domingo, 27 de outubro de 2013

A “ideologia do gênero” é filha do Marxismo Cultural.

Marxismo Cultural.
O termo inglês “gender” apareceu há uns anos na literatura sobre as relações entre o homem e a mulher. Traduzido para o português como gênero, seria mais facilmente compreensível se se traduzisse como “sexo” masculino e “sexo” feminino, embora negue as diferenças biológicas.
O discurso sobre o gênero nega importância à diferença genital entre homem e mulher e recolhe a interpretação de Friedrich Engels do conceito de luta de classes.
Se tivéssemos que resumir a ideologia do gênero numa só frase, conviria recolher de novo a famosa frase de Simone de Beauvoir: “A mulher não nasce: faz-se.” [1].
Uma nova versão da luta de classes
Os textos dedicados ao gênero analisam os papeis e responsabilidades atribuídas ao homem e à mulher no contexto da nossa sociedade, como se fossem expectativas de certas características, aptidões e comportamentos prováveis de cada um deles (a feminidade e a masculinidade). Estes papeis e expectativas seriam distintos com o tempo e segundo as organizações econômicas e sociais.
A ideologia do gênero recolhe a interpretação de Friedrich Engels do conceito de luta de classes. No seu livro “A origem da família”, Engels relata a história da mulher: uma história que depende essencialmente da da técnica. A aparição da propriedade privada converte ao homem em proprietário da mulher. Na família patriarcal fundada sobre a propriedade privada, a mulher vê-se explorada e oprimida pelo homem. O proletariado e as mulheres convertem-se, assim, em duas classes oprimidas. A liberação da mulher passa, pois, pela destruição da família e a entrada de todas as mulheres no mundo do trabalho. Uma vez “liberada” do jugo marital e da carga da maternidade, a mulher poderá ocupar o seu lugar numa sociedade de produção. Simone de Beauvoir dá-nos uma visão disto:
“É fácil imaginar um mundo em que homens e mulheres sejam iguais, pois é exatamente o que prometeu a revolução Soviética Comunista : as mulheres, educadas e formadas exatamente como os homens, trabalhariam nas mesmas condições e com os mesmos salários; a liberdade erótica seria admitida pelos costumes, mas o ato sexual já não seria considerado como um “serviço” que se remunera; a mulher teria de assegurar outro modo de ganhar a vida; o casamento fundaria-se num livre compromisso ao qual os esposos poderiam pôr termo quando quisessem; a maternidade seria livre, isto é, autorizaria-se o controle da natalidade e o aborto, que por sua parte daria a todas as mães e aos seus filhos exatamente os mesmos direitos, estejam elas casadas ou não; as baixas por maternidade seriam pagas pela coletividade, que tomaria a seu cargo as crianças, o que não significa que elas seriam retiradas aos seus pais, mas que não seriam abandonadas”. [2]
Assim mesmo, inspirando-se no estruturalismo, a ideologia do gênero considera que cada cultura produz as suas próprias normas de conduta e modela um tipo de mulher distinto. Segundo as sociedades, certas tarefas serão tradicionalmente consideradas como “tarefas femininas” e outras como masculinas. Se se quer “liberar” a mulher da imagem de mãe de casa, educando aos seus filhos e ocupando-se do seu marido, há que dar-lhe os meios necessários: a contracepção e o aborto. Liberada das responsabilidades do lar e a família, a mulher poderá entregar-se ao seu papel de trabalhadora, em igualdade com o homem. É assim que afirmam que as diferenças de papel entre homem e mulher são de origem puramente histórico ou cultural: o produto de uma cultura em vias de extinção.
A mulher “desmaternizada”
No seu livro dedicado ao amor materno, Elisabeth Badinter defende que o instinto maternal é um mito. Quanto ao amor materno, em sua opinião, não se pode dar por certo [3]. Nalgumas das suas páginas, a maternidade apresenta-se como alienação e escravidão feminina. É tempo, pois, de “desmaternizar” a mulher, de abolir as diferenças de papel entre homem e mulher, para chegar a uma “cultura unisexo”. A diferença e a complementaridade substituem-se pela semelhança entre os sexos. Aparece a androgenia e promove-se avalorização de uma suposta bissexualidade original de todas as pessoas.
Nesta nova cultura, os papeis ou funções do homem e da mulher seriam perfeitamente intercambiáveis [4]. A partir de então, a família heterossexual e monogâmica, consequência natural do comportamento heterossexual do homem e a mulher, aparece como um caso de prática sexual como muitos outros que se situariam em plano de igualdade com este: a homossexualidade, o lesbianismo, a bissexualidade, o travestismo, as “famílias” recompostas, as “famílias” monoparentais masculinas o femininas, e só faltariam as uniões pedófilas ou até incestuosas.
Como todas as uniões devem pôr-se em pé de igualdade, a lei deveria dar a todas elas as mesmas prerrogativas jurídicas que se reconhecem à família tradicional.
A cultura anti-família do gênero
A família tradicional, heterossexual e monogâmica, reduz-se a um modelo entre tantas outras uniões de carácter puramente contratual.
A família tradicional compreende a instituição matrimonial: compromisso no tempo, deveres de fidelidade, convivência, ajuda e assistência livremente consentidos. Do matrimônio surge naturalmente a filiação. O estado de filiação não se inventa; instituiu-se socialmente como a origem ou proveniência de toda a pessoa, do qual não se pode dispor: nem o sujeito tem poder para decidir que deixa de ser filho ou filha dos seus pais, nem estes são donos do vínculo que, no entanto, procede de seu ato procriador. A instituição familiar tradicional é pois o lugar onde as pessoas se comprometem a construir juntos uma nova comunidade, estável e aberta à vida. A família é lugar de solidariedade, interdependência consentida e fidelidade.
A cultura anti-família do gênero chama “família” e equipara diferentes formas de união que se fundam em contratos acordados entre indivíduos. Os vínculos que alguém contrai com outro indivíduo seriam então rescindíveis em qualquer momento, se os termos deixam de lhe convir, no momento em que a suposta bissexualidade original evolua num ou noutro sentido. Quanto aos filhos, se os há, perderam essa família –precária desde a origem— quando as partes contratantes tiverem interesse em pôr fim a esse contrato
A. M. Libert, in Mujer Nueva / Le Feu
[1].”Le deuxième sexe II. L’expérience vécue”, NRF, Ed. Gallimard 1949, pág.13
[2]. Idem, pág.569
[3]. Simone de Beauvoir já tinha escrito: “(…) o amor materno não tem nada de natural” (idem, pág. 339). Ver “L’amour em plus. Histoire de l’amour maternel (XVIIe-Xxe siècle), Elisabeth Badinter, Ed. Flammarion, Paris, 1980.
[4]. Ver Safe Motherhood Initiatives: Critical issues, editado por Marge Berer e TK Sundari Ravindran, colecção Reproductive Health Matters, Blackwell Science Ltd., Oxford 1999.

