quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Católico pode buscar a cura no Reiki?

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Reiki é o nome dado a "Energia universal de vida" – algo não bem definido - que, segundo seus adeptos, é uma energia que passa pelas mãos de todo ser humano e pode ser aplicada a pessoas doentes ou aflitas para aliviá-las, segundo Earlene Gleisner, monitora de Reiki ("Reiki na Vida Diária" - Ed. Nova Era, Rio de Janeiro,1999). O que escrevemos nesta artigo está baseado no livro citado acima.
A base do Reiki é budista, é uma corrente de pensamento panteísta (tudo é parte de Deus, tudo é Deus) e tem traços de monismo, filosofia que ensina que a pessoa pode "fundir-se com tudo a sua volta" (p.45). O ser humano seria parte integrante do universo no sentido físico; tudo o que existe seria apenas uma grande substância ou a substância universal. O monismo leva ao panteísmo.
O Mestre maior do Reiki parece ser "O Sr. Hawayo Takata. Grão-Mestre REIKI de 1940 a 1980" (pp. 47s).
A proposta de cura por meio de Reiki vem do Oriente e está crescendo em nossos ambientes, por isso o católico precisa conhecer os seus erros. A palavra Reiki vem de rake (= ancinho ou rastelo) em inglês, Rakey é o solo arado. A palavra Rakey é foneticamente igual a Reiki.
Segundo Earlene, o Reiki vem a ser a "Energia Universal de Vida no Sistema Usual de Cura Natural" (p.11). É a "Energia Universal de Vida que verte através de nossos corpos, preenchendo nossa necessidade antes de se transferir para a necessidade do outro" (p.22). Segundo ela, "os nossos corpos são um veículo por meio do qual a energia Reiki se transfere do Universo para outrem" (p.42). Ensinam que é por meio das mãos que a energia Reiki passa de uma pessoa para outra, de modo que há técnicas precisas sobre a maneira de impor as mãos sobre a cabeça, sobre o tórax, sobre os joelhos, os pés, as costas.
O Reiki ensina que devemos ser bondosos com tudo o que possui vida, já que não estamos sozinhos; e que precisamos nos colocar em contato com a energia que flui através de todos os seres e coisas, árvores, flores, animais, até mesmo os elementos químicos participaram disso. O objetivo é "buscar uma fusão com tudo o que está em volta" (p.55).
Isso mostra que a filosofia base do Reiki é uma prática panteísta – tudo é Deus – não há uma separação entre o Criador e a criatura; ora, isto é um absurdo filosófico e teológico. O panteísmo sempre foi condenado pela Igreja. Deus criou tudo o que existe fora do nada porque quis, por amor, mas as criaturas não são emanações obrigatórias de Deus, como se Ele não fosse soberano e autônomo.
Diz Earlene Gleisner que "A Mestre Reiki Victoria Suzanne Crane investigou extensivamente as origens de REIKI e as encontrou intrinsecamente ligadas aos ensinamentos budistas"(p.48). Isto é suficiente para o católico rejeitar a prática de cura pelo Reiki, pois os princípios do budismo não se coadunam com a fé católica. O budismo acredita na reencarnação, e a salvação da pessoa não se dá pela fé em Jesus Cristo.
A filosofia Reiki pode ter boa intenção e dizer coisas bonitas e agradáveis que encantam as pessoas, mas a sua base de sustentação não é recomendada aos católicos. Sem dúvida, há muito de sugestão nas curas do Reiki; sabemos que uma pessoa sugestionada pode ser curada pelo próprio organismo que reage bem devido a um estado de espírito favorável. Basta ver os placebos, simulação de remédios.

A mera existência de uma energia natural e humana é questionável e, facilmente, essa concepção se confunde com uma "energia divina" - o que se transforma em panteísmo.
Por tudo isso, a concepção filosófica do Reiki não é compatível com a fé cristã, como também confirma D. Estevão Bittencourt em seu artigo "Reiki na vida diária" (Revista PR, n. 467; 2001).
Alguns defendem que é possível para o católico usar a "técnica" do Reiki sem adotar a sua filosofia, mas isto é algo arriscado. D. Estevão também diz: "O cristão que se põe na escola do Reiki corre o risco de assimilar, juntamente com a técnica, as linhas monistas-panteistas do pensamento Reiki."

Portanto, o cristão que deseja a cura de seus males há de buscar recursos na medicina e na fé cristã, voltando-se para Deus Pai, Filho e Espírito Santo, que a todos socorre no seu amor e na intercessão dos santos, anjos e dos irmãos. Nada de mágico e desconhecido deve ser misturado com a fé católica. Se Deus não nos dá a cura pela medicina e pela graça, certamente tem um desígnio de salvação atrás desse mal. Devemos crer e viver segundo a palavra de S. Paulo que diz: "Tudo concorre para o bem dos que amam a Deus" (Rm 8,28).


Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

Primaz da Inglaterra recomenda que Vaticano retire título concedido a apresentador falecido da BBC acusado de abusos.



Dom Vincent Nichols.
Dom Vincent Nichols.
Por The Tablet | Tradução: Fratres in Unum.com - Jimmy Savile poderia ser privado de maneira póstuma de seu título de cavaleiro papal após um pedido ao Vaticano feito pelo Arcebispo de Westminster Vincent Nichols.
Dom Nichols escreveu a Roma perguntando se a honraria do falecido apresentador de televisão poderia ser anulada, tendo em conta o “profundo sofrimento” sentido por centenas de pessoas que afirmam ter sido abusadas por ele quando crianças. Se aceito, Savile — que foi feito Cavaleiro Comandante da Ordem de São Gregório Magno em 1990, em reconhecimento por suas obras de caridade — se tornaria a primeira pessoa a ter a honraria retirada após a morte, embora se acredite atualmente que nenhum dispositivo esteja em condições de fazê-lo.
No sábado, o porta-voz do Vaticano, pe. Federico Lombardi, afirmou: “A Santa Sé… considera as revelações sobre Jimmy Savile muito graves. Ela está profundamente entristecida pelo fato de uma pessoa manchada dessa forma possa, durante sua vida, ter sido proposta para uma honraria pela Santa Sé que, à luz das informações recentes, certamente não deveria ter sido concedida”.
Ele acrescentou que a Santa Sé permanece inflexível quanto à “condenação da Igreja a todas as formas de abusos sexuais e, particularmente, de abusos de menores, como crimes extremamente graves”.
David Cameron, o Primeiro Ministro, indicou no começo deste mês que o título britânico de cavalaria de Savile, que também foi concedido em 1990, poderia ser anulado.

Dom Muller sobre diálogo interreligioso: “não significa renunciar à própria identidade”.


Dom Gerhard Müller, novo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

     Dom Gerhard Müller, novo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.


