sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Bispo norte-americano oferece dez simples conselhos para viver o Ano da Fé


Dom David Laurin Ricken
WASHINGTON DC, 28 Set. 12 / 03:46 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Presidente da Comissão para a Evangelização e a Catequese da Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB), Dom David Laurin Ricken, propôs dez simples conselhos para viver o novo Ano da Fé, que começará a partir do próximo dia 11 de outubro e estará dedicado à Nova Evangelização.

Segundo as indicações da Congregação para a Doutrina da Fé, e através da página web da USCCB, Dom Ricken recordou que o objetivo deste Ano é reforçar a fé dos católicos e aproximar o mundo à fé mediante o exemplo.

Para levar adiante esta missão que o Papa Bento XVI encomenda ao povo de Deus, Dom Ricken, propõe: participar da Missa, acudir à confissão, conhecer mais aos Santos, ler a Bíblia todos os dias, conhecer os documentos do Concílio Vaticano II, estudar o catecismo, fazer voluntariado na paróquia, ajudar aos necessitados, convidar os amigos para a Missa, e encarnar as Bem-Aventuranças.

Dom Ricken, Bispo de Green Bay (Wisconsin), recordou que o primeiro é participar da Santa Missa para viver um encontro pessoal com Deus, do modo mais imediato, "uma participação regular na Missa reforça a própria fé através das Escrituras, do Credo, das orações, da música sagrada, e da homilia, recebendo a Comunhão e formando parte de uma comunidade de fé", indicou.

O segundo é confessar-se. "Os católicos recebem forças e aprofundam sua fé celebrando o sacramento da Penitência e Reconciliação", e a Confissão "chama a voltar para Deus, a expressar a dor pelas quedas, e a abrir nossavida à potência da graça curadora de Deus. Perdoa as feridas do passado e dá força para o futuro".

Em terceiro lugar, conhecer a vida dos Santos ajudará os fiéis a ter exemplos válidos de como viver uma vida cristã, através de diferentes formas como a docencia, o trabalho missionário, a caridade, a oração, e tratando de agradecer a Deus nas ações e decisões comuns da vida cotidiana.

Ler a Bíblia diariamente seria outro passo, porque oferece um acesso direto à Palavra de Deus e narra a salvação dos homens, "não se pode prescindir da Bíblia para um crescimento sadio durante o Ano da Fé".

Também é recomendável ler os documentos do Concílio Vaticano II –que neste ano se comemora seu aniversário de 50 anos-, para levar adiante seu trabalho de renovação no campo da celebração da Missa, do papel dos leigos, do ecumenismo e no diálogo interreligioso.

Outro ponto fundamental, é ler o Catecismo da Igreja Católica, que há 20 anos recolhe em um só volume os dogmas de fé, da doutrina moral, da oração e dos sacramentos da Igreja Católica, e serve como "um verdadeiro recurso para crescer na compreensão da fé".

Participar da paróquia também pode ajudar a viver em plenitude o Ano da Fé, porque este "não pode limitar-se ao estudo e sua reflexão", e para que "os carismas de todos ajudem a construir a comunidade". Segundo Dom Ricken, dar acolhida, acompanhar musicalmente a liturgia, fazer as leituras, e dar catecismo, são somente alguns âmbitos nos quais ajudar na vida paroquial.

Em oitavo lugar, recordou que ajudar aos necessitados é algo fundamental, "a Igreja pede aos católicos para fazer doações de caridade e socorrer aos mais necessitados durante o ano da fé, porque no pobre, no marginalizado, e no vulnerável, encontra-se Cristo pessoalmente".

O Prelado também animou a convidar aos amigos e conhecidos para assistir a Missa, "um convite pessoal pode realmente marcar a diferença para alguém que se afastou da fé ou se sinta um estrangeiro dentro da Igreja. Todos conhecemos alguém assim, por isso é formoso levá-los e convidá-los amigavelmente".

Por último, Dom Ricken animou a encarnar as Bem-Aventuranças na vida diária, para crescer na humildade, paciência, justiça, misericórdia, transparência e na liberdade. "É precisamente o exemplo da fé vivida o que aproxima do Ano da Fé", concluiu.

Bispos criticam filme anticatólico e blasfemo de "Bollywood"


Uma imagem do filme blasfemo (capturada do Youtube)
A HAIA, 28 Set. 12 / 03:50 pm (ACI).- A Conferência Episcopal Índia (CEI) expressou seu rechaço e dor pelas brincadeiras contra a Igreja e a fé cristã difundidas no filme "Kamaal Dhamaal Malamaal" (Ria, seja feliz), que estreia hoje e que foi produzido no coração do cinema comercial hindu conhecido como Bollywood.

No filme há cenas que ridicularizam aos sacerdotes e se insultam os símbolos da fé: um presbítero é mostrado como um maníaco da loteria; o Santo Terço é maltratado em todos os lugares; em uma cena o sacerdote faz uso inapropriado da água benta.

Em outra cena o mesmo sacerdote se vê com um monte de notas de dinheiro e com um comportamento nada apropriado ao seu estado sacerdotal.

O porta-voz da CEI, Pe. Domic D'Abrio, em declarações à agência vaticana Fides, assinalou que os Bispos desse país deploram a atitude dos produtores do filme, classificada como cômica-satírica, e estão "entristecidos e adoloridos porque os órgãos competentes, encarregados do controle dos filmes destinados ao público em geral, não realizaram a classificação do filme em questão".

