quarta-feira, 20 de junho de 2012

Página Inicial » Notícias Brasil20 / junho / 2012 - 18:18 Ahmadinejad cita Jesus Cristo e fala de nova ordem mundial no Rio+20


Ahmadinejad cita Jesus Cristo e fala de nova ordem mundial no Rio+20
O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad fez um pronunciamento bastante curioso na plenária da reunião de Cúpula da Rio+20 nesta quarta-feira (20) no Rio de Janeiro ao citar Jesus Cristo.
“A figura do ser humano perfeito deve emergir junto de Jesus Cristo”, disse ele que fez críticas contra os países desenvolvidos e contra a própria ONU.
Ele acredita que esse “pequeno grupo de países” ricos impõe padrões de consumo e comportamento forçando os mais pobres a seguir seus passos. “Isso tem a ver com uma ordem injusta imposta por nações que pretendem manter a hegemonia sobre o mundo”, disse.
Ahmadinejad profetiza também uma nova ordem internacional já que a ordem atual está em colapso. “Após o colapso da antiga ordem, a repetição de erros é imperdoável. Uma nova ordem deve ser estabelecida por líderes de boa-fé e esse dia está chegando.”
Nessa reunião que diversos representantes de lideranças mundiais discutem sobre Desenvolvimento Sustentável, Ahmadineaj falou sobre a importância de trabalhar em conjunto com outros países para melhorar a situação atual.
“Todas as nações e todos governos eleitos democraticamente devem participar, construtivamente, com compromissos, no gerenciamento do mundo baseado em compaixão,” disse.
Detalhe do anúncio da Confederação Israelita do Brasil que circula hoje nos jornais brasileiros
Com informações Veja.com

Diretor do Population Research Institute para América Latina: Abortistas admitem derrota na Rio + 20

RIO DE JANEIRO, 20 Jun. 12 / 07:27 pm (ACI)


Segundo o artigo publicado neste 20 de junho por Carlos Pólo, Diretor do Population Research Institute (PRI) para a América Latina (uma entidade especializada em temas de defesa da vida e população), os abortistas e lobbystas dos “direitos sexuais e reprodutivos” saem derrotados da Rio +20. 

“Nenhuma menção aos chamados “direitos reprodutivos” nem “serviços de saúde reprodutiva” (ambos eufemismos para o aborto), foram incluídos no documento final da Cúpula de Rio+ 20. Eles foram simplesmente rechaçados pela comunidade internacional”, afirma o diretor do PRI para o continente latino-americano.

“Os grupos feministas radicais e pró-aborto já começaram a protestar publicamente mostrando clara aceitação da sua derrota. Isto constitui também uma mensagem nítida de rechaço à política externa da Administração Obama, o governo mais abortista da história dos EUA, pois nem toda sua diplomacia nem os milhões com os quais financia a ONU conseguiram obter seus propósitos neste evento”, assevera também o perito.
 
Carlos Pólo explica que nos últimos 6 meses, o Fundo das Nações Unidas para Atividades em População (UNFPA) juntamente com os governos da Noruega, Islândia, os falso católicos autodenominados “Catholics for Choice” e a IPPF (International Planned Parenthood Foundation) que é a maior fornecedora de abortos no mundo, trabalharam febrilmente para aproveitar a Cúpula Rio +20. Seu propósito era que tanto o aborto legal como o controle populacional fizesse parte dos esforços governamentais para obter um desenvolvimento sustentável. 

“Catholics for Choice” tinha distribuído numerosas e muito custosas publicações para desqualificar ao Vaticano como observador permanente nas Nações Unidas. (...). Entretanto, chama poderosamente a atenção que esta instituição tenha disponibilidade de tantos recursos econômicos para dedicar-se à política internacional e precisamente para atacar a Santa Sé. Em um dos documentos mais recentes este grupo afirma que a Santa Sé tem “a tendência a insistir em posições afastadas do consenso internacional”, denunciou Polo. 

Efetivamente, as muitas ONGs feministas pró-aborto não perderam a chance de marcar presença na cúpula. “A chamada Coalizão Internacional pela Saúde das Mulheres realizou um evento paralelo à Rio+20 no último 14 de Junho cuja única tese foi que “a legalização completa do aborto era uma forma de alcançar o desenvolvimento sustentável””, destacou ainda o perito peruano.

Segundo informou o portal de notícias G1 do grupo Globo, Alexandra Garita, representante da Internacional Women Health Coalison (Coalisão Internacional pela Saúde das Mulheres), afirmou nesta quinta-feira, 14 de junho, que “os países devem garantir às mulheres a possibilidade de abortar com segurança e evitar o nascimento de crianças que não terão acesso a saúde, educação e padrões mínimos de qualidade de vida”.

