sábado, 29 de agosto de 2015

A Venezuela está em crise por ter copiado o modelo comunista de Cuba, alerta Arcebispo.

Venezuelanos fazem fila para comprar mantimentos (imagem referencial) / Foto: Flickr de Carlos Díaz (CC-BY-2.0)
CARACAS, 29 Ago. 15 / 09:34 am (ACI).- O Arcebispo de Coro, Venezuela, Dom Roberto Lückert, denunciou que o seu país se converteu em “um país comunista” devido à persistência do primeiro governo de Hugo Chávez e atualmente com Nicolás Maduro–, pois buscam copiar o modelo cubano levando o país inteiro a uma profunda crise econômica.
“Isto é um país comunista. O presidente Hugo Chávez disse que ia nos ancorar no mar da felicidade cubana. Estamos ancorados e com âncoras de grande profundidade. Querem copiar ‘a beleza socialista comunista’ do regime cubano”, expressou o Prelado.
Em declarações em exclusiva ao Grupo ACI, Dom Lückert denunciou a grave crise econômica que atinge a Venezuela, país com a maior reserva de petróleo do mundo.
Aproximadamente 96% das divisas da Venezuela provêm da venda de petróleo. Nesse sentido, os ingressos alcançaram um dos seus maiores picos durante o governo de Chávez, quando o barril de petróleo chegou a custar aproximadamente 130 dólares. Entretanto, durante os últimos anos o preço foi diminuindo e atualmente custa cerca de 75 dólares.
Do mesmo modo, no mês de julho a inflação chegou a 150% e provavelmente no fim deste ano poderia chegar a 200%. Segundo a imprensa internacional, isto levaria às autoridades a emitir notas de 500 ou até 1000 bolívares, devido a que atualmente a nota de 100 bolívares – a de maior valor-, equivale a 14 centavos de dólar no mercado paralelo de divisas e já não tem muito valor no uso diário. A isto se soma a escassez de produtos de primeira necessidade como papel higiênico e farinha.
Em seguida, Dom Lückert recordou que desde o governo de Hugo Chávez, a Venezuela esteve enviando a Cuba “150.000 barris de petróleo diários”, assim como “muito dinheiro, muitos dólares”. Entretanto, como a crise está crescendo, o governo de Raul Castro está virando para os Estados Unidos.
“O governo cubano é inteligente e os Estados Unidos tem grandes interesses econômicos em Cuba”, indicou o Arcebispo de Coro. Venezuela já não tem como enviar mais dinheiro “porque estamos quebrados economicamente, então obviamente, o atual governo cubano está mantendo relações com os Estados Unidos e estão pouco interessados no que poderia acontecer na Venezuela”, expressou.
Durante a entrevista, Dom Lückert também condenou a deportação dos cidadãos colombianos por parte do governo da Venezuela. “Neste momento os venezuelanos devem protestar. Pois isto é um atropelo, hoje são os colombianos, amanhã virão por nós”, concluiu.

Vaticano esclarece: Bênção do Papa à escritora lésbica não foi aval ao matrimônio gay.