O Pe. D'Ambrio também assinalou que a Conferência Episcopal pediu às autoridades "que garantam o pleno respeito aos símbolos e conteúdos da fé cristã na Índia".

Ante este filme, também reagiram diversas organizações católicas, entre elas o "Catholic Secular Fórum (CSF), que realizou uma marcha, no dia 26 de setembro em Bombay, desde a igreja de São Pedro até a sede do Parlamento regional.

"Com este filme, Bollywood nos ofendeu profundamente", assinalou Joseph Dias, leigo católico responsável pelo CSF, recordando o outro filme, titulado "Kya Superkool Hum Hai" (Somos super geniais), que já ofendeu aos cristãos da Índia.

Além disso, uma delegação de grupos católicos junto ao Pe. Ruben Tellis, representante da Arquidiocese de Bombay, apresentou um memorando ante o Presidente do Conselho Central de Certificação Cinematográfica, exigindo que se retirem as cenas blasfemas do filme, e informou os fatos ao Ministro Federal de Informação e Telecomunicações, Ambika Soni.

Os diversos grupos cristãos pedem a presença de um representante permanente no Comitê de controle, para assim "prevenir tais formas reiterativas de liberdade cinematográfica".

O Pe. Domic D'Abrio advertiu que já "vimos as conseqüências do filme Blasfemo 'A inocência dos muçulmanos'. Os muçulmanos na Índia também estão muito ofendidos e com raiva. Agora são os cristãos os que estão profundamente ofendidos. Tais atos irresponsáveis não deveriam acontecer. A liberdade exige o respeito para todos".

Alguns dias atrás, os católicos na Índia sofreram a profanação da igreja de Santa Maria de Lourdes, no Tamil Nadu, ao sul do país, os responsáveis ainda não foram identificados.

Em resposta a este ataque, em 9 de setembro, os fiéis convocaram um dia de jejum coletivo, no qual participaram 5 mil pessoas, entre eles Bispos e líderes cristãos, que pediram ao governo que proteja as minorias e seus símbolos religiosos.

Secretário-Geral da ONU Desafia Países-Membros da ONU na Questão de Direitos LGBT e Direitos Reprodutivos


Dr. Stefano Gennarini
GENEBRA, Suíça, 21 de setembro (C-FAM) Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, provocou polêmica na semana passada quando disse às nações no Conselho de Direitos Humanos que colocassem os direitos lésbicos, gays, bissexuais e transexuais e os direitos reprodutivos no plano de frente da agenda de direitos humanos da Organização das Nações Unidas.
Ban Ki-moon se dirigiu às delegações da ONU na abertura da 21ª sessão regular do Conselho de Direitos Humanos, aplaudiu o trabalho do Conselho em 2012, e disse que “de modo particular, recebo de braços abertos a discussão intergovernamental pioneira e histórica, em março deste ano, sobre discriminação e violência com base na orientação sexual e identidade de gênero”.
O secretário-geral estava se referindo a uma discussão de painel muito polêmica sobre direitos LGBT que ocorreu durante a última sessão regular do Conselho de Direitos Humanos. Dezessete dos 47 estados que são membros do Conselho de Direitos Humanos saíram de repente do painel de especialistas.
Naquela ocasião, Saeed Sarwar, um delegado que falava no nome da Organização de Cooperação Islâmica que representa 57 países na África, Ásia e Oriente Médio, pediu que o Conselho de Direitos Humanos parasse totalmente de cogitar a questão.
Mas na semana passada Ban Ki-moon disse no Conselho de Direitos Humanos que a discussão do painel em março “deveria ser um evento para ocorrer mais vezes”. Ele também disse: “Exorto vocês a aprofundarem seu engajamento nessa questão de modo que a proteção e a dignidade realmente alcancem todos os membros da família humana”.
Os promotores de direitos LGBT têm tentado, até agora sem êxito, tornar a orientação sexual e a identidade de gênero categorias de não discriminação nas leis internacionais desde a década de 1990, afirmando que as proteções existentes de direitos humanos que se aplicam igualmente a todos os indivíduos são insuficientes.
Está havendo um aumento nas pressões sobre os países que veem a conduta homossexual e outras práticas sexuais como desvios. A atitude do secretário-geral de promover direitos LGBT tem sido frequente e insistente desde que seu segundo mandato começou há exatamente um ano. Além da burocracia da ONU, as pressões estão vindo do Departamento de Estado dos EUA, do Ministério das Relações Exteriores da Inglaterra e de vários países europeus que estão promovendo direitos LGBT na comunidade internacional.
A insistência de Ban Ki-moon de que “Precisamos lutar pelos direitos das mulheres, inclusive seus direitos reprodutivos”, também pareceu ser um golpe direto nas nações com sociedades tradicionais que estão resistindo às pressões de governos ocidentais e funcionários da ONU para liberalizar as políticas públicas das sociedades.
O termo “direitos reprodutivos” foi rejeitado de cara pelos países-membros da ONU durante as negociações do mais recente e importante documento político da ONU, na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, precisamente porque o termo se tornou muito associado com o aborto.
A Assembleia Geral da ONU formou o Conselho de Direitos Humanos em 2006 para substituir a Comissão de Direitos Humanos. A comissão, funcionando sob o Conselho Econômico e Social da ONU, foi desacreditada por negligências em sua missão de destacar os abusos generalizados de direitos humanos, e por buscar a atenção e aplausos de nações consideradas violadoras de direitos humanos.
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: Friday Fax

Assista esse vídeo:É possível que no futuro a Igreja permita a ordenação sacerdotal de mulheres?