“As mulheres já abortam hoje e muitas morrem. É importante que elas possam fazer isso com segurança”, afirmou. Garita também defendeu acesso gratuito a métodos contraceptivos e a informações sobre como evitar a gravidez”, destacou também o G1 em sua edição de 14 de junho.

Ainda segundo a matéria do G1, o coordenador da Federação Internacional de Estudantes de Medicina, Mike Kamus, também defendeu o aborto como forma de garantir desenvolvimento sustentável em uma sessão da Reunião da ONU no Rio de Janeiro.
 
“Do meu ponto de vista pessoal, é preciso garantir o aborto com segurança. Milhares de mulheres morrem tentando abortar. As que levam uma gravidez indesejada até o fim, muitas vezes, não têm condição de dar uma vida de qualidade aos filhos”, afirmou. Segundo ele, é preciso “dar aos jovens o direito de decidir”, destaca a nota do portal de notícias G1.

O poderoso lobby pelos chamados “direitos reprodutivos” e “serviços de saúde reprodutiva” debutou internacionalmente nas Conferências do Cairo (1994) e Beijing (1995). Desde essa data, afirma Carlos Polo, não há um só evento da ONU sobre assuntos sociais, de consumo de tabaco ou de direitos dos deficientes, onde este lobby liderado pelo IPPF não tente incluir alguma menção a estes supostos “direitos” que favorecem o aborto legal. 

Durante anos estes grupos se esforçaram por dar a acreditar que esse discurso não tem nada a ver com o negócio do aborto, mas os fatos demonstram que o contrabando foi descoberto.
Para vários peritos que seguem de perto estes eventos da ONU, a melhor noticia é que hoje já são vários os países que estão cientes deste erro. 

Segundo o diretor da escritório do PRI para América Latina, a decisão de retirar toda menção de “direitos reprodutivos” e “serviços de saúde reprodutiva” do documento da reunião que se realiza no Brasil se deve a que mais países denunciaram que estes conceitos incluem o aborto e cada vez menos países vêm seguindo os EUA que afirmam (falsamente) que estes mal chamados direitos não se referem ao aborto. 

Os países que intervieram para remover estes conceitos do documento final da Rio+20  foram: o Vaticano, Rússia, Honduras, República Dominicana, Nicarágua, Chile, Síria, Egito, Malta, Polônia e Costa Rica. Em contraparte, os países que estiveram a favor de incluí-los foram: EUA, Bolívia, Peru, Uruguai, México, Noruega, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Suíça e Islândia.

Chama a atenção que os delegados dos países latino-americanos tenham defendido uma posição claramente contrária ao que diz a Constituição e os acordos legais vigentes em seus países, como o Pacto de San José, explica o membro do PRI, profundo entendedor da situação da defesa da vida e da família no continente americano.

O Brasil foi duramente criticado pelas feministas presentes no Rio por permitir a omissão dos “direitos reprodutivos” no texto da Cúpula. “Este documento não é nem "o futuro que queremos", nem o que as gerações futuras merecem. Em um esforço para chegar a um consenso a qualquer custo, o Brasil se esqueceu o Rio”, lamenta Zonibel Woods, escrevendo pro site feminista “RH Reality Check”, que promove o direito ao aborto sob o já mencionado eufemismo de Saúde Reprodutiva.

Apesar da Vigília Ecumênica na qual pediu-se pelos “direitos reprodutivos e sexuais”, a Cúpula dos Povos também foi uma decepção para os críticos da posição da Santa Sé. Nenhum membro da comitiva liderada pela Cardeal Odilo Scherer, nem autoridade eclesiástica alguma tomou parte no evento da noite do 17 de junho.

Em entrevista exclusiva à ACI Digital Carlos Polo afirmou: “O rechaço à inclusão dos “direito reprodutivos” no documento da Rio + 20 é uma imensa derrota que os próprios grupos abortistas reconheceram publicamente. É também o início de uma nova etapa na qual a família deve assumir um papel protagonista”.  

(Notícia atualizada em 20 de junho de 2012 às 21:15h, GMT-3)

A traição contra o sucessor de Pedro. Entrevista com Peter Seewald.




A agência de notícias católica alemã Kath.net publicou uma longa entrevista de análise sobre o casoVatilieaks com Peter Seewald (foto), autor do livro-entrevista com o Papa Bento XVI Luz do Mundo

Publicamos aqui a versão italiana dessa entrevista, publicada no sítio Korazym, 13-06-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto

Quem e o que estão por trás das “revelações” em torno ao Vatileaks?

