terça-feira, 4 de setembro de 2012

Como a devassidão dos gays pode deixar você doente


Campanha assemelha riscos de fontes indiretas de AIDS e outras doenças ao risco do cigarro e uso de drogas

Embora o debate envolvendo a “Igualdade do Casamento” — o mais recente eufemismo para designar o casamento homossexual — esteja focando inteiramente em considerações sociais desde “direitos iguais” à “moralidade bíblica”, uma nova campanha em oposição à legalização do casamento de mesmo sexo está provocando preocupações completamente diferentes: os riscos de saúde documentados ligados à homossexualidade e o impacto desses riscos na população geral.
Aliás, a diretoria do Centro de Políticas de Casamento (CPC) diz que vai destacar questões de saúde sérias, mas raramente debatidas, numa grande campanha de oposição ao casamento de mesmo sexo, designando setembro como “Mês de Proteção à Família”.
“As políticas públicas precisam desestimular a promiscuidade e a homossexualidade pelas mesmas razões que desestimulamos o uso de drogas e o cigarro”, declaram eles num panfleto preparado para distribuição em massa. “As escolas e as organizações que defendem a família precisam ensinar as crianças a evitar esse estilo de vida”.
E num comentário hoje no WND, David R. Usher, presidente do CPC, e Cynthia L. Davis, diretora-executiva do CPC, focam diretamente no que veem como um colossal problema de saúde pública: “O impacto da homossexualidade no resto de nós não mais pode ser ignorado”, escrevem eles, comentando que o HIV é a causa número 14 de mortalidade infantil, e “a causa é na maioria das vezes mulheres que têm um marido ou namorado bissexual”.
Além disso, escrevem eles, “Crianças criadas por ‘pais’ homossexuais têm uma probabilidade dramática maior do que crianças criadas por pais heterossexuais casados de sofrerem inúmeros problemas sociais”. Eles têm também mais probabilidade de serem promíscuos, que é a chave para escolhas de estilos de vida sexual alternativos, acrescentam eles.
“A situação que enfrentamos é que as DSTs mais graves estão saindo da população homossexual, e o impacto nos heterossexuais é muito maior do que qualquer um já discutiu”, Usher disse ao WND hoje.
Sua organização está trabalhando numa campanha, disse ele, que inclui eventos e panfletos de publicidade, para informar o público o que estudos e especialistas têm documentado como atribuível à promiscuidade e à conduta homossexual.
“Sabemos que 25 por cento das novas infecções do HIV nas mulheres são em mulheres que são esmagadoramente heterossexuais”, disse ele. Essas vítimas são infectadas, disse ele, na grande maioria dos casos por namorados ou maridos infiéis.
Como consequência, elas são infectadas e podem propagar essa infecção para outros, inclusive seus filhos.
“Então, o que está acontecendo é que um monte de mulheres e crianças inocentes está pegando doenças”, disse ele.
“Quando nossos filhos vão à escola, eles ouvem o dia inteiro ‘não use drogas’. Ponto final. ‘Não use drogas’. ‘Não fume’. Eles até são instruídos quando chegarem a casa, a pensar nos pais e lhes dizer que não fumem. Então eles vão à escola, e na aula de educação sexual, os professores lhes ensinam como ter sexo homossexual, e como usar camisinhas”, disse Usher.
As coisas acontecem nesta ordem, disse ele: Os adolescentes são incentivados a serem sexualmente ativos, mas para evitarem gravidezes eles são orientados a adotar ideologias homossexuais. Homossexuais mais velhos então “aconselham” os jovens aprendizes. O resultado de tal atividade muitas vezes é o HIV, e depois a AIDS em fase avançada.
“Somos pró-vida. O que estamos tentando fazer aqui é ir ao fundo disso e dizer que a promiscuidade em todas as suas formas causa problemas para todos”, Usher disse.
Em sua coluna, Usher e Davis citam estatísticas que apoiam seu argumento de que muitas questões de doenças hoje têm origem na homossexualidade e promiscuidade.
Embora o “impacto total de morte provocada pela promiscuidade seja difícil de medir porque muitas outras doenças fatais oportunistas são a causa final de morte”, eles comentam que em Nova Iorque, onde se registram elevados índices de práticas homossexuais de risco, uns 10 por cento dos estudantes secundários sexualmente ativos tiveram pelo menos um parceiro de mesmo sexo.
“Em todo lugar dos Estados Unidos, o uso do cigarro está proibido por causa dos riscos impostos aos outros. As leis são duras contra beber e dirigir pelos mesmos motivos. Não mais podemos dar à homossexualidade um passe livre porque esse comportamento impõe no resto de nós uma pesada carga de saúde pública”, escrevem eles. “Se não quiserem ser prejudicados, os cidadãos que pagam impostos não podem ser tolerantes”.
As autoridades federais não podem identificar a homossexualidade como uma desordem, comentam eles. Por isso, as escolas são limitadas a “cuidadosamente incentivar o uso da camisinha e gastar vastas quantias do dinheiro dos cidadãos que pagam impostos para cuidar de indivíduos doentes e moribundos”.
“Os ativistas gays que estão agora controlando a Associação Americana de Psiquiatria criaram uma ciência falsa vastamente mais perigosa do que as teorias desmascaradas de aquecimento global de Al Gore”, escreveram os dois colunistas.
Eles mencionaram a história da homossexualidade de Ryan Sorba, a qual revela como a ideia de que a homossexualidade é natural ou normal foi primeiramente discutida, então promovida e em seguida aceita.
“Sorba… documenta como a revolução homossexual oprimiu a classe científica nas décadas de 1970 e 1980 [e] aplicou ativismo agressivo e ‘estudos’ hoje desmascarados para chegar ao impossível: diagnósticos de desordens homossexuais não são mais o objetivo”.
“Precisamos revogar as irresponsáveis políticas públicas homossexuais das leis e desestimular a conduta homossexual. Temos a obrigação de não permitir que os pansexuais dominem o movimento conservador do jeito que fizeram com a Associação Americana de Psiquiatria. A invasão deles é tão perigosa para nosso sistema socioeconômico quanto o movimento Occupy é para a livre iniciativa”, os dois escrevem.
Traduzido por Julio Severo do artigo de WND: ‘HOW 'GAYS'' PROMISCUITY CAN MAKE YOU SICK