Foto: ACI Prensa
Roma, 28 Ago. 15 / 03:00 pm (ACI).-
O subdiretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Ciro Benedittini, esclareceu que a bênção que o Papa Francisco concedeu a uma escritora lésbica não significa de maneira alguma o aval às uniões homossexuais, como interpretaram alguns meios de comunicação.
Francesca Pardi fundou, junto com sua parceira Maria Silvia Fiengo, uma editoria de livros para crianças chamada ‘Lo Stampatello’ e é autora de livros como ‘Piccola storia di una famiglia: perchè hai due mamme? (Pequena história de uma família. Por que você tem duas mães?") e Piccolo Uovo (Pequeno ovo).
Há algumas semanas Pardi – que têm quatro filhos com sua parceira lésbica – mandou uma carta ao Papa e lhe enviou alguns livros escritos por ela, assinalando que neles não menciona a ideologia de gênero, mas o “amor ao próximo”. Alguns desses textos foram retirados das escolas de Veneza a pedido do prefeito Luigi Brugnaro.
Hoje, Pardi publicou no seu perfil do Face book uma foto do envelope no qual chegou a resposta da Secretaria de Estado Vaticano, confirmado a recepção do presente. Embora a autora não tenha publicado o texto da carta recebida, intitulou assim sua publicação: "O Papa me respondeu!".
Pardi admite que a carta não está assinada pelo Papa, mas por Dom Peter Brian Wells, funcionário da Secretaria de Estado Vaticano. Entretanto, atribui ao Pontífice palavras exortativas a respeito do seu trabalho de literatura gay e uma bênção dirigida a ela e a sua parceira.
Esta comunicação de cortesia foi difundida por vários meios italianos e agências internacionais como uma bênção ou aprovação do Santo Padre as uniões homossexuais.
Por isso, o Pe. Ciro Benedittini divulgou um comunicado no qual explica que “em resposta a uma carta de Francesca Pardi ao Santo Padre, em tom educado e respeitoso, a Secretaria de Estado confirmou o recebimento da mesma com um estilo simples e pastoral, precisando em seguida que se tratava de uma resposta privada e por isso não destinada à sua publicação (coisa que aconteceu)”.
“De maneira alguma a carta da Secretaria de Estado pretende aprovar comportamentos e ensinamentos que não estão em consonância com o Evangelho, embora apoie ‘sempre uma atividade mais saudável à serviço das jovens gerações e da difusão dos autênticos valores humanos e cristãos’”, ressalta.
“A bênção que o Papa Francisco concedeu no final da carta foi para a pessoa e não para eventuais ensinamentos que não estão de acordo com a doutrina da Igreja sobre a ideologia de gênero, que não mudou absolutamente em nada, como muitas vezes assinalou o próprio Santo Padre”, precisa o comunicado.
Então, conclui o texto divulgado hoje: “É totalmente descabida uma instrumentalização do conteúdo da carta”.
A ideologia de gênero pretende afirmar que no mundo moderno a diferença entre homem e mulher é um fator social (uma construção) antes de ser algo biológico. Dessa forma a orientação sexual – e com isso a identidade de gênero e o papel do gênero – contaria mais que o sexo biológico.
Em diversas ocasiões o Papa Francisco explicou que a ideologia de gênero contradiz o plano de Deus e não obedece à ordem natural da criação.

Como o celular pode desconectar o seu relacionamento.

 

phonestacking1
O problema do celular é o exagero que nos torna desconectados nos relacionamentos
– Amor, você ouviu o que eu disse?
– Anh?
– O que você acha sobre isso?
– Uhun…
– Uhun o quê, amor? Você entendeu?
– Peraí amor, só preciso responder umas mensagens aqui…
WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat são parte das inúmeras ferramentas que possibilitam encontros virtuais entre as pessoas por meio do celular. Elas facilitam muito a vida, são usadas até no trabalho, atualizam-nos sobre o cotidiano de quem não vemos todo dia, reaproxima quem passou pela nossa infância, quem tem as mesmas necessidades que nós, enfim, muitas possibilidades de relação aparecem nessa vida conectada. Contudo, em que medida temos nos refugiado nessas conexões virtuais e nos desligado das pessoas que convivem conosco?
A realidade sem wi-fi nem sempre é tão maravilhosa e deslumbrante como as pessoas postam freneticamente nessas mídias sociais virtuais, mas é a realidade na qual se vive e é onde Deus nos plantou para que florescêssemos. E não é justo que nós negligenciemos nossos relacionamentos com quem está ao nosso lado, à espera da resposta no “zapzap”, do comentário naquela foto ou forjando um cenário para o próximo selfie.
Quer estragar um momento romântico, divertido e espontâneo? Pare tudo o que está fazendo e prepare a cena para a foto, montada para que apareçam no melhor ângulo. E repita isso várias vezes, a cada paisagem. Lá se foram minutos preciosos da viagem, do almoço e do passeio. Do que a gente estava falando mesmo? Nem importa, afinal, a foto já teve dezenas de curtidas! Ou ignore completamente quem está a sua volta, porque, afinal, você precisa se manifestar, agora, na internet, sobre esse tema que está todo mundo comentando, e comentar também, nem que seja um KKKKK, mesmo que discorde da situação, só para se mostrar engajado.
Eu não sou contra tecnologia, de jeito nenhum, sou casada com um esposo que trabalha nessa área, e lá em casa a gente está em todas essas redes e muito mais, mas me preocupa a dose diária de virtualidade que a vida vem adquirindo. Quando se percebe, é muito natural deixar as pessoas falando sozinhas enquanto você fita a tela do celular. “Desculpa, pode repetir? Eu não estava prestando atenção…”
Será que não estamos preterindo quem está ao nosso lado em busca de um ativismo virtual? Há famílias na qual todos os membros se comunicam pelo WhatsApp. Bacana, desde que isso não substitua a convivência fraterna dessas pessoas, o carinho mútuo, o amor, o afeto, o cuidado e também o compartilhamento ao vivo de tristezas, dores e dificuldades. Para provocar uma guerra, basta esquecer o carregador do celular.
Minha gente, vivemos bem sem isso, não é? Não precisamos nos fazer escravos do mundo conectado!
Eu já fiz um teste e recomendo: passe um dia completamente desconectado. Inicialmente, parecerá uma tortura, mas, ao fim do dia, você perceberá o quanto pôde cuidar das pessoas e das situações que estavam ao seu lado no dia a dia. Depois, teste ficar dois ou três dias, talvez até uma semana longe das redes virtuais. Você verá como seu tempo foi empregado em observar e agir na realidade mais próxima a você.
Ao dar um tempo nesse ambiente conectado, você voltará a ele com mais senso crítico, menos afetado pelas opiniões extremadas, e poderá dosar mais o seu tempo on-line, para que tenha também tempo de qualidade desconectado. Já percebeu como os nossos sentimentos ficam mais aflorados e acalorados na internet? Nós nos sentimos até mais corajosos para nos manifestar, dizer o que bem queremos e entender os demais à nossa maneira, levando tudo ao pé da letra e a ferro e fogo, combatendo as opiniões contrárias como se estivéssemos em guerra, como se não houvesse amanhã e, muitas vezes, magoando quem está dentro e fora do mundo virtual.
Estar on-line não é problema, o problema é o exagero que nos faz escravos da conexão virtual, negligenciando nossos relacionamentos.
Se estiver difícil vencer essa escravidão em casa, desligue a internet e pratique a frase que um restaurante divulgou bastante nas redes sociais: “Não temos wi-fi. Conversem entre vocês”.
Autora Mariella Siva, Canção Nova