Roma | Rádio Vaticano – Se recorda hoje 26 anos do histórico Encontro de Assis das Religiões pela Paz, iniciativa do então papa João Paulo II. Por ocasião do transcurso da data, o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Muller, destacou que no diálogo com outras religiões não se deve esconder a própria fé e a própria identidade, em nome de um diálogo politicamente correto.
“Para um cristão, referiu Dom Muller, o respeito pela religiosidade dos outros não significa e não deveria significar uma renúncia à própria fé, à própria identidade e à verdade definitiva recebida, através da Igreja, na Revelação de Deus”.
Ele acrescentou ainda, segundo refere a agência SIR, que “a Igreja pode propor um verdadeiro diálogo somente a partir da verdade sobre ela mesma. Seria vergonhoso esconder a fé autêntica e abandonar a unicidade da Revelação e da Encarnação do Filho de Deus, em nome de um diálogo politicamente correto. É justificado e correto somente um diálogo conduzido na verdade e no amor”.
“Por isto — continua — a nossa fé, dirigida à Cristo e a verdade sobre nós mesmos devem sempre ocupar um lugar privilegiado em cada ocasião de diálogo dos cristãos com aqueles que não o são. Portanto, o diálogo com os seguidores das religiões não cristãs é uma forma de testemunho de fé que deve ser sempre respeitoso para com o outro e a dignidade da sua consciência.(JE)

“A VIDA ETERNA QUE A VÓS ANUNCIAMOS” (1 Jo 1,2)


1. Secularização e secularismo

Nesta meditação, veremos o segundo obstáculo que a evangelização no mundo ocidental moderno encontra: a secularização. No Motu Proprio com o qual o Papa criou o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, é dito que este “está a serviço das Igrejas particulares, especialmente naqueles territórios de antiga tradição cristã onde se manifesta mais claramente o fenômeno da secularização”.
A secularização é um fenômeno complexo e ambivalente. Pode significar a autonomia das realidades terrenas e a separação entre o reino de Deus e o reino de César e, neste sentido, não só não é contra o Evangelho, mas encontra nele uma de suas raízes profundas. Pode, no entanto, indicar também todo um conjunto de atitudes contrárias à religião e à fé, pelo qual é preferível usar o termo secularismo. O secularismo está para secularização assim como o cientificismo para a ciência e o racionalismo à racionalidade.
Cuidando dos obstáculos ou desafios que a fé encontra no mundo moderno, referimo-nos exclusivamente a este sentido negativo da secularização. Mesmo assim delimitada, no entanto, a secularização tem muitas faces, dependendo dos campos em que se manifesta: a teologia, ciência, ética, a hermenêutica bíblica, a cultura em geral, a vida cotidiana. Nesta meditação, tomo o termo em seu primordial. A secularização, como o secularismo, na verdade, derivam da palavra saeculum, que no uso comum termina por indicar o tempo presente (aeon atual, segundo a Bíblia), por oposição à eternidade (aeon futuro, “séculos dos séculos”, da Bíblia. NT: um período de tempo extremamente longo e indefinido). Nesse sentido, o secularismo é sinônimo de temporalidade, de redução do real somente à dimensão terrena.
A queda do horizonte da eternidade ou da vida eterna tem, sobre a fé cristã, o mesmo efeito que a areia jogada sobre uma chama: a sufoca, a apaga. A crença na vida eterna é uma das condições de possibilidade da evangelização. “Se é só para esta vida que pusemos a nossa esperança em Cristo, somos, dentre todos os homens, os mais dignos de compaixão”. (1 Coríntios 15,19).

2. A ascensão e a queda da idéia de eternidade

Recordemos brevemente a história da crença na vida após a morte, vai nos ajudar a medir a novidade trazida pelo Evangelho neste campo. Na religião hebraica do Antigo Testamento, essa crença se afirma tardiamente. Somente depois do exílio, diante do fracasso das expectativas temporais, nasce a ideia da ressurreição da carne e de uma recompensa após a morte para os justos, e ainda assim não todos a adotam (os saduceus, como sabemos, não partilham tal crença).
Isso desmente clamorosamente a tese daqueles (Feuerbach, Marx, Freud) que explicam a crença em Deus com o desejo de uma recompensa eterna, como projeção no além de expectativas temporais frustradas. Israel acreditou em Deus, muitos séculos antes do que em uma recompensa eterna no além! Não é, portanto, o desejo de uma recompensa eterna que produziu a fé em Deus, mas é a fé que produziu a crença em uma recompensa pós morte.
No mundo bíblico, temos a plena revelação da vida eterna com a vinda de Cristo. Jesus não estabelece a certeza da vida eterna sobre a natureza do homem, a imortalidade da alma, mas sobre “o poder de Deus”, que é um “Deus não de mortos, mas de vivos” (Lc 20, 38). Depois da Páscoa, a este fundamento teológico, os apóstolos acrescentarão o cristológico: a ressurreição de Cristo dentre os mortos. Nela, o Apóstolo fundou a fé na ressurreição da carne e na vida eterna: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como podem alguns dentre vós dizer que não há ressurreição dos mortos? Mas, na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram” (1 Cor 15, 12.20).
Também no mundo greco-romano assiste-se a uma evolução na concepção de vida após a morte. A mais antiga ideia é a de que a verdadeira vida termina com a morte; depois dessa existe somente um simulacro de vida, num mundo de sombras. Uma novidade se registra com o aparecimento religião órfico-pitagórica. De acordo com ela, o verdadeiro eu do homem é a alma, que, libertada da prisão (sema) do corpo (soma), pode finalmente viver sua verdadeira vida. Platão dará uma dignidade filosófica a esta descoberta, baseando-a na natureza espiritual e, portanto, imortal, da alma [1].
Essa crença permanecerá, no entanto, sendo minoritária, reservada aos iniciados nos mistérios e aos seguidores de escolas filosóficas especiais. Para a massa, persistirá a antiga crença de que a vida real termina com a morte. São conhecidas as palavras que o imperador Adriano dirigi a si próprio próximo de morrer:
“Pequena alma, alma terna e inconstante,
companheira do meu corpo, de que foste hóspede,
vais descer àqueles lugares pálidos,
duros e nus, onde deverás renunciar aos jogos de outrora.
Por um momento, contemplemos juntos ainda os lugares familiares,
os objetos que certamente nunca mais veremos…” [2].
Entende-se neste contexto o impacto que devia ter a mensagem cristã de vida após a morte infinitamente mais plena e mais alegre do que a da terra; também podemos entender por que a ideia e os símbolos da vida eterna são tão comuns nas sepultura cristãs das catacumbas romanas.
Mas o que aconteceu à ideia cristã de uma vida eterna para a alma e para o corpo depois de ter triunfado sobre a ideia pagã de “escuridão além da morte”? Ao contrário do momento atual, no qual o ateísmo é primariamente expresso na negação da existência de um Criador, no século XIX, ele se expressava na negação da vida após a morte. Acolhendo a afirmação de Hegel, segundo a qual “os cristãos desperdiçam no céu a energia destinada à terra”, Feuerbach e principalmente Marx combateram a crença na vida após a morte, sob o pretexto de que aliena o compromisso terreno. À ideia de uma sobrevivência pessoal em Deus, se substitui uma ideia de sobrevivência na espécie e na sociedade do futuro.
Pouco a pouco, recaiu sobre a palavra eternidade a suspeita e o silêncio. O materialismo e o consumismo completaram a obra nas sociedades opulentas, fazendo parecer inconveniente que se fale ainda de eternidade entre pessoas cultas e em sintonia com os tempos. Tudo isso provocou claramente um retrocesso na fé dos crentes que, com o tempo, fez-se tímida e reticente sobre este ponto. Quando ouvimos o último sermão sobre a vida eterna?Continuamos a rezar o Credo: “Et expecto resurrectionem mortuorum et vitam venturi saeculi” (“E Espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir”), mas sem dar muito peso a estas palavras. Kierkegaard tinha razão quando escreveu: “A vida após a morte tornou-se uma piada, uma necessidade tão incerta que não só ninguém respeita, mas nem mesmo se cogita que exista, ao ponto que se divertem com o pensamento de que houve um tempo em que esta ideia transformava a toda a existência” [3].
Qual é o efeito prático desse eclipse da ideia de eternidade? São Paulo refere-se à intenção daqueles que não acreditam na ressurreição dos mortos: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos” (1 Cor. 15,32). O desejo natural de viver sempre, distorcido, torna-se um desejo ou frenesi de viver bem, ou seja, agradavelmente, mesmo que às custas dos outros, se necessário. Toda a terra se torna o que Dante disse da Itália da sua época: “o canteiro que tão nos faz ferozes”. Perdido o horizonte da eternidade, o sofrimento humano parece dupla e irremediavelmente absurdo.