Com o PSDB, ficou fácil denunciar a “homofobia” no Estado de São Paulo


Julio Severo
O PSDB do Estado de São Paulo está dando um show de bola no PT no que se refere aos chamados “crimes” de homofobia. Disponibilizando a opção de fazer boletins de ocorrência (BO) de “ofensas homofóbicas” pela internet, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) já recebeu 408 boletins de ocorrência neste ano, contra 176 no ano passado inteiro.
Agindo na surdina, para não despertar resistências da população, especialmente de católicos e evangélicos, há cinco meses a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) passou a oferecer a opção de denúncia de crimes de injúria, calúnia, difamação e ameaça pelo boletim eletrônico na internet.
Na motivação, além de homofobia e raça, o governo deixa ao denunciante a liberdade até de escolher ciúme e inveja.
Polícia de São Paulo: atenta às denúncias de “homofobia”
Na questão da raça inclui-se qualquer palavra que adeptos das religiões afro-brasileiras interpretem como “ofensa”, tais como citar passagens bíblicas contrárias à comunicação com mortos e despachos.
No caso específico de São Paulo, onde o PSDB está avançando políticas pró-homossexualismo sem causar alarde, o mesmo governo que está elevando opiniões sobre o homossexualismo ao nível de crime de ofensa está, aparentemente, abaixando reais crimes homossexuais ao nível de quase indiferença.
No Estado de São Paulo, os ativistas gays estão com tudo:
Homossexuais dançaram de calcinha na Assembleia Legislativa de São Paulo em 2007, sem nenhum impedimento.
* Um pastor foi preso no centro de São Paulo, após pregar contra as práticas homossexuais.
* O Estado de São Paulo lidera o ranking de incitação de denúncias por “homofobia”.
* Um bêbado foi multado em quase 15 mil reais por chamar um homossexual de “veado”.
* Uma  igreja evangélica teve seus outodoors com versículos bíblicos violentamente removidos pela “justiça” de São Paulo.
No Estado de São Paulo, “nóis tamo com tudo!”
Com a novidade de boletins de ocorrência pela internet no Estado de São Paulo, os ativistas gays estão fazendo farra com os presentes dados pelo PSDB. Desde 31 de março, o Decradi já recebeu 298 BOs eletrônicos pela internet — 157 deles referentes à capital.
De acordo com dados da Decradi, 53% dos casos registrados na delegacia em 2011 foram de “injúria”.
“Muitas pessoas que já foram vítimas de homofobia — até dos próprios policiais — agora podem prestar queixa pela internet”, afirma Fernando Quaeresma,  presidente da Associação da Parada Gay de São Paulo. 
Toda vez que virem alguém ou algum blog pregando contra o homossexualismo, os ativistas gays de São Paulo já sabem o que fazer: BO.
Com informações do Estadão e do site gay A Capa.

É possível um católico defender a Teoria da Evolução?


Mais uma calúnia contra a Igreja Católica


                                    

Jô Soares entrevistou o escritor português Luiz Miguel da Rocha, autor do Livro recém lançado - "A MENTIRA SAGRADA", da Editora Jangada. Uma série de colocações feitas pelo autor foram ofensas diretas à Igreja.
Tudo girou em torno da morte de JOÃO PAULO I, o qual ele alega ter sido assassinado por membro da Loja P2, a pedido do próprio Carmelengo da época. Sua Santidade teria sido sufocada com um travesseiro... Coloco em seguida um artigo de D. Estevão Bettencourt, desmentindo tudo isso.
Prof. Felipe Aquino