Cristãos, muçulmanos e ateus promovem “guerra santa” de outdoors nos Estados Unidos

obrigado-deus-outdoor
O antigo ditado diz que “a propaganda é a alma do negócio”. Durante décadas as grandes empresas usaram mensagens em outdoors tentando mostrar suas mensagens e atrair pessoas.
Em 2009, grupos ateus decidiram usar isso em uma campanha realizada primeiramente na Europa e depois nos Estados Unidos. Os outdoors e anúncios em ônibus diziam que Deus não existe e as pessoas deveriam “curtir a vida” sem se preocupar com isso. Poucos dias depois, iniciou-se uma guerra midiática com outdoors de cristãos defendendo a existência de Deus.
Em alguns países, grupos islâmicos também decidiram usar esse meio para divulgar a fé muçulmana.  Além de mensagens dizendo que Jesus era um profeta do Islã, outdoors e propagandas em ônibus traziam frases controversas como “O Sagrado Alcorão: o testamento final,” “Islã: Você tem perguntas? Nós temos as respostas” e “Maomé: Misericórdia para a humanidade”.
Desde então, de tempos em tempos surgem novas campanhas de mídia usando outdoors para espalhar a fé (ou falta dela) especialmente perto da época do Natal. Este ano, três iniciativas cristãs chamaram atenção.
Um caminhoneiro aposentado gastou todas as suas economias e até vendeu a casa para colocar outdoors em rodovias movimentadas em seu Estado.
Um grupo de cristãos do Texas investiu em outdoors e numa campanha da internet mostrando um Jesus tatuado para fazer uma campanha de evangelização. Ao todo foram 59 outdoors com a imagem e um convite para se visitar o site deles.
O ministério de apologética Answers in Genesis investiu alto para colocar anúncios em outdoors eletrônicos, de 15 por 30 metros, nos principais pontos turísticos dos Estados Unidos, nas cidades de Nova York, Los Angeles e San Francisco.  A mensagem era clara “Amigos ateus, graças a Deus vocês estão errados”.
Em relação a este último, a Freedom From Religion Foundation criou uma resposta. Comprou espaço em um outdoor tão grande quanto o outro para exibir a mensagem “Nossa, Deus não existe”.
Não alheio a isso, O Circulo Islâmico, organização que divulga a fé muçulmana nas Américas, começou sua própria campanha “Por que seguir o Islã?”. Eles espalharam cerca de 60 outdoors pelos Estados Unidos com a mensagem “Encontre Jesus no Alcorão”. O outdoor exibe também um número de telefone e o endereço de um site onde os interessados poderão solicitar uma cópia gratuita do Alcorão para que possam “encontrar Jesus”, mas eles dão uma dica está na terceira sura (capítulo), verso 45.
De acordo com site do grupo a iniciativa poderá se estender para os países da América do Sul em breve.
Com proximidade do Natal, em breve poderemos ver mais um capítulo dessa “guerra santa” entre cristãos, muçulmanos e ateus.
Fonte: Christian Post, ICNA Atlanta e The Blaze via http://blog.comshalom.org/carmadelio

Controle da natalidade: Métodos naturais não têm nada de inviáveis!



