quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Sinal dos Tempos: Com provocações à Igreja, Banda Ghost faz show no Rock in Rio


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A banda sueca Ghost B.C., formada há menos de cinco anos, se apresenta pela primeira vez no Brasil, o maior país católico do mundo, trazendo um atmosfera de mistério e de provocações à Igreja. A apresentação no Palco Mundo do Rock in Rio 2013 começou no princípio da noite desta quinta-feira (19) na Cidade do Rock, logo depois de um show arrasador do Sepultura ao lado do grupo de percussionistas francês Tambours du Bronx.
No Ghost B.C., o vocalista com o nome em latim para "Papa Emérito" e membros cujas identidades são desconhecidas -- nada novo no rock, Slipknot e Brujeria já fizeram isso há anos; no Brasil, o Pavilhão 9 começou a carreira com gorros na cara. Os demais integrantes são conhecidos como "ghouls" -- algo como morto-vivo em tradução livre para o português.
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Já o som é, curiosamente, menos pesado do que as bandas de metal normalmente associadas com satanismo e afins. Os suecos misturam influências que vão desde o heavy metal clássico desenvolvido pelo Black Sabbath até o thrash metal atual, sempre com músicas marcadas por um tom macabro.
Com apenas dois álbuns -- o último foi lançado em 2013 com o nome de "Infestissumam" --, a banda entrou para o circuito de festivais mundo afora como o Lollapalooza e o Coachella
Fonte: UOL noticias

Papa Francisco: Igreja não pode interferir espiritualmente na vida dos gays


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O Papa disse que a Igreja tem o direito de expressar suas opiniões, mas não pode "interferir espiritualmente" nas vidas de gays e lésbicas. Em uma entrevista divulgada nesta quinta, Francisco afirmou também que as mulheres deveriam ter papel nas decisões da Igreja e desconsiderou as críticas daqueles que dizem que ele deveria lutar contra o aborto e o casamento entre homossexuais.
A entrevista, segundo a rede CNN, foi divulgada hoje por revistas jesuítas em 16 países e em diferentes línguas, aprofunda a visão de Franciso a respeito da Igreja Católica Romana.  Eric Marrapodi Daniel Burke, comentaristas de religião da rede de TV americana, acreditam que os comentários do Papa não fere a política ou a doutrina católica, mas mostra um movimento da censura ao engajamento (em relação à polêmica).
"A Igreja, às vezes, se fecha em si mesma em coisas pequenas, em regras pequenas", disse o chefe da Igreja de Roma. "As pessoas de Deus querem pastores, e não clérigos agindo como burocratas ou oficiais do governo", acrescentou. Segundo Francisco, se a Igreja falhar em achar equilíbrio entre as missões espiritual e política, "vai ruir como um castelo de cartas".
No final de julho, quando voltava a Roma depois da Jornada da Juventude, realizada no Rio de Janeiro, Francisco já havia feito declarações parecidas. "Se a pessoa é gay, procura a Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgar?", disse o Papa.
Fonte: Terra noticias