A morte do Papa João Paulo I
Em síntese: A morte repentina do Papa João Paulo I em setembro de 1978 causou grande surpresa e sugeriu hipóteses várias, entre as quais a de ter sido a envenenado o Pontífice. Um livro recente de dois jornalistas italianos recolhe testemunhos e dados diversos a respeito, chegando à conclusão muito provável de que João Paulo I morreu de embolia pulmonar, cujos sintomas ele havia sentido na tarde anterior ao desenlace; recusara, porém chamar o médico de modo que foi vítima do mal que o acometia.
Os jornalistas italianos Andrea Tornielli e Alessandro Zangrando publicaram um livro cujo título em tradução portuguesa, soa: "João Paulo I. 0 Papa do Sorriso". (editora Quadrante, São Paulo). A obra apresenta uma biografia do Pontífice, cujo penúltimo capítulo trata da morte do Papa Luciani. Os dados aí coletados são importantes para elucidar tão repentino desenlace, diante do qual houve quem levantasse a hipótese de envenenamento. - Visto que o tema é de grande interesse, transcreveremos, nas páginas subseqüentes, os segmentos que melhor esclarecem o enigma.
A Morte
"Peço-te uma graça; quisera que Tu estivesses ao meu lado na hora em que fechar os olhos para este mundo. Quisera que segurasses a minha mão na tua, como faz a mãe com o seu filho na hora do perigo. Muito obrigado, Senhor!"
Na noite de 28 para 29 do setembro de 1978, o Papa Albino Luciani morre repentinamente. "Hoje, 29 do setembro, por volta das 5:30, o secretário particular do Papa, o reverendo John Mage, ao ver que o Santo Padre não se encontrava na capela privada do seu apartamento, como de costume, foi buscá-lo no seu quarto e achou-o morto no leito, com a luz acesa, como se ainda estivesse imerso na leitura. O médico, Dr. Renato Buzzonetti, que acudiu imediatamente, comprovou a sua morte, que presumivelmente lhe sobreveio por volta das 23 horas de ontem, e diagnosticou (uma morte repentina devida a um enfarte agudo do miocárdio)".
O atestado de óbito, assinado por Buzzonetti e pelo diretor de serviços sanitários do Vaticano, Mario Fontana, diz: "Certifico que Sua Santidade João Paulo I, Albino Luciani, nascido em Forno Di Canale (Belluno) em 17 de outubro de 1912, faleceu no Palácio Apostólico Vaticano em 28 de setembro de 1978, às 23 horas, por "morte imprevista, de enfarte agudo do miocárdio". O óbito foi comprovado às 6 horas do dia 29 de setembro de 1978" (pp. 108s).
"A notícia da morte prematura do Papa dá a volta ao mundo num abrir e fechar de olhos. Os fiéis estão atônitos, consternados. O rosto pacífico e sorridente do Pontífice vêneto, as suas lições de Catecismo, o seu modo simples de falar, a sua grande humildade, haviam tocado o coração de milhões de pessoas. O seu corpo é embalsamado dentro das 24 horas seguintes ao falecimento. Com as vestes vermelhas e a mitra branca sobre a cabeça, é exposto primeiro na Sala Clementina, na Basílica de São Pedro. Milhares de romanos acodem a render-lhe a homenagem.
O Papa não deixou testamento: tinha acabado de mandar destruir o que se conservava no Patriarcado de Veneza e ainda não tinha escrito o novo. Como acontecera em Vittorio Veneto e em Veneza, também havia chegado pobre ao Vaticano, sem nenhum bem" (p. 111).
Uma versão tida como mais provável, afirma que o Papa morreu de embolia pulmonar1.
"O último dia da vida de Albino Luciani havia começado, como de costume, muito cedo. Depois da oração, celebrou a Missa na capela privada e tomou o café da manhã. Às 9:30 recebeu em audiência o cardeal africano Bernardin Gantin, junto com os secretários dos conselhos pontifícios Cor Unum e Justitia et Pax. Falaram dos problemas do Terceiro Mundo. João Paulo I disse a Gantin: "É somente Jesus Cristo quem nós devemos apresentar ao mundo. Fora disso, não teríamos razão alguma para falar; por nossa incapacidade, nem sequer seríamos escutados pelos outros".
No final da audiência, Gantin notou a energia com que o Papa se levantou e dispôs as cadeiras para fazer uma foto de grupo. Nas horas seguintes, Luciani recebeu os núncios apostólicos do Brasil e da Holanda, o diretor do Gazzetino e nove bispos das Filipinas.
Ás 12:30, João Paulo I almoçou com os dois secretários, Diego Lorenzi e John Magee. A reconstrução de tudo o que aconteceu naquela tarde foi possível graças às declarações posteriores dos dois sacerdotes. Ambos, com efeito, permaneceram em silêncio durante anos. O primeiro a rompê-lo, surpreendentemente, foi Lorenzi, no decorrer da transmissão do programa televisivo Giallo, conduzido por Enzo Tertora na RAI 2 em 2 de outubro de 1987, nove anos mais tarde, Lorenzi revelou que na tarde do dia 28 de setembro João Paulo I sentiu uma forte dor no peito. Também o padre Magee, já bispo da Irlanda, depois de ter sido secretário e mestre de cerimônias do Papa Wojtyla, narrou algo parecido, primeiro à revista Trentagiorni, em 1988, e depois, no ano seguinte, ao jornalista John Cornwell. Este último foi autor do livro Un ladro nella notte (Um ladrão na noite), que foi aprovado pelas autoridades vaticanas e serviu para rebater as teses de quem sustentava que o Papa havia sido assassinado.
Depois de uma breve pausa para repouso, João Paulo I confessou a Magee:
"- Não me sinto muito bem".
O secretário disse-lhe:
"- Deixe-me chamar o doutor Buzzonetti".
"- Oh não, não..., respondeu o Papa, não é preciso chamar o médico. Andarei um pouco pelos quartos".
Segundo Magee, "o doutor Buzzonetti tinha sido escolhido como médico do Papa Luciani [...]. Buzzonetti tinha entrado em contato no Sábado anterior com o médico que o Papa tinha no Vêneto, o doutor Antonio Da Ros, e tinham combinado que este último enviaria ao Vaticano o histórico clínico de João Paulo I". O secretário, portanto, sabia que Buzzonetti era o responsável pela saúde do Papa. Mas o médico não foi avisado desse mal-estar.