3. A eternidade: uma esperança e uma presença

Ainda a propósito do secularismo, como para o cientificismo, a resposta mais eficaz não é combater o erro contrário, mas fazer brilhar novamente diante dos homens a certeza da vida eterna, confiando na força intrínseca que possui a verdade quando é acompanhada pelo testemunho de vida. “Sempre se poderá negar uma ideia com outra – escreve um antigo Padre – e uma opinião pode ser oposta à outra; mas o que poderá se opor a uma vida?”
Devemos também aproveitar a correspondência de tal verdade ao desejo mais profundo, ainda que reprimido, do coração humano. A um amigo que o repreendeu, quase como se seu desejo de eternidade fosse uma forma de orgulho e arrogância, Miguel de Unamuno, que não era um apologista da fé, disse em uma carta:
“Eu não estou dizendo que merecemos uma vida depois da morte, nem que a lógica nos mostre isso; estou dizendo que a necessito, mereça ou não, e nada mais. Estou dizendo que o que é passageiro não me satisfaz, que tenho sede de eternidade, e que, sem ela, tudo dá no mesmo para mim. Eu necessito disso, necessito! E, sem isso, nem a alegria de viver quer dizer coisa alguma. É muito cômodo dizer ‘temos de viver, temos de estar contentes com a vida!’ E os que não nos contentamos com ela?” [4].
Não é que desejasse a eternidade – acrescentava na mesma ocasião – desprezando o mundo e a vida aqui embaixo: “Eu amo tanto a vida que, perdê-la, parece-me o pior dos males. Não amam realmente a vida aqueles que vivem o dia a dia, sem preocupar-se por saber se vão perdê-la totalmente ou não”. Santo Agostinho dizia a mesma coisa: Cui non datur semper vivere, quid prodest bene vivere?, “De que serve viver bem, se não nos é dado viver para sempre?” [5].“Tudo, exceto o eterno, é vão ao mundo”, cantou um dos nossos poetas [6].
Aos homens do nosso tempo, que cultivam no fundo do coração esta necessidade de eternidade, sem talvez ter a coragem de confessar a outros e nem para si mesmo, podemos repetir o que Paulo disse aos atenienses: “Pois bem, aquilo que adorais sem conhecer, eu vos anuncio” (cf. At 17,23).
A resposta cristã ao secularismo, no sentido que entendemos aqui, não se baseia, como para Platão, em uma ideia filosófica – imortalidade da alma – mas em um evento. O Iluminismo tinha colocado a famosa pergunta de como é possível atingir a eternidade, enquanto você estiver no tempo, e como dar um ponto de partida histórico para uma consciência eterna [7]. Em outras palavras: como se pode justificar a alegação da fé cristã de prometer uma vida eterna e de ameaçar com uma pena igualmente eterna por atos realizados no tempo.
A única resposta válida para este problema é aquela baseada na fé na encarnação de Deus. Em Cristo, o eterno entrou no tempo, manifestado na carne; diante dele é possível tomar uma decisão para a eternidade. É assim que o evangelista João fala da vida eterna: “Vida eterna que a vós anunciamos, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós” (1 Jo 1, 2).
Para o crente, a eternidade não é, como se vê, somente uma esperança, é também uma presença. Realizamos a experiência cada vez que fazemos um verdadeiro ato de fé em Cristo, porque todo aquele que nele crê “já possui a vida eterna” (cf. 1 Jo 5,13), e toda vez que recebemos a comunhão, onde nos é dado “o penhor da glória futura” (futurae gloriae nobis pignus datur); toda vez que escutamos as palavras do Evangelho são “palavras de vida eterna “(Jo 6,68). São Tomás de Aquino também afirma que “a graça é o início da glória” [8].
Esta presença da eternidade no tempo é chamada Espírito Santo. Ele é descrito como “garantia da nossa herança” (Ef 1,14; 2 Coríntios 5,5), e foi dada a nós porque, tendo recebido as primícias, nós ansiamos pela plenitude. “Cristo – escreve Santo Agostinho – nos deu o penhor do Espírito Santo com o qual ele, que não poderia enganar-nos, quis ter certeza do cumprimento de sua promessa. O que ele prometeu? Ele prometeu a vida eterna, cuja garantia é o Espírito Santo que nos foi dado ” [9].

4. Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos?

Entre a vida de fé no tempo e a vida eterna no tempo há uma relação semelhante à que existe entre a vida do embrião no seio materno e a do bebê, uma vez nascido. Cabasilas escreve: “Este mundo traz, em gestação, o homem interior, novo, criado segundo Deus, para que ele, formado, moldado e tornado perfeito, não seja gerado àquele mundo perfeito que não envelhece.
Como o embrião que, enquanto está na existência escura e líquida, a natureza prepara à vida na luz, é assim com os santos [...]. Para o embrião, no entanto, a vida futura é absolutamente futura: não chega a ele nenhum raio de luz, nada do que é desta vida. Não é assim para nós, do momento que o século futuro foi como derramado e misturado ao presente [...] Então, agora já é concedido aos santos não só dispor-se e preparar-se à vida, mas viver e atuar” [10].
Há uma história que ilustra essa comparação. Havia dois gêmeos, um menino e uma menina, tão inteligentes e precoces que, mesmo no útero materno, já conversavam entre si. A menina perguntava ao irmão: “Pra você, haverá vida após o nascimento?”. Ele respondia: “Não seja ridícula. O que faz você pensar que exista algo fora desse espaço estreito e escuro em que nos encontramos? A menina, criando coragem, insistia: “Talvez haja uma mãe, alguém que nos colocou aqui e que vai cuidar de nós.” Ele disse: “Você vê alguma mãe em algum lugar? O que você vê é tudo que existe”. Ela de novo: “Mas você não sente, às vezes, uma pressão no peito que aumenta dia a dia e nos impele para frente?”. “Pensando bem, ele respondeu, é verdade, sinto isso o tempo todo”. “Veja, concluiu, triunfante, a irmã mais nova, essa dor não pode ser para nada. Eu acho que está nos preparando para algo maior do que este pequeno espaço”.
Podemos usar esta simpática história quando tivermos de anunciar a vida eterna para as pessoas que perderam a fé nela, mas conservaram a nostalgia e talvez esperam que a Igreja, como aquela menina, as ajude a acreditar.
Há perguntas que os homens não deixam de fazer desde que o mundo é mundo e os homens de hoje não são exceção: “Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos”. Na sua “História Eclesiástica do Povo Inglês”, Beda, o Venerável, relata como a fé cristã entrou no norte da Inglaterra. Quando os missionários, vindos de Roma, chegaram a Northumberland, o rei Edwin convocou um conselho de notáveis para decidir se permitiam a eles ou não, pelo menos, divulgar a nova mensagem. Um deles se levantou e disse:
“Suponha, ó rei, esta cena. Você se senta para jantar com seus ministros e líderes: é inverno, o fogo arde no meio e aquece a sala, enquanto lá fora, a tempestade grita e a neve cai. Um passarinho entra pela abertura de uma parede e sai imediatamente do outro lado. Enquanto está dentro, está protegido da tempestade de inverno mas, depois de desfrutar o calor rapidamente, apenas desaparece de vista, perdendo-se no inverno escuro de onde veio. Assim parece ser a vida do homem na terra: ignoramos tudo o que a segue e que a precedeu. Se esta nova doutrina nos traz algo mais seguro sobre isso, acho que deve ser acolhida” [11].
Quem sabe se a fé cristã não pode voltar à Inglaterra e ao continente europeu pela mesma razão pela que fez sua entrada: como a única que tem uma resposta definitiva a dar às grandes interrogações da vida terrena. A melhor oportunidade de transmitir esta mensagem são os funerais. Neles, as pessoas estão menos distraídas que nos outros ritos de passagem (Batismo, Casamento); eles questionam o seu próprio destino. Quando se chora por um ente querido, se chora também por si mesmo.
Certa vez ouvi um interessante programa da BBC inglesa sobre os chamados “funerais seculares”, com a gravação ao vivo de um deles. Em certo momento o mestre de cerimônias dizia aos presentes: “Nós não devemos ficar tristes. Viver uma vida boa, satisfatória, por 70 anos (a idade da falecida), é algo pelo qual se deveria ser grato”. “Grato a quem?, me perguntava. Tais funerais não fazem mais que deixar evidente a derrota total do homem frente à morte.
Os sociólogos e estudiosos da cultura, chamado a explicar o fenômeno dos funerais seculares ou “humanistas”, viam a causa da propagação desta prática em alguns países do norte da Europa no fato de que estes funerais religiosos envolvem os presentes numa fé que não se sentem à vontade para compartilhar. A proposta sugerida era: a Igreja, nos funerais, deveria evitar qualquer menção a Deus, à vida eterna, a Jesus Cristo morto e ressuscitado, e limitar seu papel ao de “organizadora natural e experiente dos ritos de passagem”! Em outras palavras, resignar-se à secularização inclusive da morte!

