segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Discriminação familiar na França: Restaurante proíbe a entrada de bebês

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Um restaurante de Antibes, ao sul da França, conhecido pela afluência de celebridades, decidiu proibir a entrada de bebês porque “incomodam a tranquilidade” dos clientes e põem “em dificuldade a segurança”.
“Com as crianças já se sabe. Têm esta característica de fazer a vida bela e feliz a cada momento com sua família, e manifestam seu entusiasmo sem muita consideração aos decibéis. São a mãe e o pai os que devem conter seu júbilo nos limites da boa educação. Mas daí a dizer que um bebê expõe ’problemas de segurança‘, como deseja o local francês, há um passo que escapa a um pai comum”, assinalou em 12 de setembro Annalisa Guglielmino, jornalista do jornal da Conferência Episcopal Italiana, Avvenire.
“Por sorte, do outro lado da balança, aparecem e se proliferam as zonas turísticas favoráveis à família, especialmente os hotéis, enfocados na família, e com preferência para aquelas numerosas. Que, pelo contrário, não escrevem em nenhuma parte ‘proibido pessoas individuais’. Parece que são eles mesmos os que preferem afastar-se, mas isto são seus problemas”, acrescentou.
A França, Suécia, Alemanha, Suíça e a Áustria, apesar de sua baixa taxa de natalidade, participam do fenômeno dos restaurantes anti-família.
Na Pensilvânia, Estados Unidos, faz alguns anos, um restaurante proibiu a entrada de crianças menores de seis anos, para satisfazer alguns clientes que se queixaram pelo ruído das crianças. No país, há algumas redes hoteleiras que proíbem a entrada de crianças menores de 14 anos e inclusive jovens com idade inferior a 18 anos.
A intolerância às crianças também chegou às companhias de viagem e, por exemplo, a linha aérea inglesa “Thomas Cook” decidiu garantir a tranquilidade a bordo dos passageiros, criando voos nos que não estão permitidas as crianças.
ACI

Cinquenta tons de cinza”. Pornografia disfarçada de “erotismo”? Estudo mostra que abuso sexual e emocional dominam a trama

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Um estudo publicado na revista Journal of Women’s Health dos Estados Unidos assinala que o abuso sexual e emocional das mulheres dominam a trama do best-seller “Cinquenta tons de cinza” (50 shades of Grey), um livro pornográfico publicado em 2011 e que vendeu mais de 70 milhões de exemplares.
Esta é a conclusão a que chegou a professora Ana Bonomi, da Universidade estatal de Ohio, quem com suas colaboradoras do departamento de Psicologia pesquisaram sobre o romance de E.L. James enquanto a sua protagonista, “Anastasia”, termina sofrendo danos como resultado de suas experiências sexuais, entre as quais estão várias aberrações como o sadomasoquismo.
“Embora a violência cometida pelos parceiros afete 25 por cento das mulheres com prejuízo para sua saúde, as condições sociais atuais -incluída a normalização do abuso na cultura popular através de romances, filmes e músicas- criam o contexto que sustenta tal violência”, indica o estudo.
A pesquisa descreve como “romântica” e “erótica” a relação do multimilionário Christian Grey, de 28 anos de idade, e a estudante universitária Anastasia Steele, de 22 anos.
Conforme assinala a agência EFE, Bonomi e suas colaboradoras, Lauren E. Altenburger e Nicole L. Walton, leram a novela e escreveram resumos dos capítulos para identificar os temas principais.
Para seu estudo usaram como definição de violência cometida por um parceiro íntimo a dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, que inclui o abuso emocional mediante a intimidação e as ameaças, o isolamento, a vigilância e a humilhação.
Na área da violência sexual a definição governamental inclui os atos e contatos forçados contra a vontade da pessoa, incluídos o uso de álcool e drogas e a intimidação.
“Este livro perpetua os padrões de abuso perigosos e, no entanto, se apresenta como uma história romântica e erótica para as mulheres”, indicou Bonomi. “O conteúdo erótico poderia ter sido conseguido sem o tema do abuso”, acrescentou.
Alejandro Bermúdez, diretor do Grupo ACI dedicou um dos seus “Ponto de Vista”, podcasts diários sobre algum tema, a comentar sobre este livro e disse que “não podemos tirar nada de bom”.
“Se achamos que a intimidade (entre o casal) vai melhorar quando se introduzem perversões, então estamos ante uma má interpretação do que é o matrimônio”
Quanto ao êxito da história do livro, Bermúdez disse que se explica porque “as mulheres tendem mais à imaginação e por isso alguns escrevem pornografia para elas. A palavra escrita ou falada tem mais efeito nas mulheres que nos homens”.
“Aqueles que pretendam justificar a sua leitura, que não mintam. Que digam o que acontece na realidade: ‘leio este livro porque quero ler pornografia’ (…) Não chamemos bem ao mal nem mal ao bem”, assegurou.
Fonte: ACI

“Enquanto houver um papa na cátedra de Pedro, o caos nunca prevalecerá”

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O obelisco egípcio que se ergue na Praça de São Pedro estava originalmente em Alexandria, e foi transportado a Roma no ano 37 d.C., pelo imperador Calígula, que o colocou no circo de Nero. Quando o circo caiu em desuso e a área foi transformada em uma necrópole, o obelisco permaneceu em sua posição – também quando se construiu, precisamente nesse lugar, a antiga Basílica de São Pedro.
 
