quarta-feira, 2 de julho de 2014

Quais os cuidados para que um filho não se torne homossexual?



Richard Cohen é um famoso psicólogo norte-americano que afirma que se pode corrigir a tendência homossexual. Ele nega que se possa provar cientificamente que algumas pessoas nasçam homossexuais. “A biologia diz o contrário”, ele afirma. Acompanhe as indicações e esclarecimentos de Cohen na entrevista a seguir.

--O senhor tem dito que corrigir a homossexualidade não é curar uma doença. O que isso quer dizer?

Há diferentes razões pelas quais alguém sente atração pelo mesmo sexo. Portanto, se ajudarmos essas pessoas a identificar esses motivos e logo resolver cada um desses aspectos, elas não terão que sofrer com sentimentos homossexuais depois desse processo. Nós tentamos ajudar a resolver as causas para que essas pessoas cheguem a ser livres.

--Com que argumentos o senhor sustenta que a condição natural do ser humano é a heterossexualidade?

Simplesmente pela biologia, que demonstra que o homem e a mulher se complementam perfeitamente no aspecto físico. Qualquer homossexual provém de um casal heterossexual. Sabemos quais causas provocam a homossexualidade, portanto, podemos preveni-las.

--Em um programa de TV afirmaram que uma criança de 2 ou 3 anos é consciente de quando sua orientação sexual é diferente de seu sexo. Qual é a sua opinião sobre isso?

Tenho visto, como terapeuta e na literatura científica, que se uma criança atua ou desenvolve um comportamento não conforme ao seu sexo, é porque um menino é muito feminino ou uma menina é muito masculina. Temos comprovado que existem três gerações anteriores a essa criança em que não existem ou são muito escassos os vínculos entre pai-filho. Nesse sentido, ocorre igual na relação com as mulheres, pois é na quarta geração que uma menina atua de maneira masculina. Em definitivo, não nasceram gays, lésbicas ou transexuais.

São João afirma que quando os discípulos perguntaram a Jesus quem era culpado pela ausência de visão do cego, se o próprio cego ou seus pais, Jesus respondeu que nenhum dos dois, porque a obra e a misericórdia de Deus iam se manifestar através de sua enfermidade.

Portanto, essas crianças que atuam em desacordo com sua sexualidade podem ser a oportunidade para restaurar os vínculos de todas as suas famílias. Porque quando um menino pequeno gosta de brincar com Barbies, o pai deve se unir ao mundo do menino e lhe perguntar o que ele gosta nas Barbies. O menino lhe dirá que gosta dos cabelos ruivos, do vestido rosa... e o pai o apoiará nesses comentários, de modo a se unir ao mundo emocional do menino, que se sentirá acolhido e amado por seu pai tal como ele é. Nesse momento, o pai então levará o menino ao mundo da masculinidade e juntos eles irão brincar com esportes e brincadeiras masculinas.

Os pais que participam do mundo feminino de seus filhos, e as mães que participam do mundo masculino de suas filhas, com o tempo, comprovam que todas essas crianças regressam naturalmente à orientação sexual conforme ao seu sexo. Desta forma, estão restaurando uma maldição entre gerações de ao menos três gerações, nas quais quase não havia vínculo entre pai e filho e entre mãe e filha (nesse sentido, George Rekers publicou diferentes estudos). Portanto, não é verdade que um filho nasça gay ou uma filha nasça lésbica.

--O senhor declarou que foi homossexual. Vivia um mal-estar ao manter esse tipo de relações?

Eu vivi uma vida homossexual durante muitos anos. Tive vários namorados e com um deles vivi três anos. Depois de ser educado como judeu, este último era católico e amava Jesus. Através dele, acabei conhecendo e amando Jesus e compreendi que o Senhor age de maneiras misteriosas. Em determinado momento, lemos na Bíblia que Deus não aprova o comportamento homossexual. Eu fiquei muito chateado com isso, porque não queria parar. Mais tarde, nós decidimos não ter relações sexuais. Eu me converti ao catolicismo e pedi a Deus que tirasse meus sentimentos homossexuais. Fui durante nove anos celibatário, depois conheci a minha mulher e nos casamos, mas aquilo foi um inferno, porque eu não tinha resolvido a minha atração por pessoas do mesmo sexo, simplesmente havia reprimido.
-Como abandonou definitivamente a sua prática homossexual?