Quem propõe o “controle da natalidade” por meios artificiais o fazem movidos por vários mitos à respeito dos métodos naturais de regulação da natalidade:
“são antiquados e poucos eficazes”
“são muito complicados”
“são inviáveis”
Mas a Verdade é outra:
Os métodos naturais, especialmente os mais modernos, têm o suporte científico mais desenvolvido e consistente.
Dado que respeitam os ritmos naturais da pessoa, uma vez aprendidos, os métodos naturais se incorporam facilmente ao ritmo da vida das pessoas.
Os métodos naturais não têm nada de inviáveis. Certamente supõem o diálogo, o autodomínio e a corresponsabilidade do casal, mas isto, em vez de uma desvantagem, é o grande benefício comparativo dos métodos naturais que nenhum método artificial poderá jamais dar: compreensão, respeito mútuo, diálogo do casal e a conseqüente contribuição ao desenvolvimento integral de cada uma das pessoas.
Controle Natal vs. Regulação Natural
Eficácia dos métodos naturais
Segundo estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde, os métodos naturais de planejamento familiar demonstraram possuir uma ampla superioridade sobre os métodos artificiais (anticoncepcionais-abortivos) em diversos aspectos. Em tais estudos demonstrou-se que eram fáceis de aprender e de aplicar pela mulher em qualquer que fosse seu nível cultural (demonstrou-se que podem ser aprendidos e aplicados com êxito inclusive por mulheres carentes de instrução mínima), que eram aceitos com preferência aos métodos artificiais e, o mais importante, revelaram-se sumamente eficazes em evitar a gravidez. A todas estas vantagens agrega-se que por sua natureza respeitam a integridade e dignidade da pessoa humana sem lesionar seus direitos.
Um estudo multicêntrico, que abarcou importantes cidades de diversos pontos do mundo e distantes entre si (Auckland, Bangalore, Manila e El Salvador) demonstrou que 93% das mulheres férteis estava em condições de reconhecer e interpretar o momento de fertilidade desde seu primeiro ciclo menstrual (destaca que o grupo de El Salvador incluía 48% de analfabetas). O estudo conclui que as probabilidades de concepção nos períodos determinados como inférteis era de 0,004%, quer dizer, menos de meio por cento.
Em contraposição aponta-se que o índice de gravidezes utilizando métodos artificiais para o controle da natalidade, varia de 1% (pílulas combinadas estrógeno-progesterona) até 20-23% em usuárias de anticoncepcionais orais.
Em um estudo realizado em Calcutá, Índia, sobre a eficácia do Método da Ovulação, informou-se de uma porcentagem próxima a 0 (zero) sobre uma população total de 19.843 mulheres pobres e de diversas crenças religiosas (57% hindús, 27% islâmicas, 21% cristãs).
As conclusões do estudo da Organização Mundial da Saúde sobre a eficácia do Método da Ovulação foram as seguintes:
Por meio de ecografia ovárica determinou-se que os sintomas do muco cervical identificam com precisão o momento da ovulação.
Todas as mulheres, de qualquer nível cultural e educacional podem aprender o método da observação do muco cervical para reconhecer quando ocorre a ovulação.
A evidência mundial sugere que os métodos de controle natal, abstendo-se da relação sexual na fase fértil identificada pelos sintomas da ovulação, são equivalentes àqueles dos anticoncepcionais artificiais.
O estudo realizado entre 20.000 mulheres pobres em Calcutá, com uma porcentagem de gravidez próxima a zero, complementado com outros estudos em países em desenvolvimento, demonstram a efetividade do Planejamento Familiar com Métodos Naturais.
Os usuários do método estavam satisfeitos com a freqüência da relação sexual sugerida por este método de planificação familiar, o qual é econômico e pode ser especialmente valioso para os países em desenvolvimento (Cf. R.E.J. Ryder, British Medical Journal, Vol. 307, edição de 18 de setembro de 1993, pp. 723-725).
Comparando os dois métodos naturais mais seguros, os índices de efetividade são bastante parecidos (Cf. Dra. Zelmira Bottini de Rey, Dra. Marina Curriá, Instituto de Ética Biomédica, Curso de Planificação familiar natural, Universidad Católica Argentina Santa Maria dos Buenos Aires, abril de 1999):
-o índice para o Método da Ovulação ou Billings é 96.6% (Cf. American Journal of Obstretics and Gynecology, 1991).
-o índice para o Método Sintotérmico é de 97.7% (idem).
-o índice para o Método Sintotérmico em matrimônios altamente motivados para evitar a gravidez é de 97.2% (Cf. Guia para a prestação de serviços de PFN. OMS. Genebra, 1989).
Estes são índices muito altos e certamente não só alcançam mas que superam a muitos dos métodos artificiais mais eficazes. Lamentavelmente, as campanha de descrédito dos métodos naturais respondem não a bases científicas mas a preconceitos ideológicos e interesses econômicos.

Fonte: ACI

Dom Fellay: “Damos graças a Deus por havermos sido preservados de qualquer gênero de acordo no ano passado”


