segunda-feira, 7 de novembro de 2011

De pornógrafo da Playboy para pastor evangélico: o testemunho difícil de Donny Pauling


2 de novembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — No mesmo dia em que o pornógrafo Donny Pauling recebeu uma chamada telefônica da revista Playboy e lhe ofereceram 4 mil dólares por dia para produzir um novo reality show lésbico, ele inesperadamente se encontrava num momento de crise.
Donny Pauling
Pauling já havia lucrado milhões com a pornografia durante os oito anos passados, desde o tempo em que ele começou a fazer tomadas de cenas pornográficas sem o conhecimento de sua esposa. Mas 4 mil dólares por dia era algo que ele nunca tinha visto antes, e havia algo acerca da proposta que fez Pauling sentir que se ele a aceitasse, ele estaria fazendo seu compromisso final com a indústria da pornografia, e não haveria volta.
Quando ele estava saindo da reunião na Playboy e voltando para casa dirigindo seu carro, de repente ele parou o carro à beira da estrada, e começou a orar. “Eu estava como que falando com Deus: não importa o que eu faça, abençoa-me”, Pauling disse para LifeSiteNews.com numa entrevista por telefone. “E basicamente eu estava dizendo: ‘Obrigado pelo novo contrato pornográfico’”.
Mas, diz ele, “por maior loucura que isso pareça”, depois dessa oração ele imediatamente sentiu como se tivesse sido “atingido por um raio de eletricidade”. O sentimento foi tão forte, e tão inconfundível, que Pauling diz que ele sabia sem uma sombra de dúvida que era Deus.
Pauling já vinha orando ocasionalmente, depois de encontrar membros da Igreja XXX radicalmente diferentes, uma igreja que tem como missão alcançar os pornógrafos, estrelas pornôs e prostitutas com a mensagem do Evangelho. Mas vários dias depois da experiência no carro, ele diz que finalmente decidiu dar sua vida a Jesus, e deixar a indústria pornográfica. Isso foi em setembro de 2006.
Em 28 de setembro de 2006, Pauling escreveu em seu blog pessoal: “Estou assustado. Estou realmente assustado. Apavorado. Petrificado. Todas essas coisas”. Mas, acrescentou ele, “Sinto uma imensa sensação de alívio e felicidade pela primeira vez num LONGO, LONGO tempo”.

A criação de um produtor de pornografia

Embora Pauling claramente se lembre de seu primeiro encontro com a pornografia — aconteceu na escola, no terceiro ano do ensino fundamental, quando ele achou por acaso uma revista pornográfica — mas ele não atribui a origem de seus problemas subsequentes com a pornografia a essa experiência.
Foi somente depois que ele se casou que o vício surgiu ameaçadoramente. Isso ocorreu nos primeiros dias da internet — e fácil acesso à pornografia. Pauling se achou gastando mais e mais tempo online vendo pornografia, ou quando ele estava no trabalho, ou tarde da noite, quando sua esposa estava dormindo.
Ele ficou tão consumido com o que via que decidiu que queria ele mesmo produzir pornografia. Pauling trabalhava por conta própria em seu próprio escritório particular, de modo que foi fácil para ele começar a recrutar moças e tirar fotos sem o conhecimento de sua esposa.
Foi somente depois que Pauling traiu sua esposa pela segunda vez, três anos após começar a produzir e vender pornografia, que ele finalmente confessou tudo para ela. De onde estava, numa convenção de pornografia, ele ligou para ela e lhe disse acerca de sua vida secreta.
“Ela ficou fora de si”, diz ele, e foi nesse ponto que seu casamento acabou.
Mas agora que a pornografia não mais era seu segredo sujo, Pauling estava livre para se dedicar de tempo integral à produção de obscenidades. Depois que seu casamento se desintegrou, ele se mudou para seu escritório, rapidamente encontrou para si outra namorada e, no próprio primeiro mês de sua produção de tempo integral na pornografia, ele fez 50.350 dólares.
Ele estava viciado.