Busquei livros, cursos, seminários, terapeutas, padres... tudo que me ajudasse, mas ninguém entendia o problema em sua complexidade. Isso foi há 31 anos. Foi muito doloroso e demorado entender por que eu tinha atração pelo mesmo sexo. Entendi também que durante aqueles anos eu rezava errado, pois pedia ao Senhor: “tira de mim os sentimentos homossexuais!” Ele poderia fazer isso, mas não fez. A oração que eu deveria ter rezado era outra: “Senhor, ensina-me o significado de meus sentimentos homossexuais, porque eu os tenho”.

Ocorreu que o Espírito Santo me revelou uma por uma as razões pelas quais eu tinha atração por pessoas do mesmo sexo. Assim, comecei na terapia a tocar nesses pontos e recebi a aprovação e o afeto de homens heterossexuais. De forma natural, meus impulsos homossexuais desapareceram. Pedi que Deus me inspirasse o que queria de mim e discerni que me solicitava que retornasse à universidade, cursasse Psicologia, e passasse a ajudar outros que tivessem uma atração não desejada pelo mesmo sexo e apoiasse as suas famílias. Isso faz 27 anos. Assim, nos últimos anos, como terapeuta, ajudei milhares de pessoas que tinham uma atração não desejada pelo seu mesmo gênero a se converterem em heterossexuais.

--O senhor sofre perseguição de grupos homossexuais?

O movimento homossexual é como um edifício fixado em dois pilares. Em um dizem: “nós nascemos homossexuais”; e no outro dizem: “portanto, não podemos mudar”. E então apareço eu, ex-homossexual, casado, com três filhos, que atuo como terapeuta há 25 anos – nos quais ajudei muita gente – e afirmo que, cientificamente, não se pode demonstrar que uma pessoa nasça homossexual. Portanto, a mudança é possível, e assim eu destruo o edifício deles. E eles me odeiam.

--Explique brevemente em que consiste a sua terapia.

Há três passos para resolver a atração não desejada pelo mesmo sexo. O primeiro é revelar, identificar e compreender as raízes profundas dessa tendência. O segundo, resolver, sanar, abraçar cada uma dessas causas. A terceira é que homens homossexuais têm que ser curados por heterossexuais. Isto é, sentir-se queridos, que os aceitem como são; e igualmente no caso das mulheres homossexuais, que devem perceber que as apreciam incondicionalmente. Quando se realiza esse percurso, os sentimentos homossexuais vão diminuindo e os heterossexuais vão aparecendo.

A atração pelo mesmo sexo é o resultado de questões familiares, do entorno e do temperamento. Ninguém decide ter atração pelo mesmo sexo: são resultado de feridas e da necessidade de ser amado. As pessoas têm de ter esperança, para passar da atração pelo mesmo sexo a se converterem em heterossexuais, porque a mudança é possível. Esta é a liberdade de decisão: continuar por esse caminho ou explorar o caminho da possibilidade de mudança. Depende de cada um.

O poder do Sangue de Cristo



O mês de julho é dedicado pela Igreja ao preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados.

Fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus. “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.  Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,8-9).

“Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo.” (1Pe1,19)

O Catecismo da Igreja ensina que mesmo que o mais santo dos homens tivesse morrido na cruz, seria o seu sacrifício insuficiente para resgatar a humanidade das garras do demônio; era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer este sacrifício; então, o Verbo divino, dignou-se assumir a nossa natureza humana, para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito. A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.

Sangue de Cristo representa a Sua Vida humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça divina para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares. Quem for batizado e crer, como disse Jesus, será salvo (Mc 16,16) pelo Sangue de Cristo.

É este Sangue de Cristo que nos purifica de todo pecado:

“Se, porém, andamos na luz como ele mesmo está na luz, temos comunhão recíproca uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1Jo 1,7).

Hoje esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição de muitas maneiras. O Sangue de Cristo perdoa os nossos pecados na Confissão e cura as nossas enfermidades espirituais e psicológicas.