Das 14:30 às 16:39, o padre John Magee ausentou-se do apartamento pontifício para ir buscar uns livros, e deixou o Papa passeando pela sala. Quando voltou, João Paulo I continuava a andar. Uma hora depois, ouviu-o tossir violentamente e precipitou-se em sua direção:
"- Sinto uma pontada", disse o Papa, segundo relata o bispo Magee.
"- Não seria melhor chamar o médico?" - Insistiu o secretário; pode ser algo grave".
Luciani voltou a recusar, e pediu à irmã Vicenza que lhe trouxesse algum remédio. Segundo John Cornwell, "com quase toda a certeza, naquele momento o Papa estava sofrendo uma leve embolia pulmonar. Estava realmente doente e precisava da atenção imediata de um especialista".
Ás 18:30, chegou aos aposentos pontifícios o Secretário de Estado Jean Villot. Foi recebido pelo Papa, com quem trabalhou durante mais de uma hora. Trataram, muito provavelmente, da escolha do novo Patriarca de Veneza.
Terminada a audiência, tanto Magee como Diego Lorenzi se encontravam no escritório da secretaria do Papa. Nesse momento, segundo Lorenzi, João Paulo I queixou-se de outra "terrível pontada": "Por volta das 19:45, assomou à porta do seu gabinete de trabalho e disse ter sentido uma pontada terrível, mas que já havia passado". Lorenzi disse que seria necessário chamar o médico. De novo o Papa se recusou e não foram consultados nem o doutor Buzzonetti nem o doutor Antonio Da Ros em Vittorio Veneto.
O Papa e os dois secretários sentaram-se para jantar. "Naquela última noite, desenvolveu-se à mesa uma conversa estranha - relata o padre John Magee -. Eu tinha resolvido lembrar ao Papa que devia escolher com certa antecedência a pessoa que iria pregar o retiro de Quaresma. Ele disse:
"- Sim, sim, é verdade, já pensei nisso, mas o retiro que eu quisera agora seria o retiro de uma boa morte".
Eram 20:15. Disse-lhe:
"- Mas, Santidade, de maneira nenhuma".
Tinha ainda na cabeça a morte de Paulo VI, e não queria ouvir falar de morte outra vez. Mas o Papa insistiu:
"- Sim, sim, gostaria de fazer um retiro desse tipo".
Dom Diego lembrou-se de uma oração. E o Papa corrigiu-o:
"- Não, isso não é assim. A forma original dessa oração é "Ó Deus, dá-me a graça de aceitar a morte da forma como ela há de me chegar".
Depois do jantar, incumbiram Dom Diego de pedir uma ligação para o cardeal Giovanni Colombo em Milão. O Papa e Magee foram juntos à cozinha para dar boa-noite às freiras. Quando se completou a ligação, Luciani correu velozmente pelo corredor. Segundo Cornwell, "este foi o último esforço da sua vida, o que lhe provocou a embolia" (pp. 112-115).
A sobrinha do Papa, Pia Luciani Bassi, recorda precedentes de mortes repentinas ocorridas na família: "Nós pensamos que foi uma morte natural, porque também o seu avô e as suas duas tias morreram assim, de repente, de um enfarte. Meu tio teve uma boa morte. Ele teria escolhido uma morte desse gênero, sem incomodar ninguém, enquanto trabalhava pela Igreja" (p. 120).
"Há outros episódios que podem ser lidos como uma premonição da morte. Na tarde de 26 de setembro de 1978, Eldoardo Luciani, o irmão do Papa, chega ao Vaticano. Vai de viagem à Austrália, mas decide visitar João Paulo I antes de iniciar o vôo. "Jantamos juntos - recorda -, e depois passeamos quase até a meia-noite pelo jardim do último andar do edifício. Meu irmão disse-me que o cardeal Villot tinha manifestado a intenção de aposentar-se e que estava pensando em quem poderia sucedê-lo na Secretaria de Estado. Também falamos do cardeal Gantin, a quem estimava muito. Na manhã seguinte, assisti à missa e depois tomamos o café da manhã juntos. Quando chegou a hora de partir, meu irmão quis acompanhar-me pessoalmente até o elevador. E para se despedir, abraçou-me e beijou-me. Fiquei surpreso, porque na nossa família não somos muito dados a semelhantes efusividades.. Ainda me causou maior impressão o fato de que, enquanto estava já para entrar no elevador, ele continuou ali, quieto, olhando-me. Virei-me e ele quis abraçar-me mais uma vez. Parti para a Austrália e lá recebi a noticia da sua morte..." Um duplo abraço, quase o presságio de que aquela era a última vez que se viam.
Duas tardes antes de morrer, durante o jantar, João Paulo I teria até feito uma alusão ao seu sucessor. "À mesa falou da sua eleição - conta o padre John Magee -; ainda não conseguia entender a escolha dos cardeais: "Havia outros melhores que eu que podiam ser eleitos. E Paulo VI já havia indicado quem seria o seu sucessor. Estava diante de mim na Capela Sixtina durante o Conclave. Mas há de chegar a sua vez, porque logo me irei embora" (p. 121).
"Outro sinal premonitório. Na manhã de 5 de setembro, o bispo ortodoxo Boris Nikodin morre praticamente nos braços do Papa Luciani ao terminar a audiência. "Quem sabe se algum dia - teria dito João Paulo I ao teólogo veneziano Germano Pattaro - não poderemos subir juntos ao altar de Deus, convertido no altar de todos os cristãos!" (p. 122).
"Albino Luciani, o Papa da misericórdia, morre com um sorriso nos lábios. No último instante sorri a Alguém. Alguém que o amava apresentou-se na hora da sua morte com a ternura de uma mãe.
Tinha-o escrito Dom Albino, numa oração de 1947, enquanto dirigia um retiro aos irmãos cartuxos de Vedana: "Peço-te uma graça: quisera que Tu estivesses ao meu lado na hora em que fecharei os olhos para este mundo. Quisera que segurasses a minha mão na tua, como faz a mãe com o seu filho na hora do perigo. Muito obrigado, Senhor!" (p. 123).