Sisto V o transportou à Praça de São Pedro em 26 de setembro de 1586, colocando uma cruz sobre o seu ápice e mandando gravar algumas frases em sua base de mármore. É particularmente interessante a que está na direção leste, com vista para a cidade de Roma, e que seria uma antiquíssima fórmula de exorcismo, dividida em três elementos:
 
Ecce crux Domini (“Esta é a cruz do Senhor” – ostensão da cruz);
 
Fugite partes adversae (“Fugi, forças do caos” – um autêntico exorcismo);
 
Vicit Leo de tribu Juda (“Venceu o Leão da tribo de Judá ” – aclamação final).
Dessa maneira, a Praça de São Pedro marca o limite simbólico do enfrentamento entre o caos (o mundo do mal) e o cosmos (o mundo de Deus). Mais ainda: precisamente neste lugar, tal enfrentamento é particularmente virulento, porque a parte de trás do obelisco tem vista para a moradia do sucessor de Pedro, o Papa, que, segundo a Bíblia, é garantia de que as portas do inferno não prevalecerão (cf. Mt 16, 18).
 
Mas por que o inferno não prevalecerá? Para compreender isso, precisamos dirigir nossa atenção ao contexto em que se encontra o versículo de São Mateus.
 
Trata-se da famosa passagem em que Pedro reconhece que Jesus é o “Cristo, o Filho de Deus vivo” (Mt 16, 16). Precisamente devido a estas palavras, Jesus promete a Pedro: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu te declaro: tu ésPedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16, 17).
 
Esta comunicação, representada pela Igreja e por Pedro, impede o mal (caos) de levar a cabo seu propósito: separar o homem de Deus e separar o homem do homem. Por isso, a fórmula do exorcismo ordena às forças do caos que fujam, em nome da cruz de Cristo e da Igreja, que representa o cosmos na terra.
 
Enquanto houver, na cátedra de Pedro, um papa que professe a fé em Jesus-Deus, permitindo assim ao mundo do homem que se comunique com o mundo de Deus, o caos e seus “poderosos” aliados estão destinados a um clamoroso fracasso.
Aleteia

Imploremos a intercessão dos mártires para não sermos cristãos medíocres, exorta o Papa

Papa Francisco. Foto: Grupo ACI
VATICANO, 14 Out. 13 / 10:39 am (ACI/EWTN Noticias).- Em um videomensagem enviado a Espanha com ocasião da beatificação de 522 mártires em Tarragona, neste domingo 13 de outubro, o Papa Francisco exortou a pedir sua intercessão para não sermos cristãos medíocres.
"Imploremos a intercessão dos mártires para ser cristãos concretos, cristãos com obras e não de palavras; para não ser cristãos medíocres, cristãos envernizados de cristianismo, mas sem substância, eles não eram envernizados, eram cristãos até o fim, peçamo-lhes sua ajuda para manter firme a fé, mesmo que haja dificuldades, e sejamos assim fermento de esperança e artífices de fraternidade e solidariedade".
O Santo Padre assinalou que se une "de coração a todos os participantes da celebração, que acontece em Tarragona, na qual um grande número de Pastores, pessoas consagradas e fiéis leigos são proclamados Beatos mártires".
"Quem são os mártires? São cristãos ganhos para Cristo, discípulos que aprenderam bem o sentido daquele "amar ao extremo" que levou Jesus à Cruz".
O Papa assegurou que "não existe o amor para entregas, o amor em proporções. O amor total: e quando se ama, ama-se até o extremo".
"Na Cruz, Jesus sentiu o peso da morte, o peso do pecado, porém confiou inteiramente no Pai, e perdoou. Apenas pronunciou palavras, mas entregou avida".
"Cristo nos ‘antecede’ no amor; os mártires imitaram-No no amor até o fim".
"Dizem os Santos Padres: Imitemos os mártires! Sempre é preciso morrer um pouco para sairmos de nós mesmos, do nosso egoísmo, do nosso bem-estar, da nossa preguiça, das nossas tristezas, e abrir-nos a Deus, aos demais, especialmente aos que mais necessitam".
Ao concluir, pediu àqueles que participaram na beatificação dos mártires de Tarragona "que rezem por mim".
"Que Jesus os abençoe e a Virgem Santa cuide de vocês", concluiu.

Esta foi a oração com a qual o Papa consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria

Foto Grupo ACI
VATICANO, 14 Out. 13 / 02:50 pm (ACI/EWTN Noticias).- Diante de 100 mil pessoas presentes ontem, domingo, na Praça de São Pedro, o Papa Francisco consagrou o mundo ao Imaculado Coração da Virgem Maria. Esta é a oração de consagração que rezou o Santo Padre diante da imagem original da Virgem de Fátima que foi levada a Roma do seu santuário em Portugal:
Bem-aventurada Maria Virgem de Fátima,
com renovada gratidão pela tua presença materna
unimos a nossa voz àquela de todas as gerações
que te chamam bem-aventurada.
Celebramos em ti as grandes obras de Deus,
que jamais se cansa de prostrar-se com misericórdia
sobre a humanidade, afligida pelo mal e ferida pelo pecado,
para curá-la e para salvá-la.
Acolhe com benevolência de Mãe
O ato de consagração que hoje fazemos
com confiança, diante desta tua imagem
tão querida a nós.
Estamos certos de que cada um de nós é precioso aos teus olhos
e que nada é a ti estranho de tudo aquilo que habita em nossos corações.
Nos deixamos alcançar pelo teu dulcíssimo olhar
e recebemos o afago consolador do teu sorriso.
Protege a nossa vida entre os teus braços:
abençoa e reforça todo desejo de bem;
reaviva e alimenta a fé;
ampara e ilumina a esperança;
suscita e anima a caridade;
guia todos nós no caminho da santidade.
Ensina-nos o teu mesmo amor de predileção
Pelos pequenos e pelos pobres,
pelos excluídos e os sofredores,
pelos pecadores e os dispersos de coração:
reúne todos sob tua proteção
e os entrega ao teu Filho amado, o Senhor nosso Jesus.
Amém.