quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Uma Igreja crucificada

A via-crucis da Igreja de Cristo não sugere sua morte, mas sua ressurreição

A dolorosa via-sacra da Igreja de Cristo parece atravessar uma de suas piores tormentas destes dois milênios de história. A velha barca de Pedro segue seu percurso e assim refaz os passos do Mestre, cheio de cruzes, quedas e mortificações. De um ambiente afável, no qual a fé cristã encontrava mãos estendidas para acolhê-la, passou-se a uma esfera hostil, na qual punhos cerrados estão a todo instante desferindo seus golpes, seja com pedras e tochas de fogo em Catedrais, seja com calúnias e zombarias nas manchetes da imprensa. É uma situação dramática que suscita, acima de tudo, almas virtuosas, de vidas limpas e inteligências simples, que tenham a ousadia de pôr termo ao suicídio da sociedade que se avizinha e ameaça arrastar consigo a própria Igreja e o seu futuro.
No deserto que forjou a santidade de Santo Antão, a fumaça que cobre os céus do Egito, decorrente dos incêndios premeditados contra igrejas cristãs, lembra a caçada de Nero aos primeiros filhos do cristianismo e obriga o Santo Padre, não sem peso no coração, a reconhecer que "o tempo dos mártires não acabou". É a tragédia anunciada da primavera árabe, que se ergue em sangue e fogo contra aqueles que consideram seus inimigos. Milhares de cristãos mortos e templos profanados são o saldo até o presente momento da aventada libertação. E enquanto o morticínio caminha sem freios nas areias do Oriente Médio, no novo mundo o silêncio cínico da classe falante mantém-se inquebrantável e logo confirma a frase do tantas vezes caluniado - por essas mesmas pessoas, importante frisar - Pio XII: "Nada se perde com a paz, tudo se perde com a guerra".
A intelligentsia modernista, ávida a cumprir o projeto gramsciano de dominação, cujos princípios se aglutinam à estratégia de infiltração da Igreja e esvaziamento de seu conteúdo espiritual tradicional, a fim de transformá-la num palanque político, não poupa esforços no trabalho de corrupção de valores e distorção de palavras. Cospem todo tipo de bobagens, mesquinharias e intrigas, ora se fazendo de amigos, ora ladrando como verdadeiros cães de briga, sobretudo quando a eles se contrapõe à objetividade e à clareza do Magistério dos Papas. Da boca de um deles, a confissão reveladora: "Zombaremos de Jesus, mas não de Maomé".
E se fora dos muros da Igreja prossegue o colapso, dentro dela não é diferente. De repente, os mais ferrenhos inimigos do papado e da Sã Doutrina se convertem nos mais profícuos papistas, pontificando novos dogmas e teorias que nem de longe se assemelham ao pensamento do Sumo Pontífice. Ao mesmo tempo, pululam os oráculos da verdade que, cheios de certeza, imputam a dúvida a qualquer gesto e palavra de Roma, menos às suas próprias ideias e concepções que, para eles, são a genuína expressão do catolicismo e, portanto, questioná-las seria flertar com a heresia. Assim, tencionam objeções entre um e outro Papa, como se estes fossem antagonistas e não sucessores do mesmo Apóstolo e Chefe da Igreja. Louvam a pobreza, mas continuam ricos, exaltam a humildade, mas vivem na soberba, sempre teorizando suas análises de conjuntura e deleitando-se com a crítica impiedosa, cuja base verifica-se mais nas cartilhas ideológicas marxistas e liberais do que no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Essas sombras perturbadoras às quais Paulo VI se referiu como "fumaça de Satanás" fragilizam a fé de inúmeros católicos e provocam a incerteza. Sobra alguma chance para a Boa Nova de Cristo? É preciso dizer que sim. Se a Barca de Pedro "parece uma barca que está para afundar, uma barca que mete água por todos os lados"01 e ameaça ruir sob os golpes simultâneos tanto dos de fora, quanto dos de dentro, no extremo oposto, há quem permaneça fiel à promessa irrevogável de Cristo de que "as portas do inferno não prevalecerão", como permaneceram todos os santos ao longo desses dois mil anos. E se há aqueles que propagam o desânimo e a moleza, há também aqueles que ainda ousam fazer guerra ao inferno com a Palavra de Deus.
Foi o enfrentamento bárbaro contra as heresias que obrigou a Igreja, no decurso de sua peregrinação nesta terra, a sair do comodismo e do estado de letargia no qual ameaçava cair de tempos em tempos. Desse processo de renovação, sempre emergiu uma espiritualidade nova, radicada na fidelidade e na disciplina, cuja sensibilidade pastoral se revelava ainda mais penetrante que no passado. Pode-se dizer, assim, que as palavras de São Paulo se confirmam em todas essas circunstâncias: "É necessário que entre vós haja partidos para que possam manifestar-se os que são realmente virtuosos" (Cf. I Cor 11, 19). Este é, para desgraça dos hereges e, por conseguinte, do diabo, o paradoxo de uma instituição guiada pelo Espírito Santo: não importa o número de cruzes, pois ao terceiro dia, sempre haverá a ressurreição!
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