A legislação canônica é muito clara com respeito à ordenação sacerdotal das mulheres e, estritamente de acordo com ela, a resposta para a questão é não. A Igreja jamais irá ordenar mulheres para o sacerdócio. Este programa se aterá a apresentar os referidos documentos e a lei canônica referente ao tema. Na sequência apresentará as razões teológicas para tal posicionamento.
Em 22 de maio de 1994, visando colocar um fim neste questionamento, o Papa João Paulo II publicou a "Carta apostólica 'Ordinatio sacerdotalis'", cujo conteúdo transcrevemos:
"1. A ordenação sacerdotal, pela qual se transmite a missão, que Cristo confiou aos seus Apóstolos, de ensinar, santificar e governar os fiéis, foi na Igreja Católica, desde o início e sempre, exclusivamente reservada aos homens. Esta tradição foi fielmente mantida também pelas Igrejas Orientais.
Quando surgiu a questão da ordenação das mulheres na Comunhão Anglicana, o Sumo Pontífice Paulo VI, em nome da sua fidelidade o encargo de salvaguardar a Tradição apostólica, e também com o objetivo de remover um novo obstáculo criado no caminho para a unidade dos cristãos, teve o cuidado de recordar aos irmãos anglicanos qual era a posição da Igreja Católica: "Ela defende que não é admissível ordenar mulheres para o sacerdócio, por razões verdadeiramente fundamentais. Estas razões compreendem: o exemplo - registado na Sagrada Escritura - de Cristo, que escolheu os seus Apóstolos só de entre os homens; a prática constante da Igreja, que imitou Cristo ao escolher só homens; e o seu magistério vivo, o qual coerentemente estabeleceu que a exclusão das mulheres do sacerdócio está em harmonia com o plano de Deus para a sua Igreja".
Mas, dado que também entre teólogos e em certos ambientes católicos o problema fora posto em discussão, Paulo VI deu à Congregação para a Doutrina da Fé mandato de expor e ilustrar a este propósito a doutrina da Igreja. Isso mesmo foi realizado pela Declaração Inter Insigniores, que o mesmo Sumo Pontífice aprovou e ordenou publicar.
2. A Declaração retoma e explica as razões fundamentais de tal doutrina, expostas por Paulo VI, concluindo que a Igreja «não se considera autorizada a admitir as mulheres à ordenação sacerdotal». A tais razões fundamentais, o mesmo documento junta outras razões teológicas que ilustram a conveniência daquela disposição divina, e mostra claramente como o modo de agir de Cristo não fora ditado por motivos sociológicos ou culturais próprios do seu tempo. Como sucessivamente precisou o Papa Paulo VI, «a verdadeira razão é que Cristo, ao dar à Igreja a Sua fundamental constituição, a sua antropologia teológica, depois sempre seguida pela Tradição da mesma Igreja, assim o estabeleceu».
Na Carta Apostólica Mulieris dignitatem, eu mesmo escrevi a este respeito: «Chamando só homens como seus apóstolos, Cristo agiu de maneira totalmente livre e soberana. Fez isto com a mesma liberdade com que, em todo o seu comportamento, pôs em destaque a dignidade e a vocação da mulher, sem se conformar ao costume dominante e à tradição sancionada também pela legislação do tempo».
De fato, os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos atestam que este chamamento foi feito segundo o eterno desígnio de Deus: Cristo escolheu os que Ele quis (cfr Mc 3,13-14; Jo 15,16) e fê-lo em união com o Pai, «pelo Espírito Santo» (Act 1,2), depois de passar a noite em oração (cfr Lc 6,12). Portanto, na admissão ao sacerdócio ministerial, a Igreja sempre reconheceu como norma perene o modo de agir do seu Senhor na escolha dos doze homens que Ele colocou como fundamento da sua Igreja (cfr Ap 21,14). Eles, na verdade, não receberam apenas uma função, que poderia depois ser exercida por qualquer membro da Igreja, mas foram especial e intimamente associados à missão do próprio Verbo encarnado (cfr Mt 10,1.7-8; 28,16-20; Mc 3,13-16; 16,14-15). O mesmo fizeram os Apóstolos, quando escolheram os seus colaboradores que lhes sucederiam no ministério. Nessa escolha, estavam incluídos também aqueles que, ao longo da história da Igreja, haveriam de prosseguir a missão dos Apóstolos de representar Cristo Senhor e Redentor.
3. De resto, o fato de Maria Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da Igreja, não ter recebido a missão própria dos Apóstolos nem o sacerdócio ministerial, mostra claramente que a não admissão das mulheres à ordenação sacerdotal não pode significar uma sua menor dignidade nem uma discriminação a seu respeito, mas a observância fiel de uma disposição que se deve atribuir à sabedoria do Senhor do universo.