Como escapar da indústria pornográfica

No final de tudo, Pauling trabalhou como produtor pornográfico durante oito anos. Nesse tempo, ele diz que fez milhões de dólares, viveu um estilo de vida de farras ininterruptas, recrutou centenas de moças na indústria pornográfica e estava uma miséria completa.
Em primeiro lugar, ele não poderia ignorar o fato de que o trabalho de sua vida estava literalmente destruindo vidas, principalmente a vida das modelos que ele recrutava e iniciava no brutal mundo da pornografia. Quando lhe perguntam se ele acha a pornografia fascinante, Pauling responde: “Não há nada de fascinante em ver uma garota encolhida num canto chupando o polegar pelo fato de que a mente dela foi violentamente golpeada com o que ela vem fazendo”.
Mas não foi de ajuda, comenta ele, o fato de que ele era motivado em grande parte por um ódio ardente aos cristãos e ao Cristianismo.
O ex-pornógrafo atribui a origem desse ódio à austera criação que ele recebeu como filho de um pastor pentecostal. Durante essa criação, ele foi ensinado uma definição “legalista” de Deus (“Deus era apenas um conjunto de regras e regulamentos”, diz ele) e testemunhou a hipocrisia desprezível de muitos líderes cristãos que seu pai conheceu.
Depois que ele começou a fazer pornografia, ele tinha prazer em encontrar por acaso seus velhos amigos cristãos, que costumavam perguntar o que ele estava fazendo. “Eu adorava lançar pornografia na cara deles”, diz ele.
Mas as coisas começaram a mudar depois que ele conheceu membros da Igreja XXX, que todo ano costumava armar um estande na convenção de pornografia de Las Vegas, e entregar exemplares da Bíblia adornados com as palavras “Jesus ama as estrelas pornôs”.
“Em vez de ficarem do lado de fora protestando e segurando cartazes dizendo às pessoas que Deus estava enviando-as ao inferno onde queimariam em tormento”, os membros da Igreja XXX “estavam dentro armando estandes, fazendo maquilagem nas moças”, disse Pauling. “E em vez de julgá-las, eles diziam a elas que elas eram belas e que Deus as amava, e que não havia nada que elas pudessem fazer que poderia mudar isso, e que Ele queria mais para elas”.
Ele acabou compreendendo, diz Pauling, que se tivesse de ser cristão, “esse é o tipo de cristão que eu quereria ser, e o tipo de Jesus que eu quereria servir”.
A transformação não aconteceu da noite para o dia — aliás, levou vários anos —, mas ele diz que foi graças à abordagem “baseada em amor” da Igreja XXX que ele foi levado ao ponto em que pôde fazer aquela confusa oração em seu carro, e escutar a resposta.
Depois da experiência mística no carro, “Desisti, e simplesmente me afastei”, diz ele. “Eu sabia que não seria fácil, pois eu tinha muitas contas. Por isso, perdi tudo o que eu possuía. Havia uma execução da hipoteca sobre minha propriedade”. A namorada dele de cinco anos o abandonou em troca de um gerente da Playboy.
“Mas eu nunca senti mais paz, muito embora tivesse sido um tempo tumultuoso”.

Como superar o vício da pornografia

Depois de deixar a indústria pornô, Pauling se matriculou num seminário para se tornar pastor (em grande parte, diz ele, para “reprogramar” seu cérebro — por enquanto, ele realmente não tem nenhum plano de dirigir uma congregação), e lançou uma empresa de marketing por internet. Ele também tem viajado pelo mundo falando para milhões de pessoas sobre a realidade da indústria pornográfica, e sobre como superar o vício.
Ele diz que está convencido de que a mesma abordagem “baseada no amor” que o tirou da indústria pornô é a mesma abordagem necessária para aqueles que são viciados à pornografia, e querem sair.
“Muitas pessoas não pedem ajuda porque estão paradas se sentindo culpadas sobre suas ações, dizendo, ‘aí vou eu, fiz tudo de novo’”, diz ele. “Penso que precisamos compreender que, embora o pecado realmente nos separe de Deus, Ele ainda os ama. Não importa o que eles estão fazendo. O amor dEle não muda. Não é condicional”.
Falando em termos práticos, Pauling exorta aqueles que são viciados à pornografia a serem completamente sinceros com alguém em quem eles possam confiar, e então estabelecer um sistema de prestação de contas — alguém com quem possam conversar regularmente sobre suas lutas com o vício.
A manha, diz ele, é simplesmente nunca desistir. “Já vi pessoas chegando até mim e dizerem que me ouviram falar dois anos atrás, e não olharam pornografia desde então”, diz ele, “mas isso não é realista para todos”.
“Não importa quantas vezes você tenha caído, Ele ainda está ali para apanhar você e colocar você de pé de novo”.
Pauling compara a experiência de vencer o vício à experiência de uma criança que está aprendendo a andar. Só porque a criança cai frequentemente, diz ele, não significa que o pai lhe diga que andar não é para ela.
“Deus que nos ama muito não está procurando uma razão para nos enviar ao Inferno. Ele está procurando todas as razões para nos levar até Ele”, conclui ele. “Por isso, apenas fique de pé de novo. Pare de deixar seu sentimento de culpa abater você”.