Traduzido do original francês por Carlos Wolkartt
Durante o congresso da Angelus Press, realizado nos dias 11 e 12 de outubro de 2013, Mons. Bernard Fellay, Superior Geral da Fraternidade São Pio X, deu uma conferência e um sermão dominical. Nesta ocasião, falou da situação da Igreja e do Papa Francisco. No portal Catholic Family News, John Vennari fez um resumo destas interversões sob o seguinte título: “Mons. Fellay fala do Papa Francisco: «Temos diante de nós um verdadeiro modernista!»”. Apresentamos a seguir a tradução em português desta síntese da conferência de 12 de outubro, cuja gravação integral está disponível em inglês no site DICI.
Mgr-FellayMons. Bernard Fellay alertou, em 12 de outubro: “A situação da Igreja é uma verdadeira catástrofe, e o atual Papa faz que seu estado seja dez mil vezes pior”. Declarou isto em uma alocução durante o Congresso da Angelus Press, que aconteceu nos dias 11 e 12 de outubro passado, em Kansas City.
Mons. Fellay, Superior Geral da Fraternidade São Pio X, deu uma longa conferência sábado à tarde, dedicada ao Terceiro Segredo de Fátima e à profecia que parece encontrar-se nele, relativa a um castigo material e uma grande crise na Igreja.
Nosso sumário retomará alguns dos aspectos mais importantes de sua conferência de sábado, dia 12.
Monsenhor Fellay citou detalhadamente a Irmã Lúcia, os que leram o Terceiro Segredo e os que o conheceram. Observou que Irmã Lúcia havia dito que se quiséssemos conhecer o conteúdo do Terceiro Segredo, bastava ler os capítulos 8 a 13 do Apocalipse.
A referência de Irmã Lúcia aos capítulos 8 a 13 do Apocalipse causa calafrios de uma maneira particular, pois o final do capítulo 13 fala da vinda do Anticristo.
Mons. Fellay recordou que o Papa São Pio X havia dito, nos primeiros anos de seu pontificado, que o “filho da perdição” já podia estar sobre a terra. Notou também que a oração original do Papa Leão XIII a São Miguel menciona que Satanás procura estabelecer sua sé em Roma.
O Superior Geral citou o Cardeal Luigi Ciapi, teólogo de todos os papas desde Pio XII até João Paulo II, que disse: “No Terceiro Segredo lemos, entre outras coisas, que a grande apostasia na Igreja começa pela cúpula”.
Comentou também a famosa e espetacular entrevista do Padre Fuentes com Irmã Lúcia em 1957, durante a qual ela reafirmou que “as diversas nações desaparecerão da face da terra”, e que “o diabo fará o possível para vencer as almas consagradas a Deus”.
Uma vez que esta confusão e desordem afetam os ministros de Deus, os fiéis estão abandonados a si mesmos quanto à sua salvação. A ajuda que normalmente deve ser proporcionada pelos eclesiásticos não existe. É “a maior tragédia que se pode imaginar para a Igreja”.
Os tempos são muito graves. Devemos realmente preocupar-nos com nossa salvação “e, para alcançá-la, estamos privados de um elemento muito importante, que é o apoio das autoridades [da Igreja]. Que tragédia!”.
Falou das palavras reconfortantes de Irmã Lúcia, que dizia que Deus nos deu os dois últimos remédios: o Santo Rosário e a devoção ao Coração Imaculado.
Roma e a Fraternidade São Pio X
Mons. Fellay aludiu à difícil situação de 2012, quando das relações entre a Fraternidade São Pio X e o Vaticano: “Quando vemos o que acontece agora [com o Papa Francisco], damos graças a Deus, damos graças a Deus por havermos sido preservados de qualquer gênero de acordo no ano passado. Podemos dizer que um dos frutos da cruzada [do Rosário] que fizemos foi a preservação de semelhante desgraça. Graças a Deus. Certamente, não se trata de que nós não queiramos ser católicos; queremos ser católicos e somos católicos, temos o direito de sermos reconhecidos como católicos. Porém, não vamos arriscar nossos tesouros por isso. Claro que não”.
Prosseguiu: “Como imaginar que algumas pessoas continuem pretendendo que tenhamos a intenção de alcançar um acordo com Roma! Coitados! Faço-lhes um desafio: que me provem! Alegam que penso diferente do que faço. Não estão em minha cabeça”.
Sobre as discussões com Roma: “Qualquer gênero de procedimento que visa um reconhecimento terminou quando as autoridades romanas me entregaram o documento de 13 de junho de 2012 para assinar. Nesse dia, disse-lhes: «Não posso aceitar este documento». Disse-lhes desde o começo, em setembro do ano anterior, que não podíamos aceitar aquela «hermenêutica da continuidade», uma vez que não é verdade, não corresponde com a realidade. Vai de encontro à realidade. Por isso, não a aceitamos. O Concílio não está em continuidade com a Tradição. É assim. Então, quando o Papa Bento XVI pediu que reconhecêssemos que o Concílio é parte integrante da Tradição, dissemos: «Desculpe, mas não é assim, portanto não vamos assinar. Não vamos reconhecer isso».
“O mesmo em relação à missa. Querem que reconheçamos não só que a [nova] missa é válida com a condição de que seja celebrada corretamente etc., mas também que é lícita. Eu lhes disse: não usamos esta palavra. É um pouco confusa. Nossos fiéis já estão um pouco confundidos em relação à sua validade, por isso lhes dissemos: «A missa nova é má, é má. Ponto final!». Provavelmente as autoridades romanas não estavam muito contentes”.
Acrescentou: “Mesmo assim, jamais foi nossa intenção pretender que o Concílio seja considerado como bom, ou que a missa nova seja «legítima».
“O texto [de 15 de abril de 2012] que apresentamos a Roma era, digamos, um texto delicado que devia ser bem compreendido, devia ser lido à luz de um grande princípio que o dirigia por completo. Esse grande princípio não era nada novo na Igreja: «o Espírito Santo não foi prometido aos sucessores de S. Pedro para que estes, sob Sua revelação, pregassem uma nova doutrina, mas para que, com a Sua assistência, conservassem santamente e expusessem fielmente o depósito da fé, ou seja, a revelação herdada dos Apóstolos». É um extrato da definição da infalibilidade [definida pelo Vaticano I]. Este era o princípio, a base de todo o documento, o qual exclui desde o início qualquer gênero de novidade.
“Deste modo, tomar qualquer proposição do texto excluindo este princípio corresponde a tomar frases que nunca foram nosso pensamento nem nossa vida. Estas frases, em si mesmas, são ambíguas, e por esta razão, a fim de dissipar essa ambiguidade, queríamos introduzir este princípio. Lamentavelmente, talvez era demasiado sutil e por isso retiramos esse texto, porque tal como estava escrito não era suficientemente claro.
“Por conseguinte, está muito claro que nosso princípio continua sendo o mesmo: permanecer fiéis! Recebemos um tesouro. Este tesouro não nos ‘pertence’. Recebemo-lo e devemos entregá-lo à próxima geração. O que nos é pedido é a fidelidade. Não temos o direito de pôr em perigo estes tesouros. São tesouros que temos em nossas mãos e não vamos pô-los em perigos”.
O Papa Francisco
Depois, Mons. Fellay voltou a falar da declaração de Irmã Lúcia, em 1957, recordando que o Rosário e a devoção ao Coração Imaculado são os dois últimos remédios entregues por Deus à humanidade.
Explicou que “seguramente, um castigo «material» do mundo nos espera. Estamos diante de algo grave. Como? Quando? Não sei. Porém, se reunimos todos os elementos, está claro que Deus está cansado dos pecados cometidos pelo homem”.
Fez alusão neste momento aos pecados que clamam ao céu, como o aborto e os pecados contra a natureza, o qual se referia à “redefinição” contra natureza do matrimônio e dos pecados consequentes. Falou também da perseguição dos cristãos que parece aproximar-se.
“Que devemos fazer? Não entrem em pânico, pois o pânico não serve para nada. Vocês devem fazer seu trabalho, seu dever cotidiano. Esta é a melhor maneira de preparar-se”.
Continuou dizendo que atravessamos “tempos muito espantosos”, mas que podemos fazer alguma coisa. Observou que “a situação da Igreja é uma verdadeira catástrofe, e o atual Papa faz que seu estado seja dez mil vezes pior”.
“No início do pontificado de Bento XVI, eu disse: «a crise da Igreja vai continuar, porém o Papa tentará apertar os freios». Em outros termos, a Igreja vai continuar caindo, porém com um paraquedas. E desde o início do atual pontificado [o do Papa Francisco], digo: «ele corta os cordões, e amarra um foguete [orientado para baixo]».”
“Se o atual Papa continuar como começou, vai dividir a Igreja. Então, alguns dirão: «é impossível que seja papa, não o aceitamos». Outros dirão [esta é a posição de Mons. Fellay]: «Esperem, considerem-no como papa, porém não o sigam. Ele provoca cólera. Muita gente vai desanimar por causa de tudo o que se faz na Igreja» e serão tentados a «pendurar a toalha».”
Porém, Deus – recordou ele – é “muito, muito maior que nós. Deus é capaz de permitir à Igreja continuar” e pode agir ainda por meio destes ministros imperfeitos. “Porém, repito, não o sigam. Sigam quando dizem a verdade, porém quando dizem tolices, não os sigam nesses pontos. A obediência, para ser verdadeira, deve ser unida a Deus. Quando dizemos que obedecemos a uma pessoa, ela deve ser um «espelho de Deus». Mas, quando o espelho me diz o contrário do que Deus diz, já não é espelho e então não o sigo mais”.