Papa critica obsessão da igreja por aborto, casamento gay e contracepção


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O papa Francisco afirmou que a Igreja Católica se tornou "obcecada" com a pregação contra o aborto, o casamento gay e a contracepção, e que ele escolheu deliberadamente não falar sobre esses assuntos por entender que ela deve ser uma "casa para todos", e não uma "pequena capela" focada na doutrina, na ortodoxia e em uma agenda limitada de ensinamentos morais.
As declarações foram dadas em uma entrevista concedida ao jornal jesuíta "La Civiltà Cattolica" no mês de agosto, durante três encontros. O conteúdo da conversa foi divulgado nesta quinta-feira por 16 jornais jesuítas de diferentes países.
"Não podemos insistir apenas em assuntos relacionados ao aborto, ao casamento gay e ao uso de métodos contraceptivos. Isso não é possível", disse o papa ao também jesuíta Antonio Spadaro, editor-chefe do "La Civiltà Cattolica".
O pontífice admitiu ainda que sofre críticas por evitar tratar desses temas.
"Eu não falei muito sobre essas coisas, e fui repreendido por isso. Mas, quando falamos sobre essas questões, temos que falar sobre elas em um contexto. O ensinamento da igreja quanto a isso é claro, e eu sou um filho da igreja, mas não é necessário falar sobre esses assuntos o tempo inteiro", acrescentou.
O papa disse ainda que "os ensinamentos dogmáticos e morais da igreja não são todos equivalentes" e que o ministério pastoral não deve ser "obcecado" com a transmissão de "doutrinas desarticuladas que se tenta impor de forma insistente".
"Precisamos encontrar um novo equilíbrio, senão até mesmo o edifício moral da igreja corre o risco de cair como um castelo de cartas, perdendo o frescor e a fragrância do Evangelho", disse. "A proposta do Evangelho tem que ser simples, profunda, radiante. É dessa proposta que as consequências morais então fluem".
O papa Francisco afirmou ainda que a igreja deve ajudar a curar "todo o tipo de doença ou ferida". Ele contou que, quando ainda estava em Buenos Aires, costumava receber cartas de homossexuais que estavam "feridos socialmente" e que diziam sentir que a igreja sempre os condenava.
"Mas a igreja não quer isso. Durante meu voo de volta do Rio de Janeiro [após a Jornada Mundial da Juventude, em julho deste ano], eu disse que, se um homossexual tem boa vontade e está em busca de Deus, eu não estou em posição de julgá-lo. A religião tem o direito de expressar sua opinião a serviço das pessoas, mas, na criação, Deus nos fez livres: não é possível interferir espiritualmente na vida de uma pessoa".
Fonte: Folha SP

6 motivos para os ateus serem gratos ao cristianismo.

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1-Se você casou ou se seus pais são/foram casados deve isso ao cristianismo. O casamento heterossexual, monogâmico e vitalício é uma instituição cristã. Seja mais agradecido por ter um lar!
2-Antes do cristianismo surgir, a educação formal era elitista, poucos tinham acesso a ela. O conceito de educação para todos como um direito é um pensamento revolucionário cristão. As melhores universidades do mundo foram fundadas pelo cristianismo como: Oxford, Cambridge, Yale, Harvard, Princeton, etc. Seja agradecido a Jesus por poder ter estudado!
3-A valorização da vida e os direitos humanos são vitórias do cristianismo e seus valores. Milhões de crianças foram salvas da morte por restrições contra o aborto, luta constante dos cristãos. Talvez você só esteja vivo por que um dia Jesus nasceu! Seja grato.
4-Antes de Jesus as mulheres eram desvalorizadas, e compreendidas como propriedade de seus maridos. Aristóteles colocou as mulheres em algum lugar entre o homem e um escravo. Se hoje sua esposa e/ou mãe tem direitos iguais aos homens você deve isso a Jesus de Nazaré, a seus ensinamentos e exemplo da valorização às mulheres.
5-Sem Jesus não haveria pessoas que mudaram o mundo como: Madre Tereza de Calcutá, Martin Luter King, Abraham Lincoln, Hudson Taylor, Isaac Newton, Willian Carey, etc. Nunca soube de um ateu que mudou a história do mundo. Agradeça e respeite a fé desses gigantes da humanidade.
6-Se você recebeu em qualquer ano da sua vida algum presente de aniversário, agradeça a Jesus por isso. Foi o cristianismo que popularizou a entrega de presentes para celebrar o aniversário de alguém! Parabéns, Jesus é seu melhor presente.
Autor: Ivan Saraiva

Ministro francês: Estado laico ensina uma ‘nova religião’ que bane a Igreja Católica.


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A  polêmica na França sobre o “casamento” homossexual contribuiu para desvendar o pensamento oculto de inimigos da Igreja Católica. 
Por exemplo, Vincent Peillon(foto)  ministro de Educação, explicitou o ódio de fundo anticatólico do laicismo de Estado. 
Em entrevista (ver vídeo embaixo) deixou claro esse fundo com palavras que dispensam comentários: 
“Não se pode fazer uma revolução que consista unicamente em realizações materiais; é necessário fazê-la nos espíritos. 
“Ora, até agora foi feita uma revolução essencialmente política, mas não a revolução moral e espiritual. 
“Portanto, deixamos à Igreja Católica o controle da moral e do espiritual. Agora é preciso substituir isso [...]. 