5. Vamos à casa do Senhor!

Não precisamos de uma fé renovada na eternidade somente para evangelizar, isto é, para o anúncio aos outros, precisamos dela, mesmo antes, para dar um novo impulso à nossa caminhada rumo à santidade. O enfraquecimento da ideia de eternidade atinge também os crentes, diminuindo neles a capacidade de enfrentar com coragem o sofrimento e as provas da vida.
Pensemos em um homem com uma balança na mão: uma daquelas balanças se equilibram com uma mão e tem de um lado um prato onde se colocam as coisas para pesar e do outro uma barra que marca o peso ou a medida. Se cai no chão ou perde a medida, tudo o que e colocado no prato levanta a barra e inclina a balança. Até um punhado de penas.
Assim somos nós quando perdemos o peso, a medida de tudo que é a eternidade: as coisas e os sofrimentos terrenos levam facilmente nossa alma ao chão. Tudo parece muito pesado, excessivo. Jesus dizia: “Se tua mão ou teu pé te leva à queda, corta e joga fora. É melhor entrares na vida tendo só uma das mãos ou dos pés do que, com duas mãos ou dois pés, seres lançado ao fogo eterno. Se teu olho te leva à queda, arranca-o e joga fora. É melhor entrares na vida tendo um olho só do que, com os dois, seres lançado ao fogo do inferno”. (cf. Mt 18,8-9). Mas nós, tendo perdido de vista a eternidade, achamos já excessivo que se nos peça fechar os olhos a um espetáculo imoral.
São Paulo se atreve a escrever: “Com efeito, a insignificância de uma tribulação momentânea acarreta para nós um volume incomensurável e eterno de glória. Isto acontece porque miramos às coisas invisíveis e não às visíveis. Pois o que é visível é passageiro, mas o que é invisível é eterno” (2 Cor 4,17-18). O peso da tribulação é “leve, porque provisório, o da glória é enorme exatamente por ser eterno”. Por esta razão, o mesmo Apóstolo pode dizer: “Eu penso que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que há de ser revelada em nós.” (Rm 8:18).
O cardeal Newman, que foi escolhido como mestre especial neste Advento, obriga-nos a adicionar uma verdade que falta na reflexão realizada até agora sobre a eternidade. Ele faz isso com o poema “O Sonho de Gerôncio”, com música do grande compositor inglês Edgar Elgar. Uma verdadeira obra-prima pela profundidade de pensamento, pela inspiração e dramaticidade lírica.
Descreve o sonho de um ancião (o que significa o nome Gerontius-Gerôncio) que se sente perto do fim. A seus pensamentos sobre o sentido da vida, a morte, o abismo do nada no qual se precipita, se sobrepõem os comentários dos espectadores, a voz orante da Igreja: “Parte desse mundo, alma cristã” (proficiscere, alma christiana ), as vozes de contestação de anjos e demônios que pesam sua vida e reclamam sua alma. É particularmente bela e profunda a descrição do momento da morte e do despertar no outro mundo:
“Fui dormir, e agora estou renovado.
Um refresco estranho: por que eu sinto em mim
Uma leveza indescritível, e um sentido
De liberdade, como se eu finalmente fosse
E nunca tinha sido antes. Que paz!
Já não ouço mais que a incessante batida do tempo,
Não, nem me falta a minha respiração, ou o pulso;
Não é um momento diferente do outro” [12].

As últimas palavras que a alma pronuncia no poema são aquelas com as quais chega serena e até ansiosa ao Purgatório:

Lá cantarei o meu Senhor e amor ausente:
Leve-me embora,
Que, mais cedo eu possa subir, e ir acima,
E vê-Lo na verdade do dia eterno.” [13].
Para o imperador Adriano, a morte era a passagem da realidade às sombras, para o cristão John Newman ela é a passagem das sombras à realidade ex umbris et imaginibusin veritatem como quis que fosse escrito sobre seu túmulo.
Qual é, então, a verdade que Newman nos obriga a não manter em silêncio? Que a passagem do tempo à eternidade não é retilínea e igual para todos. Há um juízo para enfrentar, um juízo que pode ter dois resultados muito diferentes, o inferno ou o paraíso. A espiritualidade de Newman é austera, inclusive rigorosa, como a do Dies irae, mas que salutar nessa época inclinada a tomar tudo como brincadeira, como dizia Kierkegaard, com o pensamento da eternidade!
Elevemos o nosso pensamento à eternidade com renovado ímpeto. Repitamos a nós mesmos as palavras do poeta: “Tudo, exceto o eterno, o mundo é em vão.” No saltério hebraico há um grupo de salmos, chamados de “salmos de ascensão” ou “cânticos de Sião”. Eram os salmos que os peregrinos israelitas cantavam quando saíam em peregrinação à cidade santa, Jerusalém. Um deles começa assim: “Fiquei alegre, quando me disseram: Vamos à casa do Senhor!”. Estes salmos de ascensão tornaram-se os salmos de quem, na Igreja, segue a caminho da Jerusalém celeste; são os nossos salmos. Comentando sobre as palavras iniciais do salmo, Santo Agostinho dizia a seus seguidores:
“Corremos porque vamos para a casa do Senhor, corremos porque uma corrida como essa não cansa; porque chegaremos a uma meta onde não existe cansaço. Corramos à casa do Senhor e nossa alma se alegra por aqueles que repetem essas palavras. Estes viram primeiro que nós a pátria, os apóstolos a viram e nos disseram: “Corram, apressem-se, venham atrás! Vamos para a casa do Senhor!” [14].
Temos diante de nós, nesta capela, uma esplêndida representação em mosaico da Jerusalém celeste, com Maria, os apóstolos e uma longa procissão de santos orientais e ocidentais. Eles repetem silenciosamente este convite. Aceitemo-lo e levemo-lo conosco nesta jornada e ao longo da vida.
Notas
[1] Cf. M. Pohlenz, L’uomo greco, Florença 1967, p. 173ss.
[2] Animula vagula, blandula, In ‘Memórias de Adriano’, p. 251, Editora Circulo do Livro, 1974
[3] S. Kierkegaard, Postilla conclusiva, 4, in Opere, a cura di C. Fabro, Firenze 1972, p. 458.
[4] Miguel de Unamuno, “Cartas inéditas de Miguel de Unamuno e Pedro Jiménez Ilundain,” ed. Hernán Benítez, Revista de la Universidad de Buenos Aires, vol. 3, no. 9 (Gennaio-Marzo 1949), pp. 135. 150.
[5] S. Agostinho, Tratado sobre o Evangelho de João, 45, 2 (PL, 35, 1720).
[6] Antonio Fogazzaro, “A Sera,” in Le poesie, Milano, Mondadori, 1935, pp. 194–197.
[7] G.E. Lessing, Über den Beweis des Geistes und der Kraft, ed. Lachmann, X, p.36.
[8] S. Tomás deAquino, Somma teologica, II-IIae, q. 24, art.3, ad 2.
[9] S. Agostinho, Sermo 378,1 (PL, 39, 1673).
[10] N. Cabasilas, Vida em Cristo, I,1-2, UTET, 1971, pp.65-67.,
[11] Beda, o Venerável, Historia ecclesiastica Anglorum, II, 13.
[12] O sonho de Gerôncio, in Newman Poeta, a cura di L. Obertello, Jaka Book, Milano 2010, p.124
[13] O sonho de Gerôncio, in Newman Poeta, a cura di L. Obertello, Jaka Book, Milano 2010, p.124
[14] S. Agostino, Enarrationes in Psalmos 121,2 (CCL, 40, p. 1802).
       
Fonte: http://padrepauloricardo.org

A Bíblia satânica


Lembrem-se do que Nosso Senhor Jesus Cristo disse: “Ele (satanás) era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” (joão 8, 44)Não Acreditem em nada que está escrito nesse livro de mentiras postas por satanás para nos enganar pois só existe um Deus Nosso Senhor Jesus Cristo, Redentor e Salvador de nossas almas. E só nele está a VERDADE. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. (João 14, 6).
A Bíblia satânica, escrita por Anton Szandor LaVey, fundador da Igreja de satanás, é um livro de 272 páginas a favor do diabo. Publicada em 1969, tornou-se instantaneamente êxito de livraria, atingindo a marca de meio milhão de exemplares vendidos. Em alguns campus de faculdades, ela era mais vendida do que a Bíblia Cristã (para cada Bíblia Cristã, 10 exemplares da Bíblia satânica [está informação se encontra no vídeo Adoradores do Diabo]).
Logo no começo do livro, as Nove Declarações satânicas esclarecem as doutrinas de LaVey. Cito-as a seguir para que o leitor possa ver com clareza quão hedionda é a base do satanismo moderno. Ter consciência disto ajudará a identificar tais idéias quando forem reveladas por alguém que esteja envolvido no satanismo. (…)
As 9 Declarações satânicas são:
1. satanás representa a licenciosidade , em vez da abstinência e auto-controle.
2. satanás representa a existência vital, em vez de sonhos espirituais ilusórios.
3. satanás representa a sabedoria incontaminada, em vez de auto-engano hipócrita.
4. satanás representa bondade aos que a merecem, em vez de amor desperdiçado com ingratos.
5. satanás representa a vingança, e não o oferecimento da outra face.
6. satanás representa responsabilidade para como os responsáveis, em vez de preocupação pelos vampiros psíquicos.
7. satanás vê o homem exatamente como um simples animal, às vezes melhor, todavia mais freqüentemente pior do que os que andam sobre quatro patas, e devido ao seu “desenvolvimento espiritual e intelectual divino”, tem-se tornado o mais feroz de todos os animais.
8. satanás representa todos os assim chamados pecados, visto que todos eles conduzem à satisfação física, mental e emocional.
9. satanás tem sido o melhor amigo que a igreja já teve, visto que ele a tem mantido ativa durante todos esse anos.
Mas a Bíblia satânica vai muito mais longe. Uma vez que a blasfêmia é parte integrante da adoração de satanás, LaVey inclui invectivas ultrajantes arremetidas contra Deus. “Enfio meu dedo indicador no sangue aguado do teu impotente e louco redentor, e escrevo sobre sua testa rasgada de espinhos: O VERDADEIRO príncipe do mal, o rei de todos os escravos”.
Para o caos de isso não ser bastante ofensivo, ele acrescenta: “Olho firme no olho vidrado de seu medroso Jeová e puxo-o pela barba; ergo um largo machado e parto em duas sua caveira comida de vermes”. (Anton Szandor LaVey, A Bíblia satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 30)
A mentira, a libertinagem e os pecados são perdoados ao longo da Bíblia satânica, e não apenas nas Nove Declarações. A ideologia de LaVey baseia-se na satisfação imediata.”A vida é a grande libertinagem – a morte é a grande abstinência”, proclama LaVey. “Não existe nenhum céu brilhante glória, e nenhum inferno onde os pecadores assam… nenhum redentor vive!”.( Anton Szandor LaVey, A Bíblia Satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 33)
O sacrifício humano é desculpado com argumentos cuidadosamente elaborados. (…) (…) Para inflamar ainda mais seus leitores, LaVey acrescenta: “Os cães loucos são destruídos , e eles necessitam de ajuda muito mais do que os seres humanos que espumam pela boca durante o seu comportamento irracional… portanto , você tem todo o direito de (simbolicamente) destruí-los, e se a sua maldição provoca o aniquilamento real deles, regozije-se por ter sido usado com instrumento para livrar o mundo de uma peste”.(Anton Szandor LaVey, A Bíblia Satânica, Avon Books, Nova York, N.Y., 1969, p. 33)
(…) A filosofia de LaVey conduz normalmente ao crime e à violência. Os satanistas estão determinados a desobedecer a todos os dez mandamentos da Bíblia e cometer os pecados que Deus abomina, tais como: orgulho, mentira, homicídio, ter um coração perverso, ser rápido em praticar o mal, dar falso testemunho e promover discórdia, etc. (ver Provérbios 6:16-19).
(…)Para LaVey, o verdadeiro inimigo do homem é o senitmento de culpa instilado pelo cristianismo, e o caminho para a liberdade do indivíduo é a prática constante do pecado. LaVey admite que não considera coisa alguma como sobrenatural, e que se inclina para a escola de magia de Aleister Crowley, que se baseia no enfoque científico do paranormal.
(…) Além dos livros de LaVey, os membros são incentivados a ler os escritos de Ayn Rand, Friedrich Nietzsche e Maquiavel, em virtude da ênfase que esses autores dão à conquista da auto-suficiência através do potencial humano. Executam-se três tipos de rituais: rituais sexuais para satisfazer o erotismo, rituais compassivos para ajudar alguém e rituais destrutivos para obter vingança. (Larry Kahner, Seitas que matam, Nova York, N. Y., 1988

Com 44% de ateus, Holanda usa igrejas como livrarias e cafés.


