terça-feira, 18 de outubro de 2011

Apple, Google, as novas mídias! Aumentam evidências de censura ao conteúdo cristão na Internet.



Por Pe. John Flynn, L.C.
Um estudo do National Religious Broadcasters (NRB), da Virgínia, Estados Unidos, aponta graves problemas no tratamento que as novas plataformas de comunicação dão à religião.
Com o título “True Liberty in a New Media Age: An Examination of the Threat of Anti-Christian Censorship and Other Viewpoint Discrimination on New Media Platforms” (Liberdade Verdadeira numa Nova Era Midiática: Análise da Ameaça da Censura Anticristã e da Discriminação de outras Opiniões nas Novas Plataformas), o informe analisa principalmente o Google, a Apple, o Facebook e o Twitter.
Segundo o seu próprio site, a NRB é uma associação internacional apolítica de comunicadores cristãos. Seu relatório expressa preocupação com o fato de um pequeno número de grandes empresas controlarem a indústria da internet: “Nossa conclusão é de que as ideias e outros conteúdos religiosos cristãos enfrentam um perigo claro de censura nas plataformas de comunicação baseadas na rede”.
Algumas empresas já proibiram o conteúdo cristão, enquanto outras estabeleceram diretrizes que no futuro podem levar à censura, diz o informe.
Apple
A Apple bloqueou, em duas ocasiões, aplicações cristãs na loja iTunes devido ao conteúdo religioso.
Em novembro de 2010, retirou seu apoio à Declaração de Manhattan. É uma declaração das crenças cristãs sobre o casamento, a santidade da vida e a liberdade religiosa. Um dos pontos da declaração dizia que a conduta homossexual é imoral, o que, segundo o ponto de vista de Apple, é ofensivo.
Em março de 2011, a Apple censurou também uma aplicação da Exodus International, instituição cristã que diz ajudar pessoas a sair do estilo de vida homossexual. De novo, a empresa declarou que a aplicação era ofensiva e violava suas diretrizes.
Em julho de 2011, a Apple tirou o iTunes da Christian Values Network, um portal que financia organizações de caridade. A empresa informou que a decisão se baseava em reclamações de que algumas organizações assistenciais tinham posturas críticas quanto às iniciativas em favor dos direitos dos homossexuais.
O estudo conclui que, no geral, a política da Apple quanto às suas aplicações é vaga e confusa. Quando se trata de sátiras, humor ou comentários políticos, as normas são diferentes dos casos religiosos, dando ampla margem à livre publicação de conteúdo.
Google
O Google, segundo o relatório, se negou a colocar em seu motor de busca um anúncio pró-vida cristão do Christian Institute, com base na “política de não permitir publicidade relacionando aborto e religião”.
Christian Institute processou a empresa, que acabou mudando sua política de não permitir anúncios sobre o aborto por parte de grupos religiosos. Porém, o Google ainda bloqueia qualquer anúncio sobre o aborto que contenha a frase “o aborto é assassinato”, afirmação considerada “horripilante”.
Outro problema destacado no informe tem a ver com as diretrizes do Google para suas ferramentas web. O uso gratuito ou com descontos não se aplica a igrejas, grupos religiosos ou organizações que levem em consideração a religião ou orientação sexual ao contratar seus empregados. Segundo a NRB, as igrejas cristãs que solicitaram ao Google o status de “organizações sem fins lucrativos” tiveram o pedido negado.
Quando operou na China com uma versão local, o Google também expressou concordância em cooperar com o governo para bloquear listas de palavras relacionadas com o grupo religioso Falun Gong e o Dalai Lama.
O informe da NRB cita ainda o testemunho de Scott Cleland, ex-subsecretário adjunto norte-americano para Políticas de Informação e Comunicação, que declara que “o Google rejeita os valores tradicionais judaico-cristãos”.
Segundo o informe, o Facebook também censura, apagando comentários anti-homossexuais e mantendo parcerias com organizações que promovem a agenda homossexual.
O discurso do ódio
Com exceção do Twitter, a política das principais plataformas web tem definições muito difusas do que consideram “o discurso do ódio”, criticado pelo informe como um perigo para a liberdade de expressão. O Facebook, por exemplo, proíbe “conteúdo religioso incitante e agendas político-religiosas”.
As normas do Google bloqueiam conteúdo publicitário que critique grupos por sua religião, orientação sexual ou identidade de gênero. O informe indica que esta prática elimina a publicidade dos grupos cristãos pró-família, que se opõem a grupos de defesa dos homossexuais que promovem a legalização do casamento do mesmo sexo. Implica também que as críticas a outras religiões ou seitas teologicamente equivocadas violam a política do Google.
Segundo o estudo, os provedores de serviços de internet Comcast, AT&T e Verizon também violam a liberdade de expressão e suas normas permitiriam censurar qualquer conteúdo cristão.
O informe pede a essas empresas que mudem de política, garantindo a liberdade de expressão e renunciando à censura dos legítimos pontos de vista cristãos.
Fonte: Blog Carmadélio