Nigéria rejeita ameaças da Inglaterra e apoia o verdadeiro casamento


Adam Cassandra

LAGOS, Nigéria, 7 de novembro de 2011 (HLIWorldWatch.org/Notícias Pró-Família) — Ativistas pró-vida e pró-família na Nigéria estão se mobilizando para dar apoio a um projeto de lei que está no momento sendo considerado no Senado da Nigéria que proibiria o “casamento” de mesmo sexo no país mais populoso da África em meio a ameaças do Reino Unido de cortar assistência se os países não protegerem os “direitos” homossexuais.
“A [organização pró-vida] Vida Humana Internacional da Nigéria está juntando forças com outras organizações pró-vida e nigerianos bem-intencionados para uma mobilização para defender esse projeto de lei”, disse Chizoba Nnagboh, diretor na Nigéria da Vida Humana Internacional (VHI). “Organizações antivida, se disfarçando de organizações de direitos humanos, não estão dando folga, mas estão também seriamente fazendo mobilizações para deter o projeto de lei”.
Um dos principais patrocinadores do projeto, o senador Domingo Obende, recentemente reconheceu que as pressões de um debate mundial sobre o casamento de mesmo sexo estão levando alguns países a legitimar a prática homossexual, enquanto outros estão à beira de fazer isso. Ele frisou que a Nigéria precisa agir muito rápido para que essa tendência não ache um meio de entrar no país. O sr. Nnagboh relatou que o senador Nnagboh exortou o Senado a proibir o casamento de mesmo sexo, que “levará ao colapso da sociedade”.
Uma versão do projeto de lei apareceu diante do Poder Legislativo em 2006, mas nunca foi para votação. O projeto foi reintroduzido em 2008, e passou por duas revisões, mas também nunca foi colocado para votação.
Organizações como Human Rights Watch, Anistia Internacional e a Comissão Internacional de Direitos Humanos Gays e Lésbicos estão pressionando o presidente da Nigéria Goodluck Jonathan a vetar o projeto se o Congresso o aprovar. David Cameron, primeiro-ministro da Inglaterra, recentemente ameaçou cortar assistência de países africanos como a Nigéria que buscam proteger a santidade do casamento no nome dos “direitos humanos”.
O primeiro-ministro Cameron disse que aqueles que estão recebendo assistência do Reino Unido têm a obrigação de “respeitar direitos humanos específicos”. Eliminar as leis que cometem “discriminação” contra a homossexualidade foi uma das recomendações de um relatório interno da Reunião dos Chefes de Governo da Comunidade Britânica de Nações realizada em Perth, Austrália.
Na semana passada, a VHI da Nigéria enviou uma carta de apoio ao projeto de lei que criminaliza o “casamento” de mesmo sexo no Senado da Nigéria antes de uma audiência pública sobre o projeto em 31 de outubro de 2011.
“A VHI da Nigéria deseja declarar que embora respeite todas as pessoas como elas são, não tem de respeitar tal ataque em massa contra tudo o que é sagrado para nós e contra o bem de nossa sociedade”, a carta declarou.
“O ‘casamento’ de mesmo sexo é uma ofensa aos nossos sentimentos religiosos e culturais” e “é um insulto para a instituição do casamento e família”, a carta, assinada pelo sr. Nnagboh, também disse.
David Mark, presidente do Senado da Nigéria, expressou apoio ao projeto de lei na audiência pública.
“Minha fé como cristão abomina isso. É incompreensível considerar o casamento de mesmo sexo. Não consigo entendê-lo. Não dá para se ter parte nisso”, disse o senador, alertando contra o que ele chamou de “importação de uma cultura estrangeira”.
Há uma “forte determinação entre os nigerianos de continuar a preservar a cultura da vida apesar das influências externas que estão trabalhando para miná-la”, disse o sr. Nnagboh. “Os nigerianos têm uma paixão muito especial por preservar a santidade do casamento e a família tradicional, e esse projeto de lei veio para garantir que o casamento de mesmo sexo, que não só é tabu na cultura nigeriana, mas também ofensivo para os sentimentos religiosos dos nigerianos, não crie nenhuma raiz na Nigéria”.
Este artigo foi publicado com a permissão de HLIWorldWatch.org.