A presença e o papel da mulher na vida e na missão da Igreja, mesmo não estando ligados ao sacerdócio ministerial, permanecem, no entanto, absolutamente necessários e insubstituíveis. Como foi sublinhado pela mesma Declaração Inter Insigniores, "a Santa Madre Igreja auspicia que as mulheres cristãs tomem plena consciência da grandeza da sua missão: o seu papel será de capital importância nos dias de hoje, tanto para o renovamento e humanização da sociedade, quanto para a redescoberta, entre os fiéis, da verdadeira face da Igreja". Os Livros do Novo Testamento e toda a história da Igreja mostram amplamente a presença na Igreja de mulheres, verdadeiras discípulas e testemunhas de Cristo na família e na profissão civil, para além da total consagração ao serviço de Deus e do Evangelho. "A Igreja defendendo a dignidade da mulher e a sua vocação, expressou honra e gratidão por aquelas que - fiéis ao Evangelho - em todo o tempo participaram na missão apostólica de todo o Povo de Deus. Trata-se de santas mártires, de virgens, de mães de família, que corajosamente deram testemunho da sua fé e, educando os próprios filhos no espírito do Evangelho, transmitiram a mesma fé e a tradição da Igreja".
Por outro lado, é à santidade dos fiéis que está totalmente ordenada a estrutura hierárquica da Igreja. Por isso, lembra a Declaração Inter Insigniores, "o único carisma superior, a que se pode e deve aspirar, é a caridade (cfr 1 Cor 12-13). Os maiores no Reino dos céus não são os ministros, mas os santos".
4. Embora a doutrina sobre a ordenação sacerdotal que deve reservar-se somente aos homens, se mantenha na Tradição constante e universal da Igreja e seja firmemente ensinada pelo Magistério nos documentos mais recentes, todavia actualmente em diversos lugares continua-se a retê-la como discutível, ou atribui-se um valor meramente disciplinar à decisão da Igreja de não admitir as mulheres à ordenação sacerdotal.
Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja." [1]
Apesar da clareza e solenidade desse documento, em outubro de 1995, a Congregação para a Doutrina da Fé, presidida pelo então Cardel Joseph Ratzinger, emitiu a seguinte "Resposta à dúvida sobre a doutrina da carta apostólica Ordinatio sacerdotalis":
"Dúvida: Se a doutrina, segundo a qual a Igreja não tem faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, proposta como definitiva na Carta Apostólica «Ordinatio Sacerdotalis», deve ser considerada pertencente ao depósito da fé.
Resposta: Afirmativa.
Esta doutrina exige um assentimento definitivo, já que, fundada na Palavra de Deus escrita e constantemente conservada e aplicada na Tradição da Igreja desde o início, é proposta infalivelmente pelo magistério ordinário e universal (cf. Conc. Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, 25, 2). Portanto, nas presentes circunstâncias, o Sumo Pontífice, no exercício de seu ministério próprio de confirmar os irmãos (cf. Lc. 22, 32), propôs a mesma doutrina, com uma declaração formal, afirmando explicitamente o que deve ser mantido sempre, em todas as partes e por todos os fiéis, enquanto pertencente ao depósito da fé." [2]
Em que pese mais esta declaração que não deixa margem para qualquer dúvida quanto à não possibilidade de ordenação sacerdotal para as mulheres, houve uma onda de ordenações, o que levou a Igreja a tomar medidas drásticas quanto à essa clara desobediência. Dentre elas, foi o acréscimo de uma pena canônica para este tipo de conduta. É o que se vê no "Decreto Geral sobre o delito da tentada sagrada ordenação de uma mulher", expedido pela Congregação para a Doutrina da Fé e assinado pelo Cardeal William C. Levada:
"A Congregação para a Doutrina da Fé, a fim de tutelar a natureza e a validade do sacramento da ordem, em força da especial faculdade que lhe foi conferida pela Suprema Autoridade da Igreja (cfr. cân. 30 do Código de Direito Canônico), na Sessão Ordinária do dia 19 de dezembro 2007, decretou:
Salva a prescrição do cân. 1378 do Código de Direito Canônico, seja aquele que tenha tentado conferir a ordem sagrada a uma mulher, seja a própria mulher que tenha tentado receber a ordem sagrada, incorrem na excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica.
Porém se aquele que tenha tentado conferir a ordem sagrada a uma mulher ou a mulher que tenha tentado receber a ordem sagrada fôr um fiel sujeito ao Código dos Cânones das Igrejas Orientais, salva a prescrição do cân. 1443 deste mesmo Código, seja punido com excomunhão maior, cuja remissão também é reservada à Sé Apostólica (cfr. cân. 1423 do Código dos Cânones das Igrejas Orientais).
Este decreto entrará imediatamente em vigor com a publicação no periódico L'Osservatore Romano." [3]
Infelizmente, apesar de toda essa legislação canônica e da própria definição da Igreja quanto ao tema, ainda se vêem teólogos insistindo na ordenação sacerdotal de mulheres.
No próximo programa Resposta Católica serão abordados os aspectos teológicos que embasam o posicionamento da Santa Mãe Igreja sobre este assunto.