“Jamais poderemos construir um país de liberdade com a religião católica. Como tampouco se pode aclimatar o protestantismo na França, como foi feito em outras democracias. 
“É preciso inventar uma religião republicana. Essa religião republicana que deve ir junto com a revolução material, mas que de fato é uma revolução espiritual, é a laicidade. 
“E é por causa disso, aliás, que no início do século XX se começou a falar de fé laica, de religião laica, e que a laicidade pretendia criar um espírito público, uma moral laica e, portanto, a adesão a um certo número de valores.”
E ainda ele escreve em um muito comentado livro seu:
“A Revolução Francesa é a irrupção no tempo de algo que não pertence ao tempo; é um começo absoluto, é a presença da encarnação de um sentido, de uma regeneração e de uma expiação do povo francês. 
“1789, o ano sem igual, é o ano do engendramento de um homem novo por meio de um brusco salto da História. 
“A Revolução é um acontecimento meta-histórico, quer dizer, um acontecimento religioso. 
“A Revolução implica o esquecimento total daquilo que precedeu a Revolução. Em consequência, a escola tem um papel fundamental, porque a escola deve despojar a criança de todos seus apegos pré-republicanos para educá-la até virar um citoyen. 
“É bem um novo nascimento, uma transubstanciação que se opera na escola e por meio da escola gera esta nova igreja com seu novo clero, sua nova liturgia e suas novas Tábuas da Lei.” 
(Vincent Peillon, La Révolution française n’est pas terminée, Seuil, Paris, 2008).
Fonte:  http://blog.comshalom.org/carmadelio/36593

Não, imprensa, a Igreja não vai acabar com o celibato. A luta da imprensa por uma Igreja livre do celibato é a luta do inimigo de Deus contra a santidade de seus filhos

O debate a respeito do celibato sacerdotal voltou à mesa de discussões nos últimos dias. Os meios de comunicação estão em polvorosa desde as recentes declarações do novo Secretário de Estado do Vaticano, Dom Pietro Parolin, sobre a proibição do casamento aos padres católicos01. A imprensa julga ter visto nas palavras do bispo indícios de uma futura ab-rogação da disciplina eclesiástica. Trata-se, evidentemente, de puro delírio - e, como de costume, um pouco de má fé.
As declarações de Parolin ao jornal venezuelano El Universal não trouxeram nenhuma novidade. Os católicos já estão cansados de saber que o celibato sacerdotal não é um dogma, mas uma antiga disciplina da Igreja, cujas fontes provêm diretamente do ensinamento dos apóstolos, tal qual lembra a grande obra do Padre Christian Cochini, "Les origines apostoliques du célibat sacerdotal". O III Concílio de Latrão, em 1179, apenas a efetivou como norma da Igreja latina. Não se pode afirmar, com efeito, que o Papa tenha a intenção de modificar uma tradição apostólica à base da canetada, sem levar em consideração o testemunho de dois mil anos de Igreja. Embora assim desejem alguns jornalistas - e também saudosistas de uma teologia mambembe que não tem mais nada a dizer, a não ser velhos e cansativos chavões de outrora. O próprio Parolin lembra na entrevista que todas as decisões do Pontífice "devem assumir-se como uma forma de unir à Igreja, não de dividi-la".
Ao contrário do que possa parecer, o descontentamento da mídia em relação ao celibato não procede de uma autêntica preocupação com o número de vocações. É do interesse dela a extinção dos padres. E as manchetes dos jornais estão aí para provar. Tenha-se em mente, por exemplo, a campanha odiosa de total difamação do clero - em pleno ano sacerdotal de 2010 -, perpetrada pelo The New York Times, BBC e cia. sobre o problema da pedofilia. A indignação da imprensa perante o celibato tem por causa outras razões, o mundo desejado por esses grupos é alheio à presença de Deus. A existência do celibato, neste sentido, "é um grande escândalo, porque mostra precisamente que Deus é considerado e vivido como realidade."
Foram com essas mesmas palavras que Bento XVI resumiu a aversão mundana à presença dos sacerdotes. Respondendo à pergunta de um clérigo da Eslováquia, durante vigília de encerramento do Ano Sacerdotal, o então pontífice observou ser surpreendente a crítica exaustiva ao celibato, numa época em que a moda é justamente não casar. "Mas este não-casar", prosseguiu o Papa, "é uma coisa total, fundamentalmente diversa do celibato, porque o não-casar se baseia na vontade de viver só para si mesmo (...) Enquanto o celibato é precisamente o contrário: é um "sim" definitivo, é um deixar-se guiar pela mão de Deus, entregar-se nas mãos do Senhor, no seu 'eu'"02.
A crítica da imprensa ao celibato - bem como a outras doutrinas cristãs - precisa ser encarada como um grande sinal de fé, pois revela a luz de Cristo sobre a escuridão do diabo. O padre desperta a ira dos infernos justamente porque é um homem sacrificado, um ícone visível da paixão de Cristo para o dia a dia dos cristãos. A Igreja nunca terá como parâmetro de vida as indicações mundanas, por mais apelativas que sejam. É precisamente o que diz o Cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero: "Não se deve baixar e sim elevar o tom: esse é o caminho."03O celibato permanecerá na vida sacerdotal, queira os inimigos de Cristo ou não, já que para os católicos importa mais agradar a Deus que fazer a vontade do homem.
Por Christo Nihil Praeponere