Eis o que referem bons autores a respeito da morte de João Paulo I, dissipando versões infundadas.

1 Embolia é a obstrução súbita de uma veia ou de uma artéria por um coágulo (N.d.R.).

Revista "PERGUNTE E RESPONDEREMOS"

D. Estevão Bettencourt, osb

Revista nº. 462, Ano 2000, Pág. 495





DATA DA PUBLICAÇÃO: 03/09/2012 

Acusação falsa contra Rimsha mostra abusos da lei da blasfêmia, afirma sacerdote paquistanês


ROMA, 04 Set. 12 / 08:23 am (ACI/EWTN Noticias).- O Pe. Emmanuel Yousaf, Diretor da Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal do Paquistão, expressou a satisfação da comunidade cristã ao ficar comprovado que a acusação de blasfêmia contra a menina Rimsha Masih era falsa, e assinalou que isto também mostra que esta lei se converteu em uma ferramenta de abusos.
Na semana passada a polícia do Paquistão deteve ao imã Khalid Jadoon após a declaração de uma testemunha de que ele foi o líder islâmico que colocou as páginas queimadas com textos do Corão na bolsa da menina cristã, para que ela fosse acusada de blasfêmia.
"Comprovar a verdade do caso de Rimsha Masih, e das acusações falsas, é uma conquista não somente para a comunidade cristã, mas também para todo o Paquistão: será um benefício para a democracia, para a justiça, para o respeito da legalidade e dos direitos de todos os cidadãos", expressou o Pe. Yousaf à agência Fides.
O sacerdote recordou que já faz tempo que os bispos, as minorias religiosas e os defensores dos direitos humanos denunciam que a lei da blasfêmia se dispõe a abusos inclusive contra os próprios muçulmanos. "Agora, esta tergiversação é evidente para todos", assinalou.
Do mesmo modo, relatou que "não houve manifestações dos radicais islâmicos contra Rimsha ou em defesa do imã detido. Ao contrário, importantes líderes islâmicos, como Tahir Ashrafi, do ‘All Pakistan Ulema Council’, defenderam a Rimsha e denunciaram os abusos da lei sobre a blasfêmia, condenando publicamente ao imã e pedindo que seja castigado". Além disso, o muftí Naeem da mesquita Jamea Bin Nooria de Karachi expressou a disponibilidade a "acolher e ajudar a Rimsha e sua família", como gesto de solidariedade inter-religiosa.
O julgamento
Com respeito ao processo judicial, o sacerdote informou que o Tribunal de Islamabad postergou a audiência para o dia 7 de setembro. "Estamos convencidos de que na sexta-feira Rimsha será solta. Sua posta em liberdade será uma vitória da verdade, mas será também uma vitória para toda a nação. O caso de Rimsha se converterá em um caso exemplar", afirmou.
Por sua parte, o advogado católico Kahalil Tahir Sindhu disse à Fides que pediu aos 17 juízes da Corte Suprema do Paquistão emitir um pronunciamento "suo moto" (de própria iniciativa), que resuma os pontos mais importantes do caso e lhe dê um relevo nacional, jurídico e cultural ao caso da Rimsha, e assim seja uma admoestação para todos.