Referências

  1. http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_22051994_ordinatio-sacerdotalis_po.html
  2. http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19951028_dubium-ordinatio-sac_po.html
  3. http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20071219_attentata-ord-donna_po.html

Padre Bux: “Se queremos salvar almas, voltemo-nos para o catecismo”


O Papa durante sua viagem apostólica até a França (12 – 15 de novembro de 2008) fez notar que, para muitos, Deus se converteu no “grande Desconhecido”.

Uma afirmação ditada pela preocupação – que Bento XVI repete insistentemente – pelo futuro da fé, que parece apagar-se em amplas regiões da Terra. Há pouco mais de um mês, na ocasião da Quinta-Feira Santa, denunciou como estamos diante de um renovado analfabetismo religioso. Mas infelizmente este “acreditar do meu jeito” parece às vezes também incentivado por mestres do pensamento que, de dentro da Igreja, semeiam mais a sua própria palavra que a Palavra Divina. A própria Itália está se tornando um país “genericamente” cristão. É necessário, portanto, uma nova evangelização, graças também ao impulso do Pontifício Conselho constituído ad hoc pelo Papa.
Por onde começar? Talvez precisamente pela liturgia, pelo canto sagrado e por novos edifícios de culto, confiados a pessoas que unam fé e talento para propor formas que falem de Deus.
A fé e sua doutrina: aqui está o cerne da questão. Uma fé simples como a dos pastores, das mulheres e dos homens encontrados por Jesus. E não aquela de quem, por exemplo, afirma que a ressurreição de Jesus é apenas fruto da elaboração da experiência dos discípulos.
Por isso o Papa convocou um Ano da fé para que se volte a tomar nas mãos os ensinamentos do Vaticano II e, mais popularmente, do Catecismo. Os livros de pastoral e de sociologia religiosa, por si mesmos, nunca converteram ninguém. O que se requer, por outro lado, é o conhecimento de Jesus como pessoa histórica, humana e divina, que funda nossa fé. Diante de nossos olhos estão os fatos, diz Santo Agostinho, nas mãos, os escritos: e os primeiros são muito mais importantes que os últimos. Assim, contra a tendência atual, o cristianismo renasce e demonstra que contra a Igreja, divino-humana pela vontade do Fundador, as forças infernais non praevalebunt.
Referíamo-nos, portanto, ao analfabetismo religioso assinalado pelo Papa e pelos bispos e à exigência de combatê-lo com a doutrina cristã, com a “doutrina da fé”. O dicastério vaticano que recebeu este título de Paulo VI é um instrumento imprescindível para a nova evangelização. Bento XVI pediu a todos – bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos comprometidos – que trabalhem em uníssono, para além dos programas ou planos pastorais, com o Catecismo da Igreja Católica.
Não se vai a uma missão de modo disperso, mas todos juntos com o Papa; se se quer combater a secularização que incentivou o analfabetismo religioso, é necessário que nos adequemos a Jesus, que disse: “Minha doutrina não é minha, mas sim d’Aquele que me enviou” (João 7, 16). Por isso deve-se difundir o Catecismo, diz Bento XVI: “Não anunciamos teoria e opiniões privadas, mas sim a fé da Igreja da qual somos servidores”. Mas, sobretudo a alma cristã deve buscar o coração de Jesus para alcançar o coração das pessoas, como fizeram os santos que, exatamente por isso, são tão amados.
Mesmo assim há quem sustente que o cristianismo não serve para salvar a alma. Por isso o Papa, na homília da Missa do Crisma, usou uma expressão fora de moda: o zelo pela salvação das almas. “Não apenas nos preocupamos com o corpo, mas também das necessidades da alma do homem”. Jesus disse: “De que adiante ao homem ganhar o mundo inteiro se perde sua alma?”. Deste modo, deve-se compreender o valor e a importância dos sacramentos, que desde o nascimento até a morte, servem para salvar almas. Os sacerdotes terão ainda zelo suficiente para socorrer um moribundo com o fim de confessá-lo, dar-lhe a Unção e a Comunhão para a salvação de sua alma? A alma do homem é um lembrete de que não se pertence a si mesmo, mas a Deus. Assim, os sacerdotes não pertencem a si mesmos, mas a Jesus Cristo. Necessita-se da doutrina da fé, feita de conhecimento, competência, experiência e paciência. Necessita-se de um renovado impulso apostólico. O dom da fé não está separado do batismo.
De fato, o Papa lembrou ao clero romano que se o ato de crer é “inicial e principalmente um encontro pessoal” com Cristo, como nos descrevem os Evangelhos, “essa fé não é apenas um ato pessoal de confiança, mas também um ato que tem um conteúdo” e “o batismo expressa este conteúdo”. São Cirilo de Jerusalém recorda que nossa salvação batismal depende do fato de que tenha brotado da crucifixão, sepultura e ressurreição de Cristo, realmente ocorridas na esfera física: chama-se a isso de Graça, porque a recebemos no sacramento sem sofrer as dores físicas. Por isso adverte Cirilo: “Que ninguém pense que o batismo consiste apenas na remissão dos pecados e na graça da adoção, como era o batismo de João que conferia apenas a remissão dos pecados. Nós, por outro lado, sabemos que o batismo, assim como pode liberar dos pecados e obter os dons do Espírito Santo, é também figura e expressão da Paixão de Cristo”, como proclama Paulo (Romanos 6, 3-4). “Nós sabemos”, diz o santo bispo de Jerusalém: ao encontro pessoal como o Senhor e ao prosseguir para a salvação, segue necessariamente a doutrina que se transmite através da Escritura e da Tradição da Igreja.