Livraria Selexyz, em Maastricht
Café Olivier, em Utrecht
As igrejas e templos da Holanda estão cada vez mais vazios e as ordens religiosas não têm recursos para mantê-los. Por isso esses edifícios estão sendo utilizados por livrarias, cafés, salão de cabeleireiro, pistas de dança, restaurantes, casas de show e por aí vai.
De acordo com pesquisa de 2007, a mais recente, os ateus compõem 44% da população holandesa; os católicos, 28%; os protestantes, 19%; os muçulmanos, 5%, e os fiéis das demais religiões, 4%.
A maioria da população ainda acredita em alguma crença, mas, como ocorre em outros países, nem todos são assíduos frequentadores de celebrações e cultos religiosos.
Algumas adaptações de igrejas têm sido elogiadas, como a de Maastricht, onde hoje funciona a livraria Selexyz (primeira foto acima). A arquitetura realmente impressiona.
O Café Olivier (a segunda foto), em Utrecht, também ficou bonito e agradável. Ao fundo, em um mezanino, se destaca o órgão da antiga igreja – um belo enfeite.
Uma igreja do século 19 de Amsterdã virou o “templo do pop”, o Paradiso, onde se apresentam badaladas bandas de rock e cantores nacionais e internacionais, entre os quais alguns brasileiros, como o Seu Jorge.
Igreja de Amsterdã virou casa de show
Até agora, ao que consta, não apareceu em nenhum desses locais alguém para expulsar os vendilhões do templo.

“Disse aos que vendiam as pombas: Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de negociantes.” ( João 2,16)

Fonte: Paulo Lopes

Catolicismo ganha força nos EUA com latinos.



Estado de S. Paulo
Nos Estados Unidos, não é apenas o presidente Barack Obama que conta com os imigrantes latino-americanos para vencer as eleições na semana que vem. Uma avaliação feita pelo Vaticano aponta que foi justamente a chegada de milhões de imigrantes da América Central e dos países sul-americanos que permite que a Igreja Católica se mantenha relevante
Nesta semana, numa reunião na Santa Sé, Carlos Aguiar Retes, arcebispo mexicano de Tlalnepantla e presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), confirmou a avaliação realizada pela Igreja e apontou que esses imigrantes “fortaleceram” o catolicismo numa sociedade originalmente protestante, que estaria se afastando de movimentos religiosos. Para o arcebispo, os imigrantes se transformaram em atores da nova evangelização.

Segundo ele, de cada dois católicos nos Estados Unidos, um é hispânico. Numa mensagem direcionada aos latino-americanos, o Conselho dos Bispos Católicos dos EUA é explícito em apontar que os “hispânicos são um presente e uma bênção para a Igreja e para a sociedade americana”. Para a direção da Igreja, essa população garante hoje a “vitalidade do movimento religioso no país”.

Crescimento
Os dados oficiais do Vaticano apontam que, desde 1960, o número de católicos nos Estados Unidos aumentou 71%. Essa expansão está diretamente relacionada com a chegada dos imigrantes da América Latina, que hoje representam 16% da população do país. Dois terços dos imigrantes latinos nos EUA são católicos.

A própria Igreja admite que teve de se ajustar. Hoje, dos 40 mil padres que atuam nos EUA, pelo menos 3 mil deles são latino-americanos. Outros 1,8 mil realizam missas em espanhol. Dos 273 bispos, 29 são latinos.

Baseado no Censo americano de 2010, a Igreja aponta que esses números podem aumentar. Até 2050, a população latino-americana nos EUA chegará a 30% do total do país, com 132 milhões de pessoas.

No esforço de ganhar legitimidade, a Igreja ainda lançou campanhas para defender os direitos dos imigrantes. Numa carta assinada por mais de 30 bispos americanos e direcionada aos imigrantes há poucos meses, a Igreja garante que lutará por leis mais justas para a população estrangeira e se diz “entristecida” pelo comportamento de “outros irmãos católicos” que estariam dificultando a vida dos latinos.

Diz a carta: “A crise econômica tem tido um impacto em toda a comunidade dos Estados Unidos. Lamentavelmente, algumas das reações diante desse clima de incerteza mostra desdém pelos imigrantes e até os culpam pela crise. Não encontraremos soluções semeando o ódio”.

O Conselho de Bispos dos Estados Unidos preparou um kit que é enviado a todas as paróquias para ajudar padres a explicar para a população local a importância dos imigrantes.

Política
Outro estudo ainda de 2007, da Pew Hispanic Center, já identificava essa tendência. Segundo o levantamento, estava claro que a população de imigrantes “redesenharia” a Igreja Católica nos Estados Unidos nos anos seguintes. Naquele momento, o instituto apontava que um terço dos católicos no país era formado por latinos, mas já alertava que o papel que eleitores latinos teriam na cena política americana seria profundamente influenciado pela sua fé.

“A maioria dos latinos vê a religião como um compasso moral para guiar seu pensamento político e espera o mesmo de seus líderes políticos”, aponta o estudo. “Além disso, a maioria dos latinos vê o púlpito como um lugar apropriado para lidar com problemas políticos e sociais.”

Pelo estudo de 2007, latinos que são evangélicos teriam duas vezes mais inclinação a apoiar o Partido Republicano que os católicos. Já os latinos católicos se identificam mais com o Partido Democrata.Entre aqueles que abandonam o catolicismo, a grande maioria opta pelo secularismo e não por outra religião.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

“O mundo está contra o homem cristão”, diz vocalista do grupo The Killers


“O mundo está contra o homem cristão”, diz vocalista do grupo The Killers“O mundo está contra o homem cristão”, diz vocalista do grupo The Killers
O vocalista da banda The Killers, Brandon Flowers, concedeu uma entrevista ao jornal The Guardian para falar sobre a recente discussão que teve com o ateu Richard Dawkins durante um programa de TV sueco.
Para o músico “o mundo está contra o homem cristão”, tentando questionar a existência de Deus.
Flowers é mórmon e teve que ouvir Dawkins dizendo que Joseph Smith, fundador da religião mórmon, é um “charlatão” e que o “Livro de Mórmon” é falso.
“Devo dizer quando li o ‘Livro de Mórmon’ recentemente, me impressionei, porque é obviamente falso. É um livro do século 19 escrito em inglês do século 16″, disse o zoólogo ateu durante o talk show.
“Há muito mais beleza na compreensão da realidade da natureza do que na leitura de um livro antigo –ou moderno, como é o caso do ‘Livro de Mórmon’”, disse Dawkins.
O músico disse ao jornal britânico que teria feito diversas constatações para defender a sua fé, mas a edição do programa tirou suas falas.
“Ele [Dawkins] vê beleza no fato de que a ciência prova coisas e descobre a origem das coisas. Isso basta para ele. Nada que a ciência descobrir vai me provar que Deus não deu uma mão. É um debate inútil”, afirmou o vocalista de The Killers. As informações são da Folha de S.Paulo.

Estudo do Ministério da Saúde desmente tese dos pró-aborto e do próprio Ministério.