Mons. Fellay notou que não podemos obedecer simples e cegamente aos atuais Papas, pois isto seria o mesmo que destruir-nos, seria pôr nossa fé em perigo.
Recorrendo à Irmã Lúcia e aos Papas Leão XIII e São Pio X, Mons. Fellay advertiu com mais força ainda que “talvez estejamos entrando no tempo do Anticristo, mas não podemos conhecer com precisão o lugar, nem dentro de quanto tempo isto possa suceder”.
* * *
Extratos do sermão de Mons. Fellay em Kansas City, em 13 de outubro de 2013
Apresentamos a seguir os extratos mais importantes do sermão dado por Mons. Bernard Fellay, Superior Geral da Fraternidade São Pio X, durante a Missa pontifical celebrada domingo, 13 de outubro, na igreja de São Vicente de Paulo, em Kansas City, durante o Congresso da Angelus Press.
A gravação completa deste sermão está disponível em inglês no site DICI.
Mons. Fellay desenvolveu certos pontos relativos à Fátima, ao segredo, às relações entre a Fraternidade e Roma em 2012, e depois mencionou alguns dos numerosos problemas relacionados com o Papa Francisco.
“Desde o começo”, disse, “temos a impressão de que algo está errado com este papa. Desde o início quis distinguir-se, ser diferente dos demais”.
 “Devemos observar”, declarou Mons. Fellay, “qual é sua visão da Igreja, sua visão do Concílio, e quais são suas perspectivas”.
No momento das Jornadas mundiais da juventude, até fins de julho deste ano, Francisco iniciou uma série impressionante de discussões, entrevistas, chamadas telefônicas etc. “Por ora, não podemos ter uma ideia precisa, mas temos com o que aterrorizar-nos”.
Declarações contraditórias do Papa
Como é característico do modernista, sobre o qual São Pio X nos avisa na Pascendi, o modernista falará às vezes de forma herética, e depois de maneira ortodoxa. Mons. Fellay deu um exemplo de uma dessas contradições. Mencionou a entrevista de início de outubro que o Papa concedeu ao jornalista ateu Eugenio Scalfari, no diário romano La Repubblica. Francisco parece promover ali um perigoso relativismo
Scalfari: Santidade, existe uma visão única do Bem? E quem a estabelece?
Papa Francisco: Cada um de nós tem uma visão do Bem e do Mal. Temos que encorajar as pessoas a proceder de acordo com o que elas pensam ser o Bem.
Scalfari: Santidade, o senhor escreveu isso em sua carta para mim. A consciência é autônoma, o senhor disse, e todos devem obedecer a sua consciência. Creio que esta seja uma das palavras mais corajosas ditas por um Papa.
Papa Francisco: E repito aqui. Cada um tem sua própria ideia do Bem e do Mal e deve escolher seguir o Bem e combater o Mal como concebe. Isso bastaria para melhorar o mundo.
Muito emocionado, Mons. Fellay comentou sobre a resposta do Papa: “Isto não é nada católico! Porque o que penso não tem nenhum valor se não corresponde com a realidade. A primeira realidade é Deus!… Deus é a única bondade e a referência para tudo o que é bom!…”.
Temos uma consciência, porém só nos dirigimos ao céu se nossa consciência é um espelho de Deus. A consciência deve ser formada segundo a lei de Deus. “Por conseguinte”, disse, “afirmar que cada um pode seguir suas próprias ideias é uma loucura. Não está em nada de acordo com o ensinamento católico. É um relativismo absoluto”.
Entretanto, alguns dias depois, o Papa Francisco falou da necessidade de combater o diabo, da batalha final contra o diabo, que ninguém pode lutar pela metade contra o demônio e que devemos combater o relativismo.
“Francisco declarou o contrário do que disse ao La Repubblica”.
Qual é a visão do Papa Francisco sobre o Vaticano II?
Mons. Fellay afirma que o Papa Francisco “está convencido de que o Concílio foi um êxito completo. Qual era a finalidade principal do Concílio? Reler a fé à luz da cultura moderna”. Poderíamos dizer: “Encarnar o Evangelho no mundo moderno”. Francisco “se alegra muito disso…” e estima que “o Concílio deu muitos bons frutos. O primeiro exemplo que proporciona é a liturgia – a liturgia reformada. É o belo fruto do Concílio. É isso que ele disse. E está muito satisfeito disso”.
Francisco afirma que “aquela releitura do Evangelho na cultura moderna é irreversível, e por isso não vamos voltar atrás. Como querem que estejamos de acordo com ele? Estamos diante de um combate maior”.
O Papa Francisco e a Missa
Em relação à liturgia e à Missa antiga, Francisco fala do “Vetus Ordo” (a antiga ordem). Aprecia que Bento provavelmente tenha contribuído para restaurar a Missa antiga, como uma medida prudencial para aqueles que ainda estão aficionados a ela. “Porém, não esperem que Francisco volte à Missa antiga. Talvez permita que seja celebrada em paz. Só Deus sabe”.
Porém, Francisco “vê que há um problema com esta Missa antiga. Porque há gente que ideologiza esta Missa. Adivinhem a quem ele se refere… não é necessário falar. Então, o que será de nós?…”. O que vejo, é que nele há uma obsessão por quem se orienta ao passado. Escutem as palavras do Papa:
Papa Francisco (em sua entrevista com os jesuítas):
“O que considero preocupante é o perigo da ideologização, da instrumentalização do Vetus Ordo… Um cristão restauracionista, legalista, que quer tudo claro e seguro, não vai encontrar nada. A tradição e a memória do passado têm que nos ajudar a reunir o valor necessário para abrir novos espaços a Deus. Aquele que hoje busca sempre soluções disciplinares, que tem a «segurança» doutrinal de modo exagerado, que busca obstinadamente recuperar o passado perdido, possui uma visão estática e não evolutiva. E assim, a fé se converte em uma ideologia entre tantas outras. Por minha parte, tenho uma certeza dogmática: Deus está na vida de toda pessoa”.
Mons. Fellay prossegue: “A impressão que temos do atual Papa, é que lhe agradam as expressões mitigadas, aproximadas: quer a todo custo evitar o que é demasiado claro e certo. Porém, a fé é assim, porque Deus é assim. Mas não é o que ele pensa”.
Outra citação inquietante do Papa Francisco (na entrevista com os jesuítas):
“Se uma pessoa diz que encontrou Deus com total certeza e sem margem a qualquer dúvida, algo está errado. Eu tenho isto como uma importante chave. Se alguém tem respostas a todas as perguntas, estamos diante de uma prova de que Deus não está com esta pessoa. Quer dizer que é um falso profeta que usa a religião para o bem próprio. Os grandes guias do povo de Deus, como Moisés, sempre deram espaço à dúvida”.
Como resposta, Mons. Fellay exclama: “Qual é seu Evangelho, então? Que Bíblia tem para dizer semelhantes coisas? É espantoso. O que tem a ver com o Evangelho? Com a fé católica? É puro modernismo, queridos fiéis. Estamos diante de um verdadeiro modernista…”.
“Quanto tempo será necessário para que as pessoas investidas de autoridade na Igreja se levantem e digam: «Não podemos aceitar [este novo ensinamento]!»? Espero que isso aconteça, e rezo por esta intenção. Porém, isto significa que haverá uma imensa divisão na Igreja”.
Francisco nos diz também que é um grande admirador do cardeal jesuíta ultraliberal Martini (já falecido). Martini escreveu um livro convocando uma revolução total na Igreja. “É isto o que quer Francisco. E disse que os oito cardeais que elegeu para ajudar-lhe a reformar a Igreja pensam como ele!”.
Mencionando como último exemplo o ecumenismo, Mons. Fellay disse que o Papa Francisco sustenta que “muitas poucas coisas foram feitas neste sentido”. É incrível, admira o Superior da Fraternidade, uma vez que o ecumenismo originou uma catástrofe indizível na Igreja, levando as nações cristãs à apostasia. “Entretanto, o atual Papa disse que «muito pouco, quase nada se fez neste sentido»… e acrescenta: «porém, tenho a humildade e a ambição de fazer algo!»”.
Aferrar-se à Tradição e ao Rosário!
Como conclusão, Mons. Fellay declarou: “O mistério do eclipse da Igreja nunca foi maior. Apresentam-se para nós momentos duríssimos. Não podemos iludir-nos. Está claro que a única solução é manter fortemente o que temos, conservá-lo, não deixar que se perca de nenhuma maneira…
“O Papa São Pio X disse que a essência de todo católico é aferrar-se firmemente ao passado, e que neste sentido todo católico é tradicional. O atual Papa disse exatamente o contrário: «Esqueçam-se do passado, marchem em direção à incerteza do futuro… ».
“Certamente, necessitamos do Coração Imaculado de Maria. Estamos vivendo o Segredo de Fátima. Sabemos o que devemos fazer: rezar, rezar, rezar e fazer penitência, penitência, penitência. Rogar ao Coração Imaculado de Maria, meio que nos foi dado precisamente para estes momentos difíceis… e rezar o rosário”.
“Podem estar seguros”, disse Mons. Fellay, “que se aproxima uma nova Cruzada do Rosário. Voltemo-nos para o Rosário. Rezemo-lo todos os dias. Vivemos em uma época muito perigosa para a fé, e precisamos desta proteção celestial que nos foi prometida e outorgada. A nós, corresponde usá-la! Devemos avançar na intimidade com a Virgem Maria e com Deus”.
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Fontes
DICI. Compte-rendu de la conférence de Mgr Fellay lors du congrès de l’Angelus Press, aux Etats-Unishttp://goo.gl/t8Vrve.
DICI. Extraits du sermon de Mgr Fellay à Kansas City, le 13 octobre 2013:http://goo.gl/864qcX.