Tudo isso está condensado no Catecismo. É necessário renovar a catequese e a liturgia para que Deus seja conhecido e amado. Isso quer dizer uma verdadeira devoção, necessária na liturgia atual, na celebração dos sacramentos. A devoção ou pietas está constituída pela oferta de si mesmo a Deus. Isso se expressa com o conjunto dos gestos e ritos percebidos como significativos para a vida: participar da Missa, pedir para que seja celebrada pelas próprias intenções, confessar-se e comungar, assistir a outras cerimônias, rezar e cantar hinos, freqüentar a catequese, praticar as obras de misericórdia, visitar um lugar onde se venera uma imagem sagrada ou o sepulcro de um santo taumaturgo, deixar uma oferta, acender uma vela, participar na procissão, levar a imagem sagrada sobre os ombros. Em suma, são estes sinais de invocação, de proteção, de agradecimento, os que fazem a verdadeira devoção que manifesta a fé que nos justifica diante de Deus e nos salva. O Ano da Fé será um tempo propício para isso.
O estudo do conteúdo da Fé – como sublinham especialmente os movimentos eclesiais – é necessário dentro da experiência da fé, para que se torne adulto na fé, superando aquela infância que leva muitos a abandonar a Igreja depois da Confirmação, tornando-se assim incapaz de expor e tornar presente a filosofia da fé, de dar razão dela aos demais. Ser adulto na fé, contudo, não quer dizer depender das opiniões do mundo, emancipando-se do Magistério da Igreja.
Por que ainda ocupar-se disso? Porque não é apenas um pensamento teológico, mas tronou-se a uma prática que penetrou lentamente em não poucos setores da vida eclesial. Um dos mais clamorosos é a doutrina sacramental: hoje, o sacramento já não é percebido como proveniente do exterior, do alto, mas como a participação em algo que o cristão já possui. E já que hoje se gosta tanto de olhar para o Oriente, deve-se dizer – ao menos por honestidade ecumênica – que, para a teologia oriental, o rumo antropológico conduzido pela teologia ocidental é um caminho equivocado; o único tema fundamental de toda a teologia de todos os tempos é, e deve continuar sendo, a Encarnação do Verbo, o princípio humano-divino que entrou no mundo “para nós, homens, e por nossa salvação”. O homem separado de Deus não tem possibilidade de sobreviver.Tudo isso está condensado no Catecismo. É necessário renovar a catequese e a liturgia para que Deus seja conhecido e amado. Isso quer dizer uma verdadeira devoção, necessária na liturgia atual, na celebração dos sacramentos. A devoção ou pietas está constituída pela oferta de si mesmo a Deus. Isso se expressa com o conjunto dos gestos e ritos percebidos como significativos para a vida: participar da Missa, pedir para que seja celebrada pelas próprias intenções, confessar-se e comungar, assistir a outras cerimônias, rezar e cantar hinos, freqüentar a catequese, praticar as obras de misericórdia, visitar um lugar onde se venera uma imagem sagrada ou o sepulcro de um santo taumaturgo, deixar uma oferta, acender uma vela, participar na procissão, levar a imagem sagrada sobre os ombros. Em suma, são estes sinais de invocação, de proteção, de agradecimento, os que fazem a verdadeira devoção que manifesta a fé que nos justifica diante de Deus e nos salva. O Ano da Fé será um tempo propício para isso.
O estudo do conteúdo da Fé – como sublinham especialmente os movimentos eclesiais – é necessário dentro da experiência da fé, para que se torne adulto na fé, superando aquela infância que leva muitos a abandonar a Igreja depois da Confirmação, tornando-se assim incapaz de expor e tornar presente a filosofia da fé, de dar razão dela aos demais. Ser adulto na fé, contudo, não quer dizer depender das opiniões do mundo, emancipando-se do Magistério da Igreja.
Por que ainda ocupar-se disso? Porque não é apenas um pensamento teológico, mas tronou-se a uma prática que penetrou lentamente em não poucos setores da vida eclesial. Um dos mais clamorosos é a doutrina sacramental: hoje, o sacramento já não é percebido como proveniente do exterior, do alto, mas como a participação em algo que o cristão já possui. E já que hoje se gosta tanto de olhar para o Oriente, deve-se dizer – ao menos por honestidade ecumênica – que, para a teologia oriental, o rumo antropológico conduzido pela teologia ocidental é um caminho equivocado; o único tema fundamental de toda a teologia de todos os tempos é, e deve continuar sendo, a Encarnação do Verbo, o princípio humano-divino que entrou no mundo “para nós, homens, e por nossa salvação”. O homem separado de Deus não tem possibilidade de sobreviver. Caso contrário, à força de se falar do homem, como aconteceu, já não se fala mais de Deus.