Sem verdade, a fé não salva

A encíclica Lumen Fidei reforça a luta de Bento XVI contra o relativismo e coloca-nos diante da indissociável relação entre a fé e a verdade.

Na sequência das encíclicas de Bento XVI sobre as virtudes teologais, a carta Lumen Fidei trouxe a novidade da eleição do Papa Francisco, cujas impressões pastorais complementaram mais esta obra-prima do Papa Ratzinger.
Em sua rica produção teológica e nos documentos de seu Magistério ordinário, Bento XVI fez linha de frente contra o que chamou, na homilia durante a Missa pro eligendo Romano Pontifice, em 2005, de a "ditadura do relativismo". Tratava-se de uma expressão nova para um problema antigo: a questão da verdade que vinha sendo relegada ao campo privado, aos sentimentos e emoções do indivíduo. O homem não seria mais responsável por buscar a Verdade, mas por criar a sua própria verdade.
Não é nem preciso dizer o quanto isto é prejudicial para a saúde da fé cristã, de cuja essência brota a missão irrenunciável de evangelizar e, portanto, de conhecer e anunciar a Verdade. Como exemplo, basta mostrar o testemunho de um Santo Agostinho. Se Agostinho fosse como o homem de nosso século e acreditasse na farsa do relativismo, jamais se converteria ao Cristianismo. Afinal, se o "certo" e o "errado" são meras construções pessoais, qual a diferença entre continuar no maniqueísmo e ser batizado na Igreja? O Agostinho que suspirava pela Verdade em suas Confissões – "Ó verdade, verdade! Quão intimamente suspiravam por ti as fibras da minha alma" (III, 6, 10), escrevia – só era capaz de fazê-lo porque sabia que a Verdade não é algo que se inventa, mas algo que se recebe.
"Sem verdade, a fé não salva, não torna seguro os nossos passos": eis o ensinamento do Papa Francisco em sua primeira encíclica. A fé sem verdade "seria uma linda fábula" ou "um sentimento bom que consola e afaga", mas não uma realidade capaz de envolver a vida do homem e transformá-lo por completo. Ao contrário, sabemos que não se pode dissociar a fé da verdade, bem como – lembrando o ensinamento de Bento XVI na Caritas in Veritate (n. 3) – "só na verdade é que a caridade refulge e pode ser autenticamente vivida".
Por que insistir nestas lições? Porque vivemos – diz o Papa Francisco – uma "crise de verdade". O perigo que aqui reside, além do desprezo da verdade, é de quando o homem alça a esta categoria aquilo que é mau e perverso. Então, como diz o profeta Isaías, "ao mal chamam bem, e ao bem, mal, (...) mudam as trevas em luz e a luz em trevas, (...) tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce" (5, 20). O assassínio voluntário de fetos é transformado em direito, a perversão de nossas crianças com manuais recheados de linguagem e imagens promíscuas é chamada de "educação", a destruição da família é institucionalizada... E ai de quem discordar desta maldita inversão de valores! – é "quadrado" e quer "impor" às outras pessoas a "sua" verdade.
Mas trata-se de – mais uma – acusação injusta. Afinal, na lógica do Evangelho, não são as pessoas que impõem a verdade, mas é ela mesmo que, "tal como o amor, (...) de certa forma impõe-se ao ser humano"1. Mais do que o homem se decidir por Cristo, é Cristo quem se decide pelo homem – e ama-o a ponto de entregar-lhe a Sua vida.
Diante de Cristo, que disse ser "o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14, 6), várias atitudes são possíveis, menos a indiferença. Diante do Amor que se fez carne, da Verdade que impele, é possível dizer "sim" e deixar-se tomar por Sua beleza, bem como é possível dizer "não", vivendo a esquizofrenia de uma vida desobediente e arredia de Deus. Vencida a ignorância, porém, não é possível esconder-se, nem furtar-se à presença ofuscante da lumen fidei – a luz da fé.
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