Seu único crime era o de ser sacerdote do Altíssimo.

beato
Beato Martin Martinez Pascual, padre executado durante a Guerra Civil Espanhola aos 25 anos de idade. Ordenado em 15 de junho de 1935, ao eclodir a perseguição religiosa pelos comunistas, Martinez Pascual viveu escondido em casa de amigos e até em uma caverna. Ao saber que seu pai havia sido preso, apresentou-se voluntariamente aos algozes em agosto de 1936, com pouco mais de um ano de sacerdócio. Foi preso e, a caminho do cemitério em um caminhão, morto juntamente com 5 sacerdotes e 9 leigos. Enquanto todos foram mortos pelas costas, quando lhe perguntaram se gostaria de não olhar para os rifles durante a sua execução, respondeu que não. Tudo o que ele queria era abençoar aqueles que o matariam e rezar a Deus para que os perdoassem pela sua morte. Seu único crime era o de ser sacerdote do Altíssimo. Então, perguntaram-lhe se gostaria de dizer algo. Martín respondeu: “Quero somente dar-vos a minha benção para que Deus não leve em conta a loucura que cometereis”.
E então bradou: “Viva Cristo Rei!”
Instantes antes de ser morto, ele sorriu para o fotógrafo que tirou esta última foto. Em seus olhos, se pode ver a coragem e a alegria de um padre fiel.
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Oração pelos Sacerdotes