Vai votar? Conheça os três princípios inegociáveis pelos cristãos na discussão política.


As eleições se aproximam, e ainda tem muita gente indecisa, pensando em quem vai votar. O nosso apostolado não tem nenhum candidato a indicar, mas o ensinamento da Igreja leva em conta alguns aspectos que vale a pena sublinhar. É o que vamos fazer nesta postagem. Afinal, quais são os valores pregados pela Igreja e dos quais não podemos, em situação alguma, abrir mão?

Durante um Congresso organizado pelo Partido Popular Europeu, ainda em 2006, no início de seu pontificado, Bento XVI lembrou os católicos dos valores inegociáveis na vida política – e que devem ser considerados por todos os cidadãos (especialmente os cristãos) na hora de votar. Destacamos:
“No que se refere à Igreja Católica, o interesse principal das suas intervenções no campo público é a tutela e a promoção da dignidade da pessoa e, por conseguinte, ela chama conscientemente a uma particular atenção aos princípios que não são negociáveis. Entre eles, hoje emergem os seguintes:”
“tutela da vida em todas as suas fases, desde o primeiro momento da concepção até à morte natural;”
“reconhecimento e promoção da estrutura natural da família, como união entre um homem e uma mulher baseada no matrimônio, e a sua defesa das tentativas de a tornar juridicamente equivalente a formas de uniões que, na realidade, a danificam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu caráter particular e o seu papel social insubstituível;”
“tutela do direito dos pais de educar os próprios filhos.”
“Estes princípios não são verdades de fé mesmo se recebem ulterior luz e confirmação da fé. Eles estão inscritos na natureza humana e, portanto, são comuns a toda a humanidade. A ação da Igreja de os promover não assume, por conseguinte, um caráter confessional, mas dirige-se a todas as pessoas, prescindindo da sua filiação religiosa. Ao contrário, esta ação é tanto mais necessária quanto mais estes princípios forem negados ou mal compreendidos porque isto constitui uma ofensa contra a verdade da pessoa humana, uma grave ferida infligida à própria justiça.”
Papa Bento XVIDiscurso durante Congresso do Partido Popular Europeu
30 de março de 2006
Os princípios apresentados pelo Santo Padre são três: o primeiro diz respeito à “tutela da vida em todas as suas fases”; condena, portanto, a descriminalização do aborto, da eutanásia, ou o uso arbitrário da vida humana para manipulação genética. Este ponto se sobressaiu durante as eleições de 2010, quando o compromisso político do Partido dos Trabalhadores com a legalização do aborto no Brasil foi trazido a público. Os debates intensos em torno do abortismo da então candidata Dilma Rousseff foram importantes para mostrar aos políticos brasileiros que o povo brasileiro é majoritariamente contrário à prática do aborto. Este ano, continua valendo a regra de votar em candidatos comprometidos com a vida. – São só representantes municipais do Legislativo e Executivo! – Não há problema. Interferem diretamente na vida pública de nossas cidades. Se não conseguem sequer valorizar a dignidade da vida nascente, como vão lutar pelos demais interesses da população? Estes candidatos comprometidos com a morte não merecem a nossa aprovação, muito menos o nosso voto.
O segundo princípio inegociável apresentado por Bento XVI diz respeito à integridade da família tal como ela foi idealizada por Deus, ou seja, “como união entre um homem e uma mulher”. Condena-se, aqui, o reconhecimento das uniões homossexuais – ou mesmo as ingerências de alguns para facilitar o processo do divórcio civil. Mas as palavras do Papa neste discurso dirigem-se especificamente ao tópico dos relacionamentos homoafetivos. Não se trata – o Papa é claro – de uma posição religiosa, de uma “verdade de fé”; trata-se de um princípio inscrito na natureza humana. Daí a possibilidade prática de que todos a defendam, independente de sua profissão religiosa. De fato, a maioria da população brasileira tem consciência de que a família não pode ser “redefinida” ou modelada de acordo com os interesses de um grupo ou movimento social. E ninguém precisa ser católico para saber que confusão isto poderia provocar futuramente.
Por fim, o Papa fala do “direito dos pais de educar os próprios filhos”. Segundo os seus próprios princípios! Contrasta com a situação de nosso país, quando o Estado deseja ensinar às crianças o estilo de vida homossexual, por meio de programas educacionais estranhamente arbitrários.
Qualquer campanha política que apresente propostas que, de alguma forma, firam estes três princípios inegociáveis, precisa ser rechaçada, especialmente pelos católicos. Afinal, é este o interesse da Igreja na vida pública: “a tutela e a promoção da dignidade da pessoa”. Este deve ser o nosso interesse fundamental no debate político: o apreço pela vida humana – seja pela vida do nascituro, seja pela vida dos mais fracos, que pelejam em leitos de hospital. O direito à vida é irrenunciável. Como ensinava o bem-aventurado João Paulo II, “sobre o reconhecimento de tal direito é que se funda a convivência humana e a própria comunidade política” (Evangelium Vitae, n. 2).
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!

26/09/2012 por Everth Queiroz Oliveira

Fonte: Ecclesia Una

Sinal dos Tempos: Mendigos na China são colocados em gaiolas para não incomodarem


26.09.2012 -  Os organizadores de um festival na China têm sido acusados de colocarmendigos em gaiolas - para que não incomodem os visitantes. As gaiolas foram projetadas para manter os mendigos longe dos milhares de turistas que frequentam uma enorme feira que ocorre em Nanchang, na província de Jiangxi.
A inciativa surgiu após a feira virar um ímã de mendigos, que vão ao local para pedir dinheiro devido à grande circulação de pessoas. As gaiolas têm enfurecido os defensores dos direitos humanos na China que as consideram um "zoológico humano".
n/d
"Eles estão tratando-os como animas de zoológico. Só falta pedirem que eles façam 'truques' para ganhar alimento", contou um dos defensores dos direitos humanos.
Um porta-voz da organização da feira disse: "Este ano nós decidimos que não aceitaríamos mendigos vagando por toda parte. É angustiante para nossos clientes".
"Os mendigos estão muito confortáveis  em suas gailoas, as pessoas enviam-lhes comida e água como presentes. Eles podem sair da gaiola quando querem, mas, para isso, precisam deixar a cidade", completou. As informações são do Orange News.
Fonte: Agências Internacionais
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Nota de  www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Respondeu Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!" (Mt 19,21)
"Então ele ergueu os olhos para os seus discípulos e disse: Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o Reino de Deus!" (Lc 6,20)
"Em todo o lugar estão os olhos do Senhor, observando os maus e os bons". (Pr 15,3)
"E, ante o progresso crescente da iniqüidade, a caridade de muitos esfriará". (São Mateus 24,12)
"Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada". (I Coríntios 13,2)

Leia também.