Filme milionário sobre Maomé, que imita o nascimento de Cristo, quer espalhar mensagem do Islamismo.

n/d
Filme imita o nascimento de Cristo.
Em 26 de agosto, a produção iraniana “Maomé, o Mensageiro de Deus” será lançada mundialmente. Mesmo assim, está cercada de polêmicas. Dirigido pelo premiado cineasta Majid Majidi, a representação do fundador do islamismo ainda encontra oposição. De fato, existe uma proibição entre os muçulmanos sunitas de qualquer tipo de imagem de Maomé. Porém, a ideia já é aceita pelo ramo xiita do islã, que é maioria no Irã. Mesmo assim, foi tomado o contato de nunca mostrar seu rosto em cena.
Financiado em parte pelo governo dos aiatolás, acredita-se que, mais que um filme, é uma tentativa de se espalhar a mensagem do islamismo em tempos onde quase tudo que se ouve sobre essa religião está ligado a morte e destruição.
O diretor Majidi explica: “O filme toma muito cuidado com a representação, pois existem 1,6 bilhão de muçulmanos no mundo. Desde o início nosso esforço foi trabalhar para que não se veja a face do profeta. Mostramos sua figura, mas não seu rosto”.
Contou ainda que várias autoridades religiosas tanto xiitas como sunitas, foram consultadas e aprovaram o resultado final. O diretor insiste que o filme mostra o profeta do Islã como um “mensageiro de paz e misericórdia”. Segundo o material de divulgação, a proposta é mostrar na tela “a verdadeira face do Islã”.
O filme tem 171 minutos e mostra desde o nascimento de Maomé até o momento em que ele anunciado como o “profeta”, com cerca de 12 anos de idade. A maior parte se passa na cidade saudita de Meca, no final do século 6.
Para sua produção foram contratados norte-americanos especialistas em efeitos especiais.
O custo total do projeto passou de US$ 37 milhões, tornando-o a produção cinematográfica muçulmana mais cara já realizada. Em cena, podem ser vistas uma reprodução da vida na Arábia na época, que inclui batalhas com elefantes. Foram edificadas réplicas precisas das cidades sagradas de Meca e de Medina, que levaram dois anos para ficar prontas.
Mohamad Reza Saberi, um dos produtores, explicou que o set foi construído para durar 25 anos. Já estão nos planos outros dois filmes sobre Maomé, e se transformar o local em um centro turístico no futuro. Com informações de Financial Tribune via Gospel Prime
============================
Nota de www.rainhamaria.com.br
Mas não passa despercebido no trailer do filme abaixo, a representação do nascimento de Maomé, como se fosse o nascimento mais importante do mundo, onde o ancião até tira as sandálias, uma clara analogia a Moisés quando tirou suas sandálias por ordem de Adonai, antes de pisar em terra santa. Também nota-se um sinal espetacular no céu, visto por vários personagens como o anúncio de algo grandioso acontecendo, como se fosse a Estrela de Belém. (Fonte: De Olho na Figueira)
VEJA O TRAILER