Wikipedia censura informação contrária ao aborto




A agência AICA informou que o site em inglês da enciclopédia online Wikipedia bloqueou a publicação de informação científica contrária ao aborto, diante dos insistentes esforços de um grupo de jovens locais que buscou dar aos usuários desse site acesso a prestigiosos estudos sobre a síndrome pós- aborto.
Conforme informa AICA, um grupo de jovens estudantes do colégio Mallinckrodt de Buenos Aires, motivadas por uma investigação realizada em uma aula de biologia sobre o síndrome post aborto (SPA), comprovaram que a Wikipedia em inglês, nega que o SPA esteja reconhecido por alguma "organização médica ou psicológica e que seus riscos de depressão ou suicídio não são reconhecidos pela literatura científica".
"As jovens reuniram uma extensa documentação científico-médica de reconhecimento internacional e tentaram carregar os dados obtidos de instituições oficiais e ONGs de distintos países na Wikipedia para conhecimento geral", indicou AICA.
"Quisemos demonstrar que estava tratado cientificamente em muitos livros e por muitos cientistas como por exemplo o Dr. Reardon, diretor do Elliot Institute Springfield, ou o Dr. Phillip Ney, quem realizou trabalhos a respeito e Mika Gissler, Elina Hemminki, Jouko Lonnqvist, entre outros", afirmaram.
"Quisemos pôr simplesmente "dados", obtidos de lugares confiáveis como por exemplo STAKES (Finland’s National Research and Development Center for Welfare and Health) em um estudo realizado na Finlândia, resultados que foram publicados pelo British Medical Journal e o WEF (World Economic Fórum), ou o estudo realizado pelo Dr. Elard Koch no Chile cujo estudo foi apresentado em janeiro de 2010 na reunião inaugural do International Working Group for Global Women's Health Research, em Washington, Estados Unidos, outros pela University of Minnesota, ou estudos do Center Bio-Ethical Reform obtidos do Alan Guttmacher Institute and Planned Parenthood's Family Planning Perspectives nos Estados Unidos, entre outros tantos mais".
Embora a informação das jovens tenha aparecido na Web por umas horas, "pouco tempo depois não estava mais e em troca tinha uma mensagem que nos proibia seguir publicando informação nas próximas 24 horas".
"Passadas as 24 horas publicamos novamente, agora em tom nitidamente descritivo e citando muitíssimo, já que nos objetaram que não tínhamos justificado o suficiente".
"Apesar disto, recebemos uma mensagem novamente, esta vez bloqueando-nos por duas semanas e dizendo que se seguíamos publicando seríamos bloqueados definitivamente da Wikipedia".
"Tentamos discutir no foro de discussão, e embora tenhamos conseguido pôr o estudo do Chile, responderam-nos sem nenhum tipo de argumentação científica que não era válido; não nos deixaram publicar nada mais".
As jovens estudantes manifestaram sua indignação ante a censura e discriminação sofrida, "como é possível que não se permita publicar sobre estes temas? Nem sequer nos permitiram realizar uma contribuição científica e objetiva".
Fonte: ACI