Marca de skate gera polêmica ao ridicularizar Jesus Campanha "Religião é lixo" satiriza figuras religiosas


Uma campanha da marca de skate Eshe, da Nova Zelândia, está sendo classificada de “blasfema” por autoridades religiosas. Pela segunda vez nos últimos anos, a empresa espalhou cartazes e fez camisetas com o slogan “Religião é lixo”.
As imagens criticam as figuras de Maomé, Jesus Cristo, Moisés, Gandhi, Bento 16 e Ganesh. Referências a Tom Cruise e televangelistas também fazem parte do material desenvolvido pela agência de publicidade Muckmouth.
Confira:
Cristo esburacado.

Neymar é capa de revista esportiva… no corpo de Cristo crucificado.


27/09/2012 por Everth Queiroz Oliveira

Ganhe a fama de ­“cai-cai” do futebol brasileiro… e seja comparado a Jesus Cristo. Parece ter sido esta a receita usada pelo pessoal da Placar para confeccionar a capa da edição de outubro da revista. A arte da capa conta com uma imagem do jogador de futebol do Santos, Neymar, crucificado – em uma referência explícita ao carpinteiro de Nazaré.
O diretor de redação da revista esportiva, Maurício Barros, falou à imprensa sobre a questão. “Tomamos essa expressão como método de execução pública dos tempos antigos. A metáfora é com o método. Não há nenhuma intenção de se fazer uma alusão religiosa. (…) Neymar não está retratado como Jesus Cristo, nem de longe.”
A crucificação de nosso Senhor, de Velázquez.
As declarações de Maurício Barros são uma verdadeira válvula de escape. A imagem utilizada na capa da revista foi montada a partir da famosa obra do pintor espanhol Diego Velázquez (1599-1660), de nome “Crucifixão” (e quem está retratado na pintura é justamente Jesus de Nazaré). Basta observar os detalhes dos pés e das mãos no quadro, para identificar a analogia. E, mesmo que a metáfora fosse com o método de execução – o que não parece ser o caso -, no Ocidente a crucifixão está intimamente à figura de nosso Senhor Jesus Cristo. Não tem como dissociar as duas realidades. Os chiliques laicistas para tirar crucifixos de repartições públicas o demonstram.
Mas, como não poderia deixar de ser, a redação da Placar publicou uma nota, em reação à receptividade negativa da arte ultrajante. “Em nenhum momento foi intenção da revista ferir a religiosidade de ninguém.” Difícil de acreditar. Mas, mesmo não tendo sido esta a intenção, a imagem feriu, sim, a religiosidade dos cristãos deste país. Especialmente dos católicos, que dedicam até mesmo festas em honra da Cruz de Cristo, do madeiro pelo qual nos veio a salvação.
Esperamos, com sinceridade, que os pedidos de desculpas da redação da revista sejam acompanhados pela confecção de uma capa menos ridícula, mais respeitosa. E que voltem a publicar fotomontagens blasfemas só quando tiverem a coragem de brincar com Maomé e com a fé dos muçulmanos.
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Leia também: Nota de repúdio ao uso da imagem de Cristo em capa de revista esportiva, assinada pelos bispos da CNBB.
Fonte: Ecclesia Una

Chips que podem ser implantados no corpo se tornarão populares em breve Material biodegradável pode ser usado no monitoramento do corpo humano

Chips que podem ser implantados no corpo se tornarão populares em breve
Cientistas da Universidade de Illinois, Estados Unidos, apresentaram esta semana dispositivos eletrônicos ultrafinos, que se dissolvem dentro do corpo humano. O material é biodegradável e pode desaparecer fisicamente após cumprir seu trabalho. Eles têm cobertura de seda, silício e óxido de magnésio.
A pesquisa que mostra sua composição e função está disponível na edição da revista “Science” desta semana.
“Nós nos referimos a esse tipo de tecnologia como eletrônicos transitórios”, explica John Rogers, professor de engenharia da Universidade de Illinois e líder do grupo multidisciplinar de pesquisa.
“Desde o início da indústria de eletrônicos, uma meta perseguida por quem trabalha com a concepção de produtos é construir dispositivos que durem para sempre, com uma performance completamente estável. Mas, se você pensar na possibilidade oposta, em plataformas pensadas para desaparecer fisicamente e de uma maneira programada, então existem muitas outras oportunidades para você”, encerrou.
O silício é a base da maioria dos chips e ele se dissolve na água, mas com o tamanho dos componentes na eletrônica convencional, o processo leva séculos. A opção dos pesquisadores foi usar folhas extremamente finas de silício, chamadas nanomembranas, capazes de se dissolver em dias ou semanas. Como a velocidade do derretimento é controlada pela seda, os pesquisadores alteram o modo como este material é dissolvido.
Em breve o dispositivo será produzido em larga escala e pode ser usado no monitoramento ambiental, retendo materiais biodegradáveis. Mas a principal função prevista é em implantes médicos. Ou seja, colocado sob a pela de uma pessoa para coletar informações sobre seu estado de saúde.
Com informações O Globo via Gospel Prime