Este Sangue está presente na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. Na Comunhão podemos ser lavados e inebriados pelo Sangue redentor do Cordeiro sem mancha que veio tirar o pecado de nossa alma. Mas é preciso parar para adorá-lo no Seu Corpo dado a nós. Infelizmente muitos ainda comungam mal, com pressa, sem Ação de Graças, sem permitir que o Sangue Real e divino lave a alma pecadora e doente.
Oração ao Preciosíssimo Sangue de Cristo

Senhor Jesus Cristo, em nome, e com o poder de vosso Sangue Precioso, selamos cada pessoa, fato ou acontecimento através dos quais o inimigo nos queira prejudicar.

Com o poder do Sangue de Jesus, selamos toda potência destruidora no ar, na terra, na água, no fogo, abaixo da terra, nos abismos do inferno e no mundo no qual hoje nos moveremos.

Com o poder do Sangue de Jesus, rompemos toda interferência e ação do Maligno. Pedimos-vos, Senhor, que envieis aos nossos lares e locais de trabalho a Santíssima Virgem Maria, acompanhada de São Miguel, São Gabriel, São Rafael e toda sua corte de santos anjos.

Com o poder do Sangue de Jesus, lacramos nossa casa, todos os que a habitam (nomear a cada um), as pessoas que o senhor a nós enviará, assim como todos os alimentos e os bens que generosamente nos concede para nosso sustento.

Com o poder do Sangue de Jesus, lacramos terra, portas, janelas, objetos, paredes e pisos, o ar que respiramos e na fé colocamos um círculo de seu Sangue ao redor de toda nossa família.

Com o poder do Sangue de Jesus, lacramos os lugares onde vamos estar neste dia e as pessoas, empresas e instituições com quem vamos tratar.

Com o poder do Sangue de Jesus, lacramos nosso trabalho material e espiritual, os negócios de nossa família, os veículos, as estradas, os ares, as ruas e qualquer meio de transporte que haveremos de utilizar.

Com o vosso Preciosíssimo Sangue, lacramos os atos, as mentes e os corações de nossa Pátria afim de que vossa paz e vosso Coração ao fim nela possam reinar.

Nós vos agradecemos Senhor, por vosso Preciosíssimo Sangue, pelo qual nós fomos salvos e preservados de todo mal.”

Amém.

(Cléofas)

Santa Sé reconhece Associação Internacional de Exorcistas

Cidade do Vaticano (RV) – A Congregação para o Clero reconheceu juridicamente, em 13 de junho de 2014, a Associação Internacional de Exorcistas (AIE). A partir de agora, a organização de exorcistas tem um estatuto próprio reconhecido, como informou o L’Osservatore Romano.

Com base no cânon 322 § 1 do Codex iuris canonici, a Congregação para o Clero aprovou os estatutos, conferindo à AIE personalidade jurídica privada como “associação privada internacional de fiéis”, segundo o cânon 116 § 2, com todos os direitos e as obrigações estabelecidas pelo Código.

A idéia de reunir os exorcistas numa associação – recorda o L’Osservatore - surgiu com o sacerdote paulino italiano Gabriele Amorth, nos anos 80. De fato, naquele período, estavam em plena expansão práticas de ocultismo, o que levava um crescente número de fiéis a buscar a ajuda de sacerdotes exorcistas. Desta forma, amadureceu a idéia de reunir os exorcistas para uma troca de experiências e reflexões, de modo a oferecer uma ajuda sempre mais concreta e eficaz a quem a eles se dirigisse. Nasce assim, em 4 de setembro de 1991, a Associação Italiana de Exorcistas.

Em 1993, Padre Amorth e outros exorcistas italianos participam de um simpósio organizado pelo exorcista francês René Chenessau e pelo teólogo René Laurentin. A experiência positiva foi repetida, sucessivamente em Ariccia, em 1994, onde se decidiu dar continuidade aos encontros internacionais, a cada dois anos. Foi eleito então o presidente e escrito um esboço de estatuto de uma associação internacional.

“A aprovação da AIE por parte da Santa Sé – declarou ao L’Osservatore Romano o Padre Francesco Bamonte, exorcista da Diocese de Roma – é motivo de alegria não somente para nós associados, mas para toda a Igreja”, na qual “Deus chama alguns sacerdotes para este precioso ministério do exorcismo e da libertação, com a missão de acompanhar com humildade, fé e caridade” estas pessoas necessitadas de uma específica atenção espiritual e pastoral, para apoiá-las encorajá-las no caminho da libertação e para reavivar nelas a esperança”.

Atualmente, a Associação conta com cerca 250 exorcistas de 30 países. (JE)