Estudo demonstra que os ateus não aumentam nos EUA

WASHINGTON DC, 21 Ago. 13 / 09:43 pm (ACI/EWTN Noticias).- Apesar de aumentar o número de pessoas que afirmam não pertencer a nenhuma filiação religiosa nos Estados Unidos, peritos assinalam que isto não significa necessariamente que o país seja mais secular que antes, e indicaram que é um "erro" etiquetá-los como não crentes porque o número de ateus não aumenta.
"Os ‘nones’ não são uniformemente seculares, e etiquetá-los como não crentes seria um verdadeiro erro", indica o Diretor dos Estudos Americanos em Religião do Centro de Investigação Pew e do Projeto de Vida Pública, Greg Smith, que, ademais, explica que mais de 70 por cento destes ‘nones’ não se identificam como ateus ou agnósticos, e que quatro de cada 10 deles reza pelo menos uma vez ao mês.
Os "nones" é a maneira que as pesquisas deste tipo utilizam para referir-se às pessoas que dizem não ter filiação religiosa, especificamente na Pesquisa Geral Social e no estudo de 2012 feito pelo prestigioso Centro de Investigação Pew.
Além de Smith, os especialistas que se reuniram nas instalações do Pew em Washington DC no último dia 8 de agosto para discutir estes estudos, foram o editor chefe de Gallup, Frank Newport, a Professora de Sociologia da Universidade da Califórnia, Berkley, Claude Fischer, e o Professor de Sociologia da Universidade de Nova Iorque, Michael Hout.
Newport observou que entre as pessoas que não participam ativamente na sua religião, os católicos são os menos propensos a renunciar a sua filiação e identidade religiosa, porque para "os católicos é mais que uma característica atribuída que para os protestantes".
Explicou que os protestantes mudam de filiação com mais regularidade porque lhes é mais fácil. Isto foi defendido por Smith ao assinalar que as duas terças partes das pessoas que se criaram católicas continuam sendo católicas, um percentual maior que os que se expuseram ‘nones' e continuam ‘nones'.
Enquanto que o grupo que se distancia da identidade religiosa continua crescendo à medida que as gerações mais jovens alcançam a maior idade e os mais velhos vão falecendo, esta tendência não é "necessariamente um indicador da secularização", explicou Smith.
Também advertiu que esta "tendência à desfiliação poderia ter graves consequências para as instituições religiosas e pela forma em que a religião se pratica nos Estados Unidos", inclusive se os americanos em seu conjunto mantêm níveis estáveis da prática religiosa e de crenças.
A professora Fischer disse que apesar destas mudanças "os norte-americanos foram durante muito tempo, e ainda continuam sendo, as pessoas mais religiosas entre os povos dos países ocidentais, tanto na fé quanto na prática".
Fischer assegurou que os dois estudos de 2002 e 2012 devem ser vistos no contexto da história do país e que, apesar da tendência à diminuição na participação religiosa logo depois de sua maior relevância na década de 1950, "a participação religiosa é ainda maior do que era faz um século" e é uma parte da vida norte-americana e da comunidade.