Onipotente e Eterno Deus, voltai o vosso olhar ao Vosso Filho, e por amor Dele, Sumo e Eterno Sacerdote, tende misericórdia dos vossos sacerdotes. Lembrai-vos, ó Deus misericordiosíssimo, que eles não são mais que homens fracos e frágeis. Acendei neles a graça de sua vocação, infundida pela imposição das mãos episcopais. Mantende-os próximos a Vós, a fim de que o inimigo não prevaleça sobre eles e a fim de que nunca cometam o mínimo ato indigno de sua sublime vocação.
Ó Jesus, peço-Vos pelos Vossos sacerdotes fiéis e fervorosos; pelos Vossos sacerdotes infiéis e mornos; pelos Vossos sacerdotes que labutam em sua pátria ou no exterior, em distantes campos de missão; pelos Vossos sacerdotes tentados; pelos Vossos sacerdotes solitários e desolados; pelos Vossos sacerdotes jovens; pelos Vossos sacerdotes moribundos; pelas almas dos Vossos sacerdotes no purgatório.
Mas, sobretudo, recomendo a Vós aqueles sacerdotes que me são caros; o padre que me batizou; os padres que me absolveram de meus pecados; os padres cujas Missas assisti e que me deram o Vosso Corpo e Sangue na Sagrada Comunhão; os padres que me ensinaram e instruíram, me ajudaram e encorajaram; todos os sacerdotes de quem sou, de alguma forma, devedor, particularmente o Padre … (mencione o nome). Ó Jesus, guardai-os abundantemente no tempo e na eternidade.

Sistema de controle total na Argentina: Um projeto da Nova Ordem Mundial


27.10.2013 -
n/d
Argentina tem sido compatível com uma suposta agenda internacional que visa estabelecer o controle sobre a população além da fala. A este respeito, o relatório explora estes conceitos Anred sobre Sistema SIBIOS (Sistema de Identificação Biométrica Federal de Segurança):
O governo liderado pela presidente Cristina Kirchner que está usando um sistema biométrico que, graças ao novo DNI, em poucos anos terá um registro de rostos e impressões digitais de todas as pessoas. Ao submeter o sistema SIBIOS - Sistema de Identificação Biométrica Federal de Segurança foi realizado em novembro de 2011, o debate e a discussão política tem sido limitada, apesar de ser uma grande violação das liberdades individuais desde o retorno à democracia na Argentina.
Em novembro de 2011, o governo argentino apresentou os SIBIOS sistema (Sistema de Identificação Biométrica Federal de Segurança). Este é um novo sistema centralizado de identificação biométrica com cobertura nacional, o que permitirá que as agências de segurança (Polícia Federal, Gendarmerie, prefeitura, polícia provincial) e outros órgãos (pode ir Infográfico) cruzando informações biométricas e outros dados pessoais. Um dado biométrico é uma característica física única, que se identifica com pouca margem de erro de uma pessoa. Exemplos desses dados são as impressões digitais, DNA, geometria da mão, a análise da íris, a análise das veias da retina na parte de trás da mão, reconhecimento de face, padrão de voz, assinatura manuscrita, análise gesto, etc.
n/d
Como um plano executado com perfeição, a notícia passou nos principais meios de comunicação, e nem houve qualquer debate a nível social e político, algo que não aconteceu na maioria dos países onde se queria implementar este tipo de tecnologias intrusiva e controversa.
Poucos governos democráticos em todo o mundo conseguiram implementar um plano tão ambicioso como este, o que, sem dúvida, se qualifica como uma grande violação das liberdades individuais desde o retorno da democracia na Argentina. Houve muitos países que se comprometeram com projetos similares e que não tenham sido capazes de implementá-los, seja pela força da empresa ou, declarando-os inconstitucionais.
Outros países
Na Inglaterra, uma das democracias do mundo monitorado, em 2010, uma lei obrigou o Estado a destruir todos os registros biométricos armazenados, que revoga a lei de 2006 que criou uma identidade nacional ao registar os cartões de dados armazenados na identidade. Algumas das razões para o seu fracasso foram as preocupações das organizações de direitos humanos, ativistas, profissionais de segurança informática e especialistas em tecnologia, assim como muitos políticos e juristas. Muitas das preocupações voltadas para os bancos de dados que armazenam dados de cartões de identidade, depois de algumas agências estatais "Lost" discos com dados pertencentes a 25 milhões de britânicos.
Em os EUA, apesar das tentativas de vários governos, não há até o momento nenhum cartão ou identidade nacional, nem há um órgão federal com jurisdição em todo o país que pode emitir carteiras de identidade obrigatórias para todos os americanos. Todas as tentativas legislativas para criar uma falharam por causa da forte oposição de ambos os políticos liberais e conservadores que acham que a identidade nacional como um sinal de uma sociedade totalitária (Nos EUA, não há registro de identidade). No entanto, após as ocupações do Iraque e do Afeganistão, os militares dos EUA construíram um banco de dados de registros biométricos de 1 a 2 milhões de afegãos iraquiano.
Na França em março 2012 declarou inconstitucional a lei que afirma que mais de 45 milhões de habitantes devem analisar seus rostos e impressões sobre o que viria a ser o maior banco de dados de registros biométricos desse país. Os argumentos para esta decisão foram que a nova lei viola os direitos fundamentais à privacidade e à presunção de inocência.
O Novo DNI argentino
Em 2011 começou a entregar o DNI novo, pela primeira vez na história da Argentina. O DNI muito necessário, ao contrário de muitos países á obrigação da Argentina, quando a polícia identificou que seria necessário para a maioria dos procedimentos em órgãos públicos e privados, que são entregues em tempo recorde: apenas um atraso de quinze a trinta dias, e não como antes, quando a espera poderia chegar a demorar mais de um ano. É agora claro que a contraparte para facilitar e agilizar todo o  processo no país e para obter o novo cartão de identificação que é obtido mais o rapidamente possível os registros biométricos (rostos e impressões digitais) dos quarenta milhões de argentinos.
n/d
Em março de 2012, mais de um ano atrás, o governo disse que tinha 14 milhões de registros biométricos e chegaria para completar os 40 milhões de argentinos, nos próximos dois anos.
5 argumentos contra o uso da biometria e SIBIOS
1. Dá muito poder ao Estado, à custa das nossas liberdades
2. Viola o nosso direito à privacidade e à presunção de inocência.
3. É uma faca de dois gumes para o potencial para o abuso dos dados armazenados.
4. Tecnologia biométrica não é infalível e tem sido demonstrado em muitas situações.
5. A biometria é uma tecnologia que á a mais tolerada e aceita, o mais fácil para a implementação de um estado totalitário.
Fonte: URGENTE 24 e Correio de Deus.
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Nota de www.rainhamaria.com.br  -  por Dilson Kutscher
Não é curioso e muito interessante, que a presidente da Argentina, Cristina Kirchne, faça a mesma mão chifrada que seguidamente o presidente americano faz.
n/d
Será alguma simbologia ou código entre participantes de um mesmo grupo, time ou organização secreta?
Será apenas mera coincidência tal mão chifrada ?
O Presidente americano Obama faz este mesmo gesto com a mão, como eu disse, que coincdência, não?
n/d
Maior concidência ainda é quando os poderosos se reunem e todos fazem tal gesto com as mãos.
Novamente coloco este video.  Ora,  mas que grande coincidência....
O presente vídeo mostra como é a cerimônia do funeral de uma Ex-Primeira Dama Americana.
REALMENTE É SOMENTE UMA COINCIDÊNCIA...