A traição não é algo bom, embora seja muito humana. O fato de ela não se deter nem mesmo perante a Igreja já foi demonstrado pelo exemplo dos apóstolos. Só os resultados das investigações poderão lançar luz sobre o pano de fundo do episódio vaticano, que tem todas as características de uma parábola. Todo o resto é especulação.

Com base nas informações de que eu disponho, uma coisa é certa: ou seja, que o Vatileaks implica uma ação preparada em detalhe, conduzida de forma sistemática e coberta com profissionalismo. E tudo isso não para chamar a atenção para algumas irregularidades, mas sim com o objetivo de danificar fortemente o governo de Bento XVI.

Por que o secretário pessoal Gänswein foi envolvido?

O fato de que a pessoa mais próxima do papa deve ser desacreditada não é um ponto contra ele, mas sim a seu favor. É impossível servir de escudo e não ser atingido por algumas flechas no confronto. Além disso, alguém que, como Georg Gänswein, desmascara também o traidor se torna com mais razão um alvo a ser atingido.

Como funciona o aparato midiático?

Vatileaks não é culpa dos meios de comunicação, mas alguns deles, com especulações, distorções ou propaganda absurdas, inflaram o caso desmedidamente. Os boatos de alguns alardeadores substituem uma pesquisa dispendiosa, seguir a maioria toma o lugar da reflexão pessoal. E, especialmente, quando a Igreja acaba na mira, o jornalismo baixo não tem outro objetivo a não ser fomentar a indignação.

Por que coisas já conhecidas há muito tempo são utilizadas para preparar uma nova mistura?

Primeiro, porque as “revelações” dizem muito pouco.

Segundo, porque os oportunistas do escândalo exploram a questão para conduzir uma guerra ideológica. Como em um videogame de trama muito simples, nas nuvens, veem-se resmungos e cochichos sobre “segredos do Estado da Igreja”, de “poderes obscuros” com os seus “manejos duvidosos”, que agora geram dúvidas sobre “a liderança da sua Igreja mesmo entre os cristãos devotos”.
A edição mais recente da revista Stern ensina até como não contribuir com “a história das revelações” com nenhuma nova investigação. Por que deveria? A receita foi testada: copiar, acrescentar um pouco de tempero e servir novamente –voilà, está pronto. O editor-chefe chega até a demonstrar que o papa está cansado do seu ministério. De fato, defende ele, Bento XVI já teria falado do “paraíso”.

A importância das “revelações” é superestimada?

Definitivamente sim. Muitos observadores esperavam algo completamente diferente e agora descobrem que os documentos até agora publicados servem para aliviar, e não para dar mais peso ao caso vaticano.

A correspondente da SZ Andrea Bachstein observou, com agradável serenidade: “Os fatos, na maior parte, já eram conhecidos”. O que alguns tenderiam a interpretar como uma “interferência explosiva”, de fato, poderia ser considerado como “bastante normal”. O próprio “informante”, Gianluigi Nuzzi, admitiu que o que os documentos publicados no seu livro Sua Santità têm de especial é simplesmente que “temos aqui documentos inéditos de um papa que ainda está no cargo”.

O caso Vatileaks também não serviria para mostrar ao papa situações que não funcionam?

Essa consideração implica que Bento XVI está isolado e mal informados. Mas já como cardeal, Joseph Ratzinger demonstrou estar não só à altura dos tempos do ponto de vista intelectual, mas também sempre bem informado. A verdade é que as intrigas e as maquinações o repugnam. É o próprio papa que diz que o maior perigo para a Igreja vem da própria Igreja.

O papa não é mais capaz de agir?

Pelo menos é isso que se quer mostrar. São postas em discussão a soberania do papa e a sua liderança da Igreja. O objetivo é o de influenciar a gestão do governo e de conseguir agir através da chantagem, atingindo até os colaboradores do papa. Precisamente por isso é que se chega a desacreditar pessoas mal vistas, como o secretário do papa.

Bento XVI é um papa fraco?


“Quando sou fraco, então é que sou forte”, disse São Paulo. Desse ponto de vista, esse papa é, de fato, um papa fraco. Mas entende isso apenas quem aprendeu a pensar com a inteligência da fé, segundo o ensinamento de Cristo. O poder não é capaz de modificar o mundo para melhor. E não é só a mera administração que pode manter ou mesmo salvar a Igreja. Na sua inabalável confiança na força do Espírito, portanto, o papa também pode escrever certo por linhas tortas e, como Jesus, seguir em frente com colaboradores que, em certo sentido, começaram a viagem pela metade.