“Evolution vs God” enfurece ateus em todo o mundo. Assista em português


“Evolution vs God” enfurece ateus em todo o mundo. Assista em português"Evolution vs God" enfurece ateus em todo o mundo
Você é ateu? Acredita na evolução? A resposta para essas duas perguntas podem fazer uma grande diferença na vida das pessoas. Na opinião do evangelista americano Ray Comfort, é mais do que isso. Pode ser a diferença entre o céu e o inferno.
Nos últimos anos ele deixou de lado seus livros e textos para se concentrar na produção de vídeos evangelísticos e programas em DVD. Todos eles tiveram grande repercussão e, ao mesmo tempo, geraram polêmica. O vídeo de “180 degrees” [180 graus] falava sobre o aborto e suas consequências físicas e espirituais. “Genius” [Gênio] usava a história de vida do ex-Beatle John Lennon para lembrar a brevidade da vida. O mais recente,“Evolution vs. God” [Evolução versus Deus], dá um passo além.
Produzido com o formato de entrevistas, Ray sai com um microfone e uma câmara na mão procurando professores universitários, especialistas em biologia e também pessoas comuns. A todas elas ele apresenta o mesmo desafio: provar que a evolução não é uma questão de fé. Para isso, ele usa citações de Charles Darwin, autor da teoria da evolução, e Richard Dawkins, um dos maiores defensores modernos do ateísmo.
Por mais que pareça estranho, é isso mesmo que ele consegue mostrar. Reunindo explicações científicas e citações de defensores da evolução e do ateísmo, o evangelista procura “desmistificar” muito do que se ensina sobre evolução nas salas de aula do mundo todo.
Somente na primeira semana, o material alcançou quase 200 mil visualizações no Youtube. Uma versão em HD passou a ser vendida no site do seu ministério, www.livingwaters.com e, segundo ele mesmo anunciou, milhares de DVDs foram distribuídos nas universidades americanas. Para o ministério, a maior aposta é na divulgação pela internet, considerada por eles como “a maior ferramenta para evangelização” moderna.
Comfort acredita que “Esta geração não usa as fontes convencionais de notícias para aprender. Eles estão absorvidos em seu próprio mundo… os meios de comunicação social (mensagens de celular, YouTube, FacebookTwitter, etc.). Se quisermos alcançá-los com a mensagem de vida eterna, temos de entrar em seu mundo”.
Essa “explosão” de popularidade online rendeu ao evangelista várias oportunidades de falar sobre o assunto em vários programas de TV. O problema é que repercussão maior veio com uma campanha de organizações ateístas contra o material. Somente no YouTube existem cerca de 20 mil comentários de ateus furiosos com o conteúdo apresentado. Surgiram vários “vídeos reposta”, tentando desacreditar muitas das afirmações e conclusões do material cristão.
Comfort está satisfeito com o que considera ser uma reação esperada. Para ele, o objetivo foi alcançado. As pessoas voltaram a pensar sobre o assunto. “A raiva é muito real, porque as pessoas que se apegam à crença na evolução não estão acostumadas a serem confrontados com argumentos científicos. Isso ocorre porque a convicção de que Darwin estava certo lhes dá o que consideram uma permissão para agirem sem culpa e se engajarem em prostituição, pornografia, homossexualidade, adultério, blasfêmia e tudo mais que o seu coração desejar. Se Deus não existe, então não há nenhuma moralidade absoluta, e isso significa que não existe um Dia do Julgamento e, definitivamente, nenhum inferno”, explica.
Mas Ray quer mais, seu desejo é ver o maior número de pessoas tendo acesso ao material e debatendo-o em casa, nas escolas e nas igrejas. Até agora já existem tradução das legendas para 12 línguas e o projeto é que chegue ao maior número possível de países.
Através de um contato com o site de Ray, o Gospel Prime recebeu autorização para fazer a tradução, que será usada na versão em DVD de “Evolução versus Deus”. Segundo o e-mail que recebemos, a reprodução é livre desde que não seja usada para fins comerciais (aluguel ou venda).
Assista:

Mais uma derrota do Aborto nos Estados Unidos, Texas aprova forte lei restritiva à prática.

Rick Perry, governador do Estado de Texas – o terceiro mais importante dos EUA – assinou uma lei que exige a presença de um médico registrado no hospital durante o aborto, que os abortos só sejam praticados em instalações médicas capazes de realizar hospitalizações, e proíbe os abortos após 20 semanas de gravidez, noticiou o jornal “La Presse” do Canadá. 


O aborto foi aprovado nos EUA por uma decisão iníqua da Suprema Corte que os Estados não podem contradizer, mas a cujo respeito podem baixar normas prudenciais.

Ativistas anti-vida inconformadas com a derrota
Ativistas anti-vida inconformadas com a derrota

Em decorrência da lei aprovada pelo Legislativo e sancionada pelo governador, amaioria das clínicas da morte do Texas terá que fechar suas portas, pois não preenchem as condições mínimas para efetivá-lo, diz a agênciaInfocatólica.

Milhares de pessoas se concentraram diante do Capitólio texano no dia da votação definitiva no Senado.

Os senadores pela vida aprovaram o projeto (19 a 11) quase três semanas após a senadora Wendy Davis, democrata do partido do presidente Obama, tentar impedir sua votação torturando o plenário com um quilométrico discurso de 13 horas. 

Militantes pela vida e contrários a ela manifestaram-se diante do prédio, num ambiente altamente polêmico, tendo sido desalojados após nele ingressarem.