Diz na Sagrada Escritura:
"Não os temais, pois; porque nada há de escondido que não venha à luz, nada de secreto que não se venha a saber". (São Mateus 10, 26)
"O que vos digo na escuridão, dizei-o às claras. O que vos é dito ao ouvido, publicai-o de cima dos telhados". (São Mateus 10, 27)

sábado, 26 de outubro de 2013

O Filme “proibido”, que a mídia comprometida com a ‘agenda de morte’ não quer divulgar no Brasil. Faça sua parte: Divulgue!

blood


Esse filme documentário está sendo “boicotado” em sua divulgação pela mídia tradicional, que permanece em silêncio diante da contundência de seu conteúdo. Vamos DIVULGAR DE TODAS AS FORMAS POSSÍVEIS  para que a população tenha acesso e conhecimento do que se passa por detrás da agenda abortista. Essa divulgação e compartilhamento é , no mínimo, uma das formas de darmos nossa contribuição na salvação das crianças inocentes que são mortas pelas mãos de quem deveria salvá-las!
Transformemos  nossa indignação em  ação! As crianças não precisam somente de nosso lamento, mas de nossa ação firme e segura em favor de suas vidas!
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 Europa Filmes e a Estação Luz Filmes lançam a partir de São Paulo, no próximo dia 5 de novembro, com uma série de avant premières, o documentário “Blood Money – Aborto Legalizado”, uma produção norte-americana independente, assinada pelo diretor David Kyle.
Após o lançamento em São Paulo, têm início roadshows de pré-estreias, incluindo o Rio de Janeiro (6), Goiânia (7), Brasília (8), Belém (9), Curitiba (11), Salvador (12), Recife (13) e Fortaleza (14). Nestas cidades, Kyle falará de sua primeira incursão no cinema com esse documentário, que está se tornando um cult pelo realismo e crueza com que trata o tema e pelas denúncias que faz.
O filme de 75’ entra em cartaz nos cinemas a partir de 15 de novembro. Segundo Luís Eduardo Girão, diretor da Estação Luz Filmes, que adquiriu os direitos de distribuição no Brasil, o filme “Blood Money – Aborto Legalizado”, pretende atrair o público brasileiro, pois disseca o tema, revelando a experiência prática em um país onde o aborto é legalizado há 40 anos. ”Apesar de mais de 70% da população brasileira serem contra a legalização do aborto, de acordo com os principais institutos de pesquisa do país, o tema gera polêmica, causa grande interesse e esclarece o assunto sob vários aspectos.
Por isso esperamos que provoque repercussão, levando ao amadurecimento deste necessário debate no Brasil, onde ainda teimamos em tratar o aborto com hipocrisia”, diz Girão. O documentário de Kyle trata do funcionamento legal desta indústria nos Estados Unidos, mostrando “de que forma as estruturas médicas disputam e tratam sua clientela, os métodos aplicados pelas clínicas para realização do aborto e o destino do lixo hospitalar, entre outros temas, de forma muito realista”, conta Girão.
O filme também faz denúncias como a prática da eugenia e do controle da natalidade por meio do aborto e trata aspectos científicos e psicológicos relacionados ao tema, como o momento exato em que o feto é considerado um ser humano e se há ou não sequelas para a mulher submetida a este procedimento.
“Blood Money – Aborto Legalizado” traz, ainda, depoimentos de médicos e outros profissionais da área, de pacientes, cientistas e da ativista de movimentos negros dos EUA, Alveda C. King, sobrinha do pacifista Martin Luther King, que também apresenta o documentário. Dra. Alveda é envolvida em discussões sobre o mecanismo de controle racial nos EUA – o maior número de abortos é realizado nas comunidades negras. Segundo o diretor da Estação Luz Filmes, o amplo esclarecimento que o documentário oferece foi o que motivou sua produtora a assinar contrato com Kyle para adquirir os direitos de distribuição no Brasil. “É a primeira vez que o cinema trata o assunto desta forma, tirando-o da invisibilidade em um momento em que a mídia brasileira começa a discutir o assunto com coragem e com a importância que merece. Acreditamos que vá atrair diversos segmentos sociais e pessoas sensíveis a essa questão, sejam elas contra ou a favor da legalização do aborto no Brasil”.
Fonte: Vida sem Dúvida