O dia em que o Papa João Paulo II salvou um sacerdote: Ele ficou sabendo de um padre que virou mendigo, e o que ele fez depois disso é simplesmente impressionante.

n/d
Quero contar um fato da vida de São João Paulo II, e que muito me impressionou. Este fato real foi contado por Scott Hahn em Nova York, num dos programas da Madre Angélica – EWTN.
Um sacerdote norte-americano da arquidiocese de Nova York foi rezar em uma das paróquias de Roma quando, ao entrar, se encontrou com um mendigo. Depois de observá-lo por um momento, o sacerdote se deu conta que conhecia aquele homem. Era um companheiro de Seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele. Agora mendigava pelas ruas.
O padre, depois de identificar-se e saudá-lo, escutou dos lábios do mendigo como havia perdido sua fé e sua vocação. Ficou profundamente estremecido.
No dia seguinte, o sacerdote chegado a Nova York teria a oportunidade de assistir à Missa privada do Papa João Paulo II, a quem poderia saudar no final da celebração, como de costume. Ao chegar a sua vez, sentiu o desejo de se achegar ao Santo Padre e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de Seminário, agora mendigo e contou a sua situação ao Papa.
Um dia depois, recebeu um convite do Vaticano para jantar com o Papa, e que solicitava que levasse consigo o mendigo sacerdote. O sacerdote voltou à paróquia onde tinha encontrado o padre mendigo e comentou com ele o desejo do Papa. Uma vez convencido o mendigo, ele o levou a seu lugar de hospedagem, lhe ofereceu roupa e um bom banho.
O Papa, depois do jantar, disse ao sacerdote americano que desejava ficar a sós com o mendigo, e pediu ao mendigo padre que o ouvisse em Confissão. O homem, impressionado, lhe respondeu que já não era sacerdote, ao que o Papa contestou “uma vez sacerdote, sacerdote sempre”. “Mas eu estou fora de minhas faculdades de presbítero”, insistiu o padre mendigo, que recebeu como resposta: “Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso”.
O homem escutou o Papa em Confissão e pediu ao Papa que, por sua vez, o escutasse em Confissão também. Depois disso, chorou longamente nos ombros de João Paulo II. Ao final, João Paulo II lhe perguntou em que paróquia ele estava mendigando; e lhe designou assistente do pároco na mesma paróquia, e encarregado de dar atendimento aos mendigos.
Fonte: http://www.aleteia.org  -  Por Prof. Felipe Aquino
=============================
Nota de www.rainhamaria.com.br
Das Homílias de São João Crisóstomo: Reconhecer Cristo no pobre
Queres honrar o Corpo de Cristo? Então não O desprezes nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm que vestir, nem O honres no templo com vestes de seda, enquanto O abandonas lá fora ao frio e à nudez. Aquele que disse: «Isto é o Meu Corpo» (Mt 26, 26), e o realizou ao dizê-lo, é o mesmo que disse: «Porque tive fome e não Me destes de comer» (cf. Mt 25, 35); e também: «Sempre que deixastes de fazer isto a um destes pequeninos, foi a Mim que o deixastes de fazer» (Mt 25, 42.45). Aqui, o corpo de Cristo não necessita de vestes, mas de almas puras; além, necessita de muito afeto. [...] Deus não precisa de vasos de ouro, mas de almas que sejam de ouro.
Não vos digo isto para vos impedir de fazer doações religiosas, mas defendo que simultaneamente, e mesmo antes, se deve dar esmola. [...] Que proveito resulta de a mesa de Cristo estar coberta de taças de ouro, se Ele morre de fome na pessoa dos pobres?
n/d
Sacia primeiro o faminto, e depois adornarás o Seu altar com o que sobrar. Fazes um cálice de ouro e não dás «um copo de água fresca»? (Mt 10, 42). [...] Pensa que se trata de Cristo, que é Ele que parte errante, estrangeiro, sem abrigo; e tu, que não O acolheste, ornamentas a calçada, as paredes e os capiteis das colunas, prendes com correntes de prata as lâmpadas, e a Ele, que está preso com grilhões no cárcere, nem sequer vais visitá-Lo? [...] Não te digo isto para te impedir de tal generosidade, mas exorto-te a que a acompanhes ou a faças preceder de outros atos de beneficência. [...] Por conseguinte, enquanto adornas a casa do Senhor, não deixes o teu irmão na miséria, pois ele é um templo e de todos o mais precioso.
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homílias sobre o Evangelho de Mateus, n°50, 3-4 (a partir da trad. breviário)