Alguns tinham se amarrado com correntes na balaustrada da tribuna destinada ao público. 

Famílias pela vida
Famílias pela vida
Na entrada do Capitólio, a polícia confiscou vasilhames contendo urina e excrementos que os militantes da morte tencionavam jogar nos senadores pela vida, informou o diário local “Houston Chronicle”.

Um estrondo midiático alimentado por militantes defensores do massacre dos inocentes se espalhou inutilmente pelo país e até pelo exterior. 

Nenhuma das emendas pela morte do Partido Democrata obteve aprovação.

No Texas só restarão cinco ‘açougues’ de esquartejar crianças, dos 42 que atualmente executam esse macabro serviço.

Estudantes pela vida
Estudantes pela vida diante do Capitólio texano
Os proprietários dos mesmos já anunciaram que não pretendem melhorar o de sacrificar suas pobres e indefesas vítimas, dizendo que vão acabar com o negócio o mudar para outro Estado mais liberal.

Royce West, líder opositor, prometeu que vai recorrer à Justiça, instância na qual o movimento antivida pode esperar antecipadamente sentenças ideológicas e antidemocráticas, como já se verificou em alguns julgamentos.


Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/35896

Dia do Maçom é celebrado com Missa e representantes das Lojas Maçônicas da cidade de Patos