Mosteiro católico na Terra Santa é incendiado e pichado com blasfêmias em hebreu


ROMA, 04 Set. 12 / 04:43 pm (ACI/EWTN Noticias).- Um grupo de desconhecidos, que poderia ser de extremistas judeus, queimou nesta madrugada a porta da abadia trapense (católica) de Latrún, localizada perto de Jerusalém, e deixaram algumas blasfêmias pintadas em hebreu.
Conforme assinala a agência Efe, os monges católicos acordaram na madrugada e encontraram a porta da entrada em chamas, e viram umas frases escritas em hebreu aonde se lia "Jesus é um burro" e "Ramat Migrón", em referência à colônia judia no território palestino ocupado da Cisjordânia desalojada no domingo pelas autoridades israelenses.
Depois do ataque, assinala a BBC, a polícia de Israel começou uma investigação para encontrar os responsáveis pelo atentado ao mosteiro localizado em território palestino a 15 quilômetros de Jerusalém.
As autoridades investigam se o ataque foi cometido por colonos judeus extremistas, como vingança pela expulsão de mais ou menos 300 pessoas do assentamento da Cisjordânia, "Ramat Migrón", que segundo a rede britânica "converteu-se em todo um emblema para os grupos de linha dura que se opõem a qualquer retirada da Cisjordânia".
A respeito, o Patriarca Latino de Jerusalém, Arcebispo Fouad Twal, assinalou em um comunicado que se sente "indignado pela brutalidade dos atos vergonhosos que danificam lugares cristãos em Israel e ofendem a figura de Cristo, filho da Terra Santa".
Conforme assinala a agência SIR dos Bispos italianos, o Patriarcado condena qualquer tentativa de "criar divisões entre as comunidades" e alenta "ao respeito, à tolerância: valores que testemunham a grandeza humana".
Por sua parte, a Assembleia dos Ordinários (Bispos) Católicos de Terra Santa (AOCTS), questiona em uma nota "por que os cristãos ainda estão na mira? O que está acontecendo na sociedade israelense ao ponto de que os cristãos sejam os bodes expiatórios de tal violência?".
"Os que deixaram as pichações com frases de ódio expressaram raiva pelo desalojamento de assentamentos judeus ilegais na Cisjordânia. Mas por que se enfurecem contra os cristãos e seus lugares de culto? Que tipo de desprezo para com os cristãos é ensinado nas escolas e nas próprias casas?"
Entre os que condenaram o ataque estão a Organização para a Liberação da Palestina (OLP), o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, e o ministro da defesa, Ehud Barak.
Em fevereiro passado, o Mosteiro da Santa Cruz de Jerusalém, construído no lugar onde segundo a tradição cresceu a árvore da qual se extraiu a madeira para a cruz de Cristo, também foi profanado com frases de "Morte aos cristãos" pichadas.
Os Bispos Católicos da Terra Santa também se perguntam a razão pela qual "os culpados não são encontrados e levados à justiça? Chegou o momento para que as autoridades atuem para pôr fim a esta violência insensata e se garanta o ensino do respeito nas escolas".

Desenho animado que mostrará um “segundo Filho de Deus” é condenado por cristãos




Nos Estados Unidos, foi noticiado que o ator Ryan Reynolds fará numa participação no especial de Natal do seriado de animação “Uma Família da Pesada”, da Fox. Ele irá interpretar “o outro filho de Deus”, do qual nunca ouvimos falar, uma espécie de precursor de Jesus.
O produtor-executivo da série de animação, Mark Hentemann, explicou que seria “uma tentativa anterior de Deus fazer uma concepção imaculada. Seu primeiro filho, que não deu muito certo”.
Ryan Reynolds já apareceu interpretando ele mesmo na temporada passada do seriado escrito e dirigido por Seth MacFarlane. Desta vez ele apenas dublará o personagem divino que não teve seu nome divulgado. O seriado Family Guy está em sua 11ª temporada e já causou polêmicas com a aparição de Jesus em alguns episódios, sendo representado num deles como um homem negro.  Por causa de seu humor ácido e sempre criticando a religião, gerou inúmeras críticas. No ano passado, o programa foi acusado de fazer uso insensível de violência doméstica.
O movimento cristão Conselho de Pais pela Televisão já advertiu que praticamente todos os episódios são “inundados de referências sexuais obscenas ou temas considerados tabus, como a bestialidade, incesto e pedofilia. Ele também usa linguagem profana e conteúdo ofensivo”.
No início deste ano, um episódio chamou os adventistas de loucos, gerando críticas dessa denominação.
A série mostra um pai carinhosamente ignorante, Peter Griffin (Seth MacFarlane), e sua família de classe média. Lois (Alex Borstein) é esposa de Peter, uma dona de casa sem paciência para lidar com a família. Eles tem 3 filhos: a adolescente Meg (Mila Kunis) de 17 anos, Chris (Seth Green) de 13 anos e Stewie (MacFarlane) um bebê inteligente e maligno. A família também conta com Brian (MacFarlane), um cão falante. A estreia da nova temporada vai ao ar 30 de setembro.
Assista:

