se questionando se existe mesmo a Verdade e a religião verdadeira. Não seria o cristianismo, não seria a nossa fé católica simplesmente mais uma possibilidade entre tantas, mais uma tentativa ilusória de explicar e enfrentar a existência?
É necessário, meu caro Leitor, recordar de onde viemos, qual o nosso nascedouro: não uma filosofia, uma ideia, um sonho utópico. Tudo começou com um fato bem concreto, histórico, desconcertante. Pedro e João dele falaram, bem no iniciozinho do nosso caminho de Igreja neste mundo; falaram diante do Sinédrio de Israel: “O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós matastes suspendendo-O no madeiro. Deus, porém, O exaltou com a Sua Direita, fazendo-O Chefe e Salvador. Nós somos testemunhas destas coisas, nós e o Espírito Santo!” (At 5,30ss). Eis aqui o princípio de tudo: homens ignorantes, rudes, sem grande instrução religiosa nem posição social (cf. At 4,13) testemunharam corajosamente um fato, uma experiência objetiva que modificou para sempre a vida deles!
Quando, na corrida da vida, o turbilhão de ideias e ideologias nos apoquentarem e ameaçarem nos desviar do essencial, recordemos a simplicidade do princípio, a concretude contundente das nossas origens: Jesus de Nazaré pregador e taumaturgo, crucificado e morto, ressuscitado com Poder pelo Pai, que constituiu com autoridade, coragem e sabedoria os Doze primeiros, a ponto de derramarem o sangue para testemunhar o que viram e ouviram!
Cristão, tu não vieste de uma ideia, tua origem não se funda numa lenda: tu vens de Alguém concreto, tua fé se funda num anúncio e num testemunho selado com o próprio sangue! Atenção, cristão, para não confundires nunca a verdade do Evangelho que te foi anunciado com as fantasias e opiniões tão provisórias deste mundo! Recorda-te: os céus e a terra passarão, mas o te foi anunciado jamais passará!