21.08.2013 - Nota de  www.rainhamaria.com.br  -  por Dilson Kutscher
LÁ VAMOS NÓS DE NOVO....
NOVAMENTE A HISTÓRIA SE REPETE...
Primeiramente, antes de visualizarem as fotos desta (OUTRA) "missa" festiva, em homenagem ao "!Dia do Maçom, vamos lembrar o seguinte:
ALGUMAS IMPORTANTES CONSIDERAÇÖES
Pode um Católico ser Maçom?
O que diz a Igreja Católica?
D. João Evangelista Martins Terra, bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília, doutor em Filosofia e Teologia,, escreveu um livro que aborda justamente este assunto: "Maçonaria e Igreja Católica", que é uma pesquisa histórica sobre a maçonaria, sua expansão e situação no mundo de hoje, especialmente no Brasil. Faz uma análise dessa organização e apresenta a posição da Igreja Católica pós-conciliar.
Usaremos este livro para mostrar a posição da Igreja Católica para com a maçonaria e como ela orienta a seus fiéis e clérigos.
O CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO (Obra citada, pág. 70 a 72)
"O Código de Direito Canônico de 27-5-1917 contém os seguintes cânones relativos à maçonaria":
Cân. 684: "Os fiéis fugirão das associações secretas, condenadas, sediciosas, suspeitas ou que procuram subtrair-se à legítima vigilância da Igreja".
Cân. 2333: "Os que dão seu próprio nome à seita maçônica ou a outras associações do mesmo gênero, que maquinam contra a Igreja ou contra os legítimos poderes civis, incorrem ipso facto na excomunhão simpliciter reservata à Sé Apostólica".
Cân. 2336: "Os clérigos que cometeram o delito de que tratam os cânones 2334 e 2335 devem ser punidos, não somente com as penas estabelecidas nos cânones citados, mas também com a suspensão ou privação do mesmo benefício, ofício, dignidade, pensão ou encargo que possam ter na Igreja; os religiosos, pois com a privação do ofício e da voz ativa e passiva e com outras penas de acordo com suas constituições. Os clérigos e os religiosos que dão o nome à seita maçônica ou a outras associações semelhantes devem, além disso, ser denunciados à Sagrada Congregação do Santo Ofício".
Cân. 1399, nº 8 - são ipso facto proibidos: "Os livros que, tratando das seitas maçônicas ou de outras associações análogas, pretendem provar que, longe de serem perniciosas, elas são úteis à Igreja e à sociedade civil".
Ver ainda os cânones: 693; 1065; § 1 e § 2, 1240; 1241.
"Desses cânones do Código de 1917 resulta claramente que:
Todo aquele que se inicia na maçonaria, incorre, só por este fato, na pena de excomunhão (cân. 2335).
Por ter incorrido na excomunhão, todo maçom: a) deve ser afastado dos sacramentos (confirmação, confissão, comunhão, unção dos enfermos), ainda que os peça de boa fé (cân. 2138, § 1); b) perde o direito de assistir aos ofícios divinos, como sejam: A Santa Missa, a recitação pública do Ofício Divino, procissões litúrgicas, cerimônias da bênção dos ramos etc. (cf. cân. 2259, § 1; 2256, n. 1); c) é excluído dos atos eclesiásticos legítimos (cân. 2263), pelo que não pode ser padrinho de batismo (cân. 765, n. 2) nem de crisma (cân. 795, n. 1); d) não tem parte nas indulgências, sufrágios e orações públicas da Igreja (cân. 2262, § 1).
O maçom não pode ser admitido validamente nas associações ou irmandades religiosas (cân. 693).
Os fiéis devem ser vivamente desaconselhados de contrair matrimônio com maçons (cân. 1065, § 2).
Só após prévia consulta do bispo e garantida a educação católica dos filhos, pode o pároco assistir ao casamento com um maçom (cân. 1065, § 2).
O maçom falecido, sem sinal de arrependimento, deve ser privado da sepultura eclesiástica (cân. 1240).
Deve-se negar aos maçons qualquer missa exequial, assim como quaisquer ofícios fúnebres públicos (cân. 1241).
O Santo Ofício declarou, no dia 20 de abril de 1949, numa resposta ao bispo de Trento, que nada tinha mudado na disciplina do Código de Direito Canônico a respeito da maçonaria".
Façamos então uma nova pergunta: A situação hoje ainda é a mesma? Ou houve alguma mudança?
Em 27 de novembro de 1983, entrou em vigor um novo Código de Direito Canônico: "O Novo Código apresenta um cânon relativo à maçonaria":
Cân. 1374: "Quem se inscrever em alguma associação que maquina contra a Igreja seja punido com justa pena; e quem promover ou dirige uma dessas associações, seja punido com interdito". (Obra citada, pág. 99).
No mesmo dia em que entrava em vigor o novo Código de Direito Canônico, L´Osservatore Romano publicava esta Declaração da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, sobre a maçonaria:
"Foi perguntado se mudou o parecer da Igreja a respeito da maçonaria pelo fato de que, no novo Código de Direito Canônico, ela não vem expressamente mencionada como no Código anterior. Esta Sagrada Congregação quer responder que tal circunstância é devida a um critério relacional, seguido também quanto às outras associações igualmente não mencionadas, uma vez que estão compreendidas em categoria mais amplas. Permanece, entretanto, imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja, e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçônicas estão em estado de pecado grave, e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão. Não compete às autoridades eclesiásticas locais pronunciarem-se sobre a natureza das associações maçônicas, com juízo que implique derrogação de quanto foi acima estabelecido, e isto segundo a mente da Declaração desta Sagrada Congregação, de 17 de fevereiro de 1981 (cf. AAS 73, 1981, pp. 240-241). O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a Audiência concedida ao subscrito Cardeal Prefeito, aprovou a presente Declaração, decidida na reunião ordinária desta Sagrada Congregação, e ordenou a sua publicação. Roma, da Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 26 de novembro de 1983". (Obra citada, pág. 100 e 101).
Agora, pergunto:  Missa em homenagem ao Dia do Maçom?  (Sinal dos Tempos)
Cidade de Patos - Paraiba - Em plena Catedral.
20.08.2013 - Neste dia 20 de agosto foi comemorado em todo Brasil o Dia do Maçom brasileiro. Para celebrar a data foi celebrada na Catedral de Nossa Senhora da Guia uma Missa em alusão as comemorações. A Missa aconteceu ás 17:00h e foi celebrada pelo Padre Ronaldo contando com representantes das Lojas Maçônicas da cidade de Patos.
n/d
A comemoração a data do dia 20 de agosto se dá pelo fato de nesse período ter sido decidido em reunião de Lojas Maçônicas do Rio de Janeiro – RJ, através de um discurso inflamado do maçom Gonçalves Ledo, no qual se fez sentir a necessidade de se proclamar a Independência do Brasil, cuja proposição foi aprovada pelos presentes e registrada em ata no dia 20º dia do 6º Mês maçônico, que correspondia a 20 de agosto.
n/d
Representantes das Lojas Maçônicas da cidade
A Maçonaria é constituída por homens livres e de bons costumes, e que devem ter a condição básica de acreditarem em Deus, maçonicamente denominado de Grande Arquiteto do Universo, de maneira que celebrando essa memorável data, representações das lojas maçônicas de Patos.  (fim)
Fonte: Imaculada News