Mulheres acusadas de bruxaria são obrigadas a viver em campos de refugiados


Mulheres acusadas de bruxaria são obrigadas a viver em campos de refugiadosMulheres acusadas de bruxaria são obrigadas a viver em campos de refugiados
Samata Abdulai, aos 82 anos, foi forçada a abandonar o seu povoado para viver no campo de Kukuo. O destino desta mulher idosa mudou após um de seus irmãos acusá-la de ser a bruxa responsável pela morte de sua filha, supostamente por causa de uma maldição lançada por Abdulai.
Hoje ela é mais uma moradora dos “campos de bruxas” de Gana, mas essa tradição é um costume em várias partes da África, onde são colocadas as pessoas acusadas de fazer uso de magia negra.
Um desses campos é Kukuo, que reúne cerca de mil mulheres vivendo em barracos cheios de goteiras, sem acesso a eletricidade, esgoto ou água encanada. Para apanhar água, as “bruxas” do local precisam andar cerca de 5 km diariamente até um rio.
A vida da viúva Abdulai era bem diferente quando ela vivia no vilarejo de Bulli, distante dali a cerca de 40 km. Ela vendia roupas de segunda mão e cuidava de suas netas gêmeas, enquanto sua filha trabalhava nas plantações de algodão.
Um relatório divulgado recentemente pela ONG ActionAid afirma que mais de 70% das moradoras do campo de Kukuo foram acusadas de feitiçaria e expulsas de suas aldeias. Após a morte dos seus maridos elas não tinham ninguém para protegê-las. Porém, muitos acreditam que as acusações de bruxaria são, na verdade, uma forma disfarçada de a família ficar com os bens da viúva.
“Os campos são uma manifestação dramática da condição da mulher em Gana”, afirma Dzodzi Tsikata, professor da Universidade de Gana. ”Essas idosas viram presas fáceis quando deixam de ser úteis à sociedade.”
Para o Songtaba, um grupo que luta pelos direitos das mulheres, as mulheres de opinião forte rapidamente se tornam vítimas de acusações de feitiçaria. “A expectativa cultural é que as mulheres sejam submissas, então, quando elas começam a dar muitas opiniões ou serem bem-sucedidas em seu ramo, passam a ser acusadas de estar possuídas por maus espíritos”, explica o acadêmico.
Qualquer comportamento fora dos padrões também pode ser interpretado como evidência posse por espíritos. “Nas comunidades tradicionais, não há compreensão real do que seja depressão ou demência”, diz o doutor Akwesi Osei, psiquiatra-chefe do serviço de saúde de Gana. Ele acredita que a maioria das mulheres desses campos apresentou algum tipo de doença mental.
O governo de Gana vê os campos como uma mancha na reputação de uma das nações mais democráticas e economicamente vibrantes da África. Por isso, no ano passado, afirmou que tomaria medidas para acabar o quanto antes com os seis existentes atualmente. Mas enviar as mulheres de volta para suas aldeias de origem agora seria uma decisão perigosa.
“Temos que trabalhar muito com as comunidades para que possam voltar sem serem linchadas ou novamente acusadas, se, por exemplo, uma vaca pula uma cerca e derruba alguma coisa”, afirmou a diretora da ActionAid em Gana,  Adwoa Kwateng-Kluvitse. Em sua opinião, isso pode levar entre 10 e 20 anos.
Por enquanto, mulheres como Samata Abdulai continuam seguindo a tradição ao chegarem nos campos. Elas precisam oferecer uma galinha como oferenda ao chefe religioso. O sacerdote idoso murmura algumas palavras e depois corta a garganta da ave.
Se a ave cair de costas, isso demonstra que a “bruxa” é inocente e está pronta para ser purificada com uma espécie de água benta. Do contrário, a “bruxa” precisa beber uma poção com efeito purificador, feita com sangue de galinha, crânio de macacos e terra.
Mas, para o ritual de exorcismo funcionar, a mulher não pode ficar doente nos próximos sete dias. Se ficar, tem de tomar a poção novamente.
Mas isso não significa que Samata pode ir para casa. Mesmo que ela seja inocente, as crenças que a condenaram a uma vida de exílio estão arraigadas tão profundamente que ela nunca conseguiria viver em segurança novamente.
“Quando você é acusada de praticar bruxaria, perde a dignidade. Sinceramente, tenho vontade de acabar com a minha vida… Fiquei confusa e temerosa, pois sabia que era inocente. Mas também sabia que, ao ser considerada uma bruxa, minha vida passou a correr perigo. Por isso, não perdi tempo, juntei as minhas coisas e fugi do povoado”, contou ela à rede BBC.
Sua maior tristeza é que nunca mais verá os netos novamente. ”Eu me preocupo com quem vai cuidar dos gêmeos”, diz ela em voz baixa. ”Eu era a única que lhes dava banho e colocava na  cama. Quem vai fazer isso agora?”, finaliza.
Traduzido de BBC via http://noticias.gospelprime.com.br