Então, Bento XVI é um papa forte?

Fisicamente, Bento XVI não é um gigante, mas é bastante forte para esmagar os pés de alguém. O resultado é conhecido. Desde sempre ele considera como suspeitos os pastores que deixam tudo correr pelo amor ao quieto viver. Esse papa, como nenhum outro, enfrentou situações de irregularidade em seus próprios quadros e agiu em consequência. A renovação interior que ele impôs implica sobretudo um processo mental, mas não para perante o aparato. Alguns ficaram tão impressionados com o mero uso da palavra “desmundanização”, o convite a se afastar do poder e da institucionalização, a fim de ser novamente libertados para aquilo que é próprio da fé, que preferem anular a palavra, interpretando-a ao invés de utilizá-la.

O papa sofre com essa história?

Sofre sobretudo com aquelas pessoas muito próximas a ele que agora estão ardendo no inferno da sua própria consciência. Quem levanta poeira como ele, quem se sente incômodo e continua sendo destemido, quem mantém a tradição e pode citar boas razões para fazê-lo, também sabe que isso provoca poderosas forças contrárias e que deve suportar alguns sofrimentos.

Os problemas não podem simplesmente ser removidos?

Pode parecer paradoxal, mas o mal também contém alguma coisa de bom. Ele nos leva a fazer perguntas fundamentais: o que é a mentira, o que é a verdade? O que é certo e o que é errado? E por fim: quem é a favor e quem é contra aquela figura-chave, investida para que, como diz o Evangelho, os poderes do inferno não prevaleçam sobre a Igreja de Cristo? As tentações do mundo são grandes, e só pode ser forte quem tem uma fé forte. Mas é possível se opor a elas, se se estiver apoiado por uma sólida convicção. A prioridade desse pontificado é de transmitir os instrumentos para fazer isso, através de um ensino convincente e do exemplo pessoal.

O Vatileaks representa um ponto de virada?

É importante que a questão seja esclarecida com atenção, que os resultados das investigações sejam transparentes, que se reconquiste a confiança através da abertura e de uma ação coerente. Da traição contra o Santo Padre, pode brotar um novo início e uma onda de solidariedade. Não em todos, mas sim em muitos. Ao mesmo tempo, é preciso lembrar que o modelo do servo infiel e desobediente, que agora, através da pessoa do mordomo, aparece como em um drama escolar sobre o palco, não existe só no Vaticano.

O que é realmente importante nessa história não é tanto a revelação de algum “mistério”, como a traição contra um dos mistérios por excelência, isto é, o carisma do sucessor de Pedro. É assim que oVatileaks é visto em toda parte, ou ao menos em toda parte em que as advertências e as indicações de Pedro são candidamente lançadas ao vento, onde se dorme como as virgens da parábola de Jesus, quando, ao contrário, se deveria ficar acordado.

O que o Vatileaks implica para o futuro?

O fim da época moderna é caracterizada por um clima de confusão e de incerteza. A questão é: quais são as verdadeiras causas da crise? Pode funcionar uma sociedade em que o homem basta a si mesmo, em que ele é o seu único critério de comparação? O que eu quero? Em que eu acredito? O que eu defendo?

Em um confronto que se torna cada vez mais agressivo, chocam-se, de um lado, uma cultura neopagã, de outro, uma cultura baseada na tradição judaico-cristã. Talvez, deveríamos até dizer um mundo religioso e um mundo não religioso. Especialmente a Igreja Católica, por causa da sua fidelidade à tradição, deve se preparar para um tempo de duros confrontos. Se os bispos não reagirem finalmente a esse imenso desafio, o declínio da religião cristã, que contribui para formar a base das sociedades civis ocidentais, continuará se acelerando dramaticamente.

A Igreja ainda pode ser salva?

Não se trata de desaparecer, mas sim do fato de que o mundo que conhecemos até agora, o nosso modo de pensar, de acreditar e de viver é julgado por falta de atenção, por uma má gestão da natureza, do dinheiro, das pessoas, de si mesmo, enfim, pelo fato de ter se afastado das evidências originais da criação. Porém, da decadência do velho, já surge o novo. Os ramos murchos se quebram e torna-se visível o verde novo. A tarefa daquele que, provavelmente, será o último papa entre a nova e a velha era é o revigoramento da fé a partir das forças das suas origens. E talvez em breve também se poderá dizer que, depois de séculos de falsos inícios, a fé da Igreja Católica está novamente tão perto de Cristo como não esteve nem nas origens.



Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/30452

O Cristianismo é o último bastião contra o «totalitarismo» do projeto secularista europeu.



O cristianismo é o último bastião contra o “totalitarismo” do projeto secularista europeu, segundo a diretora do Observatório da Intolerância e da Discriminação contra os cristãos na Europa, Gudrun Kugler.

Um grupo de reflexão austríaco e organização não governamental adverte que a liberdade de expressão religiosa está “em risco” na Europa, devido à intolerância secularista de esquerda.
Enquanto os extremistas islâmicos continuam os ataques contra comunidades cristãs no Egito, Iraque, Paquistão e em todo o Oriente Médio e Ásia, as restrições às expressões públicas das crenças religiosas dos cristãos estão aumentando na Europa ocidental, o berço da cristandade.

“Não se pode comparar as injustiças daqui com a situação, por exemplo, da Coreia do Norte, Índia ou Paquistão”, advertiu Gudrun Kugler, advogada e diretora do Observatório da Intolerância e da Discriminação contra os cristãos na Europa. “Os cristãos que vivem lá, apesar da feroz perseguição,são nossos grandes modelos”.

Disse que o cristianismo é odiado na Europa porque é “o último obstáculo para uma nova visão do secularismo que é tão politicamente correto que raia o totalitarismo”.

“Os cristãos são cada vez mais marginalizados e estão aparecendo com mais frequência nos tribunais sobre assuntos relacionados à fé. Penso que assim estamos nos dirigindo a uma perseguição sem derramamento de sangue”.

As preocupações da Dra. Kugler foram repetidas pelo Dr. Massimo Introvigne, da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa, um italiano especialista em sociologia da religião, o qual disse esta semana que atualmente os cristãos europeus não são “demasiado sensíveis”.

A discriminação contra is cristãos na Europa, disse, “é mais sutil” que nos países onde são perseguidos de forma total, mas é real.

“Ironicamente, uma das análises mais importante desta situação está incluída num discurso que nunca foi feito, embora seu texto tenha sido posteriormente dado a conhecer”, disse Massimo Introvigne. “Bento XVI preparou um discurso para uma visita à Universidade La Sapienza, em Roma, em 17 de janeiro de 2008, onde previa debater a marginalização dos cristãos no discurso público ocidental”.

No entanto, esse discurso papal foi arquivado depois dos protestos realizados por um reduzido número de estudantes e professores contra a suposta “homofobia” do Papa.

Evidentemente, o incidente confirmou, mais do que aquilo que o Papa pudesse ter dito, que o problema da intolerância contra os cristãos existe realmente no Ocidente”.

O Observatório monitora e documenta sistematicamente incidentes de intolerância e discriminação contra os cristãos e o cristianismo em toda a Europa. Elaborou um informe da crônica dos incidentes de discriminação anticristã em instituições europeias entre os anos 2005 e 2010.

Kugler disse a MercatorNet que “privadamente, você pode orar e pensar como quer, mas no âmbito público há cada vez mais restrições. Judeus e muçulmanos experimentam intolerância e discriminação. Mas também as sofrem os cristãos, inclusive se constituem aqui uma maioria nominal”.

“Temos recebido muitas informações em que se denuncia a eliminação dos símbolos cristãos, representações distorcidas, estereotipadas e negativas dos cristãos nos meios de comunicação, e os problemas sociais que os cristãos enfrentam, como ser ridicularizados ou desfavorecidos nos lugares de trabalho”.

Em geral, o informe do Observatório revela que a principal falha geológica na Europa é o enfrentamento entre as novas leis “igualitárias” postas em curso pelas instâncias dos lobbies políticos homossexualistas e feministas radicais, e a população ainda nominalmente cristã da Europa. Esta ruptura tem sido favorecida por um meio de comunicação institucionalmente anticristão, disse Kugler.

“Tenho a impressão de que os jornalistas e os políticos são frequentemente mais anticristãos que seus concidadãos. Mas eles formam o estado de ânimo do país. Observamos que descrevem os cristãos, cada vez mais, como ‘homofóbicos’, machistas, intolerantes e sem experiência do mundo”.

Quando perguntada sobre o que podem fazer os cristãos, Gudrun Kugler disse: “Falar”.

“Muitos cristãos europeus não se dão conta de que defender as próprias crenças é uma forma de falar a favor dos fracos, dos prejudicados e dos indefesos”.

É um “ato de caridade cristã insistir nos direitos democráticos próprios de cada um”, acrescentou. “Temos de buscar a inspiração em nossos irmãos e irmãs, que com valentia enfrentam formas violentas de perseguição, em vez de silenciar”.

Tradução: OBLATVS