Jornada para a masculinidade: ex-transexual conta seu testemunho


CARLSBAD, Califórnia, EUA, 3 de novembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Walt Heyer era um menininho crescendo na Califórnia em meados da década 1940, interessado em cowboys, carros e violões quando certo dia, a avó dele teve a imaginação estranha de que ele queria ser uma menina. Ela ingenuamente lhe fez um vestido roxo de baile, com fita de enfeite, que ele costumava usar quando a visitava.
De acordo com Walt, usar aquele vestido roxo com fita de enfeite desencadeou algo que o colocou numa longa trajetória de 35 anos que o levou a um vale escuro de “tormento, desilusão, mágoas e tristezas”. Sua confusão com sua identidade sexual o levou ao alcoolismo, vício de drogas e tentativa de suicídio.
No fim, Walt recorreria à “cirurgia de mudança de sexo” com vaginoplastia para fazê-lo se parecer como uma mulher, algo que ele veio a lamentar profundamente e que ele agora aconselha indivíduos com confusão sexual a evitar. “Ele (Deus) havia me criado como homem, do jeito que eu era, e nenhuma faca iria jamais mudar isso”, Walt disse para LifeSiteNews.com numa recente entrevista.

Envergonhado de Ser Homem

Em seu livro de 2006, “Trading my Sorrows” (Negociando minhas Tristezas), Walt relata que o vestido roxo foi apenas a primeira de muitas influências em sua vida que fizeram com que ele sentisse vergonha de ser homem. Houve o abuso sexual que ele sofreu nas mãos de seu tio que ele diz que fez com que ele sentisse vergonha de seus órgãos sexuais. Havia a austera disciplina de seu pai — praticamente indistinguível de abuso físico, diz ele — que fez com que ele se sentisse incapaz de ser o menino que seu pai queria que ele fosse.
Walt se lembra de nunca se sentir bem o suficiente para seus pais, nunca conseguir agradar a eles e nunca receber os elogios que ele muito desejava.
“O que eu desesperadamente queria era elogios dos meus pais pelas coisas que eu fazia muito bem, e encontrar meu próprio lugar ideal onde eu pudesse me expressar, desenvolver meus talentos e fazer algo de que eu gostasse”, explicou Walt em seu livro.
O menininho que não tinha nenhuma autoestima começou a desprezar a si e a seu corpo. Walt começou a se consolar se vestindo como menina e guardando esse segredo de seus pais. Vestir-se como uma menina se tornou seu esconderijo onde ele se sentia a salvo da disciplina e conflitos dolorosos que seu pai e mãe lhe davam.

A Mulher Tirana Interior

Quando passou pela adolescência, Walt diz que a menina que estava dentro de sua cabeça foi ficando mais forte e exigia mais de seu tempo. Apesar do fato de que Walt adorava carros que chamavam a atenção e namorou mocinhas atraentes no colegial, não importava quanto ele se esforçasse, ele não conseguia expulsar a obsessão de se tornar uma mulher. Depois da escola secundária, Walt saiu da casa de seus pais e foi morar em sua própria casa, de modo que ele pudesse usar roupas de mulher na privacidade de seu próprio lar. Nessa altura, ele havia amontoado muitas roupas femininas, mas ainda sentia uma vergonha profunda de seu hábito secreto.
Walt acabou se casando, ficou rico e a partir de todas as aparências exteriores, estava vivendo o sonho americano. Ele continuava suas contínuas escapadas para o mundo de seu segredo de mulher.
Walt diz que estava vivendo três vidas diferentes de “homem de negócios bem-sucedido e beberrão, o quadro perfeito de um pai e marido amoroso e um travesti mulherzinha”. Contudo, por dentro, Walt estava experimentando desastre e desilusão. Tudo na vida dele começou a desmoronar.
Ele recorreu ao álcool como um mecanismo para lidar com seus problemas, mas isso só aumentou seu desejo de se tornar uma mulher. Ele diz que permitiu que a menina que estava dentro de sua cabeça se expressasse mais e mais à medida que ele desesperadamente tentava agarrar momentos de alívio do furioso mar de sofrimento e tristeza que estava sua vida.
No fim, Walt colocou todas as suas esperanças na cirurgia de sexo como a solução que faria seu sofrimento desaparecer permanentemente.