Nilo Fujimoto

‘O fio condutor da síntese foi o de recuperar dados que
lançassem luzes sobre a tese do “aborto como uma questão
de saúde pública no Brasil”.’ (Aborto e saúde pública no Brasil: 20 anos)http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/livro_aborto.pdf

Os movimentos feministas têm utilizado o falso argumento de que é necessário legalizar o aborto, pois as mulheres procuram clínicas clandestinas despreparadas, o que as põe em sério risco de vida. Legalizar o aborto seria, dizem eles, uma questão de “saúde pública”.
Não queremos aqui mostrar o quanto esse argumento é um sofisma, que desconsidera a vida do bebê, e sobretudo a Lei de Deus. Desta vez, deixemos que o próprio Ministério da Saúde – que tanto tem favorecido o aborto – desminta o argumento das feministas.
Através de um estudo denominado “Saúde Brasil”, edição 2011, o referido Ministério publicou resultados sobre mortalidade materna, dos quais podemos concluir: a mortalidade decorrente de complicações de aborto clandestino não valida a tese do “aborto como uma questão de saúde pública no Brasil”.
O estudo mostra que a maior causa de mortalidade entre mulheres são doenças circulatórias (34,2%). A segunda causa é o câncer (18,3%). As duas causas respondem a 52,5% dos óbitos. Restam 47,5%  por outras causas, como morte natural, acidentes, assassinatos e outras enfermidades.
O Blog da Saúde – do Ministério da Saúde – não menciona a taxa de mortalidade por complicações de aborto clandestino. O que representaria uma falha imperdoável se de fato esta “causa mortis”  fosse verdadeiramente uma “questão de saúde pública”.
Sempre faltaram aos pró-aborto argumentos de ordem moral e social. Agora até suas falsidades numéricas são desmentidas.
Leia o próprio texto do Blog: <http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/7763/162/mortalidade-feminina-cai-%3Cbr%3E12-nos-ultimos-10-anos.html>
Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

Quando uma banda de rock londrina toca o Credo em latim.




Giorgio BernardelliVatican Insider.
Credo in unum Deum, patrem, creatorem coeli et terrae, visibilium et invisibilium”.
As palavras lembram inequivocamente as do Credo em latim. Só que o contexto é o mais distante possível a partir das liturgias dos tradicionalistas. Na verdade, são as palavras inicias de Credo(http://ooberfuse.bandcamp.com/track/credo), o single que a banda de rock inglesa Ooberfuse lançou no dia 11 de outubro por ocasião do ano da fé

Nada dessacralizante. Ao contrário: a intenção é justamente a de fazer com que a mensagem central da fé católica entre também em um âmbito um pouco incomum como a música fusion. Quem leva adiante a proposta é um trio que já tem nas costas experiências interessantes nesse sentido. E são reconhecidos como um grupo de talento até mesmo fora do circuito da christian music.

Justamente por causa desses requisitos, a Ooberfuse também é vista com grande atenção pela pastoral juvenil da Conferência Episcopal Inglesa: em 2010, uma de suas canções – a música hip hop Heart’s Cry– foi escolhido como o hino do encontro de Bento XVI com os jovens no Hyde Park.

Em 2011, depois, a Ooberfuse venceu o concurso musical lançado por ocasião da Jornada Mundial da Juventude de Madri, com a música Faith in You. Neste ano, finalmente, eles já fizeram notícia por duas músicas dedicadas aos sofrimentos dos cristãos no PaquistãoBlood Cries Out – em memória do ministro Shabhaz Bhatti, assassinado em março de 2011 – e Free Asia Bibi, que pede a libertação da mulher que está presa desde 2009 sob a acusação (nunca realmente provada) de blasfêmia.O vídeo desta última canção no YouTube já registra mais de 60 mil visualizações.
Agora, portanto, a opção de se deixar provocar também pelo Ano da Fé, convocado por Bento XVI. “Credo – explicouCherrie Anderson, inglesa de origem filipina, vocalista do grupo, em uma entrevista ao site Independent Catholic News – é a demonstração de como as definições e as sutilezas da nossa fé, que passam hoje em silêncio, se articuladas através de linguagens tradicionais, também podem ser expressas, ao invés, através de formas culturais, modernas e tradições musicais contemporâneas. No fundo, esse é o mesmo olhar que guiou os padres conciliares há 50 anos”.

Justamente por ocasião do aniversário do Vaticano II, a Ooberfuse, no dia 11, ministraram um workshop em Saint Aidans, uma escola católica de Sunderland. “O objetivo dessas atividades – explicou Hal Saint John, outro componente da banda – é o de explorar, à luz da carta apostólica do papa Porta Fidei, as antigas verdades da nossa fé de um modo jovem”.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio

Meninas de 13 anos recebem anticoncepcionais sem permissão dos pais em escolas do Reino Unido


LONDRES, 30 Out. 12 / 12:30 pm (ACI/EWTN Noticias).- Meninas entre 13 e 16 anos receberam implante ou injeções anticoncepcionais por parte de enfermeiras em suas próprias escolas no Reino Unido sem que seus pais tenham tido conhecimento destes fatos.

Segundo informou o jornal britânico The Daily Telegraph, as enfermeiras das escolas realizaram mais de 900 destes procedimentos anticoncepcionais nos últimos dois anos.

Os implantes evitam a gravidez das jovens por um período de até três anos, ao filtrar progressivamente hormônios no sangue, e são inseridos nos braços das jovens, enquanto as injeções têm uma funcionalidade anticoncepcional de três meses.

O Ministro da Saúde de Reino Unido, Dr. Dan Poulter, afirmou que “as jovens menores de 16 anos podem ter acesso legalmente a anticoncepcionais e serviços de saúde sexual, e qualquer conselho que lhes seja dado será confidencial. De qualquer forma, os profissionais de saúde devem sempre animar a jovem a falar com seus pais sobre sua saúde sexual”.

As normas de confidencialidade mencionadas pelo ministro britânico proibem às enfermeiras procurar a permissão antecipada dos pais, ou inclusive lhes informar depois, sem a permissão das menores.

O chefe executivo da Comunidade Médica Cristã, Dr. Peter Saunders, sublinhou que as relações sexuais à idade de 16 anos são ilegais, e que “facilitar esse comportamento sem conhecimento dos pais não é profissional, é irresponsável e moralmente errado”.

Anthony Seldon, professor do Wellington College, lamentou a situação, pois considera que as relações sexuais são “a mais alta e amadurecida relação espiritual que pode existir entre dois seres humanos”.

“Algo que as trivialize ou as trate como algo mundano ou fácil, particularmente para os jovens, prejudica sua habilidade de crescer e de formar adequadamente uma relação duradoura. Desvaloriza o sexo, torna-o algo ordinário, de todos os dias, como comer no McDonald’s”, criticou Seldon.

Segundo informou o jornal britânico, os pais das menores expressaram no início deste ano seu mais absoluto rechaço às injeções ou implantes anticoncepcionais para suas filhas, ao saber do que estava ocorrendo nas escolas.

Por sua parte, o médico e político Phillip Lee, expressou sua preocupação porque esta medida poderia levar os jovens a uma maior promiscuidade e ao aumento de doenças sexualmente transmissíveis entre eles. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Você já ouviu a saudação “Salve, Jorge!”?


Antes de começarmos esta matéria, convido-os a rezar juntos:
Ave-Maria:

“Ave Maria, Cheia de Graça, o Senhor é convosco.

Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.

Amém.”