Evitem o escândalo de serem "Bispos de aeroporto", exorta o Papa Francisco

foto Grupo ACI
VATICANO, 19 Set. 13 / 02:23 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco recebeu hoje ao meio-dia em audiência aos novos Bispos nomeados recentemente, e os exortou a sempre acolher as pessoas com abnegação, com entrega, estando em meio deles "com cheiro das ovelhas" e evitando o escândalo de serem "Bispos de aeroporto".
Em seu discurso, o Santo Padre refletiu sobre a primeira carta de São Pedro: "apascentem o rebanho de Deus que lhes foi confiado, não por imposição, mas de livre e espontânea vontade, como Deus o quer; não por vil interesse, mas com generosidade; não como donos daqueles que lhes foram confiados, mas sendo de coração modelos para o rebanho".
Que estas palavras –exclamou o Papa– "sejam esculpidas no coração! Somos chamados e constituídos Pastores não por nós mesmos, mas pelo Senhor e não para servir a nós mesmos, mas o rebanho que ele nos confiou". E explicou aos Bispos o que significa "apascentar": esta palavra significa: acolher com magnanimidade; caminhar com o rebanho; e estar sempre ao lado do rebanho.
"Acolher com magnanimidade: Que seu coração seja tão grande a ponto de ser capaz de acolher todos os homens e mulheres que você encontrar ao longo de seus dias e que você vai encontrar quando visitar suas paróquias e comunidades".
Respeito ao segundo pensamento, "caminhar com o rebanho", o Papa Francisco explicou que isso significa acolher todos para caminhar com todos. O Bispo compartilha com seus fiéis as alegrias e as esperanças, as dificuldades e os sofrimentos, como irmãos e amigos, como pais capazes de escutar, compreender, ajudar e orientar.
"E no caminhar gostaria de recordar o afeto para com seus sacerdotes. Eles são os mais próximos do Bispo, indispensáveis colaboradores dos quais buscar o conselho e a ajuda, e dos quais cuidar como pais, irmãos e amigos. Entre as primeiras tarefas que vocês têm está o cuidado espiritual do presbitério, mas não se esqueçam das necessidades humanas de cada sacerdote, especialmente nos momentos mais delicados e importantes de seus ministérios e de suas vidas".
Logo o Papa falou da presença do Bispo na diocese.
"Sejam Pastores com o cheiro das ovelhas, presentes no meio do seu povo como Jesus, o Bom Pastor. A presença de vocês não é secundária, é indispensável. É o próprio povo quem pede, quer ver o seu Bispo caminhar com ele, estar do lado dele. Têm necessidade para viver e respirar! Não se fechem!"
"Desçam no meio dos seus fiéis, inclusive nas periferias das suas dioceses e em todas as ‘periferias existenciais’, onde há sofrimento, solidão, degradação humana. A presença pastoral significa caminhar com o povo de Deus: à sua frente, assinalando o caminho; no seu meio, para fortalecer na unidade; atrás dele, para que ninguém fique atrás, mas, sobretudo, para seguir o olfato que tem o povo de Deus para encontrar novos caminhos".
O Papa Francisco também falou do "estilo de serviço" que o Bispo tem que dar ao seu rebanho: "a humildade, a austeridade". Nós pastores não somos homens com "psicologia de príncipes". E lhes pediu que estejam atentos para não caírem no espírito do carreirismo.
"Homens ambiciosos –continuou– que são esposos de uma Igreja, na espera de outra mais bonita, mais importante ou mais rica. Isto é um escândalo! Se chegar um penitente e te diz: eu estou casado, vivo com a minha mulher, mas olho continuamente para outra mulher que é mais bonita que a minha. É pecado, Padre? O Evangelho diz: é pecado de adultério. Existe o adultério espiritual? Não sei, pensem nisso vocês. Não estejam à espera de uma melhor, mais importante, mais rica. Tomem cuidado de não cair no espírito do carreirismo isto é um câncer!".
"Não é só a palavra, mas também é, sobretudo, com o testemunho concreto de vida que somos mestres e educadores do nosso povo", adicionou.
"O terceiro e último elemento: permanecer com o rebanho. Refiro-me à estabilidade, que tem dois aspectos específicos: ‘permanecer’ na diocese, e permanecer ‘nesta’ diocese, sem buscar mudanças ou promoções. Não se pode conhecer realmente como pastores o próprio rebanho, caminhar à sua frente, no seu meio e atrás dele, cuidá-lo com o ensinamento, com a administração dos Sacramentos e com o testemunho de vida, se não se permanece na diocese".
O Congresso anual dos novos Bispos, que termina hoje, foi organizado pela Congregação dos Bispos e pela Congregação das Igrejas Orientais. O Congresso esteve centrado na figura do bispo como pastor. Este ano estiveram presentes também 26 novos bispos orientais, ausentes no Congresso de 2012, já que tinham se encontrado com Bento XVI durante a sua visita apostólica ao Líbano.