A Cirurgia

Primeiro, vieram os grandes peitos, implantados pela cirurgia plástica. Então, veio o procedimento que Walt mais lamenta, a transformação cirúrgica de seu órgão reprodutor masculino para a aparência de um órgão reprodutor feminino.
Walt Heyer viveu oito anos como Laura (à direita)
Walt havia esperado que o procedimento aliviasse sua “debilitante angústia psicológica” e fizesse cessar, uma vez por todas, o conflito que o havia atormentado desde sua infância. Mas para seu desânimo e grande tristeza, rearranjar seus órgãos sexuais e mudar sua aparência não efetuou a mudança correspondente em seu interior.
Depois da cirurgia, a mente de Walt se tornou um campo de batalha de pensamentos e desejos conflitantes que ele só poderia descrever como “agravantes, desoladores, deprimentes, contraditórios, distorcidos e imprevisíveis”.
Depois da cirurgia, cada dia que passava deixava mais claro para Walt que ele havia cometido um “erro imenso”. Seu vício à cocaína e ao álcool, numa tentativa de entorpecer o sofrimento emocional, só aumentou seu tormento, depressão e solidão.
Walt agora sabia que a faca do cirurgião e a amputação consequente não o haviam transformado de homem para mulher. Ele percebeu que a cirurgia era uma “fraude completa”. Ele sentia que não tinha escolha, senão viver uma vida como uma mulher cirúrgica, um “impostor”.

Tentativa de suicídio

Nesse ponto, ele chegou ao fundo do poço. A cirurgia havia destruído a identidade de Walt, sua família, seu círculo social e sua carreira. Ele estava sentindo que nada mais lhe restava, a não ser morrer. Walt, que estava se passando pelo nome de Laura Jensen, tentou atirar-se de cima de um prédio, mas foi impedido por um transeunte.
Sem ter onde morar e sem um centavo no bolso, o arruinado “transexual” teria terminado vivendo na rua se um bom samaritano não tivesse lhe dado um lugar para dormir numa garagem. Esse novo amigo incentivou Walt a frequentar as reuniões dos Alcoólatras Anônimos onde ele percebeu que precisava se conectar a uma “força mais elevada” se quisesse escapar da bagunça em que havia se metido.
Walt começou a compreender mais e mais que ele era verdadeiramente um homem, mas um homem que estava encoberto num “disfarce de mulher”.
“Eu estava muito consciente de que estava agora na lata de lixo da raça humana, uma vida desperdiçada e jogada fora, pervertida por minhas próprias escolhas. O álcool, as drogas e a cirurgia haviam me deixado inútil para qualquer um. Eu havia fracassado de forma desgraçada como o homem que Deus havia me criado para ser”.

Saindo do Vale da Escuridão

Com a ajuda de alguns amigos cristãos que ele havia descoberto recentemente, Walt começou uma jornada em direção à cura e à descoberta de sua verdadeira identidade como homem. Walt percebeu que a chave para ganhar a batalha que assolava dentro de si era a sobriedade. O lema e constante oração interior dele se tornaram: “Permaneça sóbrio — não importa o que aconteça — permaneça sóbrio”. Ele colocou de lado o álcool e se voltou para Jesus como uma fonte recém-encontrada de força.
Certa vez, durante um tempo de oração com seu psicólogo cristão, Walt diz que sentiu espiritualmente o Senhor, todo vestido de branco, que se aproximou dele com os braços estendidos, abraçou-o completamente e disse: “Agora você está para sempre a salvo comigo”. Foi nesse momento que Walt soube que encontraria a cura e a paz que ele desejava tão intensamente em Jesus.
Walt disse para LifeSiteNews numa entrevista que aqueles que estão passando por lutas com relação à sua identidade como homem ou mulher e acham que a operação de sexo é a solução “precisam ir a um psicólogo ou psiquiatra e iniciar uma terapia e cavar profundo para descobrir o que está provocando esse desejo, pois há alguma questão psicológica ou psiquiátrica obscura que não foi resolvida e que precisa ser investigada — quer seja abuso sexual, quer seja abuso físico ou quer seja uma questão de modelos na vida. Pode levar um ano investigar as questões profundas que estão ocorrendo e então, quando você faz essa investigação, você pode levar a pessoa a um ponto em que ela pode começar a entender seu sexo e começar a aceitar seu sexo e querer viver o sexo que Deus lhe deu”.
Agora, como um homem idoso, Walt crê que se pudesse voltar no tempo e dizer algumas palavras significativas para si como um homem mais jovem, ele orientaria o homem mais jovem a evitar a cirurgia de sexo, e descobrir a causa principal por trás do desejo pela cirurgia.  
Walt acredita que sua vida dá testemunho do poder da esperança, que nunca devemos desistir de alguém, não importa quantas vezes ele ou ela falhe ou quantas reviravoltas haja no caminho para a recuperação. Acima de tudo o mais, diz Walt, nunca devemos “subestimar o poder curador da oração e amor nas mãos do Senhor”.
Para entrar em contato com Walt Heyer
E-mail: waltsbook@yahoo.com