Anúncio cristão associa pedofilia ao homossexualismo e causa polêmica


Anúncio cristão associa pedofilia ao homossexualismo e causa polêmicaAnúncio cristão associa pedofilia ao homossexualismo e causa polêmica
O Fórum Permanente Pernambuco Pró-Vida (FPP-PV) é ligada ao grupo Javé, Nossa Justiça, uma organização que se denomina cristã, “ aberta a todos que professam a fé em Jesus Cristo”. Sua página na Internet afirma que seu objetivo é lutar contra os abusos do turismo sexual em Pernambuco, praticar e estimular a caridade, divulgar e estimular o conhecimento do evangelho e apoiar as boas causas em comunhão com a doutrina cristã.
Mas sua nova campanha está gerando polêmica no Estado. O motivo é uma propaganda veiculada esta semana que está causando revolta entre os internautas nas redes sociais.
Junto ao slogan ‘Pernambuco não te quer’, a propaganda equivale o homossexualismo a crimes como exploração sexual de menores, pedofilia, turismo sexual e prostituição.
Isso revoltou muitos ativistas LGBT, que usaram o Twitter e Facebook para expressar suas críticas. Na página do perfil Pró-Vida no Facebook, uma postagem pede: “Lute contra a pedofilia, exploração sexual de menores, prostituição, e a proliferação do homossexualismo! Junte-se a nós! Lute pela vida e pelos valores cristãos”. Como o grupo se denomina cristão, logo começou o embate entre os evangélicos e os que os acusam de homofobia.
Há centenas de mensagens com críticas e foi pedido, inclusive, a denúncia do grupo ao Ministério Público com as acusações de crime de homofobia e incitação ao ódio.
Os jornais impressos de Pernambuco que publicaram o anúncio estão sofrendo pressão, com dezenas de pedidos de retratação pela veiculação da mensagem. Por esse motivo, o termo “Recife” ficou entre os temas mais comentados do Twitter nesta terça-feira.
O jornal Folha de Pernambuco já divulgou pelo Twitter e Facebook uma nota em que afirma que essa não é a sua posição: “Com referência ao anúncio publicitário autorizado e pago pelo Instituto Pró-Vida PE, publicado na edição de segunda-feira, dia 3 de setembro, a Folha de Pernambuco afirma que o seu conteúdo de forma alguma reflete a opinião do Jornal. Ao longo dos seus 14 anos, a Folha vem construindo e mantendo uma relação de respeito junto aos seus leitores, focado na promoção dos direitos humanos, inclusive da comunidade LGBT, com quem o jornal mantém diálogo constante”.
Alheio à polêmica, o grupo também lançou uma campanha contra o aborto e emitiu um “alerta” à população para a escolha de seus candidatos. A sugestão é que “cada cidadão procure conhecer o que pensa e como age seu escolhido em relação ao aborto, ao turismo sexual, e outros temas contra os valores cristãos”.

Justiça determina indenização a evangélico obrigado a assistir a pornô


Justiça determina indenização a evangélico obrigado a assistir a pornôJustiça determina indenização a evangélico obrigado a assistir a pornô
O Tribunal Superior de Trabalho (TST) manteve a decisão de que um funcionário da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) da filial de Curitiba (PR) deve ser indenizado por danos morais por ter sido obrigado a assistir filmes pornôs.
Casado e evangélico o funcionário ficou por dois anos tendo que assistir shows de stripper e filmes de conteúdo adulto a mando de seu gerente que usava desses artifícios para alavancar o cumprimento das metas da equipe.
Na ação que foi movida contra a empresa, o funcionário alega que por vezes chegou a ser amarrado em sua cadeira para poder participar dessas atividades. Diante desses relatos a Justiça fixou em R$50 mil o valor da indenização por ele ter passado por situações constrangedoras e vexatórias.
Julgado como procedente em favor do funcionário em primeira e segunda instância, a Ambev recorreu ao TST na tentativa de ter o valor da multa ajustado, pois para eles a indenização é desproporcional ao dano sofrido, mas o relator do processo, ministro Brito Pereira, considerou que as decisões apresentadas no recurso eram inespecíficas.
De acordo com o site G1 as estratégias do supervisor já eram conhecidas pelo Ministério do Trabalho, e a empresa até precisou firmar um Termo de Ajuste de Conduta junto ao órgão para que tais práticas consideradas desrespeitosas não voltassem a acontecer.