domingo, 23 de dezembro de 2012

Pesquisa mostra que pessoas dos países mais felizes do mundo tem na família e na religião seu diferencial.



Uma pesquisa feita cerca de 150.000 pessoas de todo o mundo descobriu que sete dos 10 países do mundo com as atitudes mais otimistas estão na América Latina. O Brasil está em 16º lugar, segundo o ranking medido pela Gallup World Pool.

O Instituto Gallup perguntou a 1.000 pessoas em cada um dos 148 países pesquisados sobre como via a vida e se tinha sentimentos alegres no dia anterior. Em comparação com a mesma pesquisa realizada em 2010, o índice brasileiro pulou de 6,8 para 7,1.

A conclusão dos estudiosos é que apenas riqueza e saúde não garantem a felicidade de um povo,afinal o país com maior renda per capita do mundo, o Catar, não está sequer entre os 10 mais felizes.

Com sete entre os 10 países mais otimistas, um dos principais fatores de contentamento do povo da América Latina é a religião. Outros aspectos são a relação com família e amigos, apesar de uma realidade econômica na maioria das vezes difícil.

Em primeiro lugar ficou o Panamá, com mais de 85% respondendo positivamente. Depois vieram Paraguai, El Salvador, Venezuela, Trinidad e Tobago, Tailândia, Guatemala, Filipinas, Equador e Costa Rica.

As pessoas com menor índice de emoções positivas vivem na rica ilha-Estado de Cingapura. Outros países ricos também ficaram, surpreendentemente, bem embaixo na lista. Alemanha e França empataram com a Somália em 47º lugar.

A colocação nada tem a ver como Índice de Desenvolvimento Humano elaborado pelas Nações Unidas anualmente, que analisa expectativa de vida, nível de educação e renda per capita. Este é um paradoxo com sérias implicações neste campo relativamente novo e controverso chamado de “economia da felicidade”, que busca analisar o desempenho dos governos neste processo.

Em pelo menos nove países houve surpresas, como Iraque, Iêmen, Afeganistão e Haiti, que vêm convivendo com problemas políticos sérios nos últimos anos. A pesquisa mostra que as nações prósperas também podem ser profundamente infelizes, como a maioria dos Estados europeus, onde a população não parece se contentar apenas com aspectos materiais da vida. Com informações Gallup e Daily Mail.

Papa sinaliza aliança entre religiões para combater casamento gay


Papa sinaliza aliança entre religiões para combater casamento gayPapa sinaliza aliança entre religiões para combater casamento gay
Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO, 21 Dez (Reuters) - O papa Bento 16, indicando o desejo do Vaticano de forjar alianças com outras religiões contra o casamento gay, disse nesta sexta-feira que a família estava ameaçada "em seus fundamentos" por tentativas de mudar a sua "verdadeira estrutura".
O papa fez a sua mais recente denúncia do casamento gay em um discurso de Natal para os funcionários do Vaticano, em que ele misturou religião, filosofia, antropologia e sociologia para ilustrar a posição da Igreja Católica Romana.
Ele colocou todo o peso em um estudo realizado pelo rabino-chefe da França sobre os efeitos que a legalização do casamento gay teria sobre as crianças e a sociedade.
"Não há como negar a crise que ameaça em seus fundamentos --especialmente no mundo ocidental", disse o papa, acrescentando que a família tinha de ser protegida porque é "o autêntico ambiente para se entregar o plano da existência humana".
O papa de 85 anos de idade, falando no Salão Clementine do Palácio Apostólico do Vaticano, afirmou que a família estava sendo ameaçada por "uma compreensão falsa da liberdade" e um repúdio ao compromisso de toda a vida do casamento heterossexual.
"Quando tal compromisso é repudiado, as figuras-chave da existência humana igualmente desaparecem: pai, mãe, filho -- elementos essenciais da experiência de ser humano são perdidos", disse o líder de 1,2 bilhão de católicos do mundo.
O Vaticano partiu para a ofensiva em resposta às vitórias do casamento gay nos Estados Unidos e Europa, utilizando todas as oportunidades possíveis para denunciá-lo através de discursos papais ou editoriais em seu jornal ou na sua rádio.
ALIANÇA RELIGIOSA
Em alguns países, a Igreja Católica uniu forças localmente com judeus, muçulmanos e membros de outras religiões para se opor à legalização do casamento gay, em alguns casos com argumentos baseados em análises jurídicas, sociais e antropológicas, em vez de ensinamentos religiosos.
Significativamente, o papa elogiou especificamente como "profundamente comovente" um estudo feito pelo rabino-chefe da França, Gilles Bernheim, que se tornou tema de acalorado debate no país.
Bernheim, também um filósofo, argumenta que grupos de direitos homossexuais "irão utilizar o casamento gay como um cavalo de Tróia" em uma campanha mais ampla para "negar a identidade sexual e apagar as diferenças sexuais" e "minar os fundamentos heterossexuais da nossa sociedade".
Seu estudo, "Casamento Gay, Paternidade e Adoção: O que muitas vezes esquecemos de dizer", argumenta que os planos de legalizar o casamento gay estão sendo feitos para "o lucro exclusivo de uma pequena minoria" e são muitas vezes apoiados por causa do politicamente correto.
Em seu próprio discurso nesta sexta-feira, o papa repetiu alguns dos conceitos do estudo de Bernheim, incluindo a afirmação de que crianças criadas por casais gays seriam mais "objetos" do que indivíduos.
No mês passado, os eleitores nos Estados norte-americanos de Maryland, Maine e Washington aprovaram o casamento homossexual, na primeira vez em que os direitos do casamento foram estendidos a casais do mesmo sexo pelo voto popular.
Uniões do mesmo sexo foram legalizadas em seis Estados e no Distrito de Columbia pelos legisladores e pelos tribunais.
Também em novembro, a mais alta Corte da Espanha confirmou uma lei do casamento gay, e na França o governo socialista anunciou um projeto de lei que permitiria o casamento gay.
Fonte: http://noticias.uol.com.br