O Papa pede que sejam libertos do jugo da fome os que a padecem

  
Em sua mensagem para a Jornada Mundial da Alimentação, o Papa Bento XVI fez um enérgico chamado para trabalhar incansavelmente para liberar "do jugo da fome" aqueles que a padecem porque assim se respeita o fundamental direito à vida de toda pessoa.
No texto enviado ontem ao Diretor da FAO, Jacques Diouf, o Papa recorda que "as imagensdolorosas das numerosas vítimas da fome no Chifre da África ficaram gravadas em nossos olhos, e cada dia se acrescenta outro capítulo da que é uma das catástrofes humanitárias mais graves dos últimos decênios".


Certamente, prossegue, "diante da morte de comunidades inteiras por causa da fome e do abandono forçado de suas terras de origem, é essencial a ajuda imediata, mas é necessário também intervir no curto e longo prazo para que a atividade internacional não se limite a responder somente às emergências".


A mensagem, que foi lida pelo Observador Permanente da Santa Sé ante a FAO em Roma, Dom Luigi Travaglino, afirma que "a situação se complicou cada vez mais pela difícil crise que afeta no âmbito mundial diversos setores da economia e que golpeia duramente sobre tudo os mais necessitados, condicionando à sua vez a produção agrícola e a conseguinte possibilidade de acesso aos mantimentos".


Na Jornada Mundial da Alimentação que este ano tem como tema "Preços dos mantimentos: da crise à estabilidade", o Papa sublinha também que "o esforço dos Governos e de outros componentes da Comunidade internacional deve estar orientado para opções eficazes, conscientes de que a liberação do jugo da fome é a primeira manifestação concreta do direito à vida que, apesar de ter sido proclamado solenemente, está com freqüência muito longe de ser cumprido efetivamente".


O Santo Padre alentou também a promover o trabalho agrícola como parte do desenvolvimento integral e em defesa das populações rurais. Deste modo denunciou que seja difundida "em qualquer parte a idéia de que os mantimentos são uma mercadoria mais e, portanto, submetidos também a movimentos especulativos".


Seguidamente Bento XVI explica que a globalização deve superar a "proximidade" para fazer que todas as pessoas se redescubram como irmãos, voltando a olhar os "valores inscritos no coração de cada pessoa e que sempre inspiraram sua ação: o sentimento de compaixão e de humanidade para outros, o dever da solidariedade e o compromisso pela justiça, devem voltar a ser a base de toda atividade, incluindo as que a comunidade internacional realiza".


O Papa ressaltou logo que "o propósito desta Jornada deveria ser o compromisso por modificar condutas e decisões que assegurem, hoje melhor que manhã, que toda pessoa tenha acesso aos recursos alimentares necessários, e que o setor agrícola disponha de um nível de investimentos e recursos capaz de dar estabilidade à produção e, portanto, ao mercado".


"Trata-se, em definitiva, de assumir uma atitude interior de responsabilidade, capaz de inspirar um estilo de vida distinto, com a sobriedade necessária no comportamento e o consumo, para favorecer assim o bem da sociedade. E que valha também para as gerações futuras, por sua sustentabilidade, a tutela dos bens da criação, a distribuição dos recursos e, sobre tudo, o compromisso concreto pelo desenvolvimento de povos e nações inteiras".


Finalmente o Papa ressaltou que a Igreja Católica "através de suas estruturas e agências de desenvolvimento, seguirá as acompanhando ativamente neste esforço para que cada povo e comunidade disponha da segurança alimentar necessária, que nenhum compromisso ou negociação, por muito acreditado que seja, poderá assegurar sem uma solidariedade real e uma fraternidade autêntica".
Fonte:ACI