O Papa se distancia do Arcebispo Müller no tema da teologia da libertação

Foto Grupo ACI
VATICANO, 17 Set. 13 / 10:55 am (ACI/EWTN Noticias).- Em umas breves palavras na manhã de ontem durante o encontro com os sacerdotes da diocese de Roma (Itália), cidade da que é Bispo, o Papa Francisco confirmou pessoalmente que não apoia a teologia da libertação na versão que representa o sacerdote peruano Gustavo Gutiérrez, e que é respaldada pelo atual Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Müller.
O vaticanista Sandro Magister, no seu blog em italiano Settimo Céu, explica que o Santo Padre se distanciou de Dom Müller em uma breve, mas contundente observação feita durante o momento de perguntas e respostas.
"O encontro era a portas fechadas", relata Magister e descreve como "sério e agudo", o comentário do Papa Francisco sobre a teologia da libertação, que passou despercebido à imprensa, incluindo meios do Vaticano.
"Na formulação de uma das cinco perguntas expostas ao Papa e ao falar da centralidade dos pobres na pastoral, um sacerdote fez referência, em positivo, à teologia da libertação e à posição compreensiva ante esta teologia, do Arcebispo Gerhard Müller", relata Magister.
Mas, "ao escutar o nome do Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Papa Francisco nem esperou terminar a pergunta e disse: ‘isto quem pensa é Müller, isto é o que ele pensa’", narra o Vaticanista italiano.
A afirmação do Santo Padre ganha mais importância logo depois de ter recebido, na quinta-feira passada, em audiência o sacerdote peruano Gustavo Gutiérrez, considerado um dos pais da teologia da libertação, um encontro realizado a pedido do Arcebispo Müller.
Sobre o Padre Gutiérrez, no sábado, 14 de setembro o Arcebispo de Lima e Primado do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, assinalou que ainda tem colocações que deve retificar.