Oração a São Miguel Arcanjo:

“São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate.

Sede nosso auxílio contra as malícias e ciladas do demônio.

Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos.

E vós, príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no Inferno a Satanás, e todos os espíritos malignos, que vagueiam pelo mundo para perder as almas, amém.”

Você já ouviu a saudação “Salve, Jorge!”?

Sabe o que significa???


Nos últimos dias temos ouvido e visto esta saudação com frequência, e talvez não saibamos que se trata de uma invocação demoníaca. É isso mesmo! Esta saudação pertence à Umbanda e se trata de uma invocação (boas vindas) a uma entidade que leva o nome de “Jorge” ou “São Jorge” (estratégia demoníaca para enganar os mais ingênuos e levá-los a pensar que se trata de um santo da Igreja).
Na Umbanda, a saudação “Salve Jorge” é usada para dar boas vindas a um “ogum” que é um orixá da guerra. Esta saudação acontece quando a entidade se manifesta nos terreiros de macumba.
Vejamos como este orixá é saudado pelos artistas em músicas consagradas que muitas vezes você ouve ou permite alguém ouvir dentro da SUA casa:
Letra da música:
Eu sou descendente zulu
Sou um soldado de ogum
Um devoto dessa imensa legião de Jorge
Eu sincretizado na fé
Sou carregado de axé
E protegido por um cavaleiro nobre
Sim vou à igreja festejar meu protetor
E agradecer por eu ser mais um vencedor
Nas lutas nas batalhas 
Sim vou ao terreiro pra bater o meu tambor 
Bato cabeça firmo ponto sim senhor
Eu canto pra ogum
Ogumm
Um guerreiro valente que cuida da gente que sofre demais
Ogumm
Ele vem de aruanda ele vence demanda de gente que faz
Ogumm
Cavaleiro do céu escudeiro fiel mensageiro da paz
Ogumm
Ele nunca balança ele pega na lança ele mata o dragão
Ogumm
É quem da confiança pra uma criança virar um leão
Ogumm
É um mar de esperança que traz abonança pro meu coração
Deus adiante paz e guia
Encomendo-me a Deus e a virgem Maria minha mãe .. 
Os doze apóstolos meus irmãos
Andarei nesse dia nessa noite
Com meu corpo cercado vigiado e protegido
Pelas as armas de são Jorge
São Jorge sendo com praça na cavalaria
Eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tendo pé não me alcancem
Tendo mãos não me pegue não me toquem
Tendo olhos não me enxerguem
E nem em pensamento eles possam ter para me fazerem mal
Armas de fogo o meu corpo não alcançara
Facas e lanças se quebrem se o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem se ao meu corpo amarrar 
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge 
Jorge é da capatocia. Salve Jorge!

Letra da música:
Jorge
Jorge reggae
Jorge xote
Jorge soul
Jorge
Jorge samba
Jorge funk
Jorge n’roll
Jorge sentou praça
Na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também
Sou da sua companhia
Eu estou vestida com as roupas
E as armas de jorge
Para que meus inimigos tenham pés 
E não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos
E não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos
E não me vejam
E nem mesmo um pensamento
Eles possam ter para me fazerem mal
Porque eu estou vestida com as roupas
E as armas de Jorge
Salve Jorge
Salve Jorge
Salve Jorge
Armas de fogo
O meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem
Sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes arrebentem
Sem o meu corpo amarrar
Porque eu estou vestida com as roupas
E as armas de Jorge
Oxossi aylodá yamalabê
Yambelequê yorô
Odé matá coroná
A televisão, os artistas, os cantores que você ouve, as novelas que você assiste… tudo isso, infelizmente, está se tornando império de Satanás, e as pessoas cegamente aderem a tais “modismos” sem nenhum “preconceito”, pois acham que isso é modernidade, e que não tem problema algum!
Pois saiba que ao ouvir tais músicas, assistir tais programas de TV, acessar tais sites, quando há uma saudação do tipo da que acabamos de ouvir, um culto a um demônio, você automaticamente está deixando que esta adoração a Satanás aconteça dentro da sua casa.
Aqui, não se trata de preconceito ou de discriminação, para os defensores do relativismo, falo de defender a minha fé. Falo de ser cristão autêntico, que não aceita algo que vai contra a doutrina da sua igreja adentrar a sua casa e a sua vida, sem fazer a menor objeção.
Se nós, cristãos, não vivermos a nossa fé, não defendermos a nossa igreja, não praticarmos a nossa doutrina, QUEM O FARÁ???

“Se estes se calarem, as pedras clamarão”

Veja a declaração abaixo de um site de Umbanda:
Salve Jorge e a guerreira Glória Perez
Quando Glória Perez começou a falar no Twitter sobre a novela “Salve Jorge”, disse: “A fé nele (São Jorge) existe e vamos mostrar a fé na força que temos para vencer os dragões que a vida nos reserva”. Por isso, esta Guerreira exemplar que superou grandes barreiras e continuou a escrever lindas novelas, nos brinda com mais uma maravilha: Salve Jorge!
São Jorge, o guerreiro, é o Padroeiro da cavalaria militar e um dos santos mais populares. Ele representa na Umbanda, Ogum o Orixá da luta, Senhor das espadas, o guerreiro dos Orixás, que nos traz a vitória.
Na Bahia, São Jorge representa Oxóssi e está associado a lua. A tradição diz, que as manchas apresentadas na lua representam o milagroso Santo em seu cavalo, com sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.
“Salve Jorge” tem como ambiente o morro do Alemão, no Rio de Janeiro, e a Turquia (principalmente Istambul e a Capadócia, onde o guerreiro Jorge nasceu).
Com a Benção de São Jorge, o Axé de Ogum e Oxóssi a novela “Salve Jorge” estreia com a energia de novelas como: Explode Coração, O Clone e Caminho das Índias, clássicos de sucesso na carreira de Glória Perez.
Salve Jorge! Salve a fé! Salve Glória!
Axé!
Não precisa nem falar da grande alegria para a comunidade candomblecista e umbandista, em ter uma novela que divulga seus dogmas. Pois eu digo que isto é preconceito religioso! Por que quando colocam um personagem católico em novelas é sempre um Padre que trai seus votos, ou uma velha “carola” que usa a religião para disfarçar seu mal caráter?
Nada contra pessoas individualmente, aqui não se trata de uma reprovação a qualquer “pessoa”, mas sim a uma doutrina que contradiz COMPLETAMENTE a doutrina católica, e que ainda utiliza alguns dos nossos dogmas infundidos em seu culto aos espíritos (entidades) para confundir as mentes dos católicos “não praticantes” que nada sabem a respeito da nossa fé!
Digo, e repito: Aqueles que aceitam tal contravenção, sejam eles leigos ou religiosos, estão traindo a Igreja de Cristo, Crucificando Jesus novamente com sua postura traidora!

E você católico, aceitará que tal malefício continue adentrando sua casa?

“Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou â invocação dos mortos, porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações. Serás inteiramente do Senhor, teu Deus. As nações que vais despojar ouvem os agoureiros e os adivinhos; a ti, porém, o Senhor, teu Deus, não o permite.” (Dt. 18, 10-14)


E para finalizar, rezemos a Oração de São Bento:

“A cruz sagrada seja minha luz, não seja o dragão meu guia.

Retira-te Satanás, não me aconselhes coisas vãs.

É mal o que me oferece, bebe tu mesmo do teu próprio veneno.”